quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Município de Malhada dos Bois


Município de Malhada dos Bois/SE.

Malhada dos Bois é um município brasileiro do estado de Sergipe.

História

Retroagindo no tempo verifica-se que o outrora Povoado Malhada dos Bois, situava-se em terras pertencentes a Cristóvão de Barros, doadas ao seu filho Antônio Cardoso de Barros, que por sua morte a viúva fez doação das mesmas ao seu genro Pedro Abreu Lima, passando a constitui-se o território da Freguesia de Santo Antônio do Urubu de Baixo, hoje Propriá.

Com o desmembramento havido no território da Freguesia de Santo Antônio do urubu de baixo, para criação da Freguesia de Aquidabã, ditada pela Resolução Provincial nº 930 de 11 de abril de 1872, o povoado Malhada dos Bois passou a fazer parte dessa nova freguesia.

Com a criação do Município de Aquidabã, o povoado de Malhada dos Bois passou a fazer parte desse município, até que em 1926, com o desmembramento da parte do território de Aquidabã, para criação do Município de Muribeca, através da Lei Estadual nº 942 daquele ano, o povoado Malhada dos Bois passou a integrar o Município de Muribeca.

Com a Lei Estadual nº 525-A de 25 de novembro de 1953 foi criado o Município de Malhada dos Bois, tendo como sede municipal o povoado da mesma denominação, que somente foi instalado em 31 de janeiro de 1955.

Foto e texto reproduzidos do site: brasilgigante.com

Município de Nossa Senhora do Socorro


Nossa Senhora do Socorro*

"O município de Nossa Senhora do Socorro, localizado a 13 quilômetros da capital, é o segundo maior do Estado em população, com 179 mil habitantes e um povo acolhedor, sendo esta uma das suas maiores características. A cidade possui atrativos turísticos importantes, como a Igreja Matriz, as manifestações culturais e belezas naturais como a Prainha do Porto Grande e o Ibura.

A história de Nossa Senhora do Socorro vem desde o início do século XVIII, quando era apenas uma povoação, guardada em sua fé pela Capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro do Tomar da Cotinguiba. À época pertencente ao município de Santo Amaro, passou depois a fazer parte do território de Laranjeiras, alcançando em seguida a sua independência para voltar a ser povoado, desta vez da recém-criada Aracaju.

Somente em 14 de março de 1868 é que o distrito alcançou sua independência definitiva, transformando-se em município. O curioso é que, apesar de o Poder Executivo estar concentrado na sede, é nos conjuntos habitacionais que se localizam em povoados que ficam mais próximos da capital, que mora a maior parte da população. Desde a década de 80 que Socorro vem sofrendo alterações urbanísticas devido aos empreendimentos imobiliários que se concentraram nos povoados". (sergipetradetour).

*Foto e texto reproduzidos do site sergipetradetour.com.br

Vista aérea do Bairro Coroa do Meio, em Aracaju

Coroa do Meio - Aracaju-SE.

"Bairro Coroa do Meio fica localizado na zona Sul de Aracaju, é margeado pelo rio Sergipe e também pelo Oceano Atlântico.Por ser uma área tipicamente de manguezais, foi necessário a colocação de aterro para que as construções fossem erguidas. No passado era possível ver diversas Palafitas beirando o rio, as condições de moradia eram as piores possíveis, porém, com um projeto de reurbanização do bairro empreendido pela Prefeitura de Aracaju, os barracos foram derrubados e em seu lugar foram construídas casas de alvenaria, praças foram urbanizadas e avenidas foram abertas para a melhor circulação de veículos. O Bairro Coroa do Meio que antes era apenas área de veraneio mudou, hoje você encontra condomínio de casas e apartamentos de classe média, supermercados, lojas de pequeno e grande porte, shopping, hotéis, pousadas, toda uma infra-estrutura necessária a uma comunidade, sem contar com a proximidade de praias e rios, que deixam o bairro ainda mais versátil". (Publicado por José Pinheiro em 18/03/2012). 

Foto reproduzida do site: viveraracaju.com/cartoes-postais/

Folclore Sergipano - Bacamarteiros


Trata-se de um folguedo popular de origem africana, com influência indígena da Guerra do Paraguai, que chegou ao Brasil no período colonial. Em Sergipe, o primeiro grupo foi criado no povoado Aguada, município de Carmópolis. Surgiu no início do século passado, para divertir negros e brancos, à época das festas juninas, no cativeiro, conseguindo mobilizar a todos para a brincadeira. As pessoas que trabalhavam em usinas de cana-de-açúcar, juntavam-se a outras que cultivavam mandioca, durante as noites de São João.

O grupo se reunia na residência de um dos componentes, e lá festejava o Santo, com o tradicional tiro de “bacamarte”. A tradição permanece, a cada dia, mais viva e deslumbrante; e, em homenagem a negros e brancos, os Bacamarteiros continuam a dançar, continuam a cantar, distribuindo-se em batalhões, sob o comando de “sargentos”.

E saem pelas ruas de cidades e povoados distribuindo alegria e causando emoções. Tudo para homenagear o Santo de devoção. No grupo, homens e mulheres se misturam num ritual uníssono e contagiante. Quando os Bacamarteiros passam, não há quem fique parado, não há quem não queira seguí-los, ladeira acima e ladeira abaixo, a repetir os refrões e pisando gostoso no chão de asfalto, de terra, de pedra ou de mato. No grupo, as mulheres se vestem à moda das caipiras, com roupas estampadas, chapéus de palha e sandálias de couro. As camisas dos homens são do mesmo tecido dos vestidos das mulheres. A diferença está nos chapéus: ao invés da palha, o couro. E, nas mãos: ao invés das palmas, acompanhando o ritmo frenético, os bacamartes e os instrumentos musicais. São pandeiros, ganzás, reco-recos, cuícas e caixas em profusão. Os bacamartes e a pólvora usada, são feitos pelos próprios membros do grupo que, no povoado Aguada, município de Carmópolis, tem o comando de “seu” Idelfonso Cruz Oliveira, há muitos e muitos anos. Os Bacamarteiros de Carmópolis fazem a festa, onde quer que estejam, a desfilar em cortejo causando arrepios de emoção. Além de Carmópolis, a cidade de Capela também mantém viva a tradição dos bacamartes.

* Texto e foto reproduzido do site: epaproducoes.com.br

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Lenda Urbana - A Loura do Augusto Franco


A Loura era o Benedito.
Por Amaral Cavalcante.

Olha como eu fico arrepiado! Vinha com meu chevetinho grafite, o rádio ligado em Ruas de Ará, quando, bem ali na ponte do Conjunto Orlando Dantas, lembrai-me dela: a Loura defunta do Augusto Franco!
Que fim levou?

Ela era bela e peituda, vestia um longo branco em tafetá e sedosos bicos, aqui acolá manchado pelo barro visguento do Cemitério dos Cambuís. Dos precipícios decotes subia do entre-peitos um olor de virgindade aflita, a quentura tardia dos prazeres soterrados a esfumaçar-se em fios, como o derradeiro estertor de uma fogueira extinta. Lá vinha ela, os pezinhos levitando no asfalto, mãos diáfanas onde singravam veias azuis desbotadas, segurando um buquê já meio murcho e com um lenço branco imaculado e fino. Meia-noite e tanto a Loura pedia carona no mais escuro trecho da avenida.

