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sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Laranjeiras: Terra de tradição e religiosidade






Publicado originalmente no site do Jornal da Cidade, em 06/04/2015.

TURISMO.

Laranjeiras: Terra de tradição e religiosidade.

A apenas 20 quilômetros da capital, o charmoso município de Laranjeiras, tombado pelo Iphan desde 1996, é uma aula de história a céu aberto. São igrejas, casarios, ruas de pedra e museus que contam um pouco da formação de Sergipe e do Brasil, durante o período colonial e auge da produção de cana-de-açúcar.Caminhar por suas ruas, conferir seu folclore, artesanato e cultura, é um passeio pelas raízes do Brasil. Uma excelente opção para quem gosta do turismo histórico, a visita pode ser feita em uma manhã, passeando com calma e visitando as principais atrações.

É possível fazer um ‘bate-volta’ a partir da capital, Aracaju. Alguns receptivos locais organizam excursões que conjugam Laranjeiras e São Cristóvão (a 4ª cidade mais velha do Brasil) em um só dia, mas o ideal é conhecer uma cidade de cada vez, em ocasiões diferentes. Algumas agências percorrem apenas o centro, deixando para trás pequenos tesouros da história sergipana.

Chegando

Chegando em Laranjeiras, dirija-se ao Bureaux de Informações Turísticas, em frente à Prefeitura, para pegar mapas e folders com várias informações sobre os principais pontos turísticos da cidade. É possível percorrer todo o centro histórico de Laranjeiras a pé, mas para conhecer o centro e a zona rural, sugerimos o aluguel de um carro (em Aracaju) e a contratação de um daytour na companhia de Valmir, o mais experiente guia do local. Se não quiser um guia, o bureaux de informações turísticas dá dicas.

Fazer o tour com Valmiré uma excelente opção. Conhecedor dos atalhos e caminhos, ele explica os detalhes dos pontos turísticos e conta “causos” dos lugares visitados, a exemplo da ida de Lampião à cidade para operar um de seus olhos no hospital do renomado médico Francisco Bragança.

Reza a lenda que Lampião era tão grato ao doutor Bragança (descendente da família real), que Laranjeiras nunca foi invadida por ele e sua tropa. Esse é só um dos “causos” contados, mas não vamos estragar a surpresa e revelar os demais.

Zona rural.

O ideal é iniciar a visita pela Zona Rural, a partir da Igreja de Nossa Senhora da Comandaroba. A fachada, de estilo românico, e o pórtico, de pedra calcária, confirmam as origens desse templo, erguido pelos jesuítas em 1731. A igreja leva este nome porque foi edificada em local onde os índios realizavam o plantio de feijão (comandaroba quer dizer feijão na língua tupi).

Pela proximidade, após a visita à igreja, outro ponto interessante a ser conhecido é a bucólica ‘Gruta da Pedra Furada’, localizada no Povoado Machado. A formação de pedra calcária já serviu como local de celebração de missas pelos jesuítas, que se escondiam de ataques indígenas - e como refúgio para os nativos da região.

Hoje, a gruta não é mais a mesma e o local encontra-se bastante deteriorado devido à ação humana. O que era mata nativa virou pasto e o que era uma imensa gruta não passa de uma faixa de pedra erodida, mas ainda assim vale a pena prestigiar. O local é muito bom para um piquenique.

Igrejas.

Seguindo o nosso roteiro, conhecemos a mais nova das igrejas de Laranjeiras: a do Bom Jesus dos Navegantes, construída em 1905 e de estilo barroco. O templo é construído no alto de um morro e oferece uma das melhores vistas panorâmicas da cidade. É possível contemplar Laranjeiras e até mesmo os prédios de Aracaju. Por dentro o templo não está conservado, a ideia aqui é contemplar a fachada da igreja e a vista.

Museu de Arte Sacra e Igreja Matriz.

Laranjeiras é uma cidade que guarda forte relação com o catolicismo, que é retratada no Museu de Arte Sacra. O museu fica na Praça Heráclito Diniz Gonçalves e está instalado no casario antigo da família Lafayete Pimentel de Barros Franco. O interior da casa é muito bem conservado e surpreende o visitante, que, ao ver a fachada, não imagina a suntuosidade nos espaços interiores.

O museu não é grande, mas seu rico acervo reúne peças de diversas igrejas da cidade, dentre mobiliários, artes plásticas, esculturas, porcelanas e documentos. Atenção para as imagens de santos, que impressionam pela beleza e realidade que transmitem - os olhos e as expressões dos retratados comovem o espectador e parecem reais. Até viajantes experientes ficam impressionados. É proibido tirar fotos da casa e do acervo do museu, pois a população preza pela simbologia das imagens e da cultura local.

