O documentário foi exibido na tarde desta terça-feira, 14,
na unidade do Sesc em Socorro (Foto: Portal Infonet)
Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 14 de
maio de 2019
A arte de encantar a todos com uma boa toada é para poucos.
E o sanfoneiro simãodiense José Grigório Ribeiro, conhecido como Josa, dominou
essa arte com grande maestria. No documentário “O vaqueiro do sertão”, exibido
na unidade do Sesc em Nossa Senhora do Socorro na tarde desta terça-feira, 14,
é possível conhecer a vida e obra de um sanfoneiro que sempre andou lado a lado
com o sertão sergipano.
Dida Araújo explica detalhes do documentário
em roda de
conversa (Foto: Portal Infonet)
O roteirista e diretor do documentário, Dida Araújo, conta
que desde os 6 anos de idade, tem contato com a obra musical de Josa. “Nessa
época eu morava com a minha tia e ela sempre preparava o café ouvindo rádio ao
som das músicas dele. Aquilo me comoveu muito e ficou no meu inconsciente”,
diz. Ainda segundo Dida, há vinte anos foi veiculada uma reportagem idealizada
por ele, contando a história do Josa. “Foi a partir dessa reportagem que eu
comecei a desenhar o trabalho. Depois fui garimpando entrevistas antigas e
ouvindo pessoas que foram marcantes na vida de Josa”, resume.
Dida explica que o documentário busca prestar uma homenagem
ao 90 anos de Josa, completados em março deste ano. “É uma forma de agradecê-lo
pela contribuição que ele deu para a cultura sergipana. Foi um homem que amou o
sertão”, diz. “O mais lindo é que grandes nomes da nossa cultura se inspiram
nele. Ele demonstrou que o orgulho de ser nordestino, sergipano, tem que está
dentro da gente”, acrescenta. A ideia de Dida é que o documentário possa
percorrer outros municípios. “Temos a intensão de que ele possa ser visto por
muitas pessoas. Por isso iremos exibi-lo ainda em Simão Dias, Tobias Barreto e
demais municípios do Estado”, informa.
A aposentada Maria das Graça disse
que aprovou o
documentário
Foto: Portal Infonet
A aposentada Maria das Graça disse que aprovou o
documentário. Segundo ela, foi emociante reviver as histórias que marcaram o
sertão sergipano. “Eu me identifiquei com muita coisa que vi. Também tive uma
infância no interior”, comenta. Maria diz é uma grande admiradora da obra dele.
“Eu gosto de todas as músicas. Ele canta de um jeito muito bonito”, avalia.
Por João Paulo Schneider e Verlane Estácio
Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br
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