segunda-feira, 31 de março de 2014

Serviço de bicicletas compartilhadas é aprovado em Aracaju.

Infonet - Esporte - Noticias - 30/03/2014.

Ciclistas aprovam as bicicletas públicas em Aracaju
Serviço de bicicletas compartilhadas é aprovado em Aracaju.

Por Kátia Susana.

Com apenas R$ 10 o cidadão terá direito a andar um mês inteiro nas bicicletas públicas espalhadas em pontos estratégicos da capital sergipana. O serviço foi inaugurado na manhã deste domingo, 30, na Orla de Atalaia. Ciclistas compareceram a solenidade e aprovaram a iniciativa.

“Demorou a acontecer em Aracaju. Essa é uma iniciativa muito boa porque você pode conhecer a cidade pedalando. Já conhecia este serviço no Rio de Janeiro”, diz Tony Erick Araújo que ressalta a questão da estrutura das ciclovias.

“Essa iniciativa é importante, mas este é o momento dos governantes criarem uma alternativa para diminuir os impostos das bicicletas que termina aumentando o valor. Uma bicicleta boa custa muito caro. Outra questão que precisa ser observada é em relação às ciclovias. No geral, as ciclovias estão boas, mas aquela que fica entre o Augusto Franco, passa no Orlando Dantas e segue São Conrado e DIA [Distrito Industrial de Aracaju] precisa de reparos”, ressalta Araújo.

Foram entregues, as primeiras cinco estações com 10 bicicletas em cada. Três estações ficarão localizadas na Orla, uma próxima ao terminal de integração de ônibus Atalaia e outra no bairro Coroa do Meio. A previsão é que até maio as outras 15 sejam entregues, totalizando 200 bikes disponíveis para a população utilizar através do aluguel compartilhado.

De acordo com o assessor de comunicação da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito de Aracaju (SMTT), Flávio Vasconcelos, a iniciativa é um marco na questão da mobilidade urbana. “Hoje o Brasil passa por um grande problema em relação ao trânsito das grandes cidades e este sistema de bicicletas compartilhadas provocará uma grande revolução neste sentido, mas é preciso que a população acredite no projeto e faça uso dele”, destaca Vasconcelos.

Questionado sobre como funcionará o sistema de utilização das bicicletas o assessor enfatiza que as estações estarão funcionando das 6h até às 22h e que a empresa Serttel fará a manutenção de todas as bicicletas duas horas antes de serem liberadas para a população.

“ A Serttel passará nas estações e observará as condições de pneu, pedal e de todo equipamento e somente estando tudo certinho a bicicleta é liberada para uso”, ressalta o assessor.

Como funciona

O Projeto oferece diversas maneiras de comprar passes e retirar as Bicicletas das Estações.

Passe Mensal - R$ 10,00 (Válido por 30 dias)

Acesse o site e clique na opção "Cadastre-se". Clique no Menu "Passe" > "Comprar Passes", leia as instruções de uso, confirme seu Passe Mensal e informe os dados do seu cartão de crédito. Veja no mapa do site a localização das Estações e dirija-se a qualquer uma delas para retirar a Bike desejada, usando o telefone celular informado no cadastro, ou com Aplicativo móvel.

Passe Diário - Uso eventual/sem cadastro

Apenas pelo Aplicativo ou ligação do celular - R$ 5,00 (Válido por 24 horas). Veja no mapa do site a localização das Estações e dirija-se a qualquer uma delas para a Bike desejada; Ligue do seu telefone celular para o número: 4003 9891; Ouça as informações sobre regras e tarifas; Digite os dados do seu cartão de crédito; O telefone usado para compra do Passe Diário deverá ser o mesmo utilizado para liberação da Bicicleta.

Para retirar a bike

Você pode fazer quantas viagens quiser durante todo o dia. As Estações de compartilhamento funcionam todos os dias, de 6h as 22h; Viagens de até 60 minutos são gratuitas, desde que sejam realizadas com intervalo de pelo menos 15 minutos entre elas; Viagens com duração de mais de 60 minutos serão tarifadas à parte, no valor de R$ 5,00 por cada 30 minutos excedentes; Através do celular, o Cliente pode consultar a situação de Bicicletas disponíveis e de vagas para devolução, ligando para a Central de Atendimento ao Cliente: 4003 9891 ou acessando a internet.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/esporte
Foto: Portal Infonet.

