Pedro
Rocha
Everton Silva
Maurício Menezes
Erika Santos
Fotos: Lucas Olivier
Publicado originalmente no site da PMA, em 17/10/2018
Biblioteca Municipal Clodomir Silva promove reflexão com a
Hora do Cordel
Com o objetivo de disseminar a literatura de cordel em
Aracaju, a Biblioteca Municipal Clodomir Silva, unidade vinculada à Fundação
Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), propôs nesta quarta-feira, 17, um diálogo
sobre a cultura popular, realizando a 13ª edição do projeto ‘Hora do Cordel’.
Intitulado “O Brasil Que Queremos”, com os cordelistas Erika Santos e Everton
Silva, o evento contou com a presença dos estudantes do 1º ano do Ensino Médio
do colégio Unificado, localizado no bairro Siqueira Campos.
Para a cordelista mais nova de Sergipe, Erika Santos, o
projeto Hora do Cordel, permite uma interação entre os jovens para falar sobre
a cultura nordestina. “Estamos em uma era onde a geração anda cada vez mais
conectada e, com isso, encontro como estes são cada vez mais raros. Mas, com
força de vontade e com amor a cultura, iremos mudar essa país”, pontuou.
O ‘Hora do Cordel’ já existe há alguns anos na biblioteca
mas, desde de 2017, o projeto vem se destacando no tocante ao resgate dos
valores nordestinos e populares, incentivando a literatura em suas diferentes
formas. “A parceria com a Clodomir Silva surgiu através do convite feito pela
coordenadora da unidade, Fabiana Bispo. Hoje, chegamos a 13ª edição debatendo e
incentivando a juventude a pesquisar mais sobre a nossa identidade cultural”,
destacou Erika.
Já o cordelista Everton Silva, comentou que o projeto é
relevante para a valorização da arte das rimas e métricas. “É de extrema
importância essa iniciativa. Estar inserido nela pra mim, que só tenho 15 anos
e amo a literatura de cordel, é um prazer inexplicável. Ainda mais quando
estamos de frente para essa turma de alunos que é o futuro do Brasil. Esse
papel exercido pela biblioteca reforça a identidade cultural nordestina”.
Atento ao sarau, o estudante Pedro Rocha enfatizou que é
necessário essa ação com cordelistas na biblioteca para a geração ‘Y’. “Gostei
muito de tudo que presenciei. Essa iniciativa do poder público municipal traz
uma aproximação maior com a literatura de cordel e, ao mesmo tempo, nos
enriquece de conhecimento sobre cultura popular e valoriza essa arte. Todos os
organizadores estão de parabéns. É uma oportunidade de aprendizado fora do âmbito
escolar”, disse.
O coordenador pedagógico do colégio Unificado, Maurício
Menezes, elogiou a atividade desenvolvida pela biblioteca. “Somos vizinhos e
essa parceria com a escola traz benefícios para estes estudantes. Eles são
privilegiados por participarem dessa ação que fomenta a cultura sergipana e
incentiva essa arte que é respeitada no mundo inteiro. É gratificante poder
trazer esses alunos e aplaudir de perto o trabalho, não só da biblioteca, como
desses dois jovens cordelistas. É esse país que queremos regado a muita cultura
e arte”, finalizou.
Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br
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