Vizinho ao museu está a Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus. O estilo barroco e o seu rico interior (com direito a altar-mor, capela, altares laterais e órgão) indicam que esta foi uma igreja frequentada pela alta sociedade do Século XVII e XVIII, por isso também é conhecida como “Igreja dos Brancos”.

Em Laranjeiras é possível reconhecer nas igrejas as castas sociais da época do Império, basta comparar as igrejas dos brancos com a dos pardos e a dos negros, a começar pelas torres: a Igreja Matriz (dos brancos) tem duas, a Nossa Senhora da Conceição dos Pardos tem uma e a Igreja de São Benedito e Nossa Senhora do Rosário (dos negros) não tem uma torre sequer.

Museu Afrobrasileiro de Sergipe.

Com grande população negra, descendente de negros e escravos, Laranjeiras também possui um rico acervo no Museu Afrobrasileiro de Sergipe, primeiro montado especialmente para o estudo da presença do negro na formação do povo brasileiro.

A viagem pelos traços do africanismo sergipano começa pela economia da época da monocultura canavieira, com uma mostra de peças ligadas ao cultivo da cana e à produção do açúcar, com mobiliário e meios de transporte utilizados pelos senhores de engenho e utensílios domésticos usados pelos escravos da casa grande.

Há ainda instrumentos de tortura, originais,que foram utilizados contra os negros - é impossível não imaginar o sofrimento daqueles homens e mulheres.

O pavimento superior é dedicado ao universo da religiosidade afrobrasileira, abordando o candomblé (com réplicas e informações sobre todos os Orixás) e o nagô, manifestação religiosa atualmente pouco popular, mas que ainda resiste em Laranjeiras, que tem um dos três terreiros de raiz Nagô do Brasil em seu território.

A herança mais marcante do povo negro se traduz nos diversos grupos folclóricos que compõem a cultura da cidade de Laranjeiras, dentre eles, a Taieira, o Cacumbi, a Chegança Almirante Tamadaré e o Lambe-Sujos x Caboclinhos. Todas essas manifestações culturais e seus mestres podem ser conhecidos na Casa do Folclore Zé Candunga.

Apesar de ser organizada e estar situada num belo prédio (no antigo fórum da cidade), esta atração peca por não explicar em que consistem os grupos de folclore, focando mais em seus mestres. Assim, o turista que não entende o folclore sergipano ficará um pouco perdido e não perceberá a importância do acervo do local.

O Centro

O passeio pelo calçadão do centrinho de Laranjeiras (fica bem perto da igreja Matriz), com seus lindos casarios antigos, faz você se sentir em outra época. No final do calçadão, há um restaurante self service, ideal para uma pausa ou até para um almoço. É a melhor opção da cidade.

Mais à frente, estará o Campus da Universidade Federal de Sergipe, vizinho ao Mercado Municipal e ao Marco da Cidade. A fachada do prédio é bela, mas o segredo está no fundo dele: lá estão as belas ruínas do antigo trapiche, à beira do Rio Cotinguiba. O local é curioso e rende boas fotos.

Artesanato

No final, recomendamos uma passadinha no Centro de Artesanato (que fica quase vizinho do Bureau de Informações) para dar uma conferida nas belas peças de renda irlandesa feitas pelas artesãs no próprio local, além das imagens talhadas em madeira feitas pelo artesão Demar.

Texto e imagens reproduzidos do site: jornaldacidade.net

sábado, 12 de setembro de 2015

Cidade Histórica de Laranjeiras


Cidade Histórica de Laranjeiras - Sergipe.

Situada a 20 km ao norte de Aracaju, está a cidade de Laranjeiras, reconhecida também como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, pelo IPHAN. Surgiu com a ocupação do Vale do Cotinguiba, região marcada pelo grande número de engenhos e o plantio da cana-de-açúcar, e desde sua origem contou com a presença dos padres jesuítas que construíram, em 1701, a Igreja e a Casa do Retiro, sua primeira residência. Na época, tornou-se um importante centro comercial onde foi criada a primeira alfândega de Sergipe e um porto fluvial de intensa movimentação. A cidade atingiu seu maior esplendor no século XIX. A riqueza gerada com a indústria açucareira permitiu o surgimento de uma importante arquitetura de igrejas e sobrados o que lhe confere o título de Museu a Céu Aberto. Gabinetes de leitura, clubes de teatro, colégios e jornais atestaram a intensa vida cultural da próspera Laranjeiras, lhe concedeu o título de Atenas Sergipana.