Um conhecido do marido da prima do zelador da repartição parou. Pra que parou? Dizem que a mulher virou caveira arreganhando os dentes em gargalhada escabrosa e um perfume de cravo de defunto impregnou o ar, a roupa, o carro e a vida do coitado.

Ao chegar em casa, uma cera branca lhe encascando a cara, ele teve dificuldade para explicar aquele estranho perfume à sua senhora. Bambo das pernas e gaguejando muito, balbuciou:
- A Loura, foi a Loura, tô pra morrer de susto!

Sua senhora, tão balofa quanto burrinha, ainda achou no banco do carona um longo fio de cabelo dourado, mas nem desconfiou de nada. Era da defunta! E ela mesma se encarregou de difundir a história, condenando o seu fiel marido a repeti-la ene vezes pro sogro, pros vizinhos, como também “para o mundo” no acreditado programa radiofônico de Laurindo Campos, o mais espetacular cronista social da época.

Daqui a pouco virou a assombração oficial da cidade. Dela se contavam as aparições mais inusitadas. Com Valdomiro, o noivo de Suely (a Bunduda), filha de Onofre do Caldinho de Ostra, foi diferente: ele não parou, que não era noivo de transgredir depois da meia-noite, mas a loura macabra aparecera no banco de trás.

Primeiro o cheiro, depois um fungado choroso no cangote e um tapinha no pé do ouvido. Quando foi ver, olhando pelo retrovisor, olhe ela lá brilhando no escuro em espectral brancura, com dois aterrorizantes chumaços de algodão enfiado nas ventas. Quase bate num poste. Não fosse o poder de um “crendeuspadre” balbuciado aos atropelos, tinha Valdomiro partido pros quinto dos infernos com loura e tudo. Foi o que contara à chorosa Suely - que dormira de janela aberta e bundão esperançoso aguardando grandes chamegos, o tal do Valdomiro, coitado, com a virilidade terrivelmente prejudicada, já sem forças para trepar, sequer, no parapeito.

Então, a Loura passou de escabroso fantasma a descarado álibi, sua aparição teatral cada vez mais gótica e aterrorizante a servir de justificativa malandra para traições maritais e outras escapadelas.

Foi então que chegou Fernando Sávio na redação da Folha da Praia com a reportagem pronta. Jornalismo puro, matéria de primeira linha destinada a ocupar capa e página dupla central. Mas cadê a foto? Ilustrar com que? Tem nada não, lá estava Benedito Letrado, artista de muitas performances, capaz de tudo por uma capa. Seria ele a Loura do Augusto Franco e ninguém faria melhor! E foi de peruca e algodão nas ventas, fotografado por Cezar Oliveira num belo trabalho, ainda hoje guardado nos arquivos do jornal para provar que eu não minto.

Depois disso a Loura se esvaiu e Benedito ficou sendo.

(Gostosura&Travessura).

Postagem originária da página do Facebook/MTéSERGIPE.
24 de outubro de 2013.

Pré-Caju (1994)


O evento ficou ainda maior, com um aumento significativo no número dos blocos. Foram incluídos os blocos: Bora- Bora, que tinha como atração o cantor Netinho, Fascinação, Dino, Gula, Eva e Tricolor da Vila. Nessa época, a festa começava no domingo com o bloco das crianças e ia até a quarta-feira, com o desfile dos oficiais e alternativos. Eram nove blocos por noite, além das várias atrações que faziam a festa do pessoal na “pipoca”.

Foto e texto reproduzidos do site: infonet.com.br/verao/2011/precaju

Pré-Caju (1993)


 Nesse ano a festa, que já trazia grandes atrações à frente dos trios elétricos, começou a se chamar oficialmente Pré-caju. O evento passou a contar com três bandas: Brilho, à frente do Bloco Brilho, Asa de Águia, no bloco Com Amor e Papagaio’s com a Banda Cheiro de Amor. Em 1993 o Pré-caju foi incluído oficialmente no calendário turístico e cultural da cidade de Aracaju, através da Lei Municipal nº 1985 de 21/05/1993 de autoria do então vereador Motinha.

Foto e texto reproduzidos do site: infonet.com.br/verao/2011/precaju

Pré-Caju (1992)


O bloco Com Amor foi fundado no dia 19 de julho de 1992, a partir daí é criada a festa que daria origem ao pré-caju. Ela se chamava “Suas Férias com Amor" e tinha apenas um bloco, que era puxado pela banda Asa de Águia. Na época, o percurso ia da Orla da Atalaia até o Augustus.

Fotos e texto reproduzidos do site: infonet.com.br/verao/2011/precaju

Pré-Caju: Nana Banana (1992)

Destacando da direita para a esquerda: Junior e Eduardo Garcez.

Há 20 anos tinha início uma das maiores festas de Sergipe, o Pré-Caju. Hoje o evento é considerado a maior prévia carnavalesca do Brasil e chega a reunir mais de 400 mil pessoas em uma única noite. Para relembrar os primeiros anos da festa, o Verão Infonet criou uma galeria de imagens com os blocos que deram início à brincadeira. Relembre os melhores momentos e procure conhecidos, parentes ou até você mesmo nas fotos.

Foto reproduzida do site: infonet.com.br/verao/2011/galerias

domingo, 27 de outubro de 2013

Riachuelo é um município brasileiro do estado de Sergipe

Foto: Sérgio Falcetti.

Foto: Portal Infonet.


Riachuelo é um município brasileiro do estado de Sergipe.

Localiza-se a uma latitude 10º43'42" sul e a uma longitude 37º11'14" oeste, estando a uma altitude de 37 metros. Sua população estimada em 2004 era de 8 740 habitantes. Possui uma área de 150,64 km².

História

Riachuelo possui cerca de 79 km².

Existem duas versões para o nome Riachuelo. A primeira é que o povoado estava localizado entre três rios. São os rios Sergipe, Cotinguiba e Jacarecica, formando assim um elo, portanto, Riachuelo. A outra versão e mais aceita é em homenagem a batalha decisiva da guerra do Paraguai vencida pelo Almirante Barroso chamado Batalha naval do Riachuelo.

O município era conhecida como PINTOS em função da influência do engenho do português Mesquita Pìnto. A família dos Pintos chegara na região por volta de 1590.
Foi um município rico e tinha grande importância no cenário nordestino. Por estar localizado entre os rios Sergipe, Cotinguiba e Jacarecica, os Pintos se tornou grande produtor de açúcar, algodão e gado.

Devido ao grande crescimento econômico, principalmente pelo cultivo da cana, em 6 de maio de 1872, o povoado Pintos é transformado em Freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Riachuelo e dois anos depois seria transformada em Vila de Riachuelo e deixando assim de pertencer ao município de Laranjeiras. Nesta época seu poder econômico superou Maruim e Laranjeiras, vivendo assim uma grande fase na indústria açucareira.