Registro: 25 de março/2014, no Congresso Nacional, em Brasília

Registro:

No dia 25 de março/2014, no Congresso Nacional, entrega da 13ª. Edição do Diploma "Mulher-Cidadã Bertha Lutz" a uma das homenageadas, a fundadora da Associação dos Pais e Amigos dos Deficientes Auditivos (Apada), em Aracaju/SE., sua presidente Maria Lygia Maynard Garcez Silva.

Fonte: Assessoria Parlamentar.
Foto: Senado Federal.

sábado, 29 de março de 2014

Arco-íris duplo chama a atenção em Aracaju (26.03.2014)




Arco-íris duplo chama a atenção na capital e Grande Aracaju nesta quarta. Internautas registraram o fenômeno da natureza ocorrido por volta das 6h. Fenômeno chamou a atenção também pelas cores intensas.

Arco-íris duplo pode ser visto na Zona Norte de Aracaju no registro feito do alto do morro da TV Sergipe no Bairro Cidade Nova.

Fotos: Marina Fontenele/G1
Reproduzidas do site: g1.globo.com/se/sergip

Segunda Edição de "O Escritor na Livraria"

Foto: Divulgação.
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Livraria Scariz, Shopping Jardins,
 Aracaju, 27 de março de 2014.
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 Fotos reproduzidas do Facebook/Domingos Pascoal.

terça-feira, 25 de março de 2014

Marlene Calumby recebe medalha da Ordem do Mérito Parlamentar

Foto: Marcos Borges.

Marlene Calumby recebe medalha da Ordem do Mérito Parlamentar.

A secretária municipal de Governo, Marlene Alves Calumby, recebeu, na tarde desta segunda, 24, a medalha da Ordem do Mérito Parlamentar, a maior honraria concedida pelo Poder Legislativo em Sergipe. A medalha foi entregue através de propositura de iniciativa da deputada e presidente da Assembleia Legislativa de Sergipe, Angélica Guimarães. Sugestão essa que foi aprovada por unanimidade pelo Conselho da Ordem Parlamentar.

No discurso de saudação e entrega da condecoração, a deputada Angélica Guimarães, grã-mestre da Ordem, enalteceu a escolha de Marlene Calumby por causa da relevância da história de vida profissional da secretária de Governo com importantes realizações nos campos da Educação, da Cultura e do Serviço Público em Sergipe.

"Marlene Calumby sempre foi uma servidora pública que cumpriu com mister suas funções e sempre foi fiel aos amigos conquistados nesses anos de dedicação à vida pública e a seus princípios. Mais do que tudo, por onde passou, ela sempre primou em incentivar a importância do saber sem limites e batalhou para que, com civismo, pudéssemos ter uma sociedade mais justa e solidária", enalteceu a deputada Angélica Guimarães.

Em seu discurso de agradecimento, Marlene Calumby falou do seu orgulho em ser educadora, servidora pública e mãe. Além de fazer um resumo de sua carreia no magistério e funcionalismo público. "Recebo essa medalha da Ordem Parlamentar como muita gratidão e consciência de que o reconhecimento da vocação e talento dignifica o ser humano e fortalece e desenvolve a sociedade. Por onde estive, sempre acreditei que a conquista do saber não tem limites. A pessoa pode ter 100 anos e, ainda assim, ser humilde e capaz de aprender. Morremos no exato momento em que paramos de aprender", afirmou Marlene Calumby.

O prefeito João Alves Filho, irmão da secretária, falou sobre a vida de dedicação e amor ao magistério que Marlene sempre levou. "Pessoa inteligente, brilhante, sempre encontra soluções para os problemas mais difíceis. Marlene é uma pessoa especial, que trabalha por amor e tem paixão pelo magistério. Colegas contemporaneous, que acompanharam quando ela cursou Direito, sempre me dizem que ela hoje não é desembargadora porque se dedicou a tal paixão. Eu tenho um amor profundo e grande admiração pela minha irmã", disse.

Marlene tem um trajetória de vida pública de mais de 40 anos, desde normalista no Instituto Rui Barbosa, Escola Normal, passando pelo magistério nas Escolas Freitas Brandão e Getúlio Vargas, de voluntária e defensora do trabalho de educação para carentes na Associação da Paróquia de São José, além de cargos de coordenação no Colégio Patrocínio de São José, de direção no Atheneu Sergipense, de presidente do Conselho Estadual de Educação, durante setes anos; de presidente da Fundação Aperipê por duas vezes; de ser ocupante da cadeira de número 30 da Academia Sergipana de Letras e de ter sido professora universitária nas Universidades Federal de Sergipe e Tiradentes e consultora da Universidade do Vale do Acaraú.