Texto/imagem reproduzidos do Facebook/Fan Page/Jangadeiro Aracaju.

Cidade Histórica de Laranjeiras


A Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Comandaroba, uma construção jesuítica do século XVIII, verdadeira obra-prima da arquitetura colonial, localiza-se a 1 km da sede. Diz a lenda que um túnel ligava a igreja à Gruta da Pedra Furada.

Foto/Legenda reproduzidas do Facebook/Fan Page/Jangadeiro Aracaju.

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Casa do Folclore Zé Candunga


Infonet - Cultura - Noticias - 30/03/2015.

Laranjeiras expõe tradições religiosas da Semana Santa
Itens estão expostos na Casa do Folclore Zé Candunga

A prefeitura de Laranjeiras, através da secretaria municipal de Cultura, lançou mais uma exposição para mostrar aos sergipanos e aos laranjeirenses a religiosidade da sua gente e as tradições neste período de Semana Santa.

Estão expostos na Casa do Folclore Zé Candunga, indumentárias, fotos, objetos e instrumentos utilizados pelos grupos da procissão do fogaréu e dos penitentes. Esse material retrata a história de tradição religiosa no município. Neste período de semana santa, os atos religiosos despertam a curiosidade e chamam a atenção do público com as procissões do fogaréu (quinta-feira à noite), e penitentes (segundas, quartas e sextas da quaresma, às 0h).

"Laranjeiras é uma cidade onde sergipanos e turistas que a visitam veem tradições que não existem mais em muitas cidade. Turismo e cultura caminham juntos e neste período da semana santa as ruas e becos ficam lotados. Quem vista Laranjeiras se encanta com tantas belezas e tradições religiosas. É com muita fé e devoção que os fieis entoam cânticos e orações. Vale a pena conferir”, destacou o secretário municipal de Cultura, Evanilson Calazans.

Fonte: Assessoria de Imprensa.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Igreja N. S. da Conceição da Camandaroba, município de Laranjeiras


Município de Laranjeiras/SE.

Berço da Cultura Popular e um Museu a Céu Aberto.

Situada a 20 km ao norte de Aracaju, está a cidade de Laranjeiras, reconhecida também como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, pelo Iphan. Surgiu com a ocupação do Vale do Cotinguiba, região marcada pelo grande número de engenhos e o plantio da cana-de-açúcar, e desde sua origem contou com a presença dos padres jesuítas que construíram, em 1701, a Igreja e a Casa do Retiro, sua primeira residência. Na época, tornou-se um importante centro comercial onde foi criada a primeira alfândega de Sergipe e um porto fluvial de intensa movimentação. A cidade atingiu seu maior esplendor no século XIX. A riqueza gerada com a indústria açucareira permitiu o surgimento de uma importante arquitetura de igrejas e sobrados o que lhe confere o título de Museu a Céu Aberto. Gabinetes de leitura, clubes de teatro, colégios e jornais atestaram a intensa vida cultural da próspera Laranjeiras, lhe concedeu o título de Atenas Sergipana.

A Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Camandaroba, uma construção jesuítica do século XVIII, verdadeira obra-prima da arquitetura colonial, localiza-se a 1 km da sede. Diz a lenda que um túnel ligava a igreja à Gruta da Pedra Furada.

Laranjeiras também abriga um patrimônio imaterial riquíssimo formado por seu grande número de grupos folclóricos originais. A maioria desses grupos se encontram no povoado de remanescentes quilombolas, conhecidos como Mussurca. A cidade tem sediado durante 33 anos ininterruptos o Encontro Cultural de Laranjeiras, que tem como enfoque principal a cultura popular.

Texto e imagem reproduzidos do site: turismosergipe.net

sábado, 9 de agosto de 2014

COMEMORAÇÃO - 182 anos de emancipação política de Laranjeiras


182 anos de emancipação política de Laranjeiras/SE.

(...) A Prefeitura de Laranjeiras, através das secretarias da Cultura e Educação realiza nesta quinta-feira, 07 de agosto, a programação comemorativa aos 182 anos da Emancipação Política. As atividades serão realizadas em frente à Igreja Matriz, onde será montado um palco para apresentação culturais.

Irão se apresentar na histórica cidade de Laranjeiras, conhecida entre os brasileiros pela riqueza arquitetônica e diversas manifestações da cultura popular, artistas locais, grupos de danças, atrações folclóricas e acontecerá ainda corrida rústica e o tradicional cerimonial cívico de hasteamento das bandeiras.