Com a implantação da República, a Vila passa a ser cidade e vive seus momentos áureos até o início do século passado. Devido a facilidade dos portos e a chegada das ferrovias em Aracaju, Riachuelo, Maruim e Laranjeiras começam a entrar em declínio tornando-se assim um município decadente, pobre e esquecido. Em função disso, no censo de 1950 a população de Riachuelo tinha em torno de 8 mil habitantes, e depois de cinquenta anos a população continuava a mesma.

O município já foi o maior produtor de açúcar cristal, tecido e aguardente de Sergipe, e chegou a possuir três locomotivas para o transporte da cana de açúcar, além de ter possuído ferrovias, era dotada de boa malha viária e transporte através dos rios. Chegou a ter também uma grande produção de farinha de mandioca. Segundo dados oficiais as usinas e pequenas fábricas chegaram e empregar mais de mil trabalhadores.

Riachuelo também teve um comércio influente no estado, em função da cana. Os armazéns de secos e molhados eram bastante sortidos e considerado os melhores da região do Cotinguiba e que apesar da riqueza não possuía uma estrutura arquitetônica muito boa e o calçamento das ruas eram irregulares. Foi a terceiro município a ser eletrificada pela Companhia Hidroelétrica do São Francisco e por isso possuía um excelente Cine-Teatro Municipal.

O município sempre teve o Hospital de Caridade de Riachuelo, mantido por associação beneficente que também mantinha a maternidade Dr. Silvio César Leite. O abrigo de Menores Antônio Leite que cuidava de menores, foi uma instituição marcante no município.

Riachuelo também teve um passado de glória no futebol com o Riachuelo Futebol Clube e foi campeão invicto e absoluto do estado de Sergipe em 1941, título jamais alcançado por outra agremiação.

No dia 8 de dezembro é comemorado a festa da padroeira Nossa Senhora da Conceição. Outras festas comemorativas são Bom Jesus dos Navegantes por conta da influência dos rios para o município, e a de São Benedito por influência da grande população negra que trabalhava na cana de açúcar.

Riachuelo teve grandes filhos ilustres e saíram de lá governadores como José Rollemberg Leite e Paulo Barrete de Manezes, senadores, deputados federais e estaduais, juristas, médicos como Adolfo Rabelo Leite e poetas, como José Santo Souza mais conhecido como Santo Souza.

Patrimônio cultural

O Município de Riachuelo possui um monumento tombado em nível federal, ou seja pelo IPHAN7 desde 23 de março de 1943. Trata-se da capela de Nossa Senhora da Conceição do Antigo Engenho da Penha, localizado na zona rural.

Não se sabe a data da construção do engenho e capela, mas se presume que nos últimos anos do século XVIII. Alguns autores atribuem a data de sua construção a 1795.8

Possui duas torres sineiras, frontão com volutas e óculo central. A portas e janelas almofadadas possuem verga em arco abatido sob ornatos com volutas. A escadaria de acesso à igreja foi construída com tijolos e facão. O altar-mor é bastante trabalhado com colunas salomônicas, dossel, lambrequins, torno e maquineta, e sacrário. Seu estilo é o da talha neoclássica baiana (meados do século XIX).
Apesar do seu grande valor histórico e artístico o monumento está a longos anos abandonado e em precário estado de conservação. E lembramos que o atual proprietário das terras e conseqüentemente da capela tombada é o Governo do Estado de Sergipe, que de acordo com a constituição estadual deveria proteger e zelar pelo Patrimônio Cultural Sergipano (e neste caso também nacional).

Ao percorrermos a estrada que liga a Capela da Penha à sede municipal, também passamos por uma ruína de uma outra capela rural, a chamada "Santana", com características estilísticas do século XVIII ou início do XIX.

O município também possui outros bens de valor histórico como casas-grandes, engenhos e chaminés de antigas fazendas produtoras de cana-de-açúcar.

Texto reproduzido do site: riachuelo.se.gov.br/

Capela do Engenho Nossa Senhora da Penha, Município de Riachuelo

 

Capela do Engenho Nossa Senhora da Penha

Riachuelo, Sergipe, Brasil

Arquitetura religiosa

A mais remota referência sobre o Engenho Penha é uma escritura de património que, em 1780, aponta como seu proprietário Ventura Rabelo Leite de Sampaio. Este mandou edificar, em 1795, uma capela dedicada a Nossa Senhora da Conceição. Falecendo o proprietário Ventura, as obras da capela tiveram continuidade com seu herdeiro, sendo sagrada em 1800. Do conjunto arquitetónico do antigo engenho, restou apenas a capela, que impressiona pela grandiosidade, característica pouco comum às capelas rurais remanescentes dos engenhos de açúcar no Nordeste do Brasil, mas identificada em outros exemplares no estado de Sergipe. A volumetria externa denuncia a sua distribuição espacial. A nave está ladeada por corredores laterais com dois pavimentos, sendo suas cobertas mais baixas que a da nave. Por sua vez, a capela‐mor tem em suas laterais duas sacristias, com cobertas independentes e mais baixas. A fachada principal expressa bem esta distribuição espacial da capela. Está enquadrada por duas torres correspondentes aos corredores laterais e com terminação em bulbo, encimada por pináculo. Sobre o corpo central, delimitado por cornija, desenvolve-se um frontão definido por volutas, com um óculo lobado no tímpano. São três portas no térreo e cinco janelas ao nível do coro. Internamente, está desprovida de todos os seus elementos decorativos, que foram saqueados. Possuía azulejos nas paredes laterais da nave, coro, púlpito, tribunas, altares laterais no arco-cruzeiro e altar‐mor, todos em talha com pintura e douramento. Por seu valor histórico e arquitetónico, esta capela foi classificada pelo IPHAN, em 1943, incluindo todo o seu acervo, hoje inexistente.

Maria Berthilde Moura Filha.

Foto e texto reproduzidos do site: hpip.org

Cristo Redentor de São Cristóvão


  "(...) em 1926 foi inaugurado o Cristo Redentor de São Cristóvão. Conclusão: Sergipe tem a primeira estátua de Cristo Redentor do Brasil, fato ignorado por muitos sergipanos. O dado foi evidenciado no levantamento empreendido pelos pesquisadores da Faculdade de Belas Artes de São Paulo, em 1984, que após identificar a existência de 1200 redentores brasileiros destacaram o exemplar sergipano como mais antigo e original, pois ele diverge da matriz carioca.

O Cristo Redentor sergipano foi construído entre os anos de 1924 e 1926, na colina São Gonçalo, há dois Km do centro histórico da ex-capital. A obra tem 16 m de altura (10 m de base e 6 m da estátua) e foi encomendada pelo Governo de Graccho Cardoso (1922/1926) ao arquiteto Bellando Belandi. Não foi possível localizar biografia desse artista, sabe-se que integrou a "missão italiana" ao lado de Serceli, Oreste Gatti, e Frederico Gentil. Em conjunto, esses homens inovaram a arquitetura sergipana nas primeiras décadas do século XX (...)" (Thiago Fragata).

