quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Cristhiane de Lis fará show do projeto musical Aquarela Brasileira

Cristhiane de Lis estreou lindamente o seu projeto
“Aquarela Brasileira” (Foto: divulgação)

Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 30 out, 2018 20:13

Cristhiane de Lis fará show do projeto musical Aquarela Brasileira

Revelação da música sergipana, Cristhiane de Lis estreou lindamente o seu projeto “Aquarela Brasileira” em abril de 2018, com a participação do consagrado Audry da Pedra Azul, na casa de artes Reciclaria. Em suas palavras ela revela que “ficou impressionada com o público diferenciado, com a interação e carinho de todos que estavam presentes”. O projeto Aquarela Brasileira surgiu através da análise dos diversos aspectos culturais do nosso país. Nasce da mistura dos ritmos e das raças, de onde se desenvolveu a música popular, criando assim, novos paradigmas musicais. A partir daí emergiu a necessidade em propagar a riqueza e diversidade cultural da nossa música. O objetivo principal é resgatar uma importante etapa cultural da música popular brasileira, consagrada por nomes como Ary Barroso, Noel Rosa, Cartola, Dominguinhos, entre outros.

O projeto ressalta a importância da preservação dos nossos ritmos e traz representações das obras de compositores essenciais, de suma importância para a música brasileira. Leva o público ao resgate de sucessos que hoje estão esquecidos na história. Grandes nomes sergipanos também são lembrados no repertório, como o saudoso Ismar Barreto, entre outros. No projeto, Cristhiane de Lis, apresenta diversos gêneros musicais como o Samba (samba-canção e samba exaltação), Choro, Ijexá e o Xote.

E para esta segunda apresentação do projeto, que acontecerá no dia 09 de novembro, às 20h, no Café da Gente, espaço anexo ao MUSEU DA GENTE SERGIPANA, a artista trará alguns convidados, como a cordelista Izabel Nascimento, os cantores Sullyvan Pirajaí, Soayan e o artista performático Audry da Pedra Azul. Será um show intimista, com duração aproximada de 2 horas. Serão apresentadas releituras das obras de compositores importantes do cenário musical popular brasileiro. Os músicos Fernando Freitas, Manoel Neto e Ismark Nascimento acompanharão Cristhiane de Lis no bandolim, no violão de sete cordas e na Percussão.

Sobre a cantora

Cantora e compositora sergipana, natural de Aracaju, Cristhiane de Lis é filha de mãe sergipana e pai baiano. Canta MPB, se destacando na Bossa Nova e no Samba. Com formação em pedagogia, desenvolveu um projeto de estágio “Descobrindo com a música” na escola SESC Sergipe. Dentro da academia desenvolveu o Projeto de Monografia: A música como estratégia de aprendizagem interdisciplinar. Pilota o coral infanto-juvenil da Escola SESI, o “SESI em Canto”.

A sua ligação com a música vem desde criança. O primeiro contato com essa arte foi através de seu pai, baiano que apreciava a boa música popular brasileira e influenciou a filha. Mas só em 2000, aos 13 anos de idade, que Cristhiane de Lis descobriu o dom para cantar, quando ingressou no coral da igreja. A partir daí iniciou suas aulas de canto.

Em 2009, já com 22 anos, cantou no “Café Filosófico”, evento promovido pela Faculdade FAMA. Marco inicial de sua profissionalização, permitindo a gravação do primeiro CD demo, com 18 faixas de MPB, patrocinado por Fernando Lins e Jorge Lins, dois nomes do cenário cultural sergipano. A interpretação da música Viver Aracaju, de Ismar Barreto, foi destaque nessa obra, sendo ecoada nas rádios sergipanas.

Participou como cantora-intérprete da Festa Troféu Sanfona de Ouro em 2009. Cantou em trilhas sonoras de peças teatrais do Grupo Raízes. Se apresentou em diversos projetos culturais promovidos pelo SESC Sergipe, como no Natal das Gerações, Sarau Poético, e Meio-Dia Cultural. Em 2015 participou da primeira edição do festival de música popular “Um Banquinho e Uma Canção”, promovido pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult), em parceria com o Instituto Banese. Estreou o Projeto “Sergipe em Canto”, promovido pela TV Sergipe, com a música autoral Terra Boa de Amar, a qual lhe consagrou o prêmio na categoria música revelação nos “Destaques da Cultura de Sergipe 2017”.

Recentemente, dia 21 de novembro de 2018, participou da etapa Nordeste do Festival da Canção Francesa, acompanhada da orquestra sinfônica da UFS, sob regência do maestro Felipe Harder, promovido pela Aliança Francesa de Aracaju. Em sua trajetória, já foi acompanhada pelos músicos Diego Lima, Felipe Freitas, Welisson Fontes, Rubão, Ton Toy, Fábio Oliveira, Bob Zé, Lito Nascimento, Fernando Freitas, Edson Farias e Manoel Neto e o grupo Brasileiríssimo.

Fonte: Assessoria de Imprensa

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

Museu Histórico de Sergipe promoverá Semana da Cultura

Na segunda-feira, 5 de novembro, será comemorado o
“Dia Nacional da Cultura”, data criada em 15 de maio de 1970, 
pela Lei nº 5.579, diante do aniversário de nascimento do
 jurista, político, escritor e diplomata ‘Rui Barbosa’ (1849-1923)
Foto: Divulgação/Secult

Publicado originalmente no site do Portal Indonet, em 30 out, 2018 

Museu Histórico de Sergipe promoverá Semana da Cultura

Nesta segunda-feira, 5 de novembro, será comemorado o “Dia Nacional da Cultura”, data criada em 15 de maio de 1970, pela Lei nº 5.579, diante do aniversário de nascimento do jurista, político, escritor e diplomata ‘Rui Barbosa’ (1849-1923).