O intuito do governo municipal é destacar e festejar a importância que representa para os munícipes a emancipação política, ocorrida exatamente em 7 de agosto de 1832, em decorrência da grande influência política dos proprietários de terras e comerciantes, quando a Assembleia Geral da Província tomou a decisão de transformar o povoado das Laranjeiras em vila independente (...).

(Com informação do DECOM/Prefeitura Municipal de Laranjeiras).

Foto e trecho de reportagem reproduzido dosite: senoticias.com.br

terça-feira, 23 de julho de 2013

Laranjeiras, berço da cultura popular


Publicado no site Jornal da Cidade.Net, em 18/02/2013.

Laranjeiras, berço da cultura popular.

Situada a 20 km ao norte de Aracaju, está a cidade de Laranjeiras, reconhecida também como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, pelo Iphan.

Situada a 20 km ao norte de Aracaju, está a cidade de Laranjeiras, reconhecida também como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, pelo Iphan. Surgiu com a ocupação do Vale do Cotinguiba, região marcada pelo grande número de engenhos e o plantio da cana-de-açúcar, e desde sua origem contou com a presença dos padres jesuítas que construíram, em 1701, a Igreja e a Casa do Retiro, sua primeira residência. Na época, tornou-se um importante centro comercial onde foi criada a primeira alfândega de Sergipe e um porto fluvial de intensa movimentação. A cidade atingiu seu maior esplendor no século XIX. A riqueza gerada com a indústria açucareira permitiu o surgimento de uma importante arquitetura de igrejas e sobrados, o que lhe confere o título de Museu a Céu Aberto. Gabinetes de leitura, clubes de teatro, colégios e jornais atestaram a intensa vida cultural da próspera Laranjeiras, lhe concedeu o título de Atenas Sergipana. A Universidade Federal de Sergipe incluiu o Curso de Bacharelado em Arqueologia na cidade por se tratar de um sítio arqueológico a céu aberto. O Campus localiza-se no centro histórico de Laranjeiras, no Quarteirão dos Trapiches, ao lado do Mercado. Vale ressaltar ainda que Laranjeiras é referência no folclore. Seus folguedos estão entre os mais importantes do Brasil, como o Reisado, Guerreiros, Lambe-Sujos e Caboclinhos, Cacumbi, Taieira, Samba de Parelha, São Gonçalo, Batalhão 1º de São João, Chegança Almirante Tamandaré e os Penitentes.

Prédios históricos:

Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus

Situada na Praça da Matriz, local onde se originou o atual núcleo urbano da cidade. Construída na segunda metade do século XVIII, foi a primeira igreja dedicada ao Sagrado Coração de Jesus no Brasil. Em Sergipe, era sede de aristocrática Irmandade do S.S. Sacramento. O painel do forro da Capela do Santíssimo, representando o Coração de Jesus, é atribuído ao pintor baiano José Teófilo de Jesus.Embora a igreja tenha passado por várias reformas que contribuíram para algumas descaracterizações, conserva o seu traço original. Edificação tombada pelo Iphan. Localização: Centro.

Igreja Nossa Senhora da Conceição da Comandaroba

Em 1731, às margens do rio Cotinguiba, os jesuítas inauguraram sua segunda residência em Laranjeiras; uma construção mais simples do que a primeira. O templo apresenta as características das demais construções jesuíticas no Nordeste. No seu pórtico, de pedra calcária, e no arco cruzeiro estão gravados monogramas que confirmam suas origens e da sua padroeira, a Virgem da Conceição.Provavelmente uma das últimas construções dos padres da Companhia de Jesus em terras sergipanas, que, em 1759, foram expulsos da Colônia, tendo seus bens confiscados pelo governo português.A edificação, tombada pelo Iphan, é um dos monumentos históricos de maior valor no Estado.Localização: zona rural, a aproximadamente 1 km do centro da cidade.

Casa do Engenho Retiro e Capela de Santo Antônio

Os jesuítas iniciaram às margens do rio São Pedro, no fim do século XVII, a construção da primeira residência em Laranjeiras. Inaugurada em 1701, foi denominado Retiro, provavelmente este nome se originou em ocorrência da solidão do lugar.Em anexo à antiga residência, está situada a Igreja de Santo Antônio e Nossa Senhora das Neves, reformada na primeira metade do século XIX. Edificação tombada pelo Iphan. Localização: zona rural, a aproximadamente 1 km do centro da cidade.