Foto: André Teixeira.
Imagem e texto reproduzidos do site: panoramio.com/photo/70944458

sábado, 26 de outubro de 2013

Escritora Mirim Sergipana é destaque Internacional


Escritora Mirim Sergipana é destaque Internacional.
Por Suyene Correia

Quem vê a sorridente Alice Vitória Rocha Silva, uma menina de longos cabelos ondulados e óculos de armação pink, imersa na leitura de um livro infantil, não imagina o quanto ela “dá asas” à sua imaginação. Tanto assim, que de leitora voraz (já leu cerca de 1.500 historinhas) tornou-se escritora com apenas cinco anos, e após lançar “O Monstro de Chocolate” na Bienal do Livro de São Paulo em 2010, em versão multilíngue, e tê-lo exposto há 15 dias, no The London Book Fair, prepara-se para colocar no mercado o segundo livro (também traduzido, simultaneamente, em inglês, francês e espanhol) intitulado “A Bruxinha Boazinha e os Ratinhos de Circo”.

O lançamento da segunda publicação está marcado para o dia 28 de maio, no Teatro Tobias Barreto, com a presença de Maurício de Sousa, que assina o prefácio deste livro. Nesse dia, Alice Vitória estará recebendo a medalha do mérito cultural oferecida pela Prefeitura Municipal de Aracaju e o quadrinista paulista receberá o Título de Cidadão Sergipano, requerido na Assembleia Legislativa de Sergipe, pela deputada Ana Lúcia.

Enquanto “O Monstro de Chocolate” fala de rapto de crianças, onde o bandido Chocolate invade a casa das irmãs Vivi e Glorinha para vendê-las, “A Bruxinha Boazinha e os Ratinhos de Circo” toca no tema da discriminação. “É a história de uma bruxinha que foi criada por fadas, mas quando descobrem que ela é uma bruxa, ela é discriminada no mundo das fadas e vai parar no mundo das bruxas. Mas também é discriminada por elas, porque não consegue fazer maldade. Aí ela vai para o circo, onde encontra os dois ratinhos- Renan e Cataplim- e aí, ela fica morando lá, aprendendo a fazer os números circenses”, explica a escritora de 10 anos de idade.

Quando questionada sobre seu dia-a-dia, Alice diz que estuda e brinca muito com os irmãos Sofia da Glória e Vítor Lucas, mas não dispensa as horas de leitura. Entre um filme e um bom livro, a garota escolhe a segunda opção como forma de lazer. “Desde quando estava na barriga de minha mãe, que ela já lia prá mim. Comecei a ler com três anos e, atualmente, estou lendo ‘Meu Pé de Laranja Lima’. Mas o livro que mais gostei até hoje, foi o primeiro da Saga Crepúsculo”, revela a admiradora das histórias dos Irmãos Grimm, de Ana Maria Machado e Maurício de Sousa.

Segundo o jornalista Amoroso Jorge, pai da escritora e seu assessor, Maurício de Sousa conheceu Alice Vitória na Bienal do Livro de São Paulo há três anos. Eles trocaram livros autografados e o quadrinista ficou encantado com a desenvoltura da garota. Após negociações, Amoroso Jorge conseguiu que Maurício assinasse o prefácio de “A Bruxinha Boazinha e os Ratinhos de Circo” e viesse a Aracaju, para receber a homenagem.

“Além disso, deverá ser anunciado um empreendimento cultural em Sergipe, que é uma coisa fascinante. O Maurício tinha o parque da Mônica, instalado no Shopping Eldorado em São Paulo, que não funciona desde 2010. Sugeri, então, que o Maurício de Sousa conversasse com as autoridades locais, para que esse parque fosse instalado aqui. É provável que isso aconteça e, sendo assim, seria um potencial atrativo turístico para a cidade”, explica Amoroso Jorge.

Com cerca de 20 histórias já prontas para publicar, Alice Vitória sempre demostrou a vontade de que crianças de várias partes do mundo tivessem acesso aos seus livros. Daí, a opção por um livro multilíngue. Mas não foi fácil convencer a filha de que não era possível traduzir “O Monstro de Chocolate”, com ilustrações de Rogério Torres, para mais de quatro idiomas.

“Depois de muita conversa, convenci-a de que o livro já teria um alcance muito amplo se traduzido para o espanhol, francês e inglês. Mas só consegui editá-lo, depois de dois anos de pronto. Pedi um empréstimo no banco e, graças a Deus, com o lucro do primeiro livro, agora lançaremos o segundo, com ilustrações de Belém”, conta Amoroso.

Além de administrar a agenda da filha famosa, o jornalista coordena o blog República dos Inocentes e o projeto “Um Sonho Possível” em que ajuda crianças a desenvolver o gosto pela leitura e revela novos talentos literários infantis. “Na prática, a prefeitura de uma cidade adquire exemplares do livro de Alice Vitória, a gente vai para a cidade, realiza sessão de autógrafos e atividades de incentivo à leitura com alunos da rede pública de ensino ou particular e se detectarmos escritores mirins promissores, analisamos as histórias escritas por elas e a meta é publicar um livro coletivo com histórias ilustradas e traduzidas simultaneamente. O lançamento deste livro deverá acontecer no dia 20 de novembro”.

Até lá, a família Rocha Silva estará envolvida em muitas atividades literárias, com o lançamento de “A Bruxinha Boazinha e os Ratinhos de Circo”. Entre os eventos importantes, a Feira do Livro de Frankfurt 2013, que esse ano homenageia o Brasil.

Foto e texto reproduzidos do blog: bangalocult.blogspot.com.br

Crédito da foto: Jorge Henrique

Talento da pintura é descoberto em obra de construtora


Infonet - Cultura - Noticias - 25/10/2013.

Talento da pintura é descoberto em obra de construtora
Pedro Pereira pinta suas telas no horário de almoço

Quem acha que em uma construtora existem apenas pedreiros, técnicos, engenheiros e outras funções direcionadas à construção civil, se engana, pois na obra Vivendas do Bosque existe um verdadeiro Claude Monet, o auxiliar de pedreiro Pedro Pereira Souza.

Há um ano como colaborador de uma construtora, Pedro enxergou no horário do almoço o momento ideal para pintar suas telas ao melhor estilo do ‘impressionismo’ e exibir suas obras de arte.

“Desde criança gostava e tinha talento pela pintura. Os professores na escola sempre me incentivaram, e até ganhei um curso de pintura de um dos meus professores. Além da minha irmã, tive muito apoio do engenheiro responsável pela obra, Carlos Henrique”, afirma o artista da obra.

Com talento de sobra, o pintor de apenas 20 anos de idade, já tem lucro com as vendas das telas. “As pinturas dele são muito boas. Vimos como uma iniciativa à arte, selecionar um horário de descanso para que Pedro pinte na frente dos colegas”, explica o engenheiro Carlos Henrique Valeriano.

Com ênfase na luz e no movimento, Pedro desenvolve a sua arte. Assim como os grandes pintores impressionistas do século XIX, ele pinta suas telas ao ar livre, no ambiente do canteiro de obra, para melhor capturar as nuances da luz.

Com quadros alegres e vibrantes, os olhos dos colaboradores do Vivendas do Bosque são presenteados todos os dias. A arte do auxiliar e pintor Pedro tem a predominância dos contrastes, da natureza, transparências luminosas, claridade das cores, sugestão de felicidade e de vida harmoniosa, tais como aparecem nas imagens criadas pelos impressionistas.