E para que a data não passe esquecida em brancas nuvens, o “Museu Histórico de Sergipe”, unidade da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), localizado na cidade de São Cristóvão, vai realizar uma série de exposições, reflexão e diálogos culturais relacionados com as demais datas comemorativas da próxima semana (de 5 a 9), que são: “Dia da Ciência e Cultura”, “Dia do Cinema Brasileiro”, “Dia Nacional do Designer”, “Dia Nacional do Riso”, “Dia do Radialista”, “Dia Mundial do Urbanismo” e “Dia do Hoteleiro”, através de uma semana inteira voltada especialmente para ressaltar como a cultura se renova e renasce através da contribuição e prática de cada um.

A Semana da Cultura no MHS acontecerá de 5 a 9 de novembro, através de uma série de atividades. Acompanhe a programação abaixo:

Dia 5 (segunda-feira), às 16h

*Abertura da exposição da jovem artista ‘Harla’, com quadros e obras de arte digital, seguida de uma roda de conversa sobre cultura e ciência, como a tecnologia contribui para que todos nós sejamos agentes de cultura.

Dia 6 (terça-feira)

*Roda de conversa – A cultura do humor, projeção de curtas, marcando o “Dia do Riso”.

Dia 7 (quarta-feira)

*Roda de conversa – O rádio como elemento produtor, difusor e estimulador da cultura, pelo “Dia do Radialista”.

Dia 8 (quinta-feira)

*A cidade como espaço cultural (Dia Mundial do Urbanismo). Safari fotográfico por São Cristóvão, com projeção de fotos e discussão.

Dia 9 (sexta-feira)

*Turismo, Cultura e o hotel como porta de entrada para a cultura local, com ‘Carlos Nascimento’

Fonte: Secult

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terça-feira, 30 de outubro de 2018

Encontro de Cultura e Memória: Sergipe em Foco acontecerá na Unit

Evento acontece nos dias 6, 7 e 8 de novembro 
Foto: divulgação

Publicado originalmente no site da PMA, em 29 de outubro de 2018

Encontro de Cultura e Memória: Sergipe em Foco acontecerá na Unit

Realizado pelo curso de História da Universidade Tiradentes (Unit), o objetivo do 4° Encontro de Cultura e Memória: Sergipe em Foco é tratar de conteúdos que falem diretamente sobre a memória e cultura de Sergipe. Esta edição tem como tema principal “130 anos da abolição da escravidão” e acontecerá nos dias 6, 7 e 8 de novembro.

A iniciativa tem apoio do Laboratório de Pesquisas e Ensino de História (LABHIS), e o diferencial desta edição é que alguns grupos de trabalho se dividirão em três saladas diferentes para tratar de assuntos específicos, como escravidão e pós-abolição em Sergipe; fontes cartorárias; escravidão e pós-abolição, e gênero.

Para a coordenadora do curso de História e pedagogia da Unit, professora Viviane Andrade, será uma experiência enriquecedora para alunos de História e demais interessados no assunto. “A atividade permite, além de adquirir conhecimento sobre nossa cultura e memória, descubram coisas novas e desenvolvam a crítica a partir das temáticas propostas nos grupos de trabalho” diz.

O evento será realizado no Campus Centro da Unit, e as inscrições podem ser feitas no Magister ou no portal da instituição no link https://sites.google.com/souunit.com.br/4-ecmse-unit/p%C3%A1gina-inicial.

 Para saber toda programação do evento, acesse: www.unit.br/eventos.

Fonte: Unit

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Sancionada lei que torna o Cotinguiba patrimônio histórico e Cultural

 Imagem reproduzida do Facebook/Wellington Mangueira

 Imagem reproduzida do Facebook/Wellington Mangueira

A propositura é de autoria do vereador Antonio Bittencourt, 
que participou do ato de sanção ao lado do presidente do clube, 
Wellington Mangueira (Foto: Ana Lícia Menezes)

Texto publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 26 de outubro de 2018 

Sancionada lei que torna o Cotinguiba patrimônio histórico e Cultural

O prefeito Edvaldo Nogueira sancionou, nesta sexta-feira, 26, o projeto de lei que torna o Cotinguiba Esporte Clube patrimônio histórico e cultural de Aracaju. A propositura é de autoria do vereador Antonio Bittencourt, que participou do ato de sanção ao lado do presidente do clube, Wellington Mangueira.

Para Edvaldo, é motivo de “muita alegria e satisfação” sancionar a lei, uma vez que reconhece a importância do clube, o 1º a ser criado no Estado. “Estou muito feliz, pois o Cotinguiba é um grande clube da nossa cidade. Foi pioneiro em todos os esportes. Quando vim morar em Aracaju, era no Cotinguiba, ainda na minha adolescência, que eu festejava o Carnaval”, afirmou.

O presidente da agremiação se emocionou com o ato e frisou que “Edvaldo sempre demonstrou muito carinho” pelo Cotinguiba. “O Cotinguiba faz parte da história da cidade, é o clube do povão, sempre foi democrático, popular e um espaço de comunhão de todas as categorias, por isso estou muito feliz com esta homenagem”, disse Mangueira, que ainda agradeceu ao vereador Bittencourt pela iniciativa.

Na reunião, Edvaldo, ficou definido que será realizado em breve um evento no próprio Cotinguiba para comemorar a homenagem.

O Cotinguiba foi fundado em 10 de outubro de 1909 sendo o clube em atividade mais antigo do Estado. Suas cores são o azul e o branco. Disputou o primeiro Campeonato Sergipano Série A1 no ano de 1918, sendo o primeiro campeão estadual. Foi campeão estadual de futebol também nos 1920, 1923, 1936, 1942, 1952 e possui ainda um título da Série A2 de 1993. O time também possui 38 títulos estaduais de remo consagrando-se como maior campeão da modalidade no estado.