Capela do Engenho Jesus, Maria e José

Construída em 1769, a capela encontra-se em ruínas. O altar, bem histórico tombado pelo Iphan, foi retirado e encontra-se hoje na Igreja do Senhor do Bonfim.Localização: zona rural, localizada em propriedade particular de difícil acesso.

Igreja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito

Construída por negros na metade do século XIX, a igreja era local de tradicionais comemorações como Festa de Reis e da Rainha da Taieira, esta última uma louvação dirigida a São Benedito e Rosário, protetores dos escravos. Na igreja realizam-se até hoje os ritos do Cacumbi, da Taieira, da Chegança e de São Gonçalo, sendo, portanto, o palco das maiores festas do folclore laranjeirense. Localização: Centro.

Gruta da Pedra Furada

Formação de pedra calcária que serviu como refúgio para os nativos da região, situa-se no meio da mata. No local, os jesuítas celebravam missas, durante o período da invasão holandesa. Tombada pelo Governo do Estado de Sergipe. Localização: Povoado Machado.

Terreiro Filhos de Obá

Terreiro de Nagô tombado pelo Governo do Estado.

Igreja de Nosso Senhor do Bonfim

Construída no século XIX, a igreja abriga nos fundos o cemitério da Irmandade do Bonfim. Seu altar de madeira foi destruído durante um incêndio, sendo posto em seu lugar o altar da Igreja Jesus, Maria, José. Do alto da colina, onde está localizada, se tem uma visão completa do Vale do Cotinguiba.Localização: Centro.

Gruta da Matriana

Local utilizado como refúgio e para orações pelos padres jesuítas, conserva em seu interior pinturas feitas pelo artista plástico Horácio Hora. Localização: Vila do Faleiro, de difícil acesso.

Ponte Nova Mercado Municipal

Construção do século XIX, com características góticas. Recebeu mercadorias vindas através do rio Cotinguiba. Até hoje funciona aos sábados para a feira local. Localização: Centro.

Trapiche

Construção do século XIX, local onde era armazenada a produção açucareira dos engenhos. Ali também eram desembarcados e alojados os escravos enquanto aguardavam seus senhores. Atualmente funciona no local o Centro de Tradições, palco de manifestações artísticas.

Igreja Bom Jesus dos Navegantes

Da igreja, construída no início do século XX, parte a anual procissão de Bom Jesus dos Navegantes, tradicional festa religiosa da cidade. Localização: Alto do Bom Jesus, s/n (entrada da cidade).

Igreja Nossa Senhora da Conceição dos Pardos

Construída no século XIX, pelos homens pardos, a igreja tornou-se centro de devoção à Nossa Senhora da Conceição. O Imperador Dom Pedro II, ao visitá-la, fez donativos para conclusão das obras.Localização: Centro.

Capela San’Aninha

Construída no antigo depósito de pólvora do Sítio Sant’Aninha, era uma das mais ricas capelas particulares do Nordeste. Localização: Solar Sant’Aninha, s/n - Zona rural (em propriedade particular)

Igreja presbiteriana

Situada na rua Tobias Barreto (centro), foi inaugurada em 19 de novembro de 1899 após uma série de incidentes entre católicos e protestantes que iniciaram em 1844 e agravaram-se quando o pastor norte-americano Alexander LatinerBlackford, após visitas a Laranjeiras, fundou em 1884 a primeira Igreja Presbiteriana em Sergipe, na rua Comandaroba em Laranjeiras. Até hoje a igreja mantém todas as suas atividades.Localização: Centro.

Antigo Teatro Santo Antônio

Sua construção data do século XIX. Funcionou como teatro por muito tempo. Companhias nacionais e internacionais apresentaram-se nesse espaço. Durante um bom tempo ficou abandonado, sendo utilizado como cortiço. Hoje abriga a biblioteca e laboratórios do campus avançada da Universidade Federal de Sergipe.Localização: Centro.

Museu de Arte Sacra

Fundado em 1980 para preservar o grande acervo sacro do município. É o segundo mais importante do Estado.Localização: Centro.

Museu Afro-brasileiro de Sergipe

Exposição de peças ligadas à cultura afro-brasileira e sua influência no sincretismo religioso do nosso povo. Aqui são catalogados objetos de cultos religiosos, fotografias, telas e documentos.Localização: Centro.

Casa de Cultura João Ribeiro

Local de nascimento do primeiro escritor imortal sergipano da Academia Brasileira de Letras. Atualmente funciona o Museu João Ribeiro, com peças pertencentes ao ilustre escritor, filólogo e folclorista. Localização: Centro.

Foto: Valdeck Júnior/Divulgação.

Texto e imagem reproduzida do site: jornaldacidade.net