Fonte: Assessoria de imprensa.

Foto e texto reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

Praça do Palácio, Cidade de Aracaju (entre 1900 e 1910).


 “Na virada do século XIX para o século XX, Aracaju ainda era uma cidade descalça, mas dava sinais de vaidade, mostrando sua beleza pelas lentes dos fotógrafos residentes e por aqueles que alojados no Hotel Brazil (onde hoje está o prédio da Assembléia Legislativa, na esquina da Praça Fausto Cardoso com a Avenida Ivo do Prado) vendiam seus serviços de fotos “elegantes e garantidas,” como passou a prometer o estúdio de Moura Quineau, montado na Praça Benjamim Constant, esquina com a Rua Itabaianinha e a Travessa do Palácio. O Presidente do Estado, padre Olímpio de Souza Campos, fez um grande esforço para calçar as ruas centrais da cidade. Na praça Fausto Cardoso, entre as palmeiras e os caminhos gramados, o Presidente mandou fazer uma réplica da Torre Eifel, pequena e tosca, mas charmosa como uma evocação do luxo parisiense, tão em moda naqueles tempos...” (Luiz Antônio Barreto).

Foto do blog stravaganzastravaganza.blogspot

Ponte Nova, Município de Laranjeiras

"A Ponte Nova foi construída na primeira metade do século XIX e representa uma majestosa obra de engenharia. Edificada em pedra calcária e tijolos é adornada por três arcos e calçamento em pedra calcária. Foi de grande importância no período açucareiro por fazer a união entre a zona urbana e rural do município".

Texto reproduzido do blog: laranjeirasturismo.blogspot.com.br

 Foto reproduzida do blog: laranjeirasturismo.blogspot.com.br

 Foto: Pedro Leite.
Foto reproduzida do Facebook/Linha do Tempo/Pedroleitefoto Psmilk.

Foto reproduzida do blog: tabasergipe.blogspot.com.br

Foto reproduzida do blog: tabasergipe.blogspot.com.br

Foto: José Alves Correia Filho.
Reproduzida do site in.5thvillage.com

João Batista Nunes de Oliveira, Mais Conhecido Como Nunes

Foto reproduzida do site: blablagol.com.br

Nascido em Cedro de São João, Sergipe, Nunes mudou-se para o Rio de Janeiro em 1969. Naquele mesmo ano, com 14 anos de idade, ingressou nos juniores do Flamengo. Passou cinco anos nas categorias de base do Rubro-Negro. Todavia, quando atingiu a maioridade, foi dispensado pelos dirigentes do clube, que não viram potencial no seu futebol.

Sem conseguir tornar-se jogador profissional pelo Flamengo, jogou em times amadores e pequenos como o Internacional da Serra da Carnaíba, na Bahia, indo parar no Confiança, de Sergipe. Dois anos mais tarde, em 1976, foi contratado pelo Santa Cruz. Brilhou por três anos no futebol pernambucano, onde conquistou os Estaduais de 1976 e 1978.

Em 1978, Nunes integrou a Seleção Brasileira que se preparava para a Copa do Mundo. Infelizmente, se contundiu durante um treino, ficando de fora da competição.

Pouco tempo depois da Copa de 78, já totalmente recuperado, foi vendido para o Fluminense. Tempos depois, Nunes conseguiu realizar seu antigo sonho de vestir a camisa rubro-negra como profissional. Fez parte da geração mais vitoriosa do Flamengo, que entre 1980 e 1983, conquistou três Campeonatos Brasileiros, a Libertadores da América e o Mundial Interclubes. Certamente, não possuía a mesma técnica e habilidade de seus companheiros, contudo, sua raça e oportunismo, também o transformaram em mais um ídolo da torcida flamenguista.

Ganhou o apelido de Artilheiro das Decisões, em virtude de sua impressionante vocação de marcar gols em decisões de campeonatos. Suas vítimas mais ilustres foram o Atlético-MG, o Liverpool e o Grêmio, que respectivamente perderam para o Flamengo o Campeonato Brasileiro de 1980, o Mundial Interclubes e o Campeonato Brasileiro de 1982, todos com gols de Nunes nas finais.

De 1983 a 1986, o espaço de Nunes no Flamengo foi diminuindo, com isso, o jogador teve de alternar sua vida na Gávea com passagens em outras equipes, como Botafogo, Náutico, Santos e Atlético-MG.

Por fim, em 1987 encerrou a sua carreira no Flamengo, clube de sua juventude.

Durante a gestão de Lindbergh Farias, à frente da Prefeitura de Nova Iguaçu, Nunes foi nomeado subsecretário de esportes do município. Em 2010, deixa o cargo para se candidatar a deputador estadual pelo PR, mas não consegue se eleger.

Foto reproduzida do site: blablagol.com.br
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

O Universo de Percílio

Percílio "conversa" com uma coruja.

Infonet - Blogs - Lúcio Prado - 27/06/2008.

O Universo de Percílio.
Por Lúcio Antônio Prado Dias.

O ambiente natural ao pé da serra, bem arborizado, com uma bela visão dos arredores e, sobretudo, o espetáculo dos vôos rasantes dos belos falcões adestrados que pousam em nossas mãos num toque de mágica, tornam um local um templo sagrado.

Fui conhecer no domingo passado, o Parque dos Falcões, localizado em Itabaiana. Havia combinado comigo mesmo que um dia iria ao lugar, atendendo aos insistentes convites formulados por Dinho Duarte, um dos grandes entusiastas desse projeto que Sergipe ainda não deu o devido valor e que resiste a funcionar (com muita dificuldade) há 8 anos, sob o comando de José Percílio.

O projeto de Percílio não é comercial, não tem fins lucrativos, não foi concebido preliminarmente visando o turismo e o que se observa no ambiente é a constatação clara da relação de um homem com cada ave que cria, que cuida, que acaricia, que com ela troca diálogos e carinhos, em simbiose perfeita, homem e ave cúmplices numa processo que foi iniciado quando ele tinha apenas 7 anos.

O pequeno ovo que chegou as suas mãos de criança e que deu origem a Tito, uma rapina hoje com 24 anos de idade, marcou o início da paixão de Percílio pela aves. Tito (apesar do nome, trata-se de uma fêmea) foi seu companheiro de infância, seu amigo de todas as horas, um confidente. Tito ensinou a Percílio a técnica do adestramento. Não precisou fazer cursos, estágios e esquentar bancos acadêmicos, para entender e praticar essa arte milenar. Para ele, bastou somente o “conversar com os bichos”, observar os seus hábitos, seus ruídos, o seu canto e o seu vôo, numa integração plena.