Fonte: PMA

Texto reproduzido do site: infonet.com.br

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

São Cristóvão divulga programação completa do FASC - 2018

Foto: Divulgação

São Cristóvão divulga programação completa do FASC

Evento será realizado entre os dias 15 e 18 de novembro

Falta pouco menos de um mês para a abertura da 35ª edição do Festival de Artes de São Cristóvão (FASC). Este ano, a Prefeitura de São Cristóvão preparou uma programação que contempla além das várias modalidades artísticas (dança, literatura, teatro, cinema e artes plásticas), diversos shows com artistas renomados do cenário nacional e local, a exemplos de: Lenine, Chico César, Céu, BaianaSystem e Mar’tnália, The Baggios, Cidade Dormitório, Joésia Ramos, etc. A nova edição trará novos espaços de ocupação do Centro Histórico e neste contexto, o Beco do Amor (Largo do Amparo) servirá de palco para a música sergipana. O prefeito Marcos Santana destacou o FASC como sendo um resgate da cultura para que novas gerações tenham a oportunidade de conhecer e preservar as manifestações artísticas e culturais de Sergipe. 

“Com apenas 12 anos, em 1972, eu acompanhei o primeiro FASC e minhas memórias fazem com que eu persiga o objetivo de a cada ano superar as expectativas do público, com uma programação cultural mais abrangente. É justamente isto queremos: fazer com que as pessoas tenham a oportunidade de conhecer novos e renomados artistas, que elas sejam apreciadoras das manifestações artísticas e folclóricas de nosso estado, e que façam uma reflexão sobre o nosso papel neste contexto. É preciso pensar qual o legado cultural que queremos deixar para as próximas gerações”, frisou o prefeito Marcos Santana.

Desde a primeira edição do evento, a Universidade Federal de Sergipe (UFS), surgiu como uma grande apoiadora do FASC, e mais uma vez fará parte da 35ª edição. “Pensamos o FASC o ano inteiro, através de trabalhos e ações dentro da universidade que darão suporte para os dias da festa. Estaremos no evento através de inúmeras ações ligando comunidade e universidade. A UFS é parceira de todos os projetos da Prefeitura de São Cristóvão e confiamos na gestão do prefeito Marcos Santana. Queremos que esta edição seja maior e mais bonita de todas”, pontuou a pró-reitora de extensão Alaíde Hermínia.

Além da UFS, outros parceiros também se somam para que o FASC continue a promover arte e a cultura por meio das mais diversas expressões. São eles, Stanza e Jaguar Segurança e Iluminação. A Aliança Francesa de Aracaju, Vitória Transportes, Planeta Limpo e a Red Bull são apoiadoras do evento.

Confira a programação completa dos quatros dias do FASC 2018

CLIQUE NO LINk > 
https://bit.ly/2qcbJPv

REGISTRO: Igreja homenageia músicos no Dia da Sergipanidade


REGISTRO - Publicado originalmente no site da FAN F1, em 24/10/2018

Igreja homenageia músicos no Dia da Sergipanidade

Por Célia Silva

Hoje às 19h30, músicos que levaram o nome de Sergipe para fora do Estado serão homenageados no Dia da Sergipanidade na sede norte da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, na rua São Jorge, 606, Loteamento São José, bairro Santos Dumont, zona norte de Aracaju (SE). Beto Pezão, Maria Feliciana e Lu Fontinelli serão alguns dos artistas celebrados nesta quarta-feira, 24.

O projeto “Mãos que Ajudam, Momento de Sergipanidade”, da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, desenvolve o trabalho social e de ajuda humanitária, levando cultura a comunidades carentes. “Acreditamos o quão importante é o desenvolvimento da Educação e a cultura nas comunidades carentes, esse é um dos motivos para realizarmos tal evento”, disse o diretor de Assuntos Públicos da Sede Norte da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, o radialista Carlos Miguel.

Este e o primeiro evento cultural desenvolvido pela Igreja. O acesso é gratuito.

Texto e imagem reproduzidos do site: fanf1.com.br

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Sementes de Girassóis, livro de Izabel Nascimento

Izabel Nascimento (foto: divulgação)

Nascida e crescida em ambiente de pais poetas, a pedagoga, cordelista e presidente fundadora da "Academia Sergipana de Cordel", 'Izabel Nascimento' lança a sua mais nova obra ‘Sementes de Girassóis’, em parceria com a Editora Diário Oficial do Estado de Sergipe - Edise...

A obra produzida pela cordelista é o resultado de um trabalho desenvolvido por três anos nas redes sociais. 

Percebe-se a cada cordel a paixão expressada pela autora, suas peculiaridades e conotações bem elaboradas.

A ‘Sementes de Girassóis’ leva em sua representação diversos significados, que nutre os sentimentos mais puros pela arte. 

A cor amarela traz consigo o significado de alegria, e o girassol que busca a luz apesar de todas as adversidades e a poesia como elixir de sua alma feminina, plena, livre e feliz.

Texto e imagem reproduzidos do site: bacanudo.com

Anderson Almeida: um orgulho para Itabaiana

Anderson Almeida concorre ao Prêmio Jabuti 
na categoria Biografia (Fotos: Divulgação)

Publicado originalmente no site do Cinform, em 22 de outubro de 2018

Anderson Almeida: um orgulho para Itabaiana

Por Julia Freitas 

Professor universitário é finalista do Prêmio Jabuti

O professor do curso de História da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Anderson da Silva Almeida é motivo de orgulho para a cidade onde foi criado no agreste sergipano. O membro da Academia Itabaianense de Letras, que em 2012 já havia sido premiado pelo Arquivo Nacional pela tese “Todo o leme a bombordo”, agora é um dos finalistas do Prêmio Jabuti – o mais importante prêmio de literatura brasileira – na categoria biografia.

“Conheço inúmeras pesquisas belíssimas que sequer são publicadas e ficam restritas aos ‘muros’ das universidades. Só o fato de publicar já é motivo de comemoração para qualquer pesquisador brasileiro, principalmente para os iniciantes, como eu, embora já com 40 anos. Sobre o Prêmio Jabuti, decidi arriscar sem a anuência da editora. Fiz minha própria inscrição, sendo que o livro foi publicado através de um edital da própria universidade, ou seja, já havia passado por uma seleção. Nesse sentido, sem concorrer por uma grande editora comercial, sabia que seria muito difícil, por isso, ainda estou meio tonto (risos) por figurar entre os finalistas e, sendo bem realista, já cheguei longe demais”, comenta.

