Publicado originalmente no site do Jornal da Cidade, em 01 de outubro de 2018
Marcos Cardoso: “Estou disposto a enveredar por outros
caminhos das letras”
Marcos maturou a obra por alguns anos e a tornou pública
para despertar curiosidade, estimular a empatia e compartilhar ‘mensagem de
esperança’.
Com mais de 30 anos de Jornalismo e o gosto pela literatura,
o jornalista Marcos Cardoso lançou ontem, 28, o primeiro romance, ‘O Anofelino
Solerte’, num novo encontro com as letras e a escrita. Cronista, poeta e sábio
em informar a realidade em volta, Marcos maturou a obra por alguns anos e a
tornou pública para despertar curiosidade, estimular a empatia e compartilhar
‘mensagem de esperança’. É um novo caminho em lidar com a literatura e ele se
diz de mente fervilhando, pesquisas em curso e ‘caneta em punho’ (ou dedos
ligeiros ao teclado!) para escrever um novo romance. É sobre o livro,
inspirações e mais passos que o autor conversou com o JORNAL DA CIDADE. Boa
leitura!
JORNAL DA CIDADE - Primeiro
romance após mais de 30 anos dedicados a escrever sobre a realidade em volta,
seja no jornalismo ou na atividade de assessoria de comunicação, foi um desafio
prazeroso?
MARCOS CARDOSO - Muito prazeroso, mas de uma exigência muito
grande. Há muito tempo eu gosto de lidar com literatura, escrevi poesias,
crônicas e contos, e desde sempre desejava escrever um romance. As ideias
ficaram martelando e crescendo na minha cabeça e nas anotações. Um dia, sentei
e escrevi, quase de uma sentada. Mas quando acabei não tive coragem de
publicar. A criação ficou maturando outros tantos anos até eu tornar pública.
JC - “O Anofelino Solerte” como escolha do nome do livro
surgiu antes ou depois do texto escrito? Com ele você acreditou ser um convite
à curiosidade do leitor pela obra ou pelo significado ‘aureliano’ de cada
palavra?
MC - O título nasceu simultâneo à ideia da narrativa, porque
tem relação com o protagonista. Parece estranho, mas é provocador e, pelo que
tenho percebido, desperta curiosidade. Então, acho que tá (sic!) valendo. Para
quem me pergunta o que significa, digo: tem que ler o livro para compreender.
JC - A obra chega como um ‘inseticida’ às dificuldades
enfrentadas na vivência nossa de cada dia ou como um ‘bom ar’ à sobrevivência
humana?
MC - É um romance de formação, que trata de crescimento e
descobertas dos prazeres e dores da vida. Mas, a mensagem é de esperança.
JC - Ainda que fictício, o pequeno burguês tem inspirações
reais no crescimento do autor, encontros e desencontros de amigos, colegas e
tantas histórias que já noticiou?
MC - Uma obra de ficção também transpira as verdades do
autor, suas experiências de vida, as sensações e sentidos que experimentou. Não
é um livro biográfico, mas minhas verdades também estão ali.
JC - O gênero literário foi de bom aceite ao seu modo de
expressar a própria escrita? E ele significa o primeiro passo para um caminho
longo a percorrer?
MC - Espero que sim. Depois de mais de 30 anos dedicados
quase exclusivamente ao Jornalismo, essa atividade tão bonita que pulsa nas
minhas veias, estou disposto a enveredar por outros caminhos das letras. Quero
mesmo me dedicar mais à literatura. Já estou até engendrando um novo romance.
Tenho que fazer umas pesquisas e logo quero sentar para escrever.
Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net
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