No entanto e paradoxalmente, Percílio é mais conhecido fora do estado. Recebe convites para ministrar cursos no Japão, na China e em outros países da Europa. Já foi entrevistado no Programa do Jô Soares, mostrou suas habilidades no Programa do Faustão e no de Ana Maria Braga. É um talento reconhecido internacionalmente. Sua fama corre o mundo através de publicações em revistas especializadas, nacionais e estrangeiras. Seu projeto é reconhecido pelo Ibama, que lhe envia aves doentes ou mutiladas para que ele as trate e as recupere. Mantém o parque as suas expensas e com a contribuição individual de curiosos e turistas, na maioria de outros estados. Sergipe, lamentavelmente, não valoriza o seu ofício. Não recebe qualquer tipo de apoio, ajuda, colaboração ou incentivo dos poderes públicos, quer seja municipal, estadual ou federal.

Para se chegar ao local, saindo de Aracaju, é só seguir a BR-235 em direção a Itabaiana. Na altura do km 43 (povoado Gandu), entra-se à direita em direção à Serra de Itabaiana. Não há placas indicativas adequadas ( o acesso é por uma estrada de barro estreita e esburacada, cheia de valas e córregos, com uma extensão de 2,5 km, onde só passa um veículo pequeno de cada vez).

Visita de políticos e falsas promessas não faltam. Há algum tempo, o Secretario de Turismo no Governo João Alves Pedrinho Valadares visitou o local, levou técnicos, alimentou sonhos que, entretanto, não saíram do papel. Tenho visto por esse Brasil afora e até mesmo no exterior, atrações ditas turísticas que não se comparam nem de longe com o que temos no Parque dos Falcões. Mas são valorizadas, ao turista é oferecida uma logística admirável.

O ambiente natural ao pé da serra, bem arborizado, com uma bela visão dos arredores e, sobretudo, o espetáculo dos vôos rasantes dos belos falcões adestrados que pousam em nossas mãos num toque de mágica, tornam um local um templo sagrado. São mais de 300 aves entre falcões, gaviões e corujas, acomodadas em seus abrigos precários e nas frondosas árvores que existem no local, naquele que é considerado o primeiro centro conservacionista de aves silvestres do Brasil e o segundo no gênero na America Latina. Tudo isso ainda se mantém graças à obstinação desse homem, que prefere estar no convívio simples do campo, desempenhando a sua arte e o seu ofício, recusando convites insistentes para ministrar cursos de adestramento pelos quatro cantos do mundo para ficar ao lado das suas aves.

Sergipe tem uma dívida com José Percílio dos Falcões e nunca será tarde resgatá-la.

Texto e foto reproduzida do site: infonet.com.br/lucioprado

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Faróis sergipanos são pontos turísticos

 Antigo Farol, localizado no bairro Farolândia, em Aracaju.

 Farol da Coroa do Meio, em Aracaju.

 Farol do Cabeço, município de Brejo Grande/SE.

Faróis sergipanos são pontos turísticos
Larissa Baracho/Estagiária.

A função de um farol em Sergipe e em qualquer lugar do mundo é a de orientar a navegação no período da noite. Assim, os navios que passam, reconhecem a luz do farol e acabam por se localizar no meio do mar.

Hoje, alguns faróis estão desativados, mas não foram deixados para trás. Aqueles que antes serviam para orientar, agora se tornaram pontos turísticos conhecidos em Sergipe. Quem nunca ouviu falar no Farol do Cabeço ou o Antigo Farol, localizado no bairro Farolândia?

No bairro Farolândia encontramos o mais antigo deles. Mas porque Farolândia? Muito simples. Nele está situado o antigo farol que sinalizava aos navegantes a localização da barra de Aracaju. Mas após a construção do novo farol, que fica localizado na Coroa do Meio, o antigo, que até então funcionava, foi desativado, tombado em 1995, e hoje um dos belíssimos atrativos turísticos de Aracaju.

Inaugurado em 1861, o antigo farol foi construído inicialmente em torre de madeira a pedido do presidente Inácio Barbosa. Foi então que um incêndio posterior destruiu o monumento, que só foi reativado novamente em 1888, agora, em estrutura de ferro, mantida até hoje.

Com 35 metros de altura, o local se tornou uma praça, com paisagismo, área de lazer, iluminação, estacionamento, entre outros. História e descontração, tudo em um só lugar.

Farol da Coroa do Meio

O Farol da Coroa do Meio fundamental na história, e grande atração turística, perto da linda Orla de Atalaia.

Construída após a desativação do Antigo Farol, sua criação foi necessária, pois no local que funcionava o antigo, havia um crescente número de prédios nas imediações. Com 40 metros e situada na praia da Coroa do Meio, o farol é um dos pontos mais conhecidos de Aracaju.

Mas se engana quem pensa que é só em Aracaju que encontramos faróis que marcaram a história e o turismo sergipano. Em Brejo Grande, mais precisamente na praia do Cabeço, encontramos o Farol do Cabeço imerso as águas do oceano atlântico.

Durante muito tempo, os navegantes que chegassem à foz do Rio São Francisco, sabiam que tinham um ponto de referência fixo, que piscava todas as noites, indicando o caminho: O Farol do Cabeço. Hoje, o farol não funciona, mas ainda é possível vê-lo praticamente submerso as águas.

O motivo se deve ao fato de que antes da última hidrelétrica instalada no velho Chico, existia uma ilha ao final da bacia hidrográfica do rio que era povoada por famílias de pescadores. Dizem que as barragens construídas ao longo do rio frearam a força da vazão do rio, desequilibrando o refluxo, fazendo a maré avançar, engolindo as casas e a Igreja do Bom Jesus, obrigando os moradores a sair do local. Agora, resta apenas uma faixa de areia que não era habitada e parte do farol. Há quem defenda que o desequilíbrio é uma tendência natural.

Atualmente, quem passa pela praia do cabeço, avista ao fundo uma parte do farol solitário em meio à imensidão, mas talvez o que muitos não sabem, é que aquele lugar guarda também, uma história por debaixo das suas águas.

Foto e texto reproduzidos do site: aracajuvirtual.com.br

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Aracaju


ARACAJU
Terezinha Alves de Oliva

Cajueiro dos papagaios, Tempo dos cajus ou Lugar dos cajueiros : divergem os estudiosos quanto à interpretação da palavra ARACAJU, nome dado pelos indígenas ao lugar onde, um dia, seria erguida a nova capital de Sergipe. O conquistador português cristianizou a denominação, consagrando “o Aracaju” a Santo Antônio. O povoado de Santo Antônio do Aracaju, desmembrado da povoação de Nossa Senhora do Socorro, foi escolhido para a execução do plano mais ousado da vida sergipana até o século XIX: a mudança da capital, da velha cidade de São Cristóvão para a praia quase deserta, região entrecortada de mangues e charcos.

A decisão do Presidente Inácio Joaquim Barbosa, consagrada pela Resolução de 17 de março de 1855, atendia aos interesses maiores da Província, de buscar meios para a exportação direta do açúcar, sem a intermediação da Bahia. Tratava-se, pois, da busca da independência econômica, situando a capital próxima a um bom porto e na região economicamente mais ativa, a da Cotinguiba.

O projeto do engenheiro Sebastião Basílio Pirro criou uma cidade onde predominou a linha reta, em quadras matematicamente desenhadas, como num tabuleiro de damas. Era a nova concepção, distante do perfil das velhas cidades que o colonialismo português nos legara. Era também o sonho da modernidade, do progresso, da novidade que a capital deveria representar.