Almirante Aragão foi perseguido por suas posições 
ideológicas contra o Golpe de 64

No livro “… Como se fosse um deles – Almirante Aragão: memórias, silêncios e ressentimentos em tempos de Ditadura e Democracia”, Anderson conta a história de Cândido da Costa Aragão. Que ficou conhecido para alguns como “Almirante do Povo”, por ser ligado a Leonel Brizola e ter ficado fiel ao presidente deposto João Goulart, e para outros como o “Almirante Vermelho”, por se relacionar com marinheiros, soldados e cabos “…como se fosse um deles”.

“[O Almirante] Aragão foi apagado da história institucional e da memória da Marinha e do Corpo de Fuzileiros Navais. Na verdade, tentaram apagar, silenciar a trajetória de uma soldado paraibano, de origem pobre, que entrou na Marinha na década de 1920 como um simples soldado e chegou até o posto de Contra-Almirante. Esse silenciamento foi em virtude de suas posições ideológicas contra o Golpe de 1964. A trajetória do soldado Cândido até chegar a Almirante foi marcada por muitos obstáculos, penalidades, expulsão e momentos de elogios e glórias. Não construo o enredo [do livro] a partir da perspectiva de um herói, e sim de um personagem de carne e osso, que tem suas frustrações, erros, acertos, ressentimentos, como qualquer um de nós”, explica o autor.

MOMENTO ATUAL

Anderson lembra que é preciso lembrar que nem “todos os militares são opressores, repressores e insensíveis aos acontecimentos da sociedade”. Segundo ele, muitos militares foram contrários à Ditadura e foram duramente perseguidos e exilados, assim como diversas pessoas da sociedade, incluindo jornalistas. Naquele momento da história brasileira, todos poderiam ser acusados de “subversivos” e sofrer retaliação dos agentes da Ditadura. Por isso, a importância de relembrar figuras como a do Almirante e que, mesmo com os seus defeitos, a Democracia deve ser preservada.

“São generais, almirantes, brigadeiros, sargentos, cabos, soldados, marinheiros… o grupo é enorme. Inclusive, como é o caso do Aragão. Muitos foram presos e foram para o exílio, sofrendo vigilância constante e perseguições durante todo o período ditatorial. Nesse difícil momento por qual passa nossa Democracia, acredito que relembrar figuras como a do Almirante Aragão é um sopro de esperança que os ventos mudam e as tempestades passam, embora deixando, inevitavelmente, traumas, cicatrizes e ressentimentos. Que a Democracia seja um valor perseguido por todos/as nós, mesmo sabendo que ela será sempre imperfeita, como também somos”, afirma.

“FILHO” DE ITABAIANA

Nascido na cidade de Pedro Leopoldo (MG), Anderson Almeida foi criado em Itabaiana após sua família se mudar para a cidade em 1982, quando ele tinha apenas quatro anos de vida. Mas apesar de não ter nascido na cidade do agreste sergipano, ele se diz “ceboleiro com muito orgulho”.

Ex-aluno do Colégio Murilo Braga, Anderson deixou a cidade aos 18 anos para estudar na Escola de Aprendizes-Marinheiros de Pernambuco (EAMPE). E os 14 anos servindo à Marinha Brasileira influenciaram não só a vida, mas a escrita de Anderson.

Anderson Almeida durante o lançamento do livro

“Passei a maior parte desse período como músico dos Fuzileiros Navais – pois tinha estudado música seriamente na Banda do Colégio Murilo Braga – e a sonoridade das palavras como também as histórias e memórias ouvidas por mim nas grandes travessias, contribuíram muito para influenciar minha escrita. Histórias como a de João Cândido, o marinheiro negro que liderou a Revolta da Chibata, ou ‘Bom Crioulo’, de Adolpho Caminha, e ainda, ‘Capitães da Areia’, de Jorge Amado, estão entre as minhas preferidas. Há também, na nossa contemporaneidade, o poeta paraibano Aderaldo Luciano e o escritor sergipano Antônio Saracura que, além de amigos, são importantes referências na minha escrita”, lembra.

Para o ex-professor de algumas escolas da cidade do agreste sergipano, o fato dele ser finalista no maior prêmio de literatura do país talvez seja um caso que lembre os jovens que vale a pena sonhar e não desistir de realizar os seus sonhos.

“Se tem algo que me deixa muito feliz nessa história toda é mostrar para os filhos das empregadas domésticas e sacoleiras (que é o caso de minha mãe) que alguém que sempre estudou em escolas públicas, no ensino fundamental e ensino médio, tem o direito de sonhar. Tem que acreditar em você, mesmo que nada aconteça no primeiro momento, continuar insistindo e confiando em seu potencial”, finaliza.

Texto e imagens reproduzidos do site: cinform.com.br

Duas crianças de Sergipe são aprovadas na Escola do Teatro Bolshoi

A seleção de dança, que é a maior do país, 
envolveu mais de 5.873 candidatos
Foto: divulgação

Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 22 out, 2018 

Duas crianças de Sergipe são aprovadas na Escola do Teatro Bolshoi

Duas crianças de Sergipe foram aprovadas na seleção da Escola do Teatro Bolshoi, localizada em Joinville/SC. A seleção de dança, que é a maior do país, envolveu mais de 5.873 candidatos, das quais apenas 48 foram selecionadas.

Emilly Vithoria Correia Barbosa, de Aracaju, e Vitor Edgar Santos Silva, de Nossa Senhora do Socorro, serão bolsistas no Curso de Dança Clássica, que tem duração de até oito anos.