"Sempre tive orgulho de ser professora e servidora pública, pois foi o serviço público que me deu tudo. Agradeço a todos os ex-alunos, a quem os chamo de filhos, pelas oportunidades de aprendizado e convívio. Agradeço a meu pai, o construtor João Alves, pela hercúlea obstinação, tenacidade e apreço ao trabalho, que herdei dele. O trabalho me enche de vida. Agradeço a minha mãe Maria de Lurdes Gomes e a minha avó Luiza Gomes, por me ensinarem a ter fé e amor incondicional de mãe. Afinal, não há nada mais bonito na vida do que um filho, que é uma eternizarão de sua própria vida, nosso coração fora de nós mesmos", ressaltou Marlene Calumby.

Imagem e texto reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

Postagem originária da página do 
Facebook/MTéSERGIPE, de 25.03.2014.

Documentário 'A Mesa Vermelha' será lançado no Museu da Gente Sergipana

Publicado por F5 News, em 23/03/2014.

Documentário 'A Mesa Vermelha' será lançado no Museu da Gente Sergipana

Uma Mesa Vermelha e o verbo de 23 ex-presos políticos. No documentário A Mesa Vermelha, senhores jovens subversivos comentam, 50 anos depois do golpe, sobre a experiência nos presídios masculinos pernambucanos durante o período militar (1964-1985). O lançamento do filme acontece no próximo dia 1º de abril, às 19h, no Museu da Gente Sergipana, com exibição gratuita e aberta ao público.

Dirigido pela cineasta pernambucana Tuca Siqueira, o documentário resgata a memória dos anos de chumbo através dos depoimentos de 23 militantes de organizações de esquerda da época que estiveram detidos, de 1969 a 1979, entre a antiga Casa de Detenção, a atual Casa da Cultura, em Recife, e a Penitenciária Professor Barreto Campelo, na Ilha de Itamaracá.

Da chegada ao cárcere, do afeto, das greves de fome, do papel dos coletivos dentro da cadeia. O sentimento de pertencimento é o que move este documentário. Aos personagens, o pertencimento a uma geração. Ao público, o sentimento de pertencimento a um país que busca sua Memória, que busca a Verdade.

Através das lembranças e denúncias dos ex-presos politicos, o filme retrata como era a convivência, as diferenças, os rachas, as resistências e o sentimento de solidariedade existente entre eles. O documentário começa abordando o contexto político, o que levou aquelas pessoas a atuarem em organizaçãos, a luta, a clandestinidade, a queda e a chegada deles à prisão.

Os ex-presos políticos eram encaminhados para duas unidades prisionais depois do período de torturas e interrogatórios para responder a processos e cumprir as penas??Estima-se que, de 1969 a 1979, passaram pela antiga Casa de Detenção cerca de cem presos políticos e 40 na Penitenciária Barreto Campelo.

Sergipe em cena

Entre os 23 entrevistados, um sergipano. Ex-preso político e militante do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Bosco Rolemberg, 66, viveu por cinco anos, dos 27 aos 32 anos, atrás das grades da Penitenciária Barreto Campelo, na Ilha de Itamaracá, entre 1974 e 1979. Casados desde 1969, a ex-presa política sergipana Ana Côrtes também permaneceu detida em Pernambuco, entre junho e novembro de 1974, nas dependências da Delegacia de Ordem Política e Social (DOPS), no centro de Recife.

Gravado em Recife, em maio-junho de 2012, o documentário foi, para Bosco, o momento de reencontrar colegas de luta e cela que não via há 35 anos, e de reencontrar sua própria história, seus silêncios, suas dores e suas convicções desses anos sombrios.

“Eu vim porque é uma experiência que não pertence a mim. Pertence ao povo brasileiro, pertence aos comunistas do Brasil, pertence aos meus filhos, pertence ao meu neto, pertence a minha esposa. Então eu não tinha o direito de ficar com isso escondido ou guardado”, afirma no filme, no depoimento que abre A Mesa Vermelha.

Com 80 minutos de duração, o documentário é fruto do Projeto Marcas da Memória da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça em parceria com o Movimento Tortura Nunca Mais de Pernambuco.