Após o impulso das construções iniciais, Aracaju manteve-se pequena e melancólica até fins do século XIX; com a República, o papel conferido às capitais traz para ela vários melhoramentos urbanos. O movimento fabril e comercial alimenta o sonho dos sergipanos do interior que buscam fugir da pobreza e da falta de perspectivas. A cidade interpõe-se ao fluxo migratório que exaure a população do Estado castigado pela crise econômica, dando nova orientação à vida de uma comunidade que buscava alhures a rota da esperança.

Superando crises, ironizada pelo provincialismo, Aracaju ganhou nova face, a partir das últimas décadas do século XX, como resultado da exploração do petróleo e da industrialização. Hoje, abrigando quase a metade da população de Sergipe, faz uma transição decisiva para a modernidade, sem perder o traço e o jeito dos sergipanos, que se orgulham da capital sesquicentenária, progressista e aberta às novidades do mundo que se globaliza.

Diretora do Museu do Homem Sergipano –UFS
Vice-Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe
Mestre em História (UFPE) e Doutora em Geografia (UNESP/Rio Claro).

Artigo reproduzido do site: sociedadesemear.org.br
Imagem reproduzida do site: vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade

Conjunto Musical Los Guaranis

50 anos do conjunto musical Los Guaranis. (2001)
Por Osmário Santos

A história de um agricultor que chegou a músico e a trajetória do grupo musical da cidade de Lagarto

João Bosco de Oliveira nasceu no primeiro dia de janeiro de 1945, no povoado Apertado de Pedras no município de Simão Dias /Sergipe. Seus pais: José Teles de Oliveira e Lídia Maria de Oliveira.

Filho de agricultor, do pai herdou o necessário para ter condições de sobreviver e a ser sincero. De sua mãe aprendeu a dominar a inquietude.

A infância foi envolvida de muito sacrifício pelo trabalho na pequena roça de seus pais, sempre realizado na base da enxada, que ocupava boa parte do dia, com espaço exclusivamente para as refeições e ir ao colégio pela tarde.

Dos estudos disse que a escolaridade foi mínima, não só pelo tempo que dedicava ao trabalho, como pela condição do ensino que recebeu no pequeno grupo escolar do povoado onde nasceu.Mesmo assim, aprendeu o suficiente que lhe deu condições de partir a universidade da vida, embora só tenha passado por dois anos no curso primário.

Aos 16 anos estabeleceu um contato permanente na roça familiar com direito a aparecer na feira de Simão Dias, como vendedor de jaca, banana e macaxeira.

Mesmo contra a vontade de seus pais, parte de pau-de-arara rumo a cidade de Santos / São Paulo, para residir na casa de um tio. Isso acontece no ano de 1960.

Em São Paulo passa o tempo de dois anos. Trabalha de garçom e numa empresa de limpeza. “ Eu era peão mesmo”. O tempo maior aconteceu trabalhando num bar localizado na Rua Tobias Barreto.

Com mais dois anos, sentindo que a vida fora de casa era muito dura, volta para Simão Dias a passa a viver com os pais e volta ao trabalho de roça, com a diferença que nesta etapa passaria a ser dono da sua plantação. Passou a dedicar-se exclusivamente ao cultivo da batatinha.

Vai juntando dinheiro e chega a ter o suficiente para comprar um armazém na cidade de Simão Dias. Não consegue bons resultados no comércio, perde dinheiro e se joga no trabalho por conta própria como ajudante mecânico. “Eu tinha muito interesse de aprender a dirigir e achei o trabalho de ajudante de mecânico, me levaria a concretizar esse desejo”.

Trabalha de borracheiro, mas não dura muito nessa profissão. Consegue emprego na Empresa Nossa Senhora de Fátima, como cobrador de ônibus, onde permanece de 1966 a 1967. Por motivo de doença, deixa a Fátima dedicar tempo exclusivo à música, já como integrante do Conjunto Los Guaranis na cidade de Lagarto, como guitarrista, já que tocava violão.

Los Guaranis já contava com três anos de atividade e foi fundado pelos músicos da Liga Lagartense da cidade de Lagarto, com os músicos: Osman, Foguinho, Queimadinho e Alexandre. O grupo musical começou tocando em Lagarto e com poucas apresentações, mas, quando teve que partir para se apresentar em outros lugares, seus integrantes tiveram que agüentar boas broncas do presidente da Lira.

Itabaiana , Cícero Dantas, Adustina, Paripiranga, e Simão Dias foram as primeiras cidades no roteiro musical do conjunto.

A chegada a Aracaju aconteceu na Associação Atlética de Sergipe por indicação do então diretor Bosco Teles, que levou os músicos a se apresentarem exclusivamente para a diretoria do clube. A iniciativa garantiu por muitos anos contínuos contratos, principalmente para tocadas no carnaval.

Los Guaranis já chegou como orquestra e só com músicas instrumentais. A chegada do cantor veio depois. “Alceu Monteiro, já falecido, foi substituído por Roberto Alves, que durou cinco anos com a orquestra. “ Ele fez muito sucesso e com ele o conjunto foi consolidado.

Já como conjunto, Los Gauranis passou a ser presença certa nas grandes festas de Aracaju:aniversário dos clubes sociais, festas de formaturas e réveillon, além da boa fatia do carnaval que em Aracaju existia de fato nos clubes sociais. Foi tocando carnaval que passou a conquistar inúmeros títulos de melhor orquestra do carnaval de clubes em Aracaju. Animou os célebres carnavais da Associação Atlética de Sergipe, Iate Clube de Aracaju e do Vasco. Daí sempre teve espaço para fechar contratos. No carnaval de 2001 fechou para tocar o carnaval no estado do Maranhão.

Tocando guitarra e dirigindo o ônibus do grupo, Bosco revela que passou o tempo de oito anos, até que passou a se dedicar a função de empresário do conjunto musical. “ Caí na estrada, luteir muito, ralei muito e cheguei a colocar o conjunto pela primeira vez na cidade de Salvador. Foi num clube de periferia, mas que tinha espaço para divulgação em todas as emissoras de Salvador e tinha raça de colocar em todas as paredes de Salvador o cartaz de Los Guaranis, além de colocar faixas na rua.

Da presença do conjunto em Salvador, revela que hoje o conjunto continua sendo acreditado e mais que em Sergipe. “ Hoje tocamos em todos os clubes de Salvador, a exemplo do Iate e nos melhores hotéis a exemplo do Fiesta, sem contar com as tocadas em congressos. Basta dizer que tocamos no Iate Clube com Jô Soares. Também não posso esquecer de falar das inúmeras festas que animamos no Clube Periperi. Embora de periferia, é de grande tamanho. Em Salvador todo mês, temos quatro apresentações, sendo uma no sábado e domingo no Periperi e mais outras duas no domingo no Clube Plataforma. Ambos com os clubes lotados”.

Com 35 anos de atividade desde a sua fundação, o conjunto funciona em regime de sociedade composta de sete músicos.Os quatro fundadores: Osman, Foguinho, Queimadinho, Alexandre e mas três que chegaram em seguida: Bosco, Joãozito e Cícero. São sete donos. Quando cheguei já encontrei o conjunto formado em sociedade e logo passei a fazer parte da sociedade.