Além de ensino gratuito, as crianças receberão benefícios como alimentação, transporte, uniformes, figurinos, assistência social, orientação pedagógica, assistência odontológica preventiva, atendimento fisioterápico, nutricional e assistência médica de emergência/urgência pré-hospitalar.

As despesas de moradia, alimentação e ensino regular são de responsabilidade da família dos candidatos aprovados, bem como todas as despesas pessoais que envolvam a rotina deste aluno.

Instalada na cidade de Joinville, no Estado de Santa Catarina, desde 15 de março de 2000, a Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, única filial do Teatro Bolshoi de Moscou no mundo, tem transformado vidas de crianças e jovens. O Bolshoi Brasil é um grande celeiro de talentos, 72% dos bailarinos formados atuam no mercado mundial da dança.

Com informações do Teatro Bolshoi

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

terça-feira, 23 de outubro de 2018

A arte dos Vito... Um livro de Val Santos

Livros | Foto: Val Santos

Publicado originalmente no site Expressão Sergipana, em 16 de outubro de 2018

A arte dos Vito: resistência cultural ou compromisso religioso familiar? Um livro de Val Santos

Por Manoel Magalhães

Conhecer em uma rápida viagem de Aracaju a Canindé do São Francisco a autora desse livro foi uma surpresa agradável. Uma menina artista do assentamento Jacaré/Curituba, daquela Canindé, começou a falar do seu trabalho de educadora, cantora e compositora e, com sua bela voz, nos brindou com algumas canções naquela viagem.

Apesar da nossa diferença de idade, foi possível que nos identificássemos em um gosto musical relacionado com tudo que gosto e que bateu com o seu repertório. As suas referências passam por João do Vale, Gonzaguinha, Lenine e, para minha surpresa, por um compositor que ela conhecia e cantava suas músicas. Falo do compositor baiano de Nazaré das Farinhas Roque Ferreira, cujos sambas de roda do recôncavo eu adoro. Ela conhece várias músicas desse compositor que, apesar de pouco conhecido na mídia, tem suas músicas cantadas por Bethânia, Roberta Sá, Mariene de Castro, além dele próprio. Foi muito bom ouvi-la cantarolando as músicas dele.

Por fim, fui presenteado com seu livro, sua monografia do curso em Arte-Eduacação apoiado pelo Pronera, como militante do Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST), e realizado na Universidade Federal do Piauí. Nesse trabalho, Val enveredou no seio da família Vito e com sua militância de arte educadora, demonstrando também sua sensibilidade artística, de luta e resistência, já que sua família é assentada, foi buscar nas raízes dos Vito elementos essenciais ao seu trabalho.

Esse compromisso é que nos fez conhecer a saga da família Vito e todas as manifestações culturais que envolvem aquele clã que habita o Alto Sertão Sergipano, localizado mais precisamente o município de Poço Redondo. Os aboios, as incelências, as cavalhadas, os cantos religiosos de pedidos e agradecimentos, a preparação das romarias, inclusive para Juazeiro do Norte, enfim uma bela documentação que às vezes faz pensar num romance. Uma pesquisa em que o seu material de consultas foi direto com entrevistas com os artistas e demais membros daquela família, além de referências bibliográficas estudadas no seu curso. É um livro que ajuda a entender toda cultura popular daquela região sergipana.

Neste momento ela está envolvida, além da sua militância política, no seu projeto de lançamento de um CD, cujo título é Ouricuri, que tem um repertório maravilhoso e que na sua voz se torna um trabalho muito forte. Ela está provendo a venda antecipada desse trabalho, dada a falta de recursos para concluir o projeto.

Muito bom conhecê-la. Vale investir neste talento.

Texto e imagem reproduzidos do site: expressaosergipana.com.br

Exposição conta a história do Colégio Atheneu Sergipense






Eva Maria Siqueira, coordenadora do Cemas
Fotos: Portal Infonet

Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 22 out, 2018

Exposição conta a história do Colégio Atheneu Sergipense

O Colégio Atheneu Sergipense, uma das referências de educação em Sergipe, terá a sua história contada através de uma exposição no Instituto Histórico e Geográfico, promovida pelo Centro de Educação e Memória Atheneu Sergipense (Cemas).

“Não se pode falar da história da educação de Sergipe sem se referir ao Atheneu Sergipense”, avalia uma das curadoras da exposição e coordenadora do Cemas, Eva Maria Siqueira. Para ela, o acervo conta de maneira eficaz como surgiu o colégio e sua evolução ao longo do tempo. “A gente começou organizando os papéis, ou seja, os documentos escritos, depois fomos recebendo livros, materiais de laboratório e afins”, completa. 

A exposição conta com teses de mestrado e doutorado que fazem referência ao ensino na instituição, obras de arte, jornais estudantis, materiais de laboratório (como microscópios), coleção de insetos, troféus, esculturas, dentre outros objetos de arte. “Nós temos o documento mais antigo que é de 1848 – quando o Liceu ainda era em São Cristóvão, antes da criação do Atheneu. Depois na mudança da capital ele foi extinto, e em 1870, foi criado o Atheneu Sergipense”, relembra.

A exposição está aberta aos visitantes de segunda à sexta-feira-feira, das 8h30 às 11h30 e das 14h às 17h. O Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe está localizado na rua Itabaianinha, nº 41. 

Por João Paulo Schneider e Verlane Estácio

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br

Funcaju apoia última etapa local do Festival da Canção Francesa




Fotos: Ascom/Funcaju

Publicado originalmente no site da PMA, em 22/10/2018 

Funcaju apoia última etapa local do Festival da Canção Francesa

Aracaju sediou a etapa regional do Festival da Canção Francesa pela primeira vez e contou com a parceria da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), a Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e o apoio da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Na noite deste domingo, 21, no Centro de Criatividade, foi selecionado o vencedor que irá representar o nordeste em São Paulo. O evento é uma competição musical de nível nacional que une todas as Alianças Francesas do Brasil, com o objetivo de difundir a cultura e a música francesa.