Idealizado pelas ex-presas políticas Lilia Gondim e Yara Falcón, elas contam que a iniciativa surgiu após a experiência do curta Vou contar para os meus filhos sobre o reencontro das ex-presas políticas da Colônia Penal Bom Pastor, também em Recife, 40 anos depois. “É um reencontro com a história. Uma lacuna que está sendo preenchida. É a história viva. Passamos muito tempo sem falar nada. Tínhamos receio”, relata Yara Falcón.?

Desde que foi lançado, em maio de 2013, A Mesa Vermelha já passou por Recife, Brasília e Porto Alegre, e circulará nos próximos meses por várias cidades do país, com o Festival Cinema pela Verdade, da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça. Agora a exibição chega em Aracaju, com o apoio do Museu da Gente Sergipana, do Instituto Banese e da Secretaria de Comunicação do Governo de Sergipe.

Imagem e texto reproduzidos do site: f5news.com.br

Fonte e Foto: divulgação.

Pirambu - Turismo Ecológico, Diversão e Gastronomia



Fotos: Cézar Oliveira.

Pirambu - Turismo Ecológico, Diversão e Gastronomia.

Pirambu é, sem dúvida, o lugar ideal para quem gosta de desfrutar de um turismo ecológico, mas que não abre mão do lazer, da diversão e dos prazeres da mesa: além de lagoas, dunas, manguezais, trilhas e cachoeiras - cenários perfeitos para curtir bons momentos e relaxar -, a cidade possui uma gastronomia com pratos que tem por base a grande diversidade de peixes e frutos do mar ali encontrados, e também oferece uma boa rede de divertimento, com bares e casas noturnas.

O acesso ao município é bem simples. No sentido de Aracaju para Maceió pela BR-101, entra no Km 48 no sentido de Japaratuba seguindo então para Pirambu. Pela ponte Construtor João Alves, que liga Aracaju-Barra dos Coqueiros, também se chega lá, com a vantagem de ter a distância encurtada para 30 Km. Lá chegando, Vale a pena conferiras belezas da Reserva Ecológica de Santa Isabel, que é mantida pelo Projeto Tamar, Possui 2.776 ha e 45 km de extensão de praias e abriga um dos principais centros de estudo das tartarugas marinhas.

Sobre a proteção das tartarugas marinhas, vale ressaltar que o Estado de Sergipe é o maior sítio reprodutivo do Brasil da espécie Lepidochelysolivacea, conhecida como a menor tartaruga do mundo. O estado possui nada menos que 131 km de praias monitoradas pelo Projeto Tamar, que ainda realiza junto à população local um importante trabalho de educação ambiental e de resgate do artesanato e da cultura regional.

Quem passa por Pirambu não pode deixar de visitar alguns pontos turísticos. O primeiro deles é o da Trilha das Dunas, composto por 14 quilômetros de belas e imensas dunas douradas cobertas por vegetação típica litorânea e oferecendo ao turista uma vista privilegiada reserva Ecológica de Santa Isabel. Em um segundo momento, deve visitar a Cachoeira do Roncador, que fica encravada entre as dunas, distante 1 km do mar.

E por falar em dunas, não deixe de conferir as maravilhas da Lagoa do Sangradouro – que é cercada de dunas móveis e serve de inspiração para a construção das famosas lendas contadas pelos pescadores locais – e da Lagoa Redonda. Sobre este último local, vale destacar que reza a lenda que a lagoa já realizou sonhos de muita mulher desesperada, pois quem se banhar ali por cinco dias consecutivos consolida amizade e amor.

Fotos e texto reproduzidos do site: infonet.com.br/verao

terça-feira, 18 de março de 2014

Cachoeira de São Francisco, no município de Macambira

Cachoeira de São Francisco, no município de Macambira/SE

A Cachoeira de São Francisco em Macambira/Se, fica 7 km da cidade na estrada vicinal passando pelo povoado Tauá e as margens do Rio Jacoca que deságua em 18 metros de Cachoeira , com uma bela paisagem tipicamente de caatinga, com várias espécies de macambira ,(bromeliácea origem do nome de nosso município) além de vários répteis que encantam a todos os visitantes." A tranqüilidade do Rio Jacoca é quebrada pela cachoeira que atrai a atenção de todos com seu esplendor" diz Ita Anderson...