No momento aual Los Gauranis emplaca seu primeiro CD – marcando os 30 anos de atividade, com o título: “ Músicas para todas as Gerações”.

O conjunto tem espaço garantido até hoje no Maranhão, Piauí, Alagoas, Pernambuco e Sergipe, numa fatia de mercado que corresponde a 30% em vista que as apresentações na Bahia chegam a 70%.

Registra que foi de grande importância na vida de Los Guaranis a presença do conjunto em programas de rádio em Aracaju e lembra alguns deles: “ O Roteiro das Onze, apresentado pelo Gilvan Fontes e os programas de J. Batista, Irandir Santos e outros”.

Acompanhando estrelas da música brasileira nos seus shows em Sergipe, Bosco diz da época dos anos 60, quase sua totalidade: Wanderley Cardoso, Jerry Adriane, Lady Zu, Kátia Cilene e chegou a tocar antese após os show de Roberto Carlos. Fez excursão com Benito de Paula, Alcione, e Perla, junto com Pinga pelo Nordeste”.

Faz questão de registrar que Los Guaranis faz e bonito forró, a ponto de ter incluído algumas músicas de forró em seu primeiro CD. Só não passou a se dedicar exclusivamente ao forró, por conta de um mercado já conquistado ao longo de 35 anos de trabalho, mas avisa: quem desejar uma festa só com músicas do gênero forró o conjunto faz e com repertório atual. Não é por menos que toda a semana o grupo se reúne em Lagarto para ensaios. “A gente toca os ritmos e colocamos nos nosso repertório. Tem um axé que é lançado e faz sucesso, certeza que o conjunto toca. Se for pagode a gente também toca, não desprezamos de maneira alguma as músicas orquestradas que o conjunto começou. Agradamos até a juventude que hoje escura forró axé e pagode”. Registra que há seis anos Los Guaranis faz o São João da cidade de Jaguacara, um dos grandes da Bahia e que faz com o puro forró.

Publicado no JC em 21 de janeiro de 2001.

Foto e texto reproduzido do site: osmario.com.br

Um voo sobre o tabuleiro de Pirro


Um voo sobre o tabuleiro de Pirro

Exímio piloto em terra água e ar, Arivaldo Carvalho, é um sergipano que desafia seu tempo, ousando ingressar com mestria no emocionante território da aventura. O fascínio pelo ronco dos motores começou muito cedo e com isso a paixão pela velocidade. Idéias que para sua época eram revolucionárias, como por exemplo voar num tempo em que a tecnologia ainda engatinhava, pois o que se via nas aeronaves da época era fruto do pouco que se desenvolveu na aviação da segunda grande guerra. Assim Arivaldo Carvalho buscou excelência na sua atividade profissional para tornar realidade suas utopias. Investiu nos sonhos. Viveu... Quem em Aracaju não reconhece sua trajetória como empresário, uma marca de seriedade competência e honestidade . Na sua empresa a Serraria Carvalho se destacou como comerciante e colocou os filhos no caminho do trabalho e estes passaram a admirar e a imitar o idealismo e ousadia do pai. Nos tempos dos velhos Sincas e Aerowilis, os carros mais cobiçados da época, Arivaldo Carvalho pisava fundo e incitava os jovens de sua geração às competições. Pouco tempo depois surge a paixão pelo Kart. E nos carrinhos ele não só se revelou como um grande piloto como formou uma escola de campeões. Ele foi um dos idealizadores do kartódromo e também fundador do Aereoclube de Sergipe. São realizações que enchem de orgulho esse velho aventureiro que comemora hoje ao lado da família seus 90 anos muito bem vividos. Uma coisa é certa, muitos desenvolveram esse gosto pela velocidade e pelos perigos das corridas e dos voos em aeronaves . Mas tantos sucumbiram, por um acaso do destino ou por imprudência. Por isso Arivaldo Carvalho apesar de ser um piloto sagaz, corajoso, audacioso e desafiador, jamais abriu mão de seus conhecimentos técnicos e primou pela segurança pois o que fazia, era com muito amor, dedicava-se de corpo e alma . Alheio a opiniões contrárias. Por isso está aí para contar uma linda história e mesmo aos 90 anos de idade, ninguém se surpreenda se ao ver um avião singrando os céus do Mosqueiros ou o complexo tabuleiro de xadrez de Pirro, que não seja esse bravo guerreiro. As paredes de sua casa não tem mais lugar para tantos troféus, mas não só de glória é a vida dos simples mortais, houve em sua vida momentos de extrema dificuldades e de lutas travadas com sua própria natureza, nos flagelos a que nós todos estamos sujeitos nesse mundão de meu Deus.. Mas esse homem, pequeno na estatura mas gigante nas virtudes, nunca entregou os pontos, sábio, humilde, estratégico, simples e a mesma habilidade que sempre teve para domar as máquinas, teve também para viver, para conquistar o amor incondicional da família e dos tantos e tantos amigos.

Foto e texto reproduzidos do blog: magnopapagaio.blogspot

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

História de Sergipe

Centro Histórico da cidade de Aracaju, em 1940.

Nossa História.

A História de Sergipe tem início antes do descobrimento do Brasil, quando o atual território do estado era povoado pelos índios Tupinambás e tinha como capital a histórica cidade de São Cristóvão, quarta cidade mais antiga do pais, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional desde 23 de janeiro de 1967, e a praça São Francisco como patrimônio histórico da humanidade desde 1º de agosto de 2010.

Em 17 de março de 1855, o presidente da Província de Sergipe Del Rey, Ínacio Barbosa, às margens do rido Sergipe, declara como a nova capital do estado, Aracaju, que já nasce com espírito do progresso.

Qual motivo da transferência de São Cristóvão para Aracaju?
A mudança do interior para Aracaju que fica no litoral, visava facilitar o escoamento da produção agrícola, principalmente a açucareira.

O topônimo "Aracaju" deriva da expressão indígena "ará acaiú", que em tupi-guarani significa "cajueiro dos papagaios". O elemento "ará" significa "Papagaio" e "acaiú", "fruto do cajueiro".

Sebastião Pirro, engenheiro, projetou a cidade de Aracaju em um formato de tabuleiro de xadrez.

A cidade cresceu e continua se desenvolvendo de forma planejada e harmoniosa. Uma capital moderna, tranqüila, aconchegante e acolhedora, brisa constante, um povo feliz e hospitaleiro.

De acordo com o Censo 2010, a cidade conta com 570.937 habitantes. Somando-se as populações dos municípios que formam a Grande Aracaju: Nossa Senhora do Socorro, Barra dos Coqueiros e São Cristóvão, o número passa para 835.564 habitantes.

Nossa cidade está em constante desenvolvimento geográfico e populacional devido ao desenvolvimento turístico, como também o grande investimento na área habitacional por parte dos governos federal e municipal, que vem construindo novas habitações para a população mais humilde e o setor imobiliário que vem investindo na classe mais média e rica.

Foto e texto reproduzidos do blog: aracajuturismo.blogspot