“Aracaju, a capital dos sergipanos e sergipanas, uma cidade contemporânea que se propõe a uma cidade humanizada, inteligente e criativa, tem na cultura um referencial importante para a realização desta proposta. Como vimos hoje, aqui a cultura humaniza as pessoas a criar laços, relações e cumpre um de seus papéis. O prefeito Edvaldo Nogueira, a Aliança Francesa de Aracaju, a UFS, a Secult e todos as entidades culturais envolvidas estão de parabéns”, comenta o presidente da Funcaju, Cássio Murilo.

Na final da etapa regional, 12 candidatos interpretaram grandes sucessos da canção francesa. Também tiveram sorteios de blusas e bolsas de estudo da Aliança Francesa de Aracaju, além de homenagem a Cândido de Faria, sergipano que emplacou diversos cartazes da Fundação Pathé de Paris, e o cantor Charles Aznavour. O arranjo musical ficou por conta da Orquestra Sinfônica da UFS, sob regência do maestro Felipe Harder. O primeiro, segundo e terceiro lugar, respectivamente, foi para Amora Valente, Ana Galgani e Everton Mesquita.

Amora vai disputar a etapa final em São Paulo, no dia 7 de novembro, onde concorrerá a uma viagem de seis dias com acompanhante para Paris. A vencedora disse estar emocionada. “Foi muito gratificante receber todo o carinho do público. Eu me dei de corpo e alma nessa apresentação e foi inesquecível. Agora vou me preparar bastante para trazer esse prêmio para a nossa cidade”, afirma.

Celia Werner, que estava prestigiando o evento, concorda que foi inesquecível a noite e parabenizou por toda a estrutura montada para receber o espetáculo. “Eu fiquei encantada com a organização e com o nível dos participantes. Esse tipo de iniciativa é de extrema importância e deve ser incentivada. O volume da plateia comprova isso. Foi um evento muito bonito”.

Além de apoiar, a Funcaju também teve o seu diretor de Arte e Cultura, Nino Karvan, como um dos jurados. Nino se diz gratificado em fazer parte desta bancada e revela uma parceria com a Aliança Francesa para eventos e edições futuras. “Foi uma grata surpresa ver tanta gente se interessando pela música francesa que tem uma proximidade muito grande com a nossa cultura e que muita gente não faz ideia, mas está presente na nossa cultura nordestina. Fazer parte deste júri foi muito importante. Como diretor de arte e cultura da Funcaju, que abraçou primeiramente o projeto, me sinto muito gratificado, porque é o início de uma parceria que se mostra muito fértil para o futuro”, comenta.

O presidente da Aliança Francesa, Carlos Hermínio agradece o apoio da Prefeitura de Aracaju, através da Funcaju, ao evento. “A Aliança Francesa sentiu-se muito gratificada por ter tido o apoio decisivo da Funcaju desde o início e de todas as instituições que promoveram uma noite com belíssimas canções, mostrando a beleza da interpretação e do francês. Quero agradecer ao presidente Cássio Murilo e a toda sua equipe da Fundação”, finaliza.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

sábado, 20 de outubro de 2018

Devotos celebram os 60 anos de peregrinação a Divina Pastora



Publicado originalmente no site do Portal FAN F1, em 19/10/2018

Devotos celebram os 60 anos de peregrinação a Divina Pastora

Por Célia Silva

Celebrações eucarísticas, mutirões de confissões e outros eventos estão inseridos na programação da principal Peregrinação ao Santuário Arquidiocesano de Nossa Senhora Divina Pastora, neste domingo, dia 21, na cidade distante a 39 km de Aracaju (SE). Esta será a 60ª edição anual da maior manifestação religiosa de Sergipe e uma das maiores do Brasil.

Com a participação de milhares de peregrinos, vindos também de outros estados, a caminhada penitencial tem um percurso de cerca de 10 quilômetros, entre as cidades de Riachuelo e Divina Pastora, onde fica o santuário.

O tema da Peregrinação 2018 é “Nossa Senhora Divina Pastora, Santuário vivo da Santíssima Trindade”. Dom João José Costa e os demais bispos da Província Eclesiástica de Aracaju (Propriá e Estância), além de vários sacerdotes, irão celebrar as santas missas previstas na programação. No dia 15 de outubro de 2017, Nossa Senhora Divina Pastora foi elevada à condição de Padroeira de Sergipe. O Santuário Arquidiocesano está sob os cuidados do padre Helelon Bezerra dos Anjos.

Texto e imagens reproduzidos do site: fanf1.com.br

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Centro Cultural de Aracaju comemora quatro anos...


Publicado originalmente no site da PMA, em 17/10/18 19h22

Centro Cultural de Aracaju comemora quatro anos de valorização da arte e cultura do povo sergipano

Inaugurado em 2014, o Centro Cultural, unidade vinculada à Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), comemora, no dia 20 de outubro, quatro anos de muita história. O imponente prédio, localizado na Praça General Valadão, marco zero da capital, oferece a população sergipana e aos turistas, um espaço de disseminação e fortalecimento da cultura do Estado e acesso às diversas manifestações artísticos culturais, através de eventos, cursos, exposições, apresentações musicais, mostra audiovisuais. Possui também um grande acervo de livros de escritores sergipanos. 

Em comemoração, o Centro Cultural preparou uma programação para os próximos dois dias, quinta-feira (18) e sexta-feira (19). Amanhã, às 17:30, terá exibição dos filmes ‘Elo Perdido’, de Renata Falzoni, e ‘Sinal Vermelho’, de Cariolando Santos e Luciano Freitas, na Sala Exibição do Núcleo de Produção Digital Orlando Vieira (NPDOV). Já às 20h, o palco do Teatro João Costa recebe uma edição especial do projeto ‘Quinta Instrumental’; e na sexta-feira, às 14h, contará com o ‘Sarau das Estações’, na Biblioteca Mário Cabral e Teatro João Costa.

Localizado na Praça General Valadão, a unidade está aberta de terça a sexta-feira, das 9h às 17h, e aos sábados das 8h30 às 13h, oferecendo diversas experiências a quem chega. O local bate recordes de visitação todos os anos. Até setembro deste ano recebeu um total de 6.200 visitas, incluindo visitantes individuais, grupos de escolas de aracaju e de outros municípios da capital, turistas nacionais e internacionais, além dos não identificados. Os números são contabilizados a partir de um caderno de registro de visitas.

Natural de Minas Gerais, o visitante Guilherme Baêta Neves, que reside atualmente em Aracaju, foi um desses visitantes e ficou encantado com o Centro Cultural. “Achei esse lugar super interessante. Mas, muitas pessoas não têm a consciência do que representa um centro de cultura. Esse espaço é um centro de riqueza, onde você pode reviver histórias”, opina.

História

Construído em meados do século XIX como a antiga alfândega da cidade, o prédio foi um dos primeiros da atual capital sergipana. Em função dos desgastes causados na estrutura, o imóvel foi demolido no final do século XIX e erguido um novo pelo engenheiro Leandro Maciel, sendo inaugurado em 18 de maio de 1929. Todo o prédio tem a estrutura original do ano de 1929, mas foram feitas adaptações e restaurações de  2008 a 2014, quando foi reinaugurado, mediante um convênio entre a Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) e o Banco Internacional de Desenvolvimento (BID), em 20 de outubro de 2014, como Centro Cultural de Aracaju.

Texto e imagem reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Odonto Fantasy reúne mais de 16 mil pessoas no Sítio Terêncio

Festival ocorreu no fim de semana em Aracaju

Publicado originalmente no site do Cinform, em 15 de outubro de 2018

Odonto Fantasy reúne mais de 16 mil pessoas no Sítio Terêncio

Por Fredson Navarro

O Festival Odonto Fantasy 2018, realizado no último sábado (13), foi marcado pela variedade de ritmos, lançamentos de hits, fantasias de todos os cantos do país e muita diversão. Com um público de aproximadamente 16 mil pessoas, o Sítio Terêncio abriu as portas para a maior festa à fantasia do Brasil, com shows de grandes atrações da música brasileira, como Ivete Sangalo, Léo Santana, Devinho Novaes e Gabriel Diniz, além de novos nomes como Àttøøxxá, Mc Sapão e DJs da música eletrônica.

Pela primeira vez, o sergipano Devinho Novaes levou o show do “Boyzinho” para o festival, abrindo as atrações principais do Palco Fantasy. “Foi a realização de um sonho. Eu, que já curti tanto a festa lá embaixo, tive a oportunidade de cantar no mesmo palco que feras como Ivete Sangalo, Léo Santana e Gabriel Diniz”, disse. Quem também cantou pela primeira vez na Odonto Fantasy foi o MC Sapão, levando o funk do Rio de Janeiro para o Palco Mix do festival. “Experiência maravilhosa! Desde já quero agradecer por fazer parte dessa grande mistura de sons e ritmos. É house, é funk, é pop, é axé… é Brasil”, afirmou.

O gigante Léo Santana foi uma das atrações mais esperadas pelo público, trazendo novos hits em seu repertório. “A cada ano o evento vem se superando e eu tenho que colar junto, sempre atualizando o nosso show. Trouxemos as novas músicas “Crush blogueirinha” e “Solinho da Rabeta”. A Odonto Fantasy é uma prévia do que vai acontecer no Carnaval, de canções que vão chegar forte no verão”, contou.

Por falar em atrações baianas, a Odonto Fantasy recebeu pela primeira vez o grupo Àttøøxxá, que mistura pagode e eletrônico, autor do hit “Popa da bunda” (“Elas gostam”). “A gente já tem uma conexão muito grande com a galera de Aracaju, que abraça a nossa ideia”, disseram os integrantes. O versátil Gabriel Diniz (GD) levou o seu animado show pela segunda vez para o público do festival. “A Odonto Fantasy é referência no Brasil! Ficamos muito felizes com esse retorno. O nosso show é sempre bem eclético e diferenciado”, falou.

Público 

O Festival Odonto Fantasy reúne fantasias e públicos de diversos Estados. Os amigos alagoanos Narele Pantaleão, Diogo Millan e Lucas Alcantara foram vestidos de semáforo de trânsito e disseram que são presenças garantidas há três anos. “O que mais gostamos são as fantasias e sempre procuramos inovar. Como estamos em três, optamos pelos sinais de trânsito que possuem três cores. Começamos o planejamento e deu certo”, revelou.

O casal mineiro Giedre Marlini e Antônio Carlos participam da festa há 10 anos e unem toda a família para brincar no evento. “Todos os anos bolamos as fantasias e eu confecciono tudo, do sapato à peruca. É uma festa sadia, com programação variada e com segurança. Isso é o que faz a gente vir todos os anos. A Odonto Fantasy realmente está fazendo diferencial no Brasil”, afirmou.

As baianas Jéssica Yllana e Laisla Vitória foram pela primeira vez à festa e elogiaram o evento. “Moramos aqui em Aracaju há dois anos e esta é a primeira vez que estamos na Odonto e amando tudo! A estrutura é maravilhosa, com várias opções, inclusive open bar. Sem falar em tantas atrações musicais locais e nacionais”, disseram.

O mundo mágico da fantasia foi também o que atraiu o maquiador sergipano Airton Gouveia. “É a minha primeira vez e está sendo ótimo, estou amando. Cada pessoa tem um mundo dentro da sua cabeça, e aqui a gente liberta esse eu”, falou. De Arauá, interior de Sergipe, o funcionário público Lucas Goes Araújo gostou da diversidade musical. “É o segundo ano que venho. Achei a programação maravilhosa, porque atende a vários gostos, ritmos e estilos. A organização está de parabéns”, considerou.

Texto e imagem reproduzidos do site: cinform.com.br

Biblioteca Municipal Clodomir Silva promove reflexão com a Hora do Cordel

 Pedro Rocha

Everton Silva

 Maurício Menezes



Erika Santos
Fotos: Lucas Olivier

Publicado originalmente no site da PMA, em 17/10/2018 

Biblioteca Municipal Clodomir Silva promove reflexão com a Hora do Cordel

Com o objetivo de disseminar a literatura de cordel em Aracaju, a Biblioteca Municipal Clodomir Silva, unidade vinculada à Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), propôs nesta quarta-feira, 17, um diálogo sobre a cultura popular, realizando a 13ª edição do projeto ‘Hora do Cordel’. Intitulado “O Brasil Que Queremos”, com os cordelistas Erika Santos e Everton Silva, o evento contou com a presença dos estudantes do 1º ano do Ensino Médio do colégio Unificado, localizado no bairro Siqueira Campos.

Para a cordelista mais nova de Sergipe, Erika Santos, o projeto Hora do Cordel, permite uma interação entre os jovens para falar sobre a cultura nordestina. “Estamos em uma era onde a geração anda cada vez mais conectada e, com isso, encontro como estes são cada vez mais raros. Mas, com força de vontade e com amor a cultura, iremos mudar essa país”, pontuou.

O ‘Hora do Cordel’ já existe há alguns anos na biblioteca mas, desde de 2017, o projeto vem se destacando no tocante ao resgate dos valores nordestinos e populares, incentivando a literatura em suas diferentes formas. “A parceria com a Clodomir Silva surgiu através do convite feito pela coordenadora da unidade, Fabiana Bispo. Hoje, chegamos a 13ª edição debatendo e incentivando a juventude a pesquisar mais sobre a nossa identidade cultural”, destacou Erika.

Já o cordelista Everton Silva, comentou que o projeto é relevante para a valorização da arte das rimas e métricas. “É de extrema importância essa iniciativa. Estar inserido nela pra mim, que só tenho 15 anos e amo a literatura de cordel, é um prazer inexplicável. Ainda mais quando estamos de frente para essa turma de alunos que é o futuro do Brasil. Esse papel exercido pela biblioteca reforça a identidade cultural nordestina”.

Atento ao sarau, o estudante Pedro Rocha enfatizou que é necessário essa ação com cordelistas na biblioteca para a geração ‘Y’. “Gostei muito de tudo que presenciei. Essa iniciativa do poder público municipal traz uma aproximação maior com a literatura de cordel e, ao mesmo tempo, nos enriquece de conhecimento sobre cultura popular e valoriza essa arte. Todos os organizadores estão de parabéns. É uma oportunidade de aprendizado fora do âmbito escolar”, disse.

O coordenador pedagógico do colégio Unificado, Maurício Menezes, elogiou a atividade desenvolvida pela biblioteca. “Somos vizinhos e essa parceria com a escola traz benefícios para estes estudantes. Eles são privilegiados por participarem dessa ação que fomenta a cultura sergipana e incentiva essa arte que é respeitada no mundo inteiro. É gratificante poder trazer esses alunos e aplaudir de perto o trabalho, não só da biblioteca, como desses dois jovens cordelistas. É esse país que queremos regado a muita cultura e arte”, finalizou.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br 

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Crianças atendidas no CER visitam Oceanário de Aracaju





Fotos: Silvio Rocha

Publicado originalmente no site da Agência Aracaju de Notícias, em 17/10/2018 

Crianças atendidas no CER visitam Oceanário de Aracaju 

Pelo sorriso de Luan Matheus Saturno, que tem Síndrome de Down, a tarde de terça-feira, 16, no Oceanário de Aracaju foi especial.  Ele tem apenas um ano e oito meses e parecia estar encantado com tudo. "Quando a gente parou na frente dos peixinhos, notei no semblante que ele estava gostando do passeio. Ele ficou bem atento. Essa tarde fez muito bem a ele e a nós também", contou a mamãe Patrícia Queiroz Mathias que também trouxe o filho Lucas de Queiroz de oito anos de idade.

Além de Luan Matheus, outras crianças pareciam gostar da visita ao Oceanário, proporcionada pela Secretaria Municipal da Saúde, através do Centro Especializado em Reabilitação II (CER). A dona de casa Tatiana Gomes Santos veio com a filha Maria Vitória Gomes Paulino, de 10 anos de idade. Ela tem paralisia cerebral. "Esse passeio veio em boa hora, pois é maravilhoso proporcionar essa inclusão social para as crianças. A minha filha se sentiu bem à vontade com os coleguinhas, com quem ela tem convívio lá na fisioterapia", afirmou.

O passeio durou cerca de duas horas. A cada parada, uma nova descoberta. Curiosidades reveladas através dos aquários com peixes, tartarugas, crustáceos e até tubarões.  Mães e filhos conheceram as diferentes espécies marítimas. Para a gerente do Centro Especializado em Reabilitação II, Mylena Amaral Melo, essas atividades tem o objetivo de promover a inserção social dos pacientes. "Eles estão acostumados com aqueles estímulos do dia a dia da sala de atendimento. Esse é o momento de proporcionar um estímulo diferente, de sons diferentes, de cheiros diferentes, de luminosidades diferentes. Tudo isso é enriquecedor para a reabilitação deles", colocou.

O Centro Especializado de Reabilitação atende atualmente cerca de 400 pacientes, entre bebês e idosos de até mais de 80 anos de idade. "Atendemos vários tipos de casos, várias patologias. No caso das crianças, a maioria com paralisia cerebral, microcefalia, síndrome de down. Já os adultos, a maioria com AVC e pacientes amputados e pós-fraturas. Contamos com apoio de fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e psicólogos", informou a gerente.

Humanização

O tratamento oferecido no CER II busca a recuperação dos movimentos físicos dos pacientes, além de trabalhar a questão da autoestima, principalmente nas crianças. O Centro está localizado na rua Porto Alegre, SN, no bairro Siqueira Campos, vizinho ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).  O horário de funcionamento é das 7h às 19h, de segunda a sexta-feira.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br