Foto e informações de texto do blog itamacambira.blogspot.com.br

11º Passeio Ecológico "Aracaju de Tototó" (Aracaju - 159 Anos 2014)


Foto: Tíffany Tavares.

Aracaju de Tototó.

11º Passeio Ecológico ‘Aracaju de Tototó’. O evento, que faz parte da comemoração aos 159 anos de Aracaju é realizado sempre no dia 17 de março. A saída dos barcos acontecerá na Praça da Confraria do Cajueiro, no Conjunto Inácio Barbosa, a partir das 14h.

O Aracaju de Tototó, que já faz parte do calendário de eventos da cidade, é considerado a maior festa náutica da capital. O evento tem como organizador o jornalista Osmário Santos e conta com o apoio da jornalista Valéria Lima.

Aracaju de Tototó

Onze anos de luta, Onze anos de amor às águas sergipanas e à nossa capital, que nesta segunda-feira, 17 contemplará o símbolo de apreço mais singelo ao rio Sergipe, sendo nosso presente a Aracaju. Vem com a gente apreciar o que a terra das araras e dos cajus tem de melhor, suas paisagens em suas águas. Como diz Osmário Santos: Arrepare, vamos salvar o rio Sergipe!

Foto e texto (editado) reproduzidos do site: osmario.com.br

Livro sobre a vida de Frei Miguel é lançado em Aracaju

Foto: Portal Infonet.

Publicado originalmente no Portal Infonet, em 14/03/2014.

Livro sobre a vida de Frei Miguel é lançado em Aracaju
Lançamento ocorreu nesta sexta, 14, no Museu da Gente

A fé e devoção à Frei Miguel levaram diversos fieis ao Museu da Gente Sergipana nesta sexta-feira, 14, para o lançamento do livro que “Frei Miguel, o santo de Aracaju”. De autoria do Frei Florêncio Pecorari, a obra retrará a história de vida do frade capuchinho que viveu até os 104 anos de idade e boa parte deles em Sergipe.

Frei Florêncio destaca que a biografia relata os melhores momentos do Frei Miguel. “Ele passou muitos anos em Sergipe. Aqui viveu propagando sua fé e foi um grande homem. Pra mim é uma honra escrever e relatar a história deste homem cheio de fé”, afirma.

Frei Miguel

Frei Miguel nasceu em 30 de outubro de 1908, em Cingoli, na Itália, com o nome de Serafim Césare. Ao ordenar-se escolheu o nome de Frei Miguelângelo de Cíngole, mas acabou sendo rebatizado pelos brasileiros como Frei Miguel.

Em 1936 chegou à Bahia e de lá veio para Aracaju, tendo sido vigário nos municípios de Maruim, Santo Amaro, Rosário do Catete e General Maynard. Na comunidade do bairro América, o Frei Miguel foi considerado o pai, protetor, conselheiro, o que acudia os mais necessitados, os aflitos e os doentes.

Muitas pessoas frequentavam a Igreja de São Judas Tadeu, em Aracaju, para a confissão e receberconselhos do Frei Miguel, que também era muito conhecido por andar pelas ruas do Bairro América, cumprimentando todos e sempre pronto para servir.

Frei Miguel faleceu no dia 9 de janeiro de 2013 na Província dos Frades Capuchinhos.

Com informações da Arquidiocese de Aracaju.

Foto e texto reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura 

Encontro reúne escritores sergipanos em livraria.

Foto: divulgação/Escariz.

Infonet - Cultura - Noticias - 14/03/2014.

Encontro reúne escritores sergipanos em livraria.
Evento pretende aproximar escritores, livros e leitores

Quem passou pela livraria Escariz no início da noite desta sexta-feira, 14, teve uma surpresa. É que o local foi palco do primeiro “Escritor na livraria”, um evento que pretende reunir escritores sergipanos em um grande encontro. Para a primeira edição do evento, os convidados foram o memorialista, Murilo Mellins, e o escritor e fotógrafo, Expedito Souza.

O escritor Domingos Pascoal, que é um dos organizadores do encontro, conta que o principal objetivo é aproximar os escritores dos leitores. “Há uma certa dificuldade dos escritores em colocar o livro à venda. Então, trazemos o escritor para promover a venda da sua obra e ter contato com os leitores. Colocar o livro nas mãos do leito é um dos principais objetivos de quem escreve”, explica Domingos.

O organizador explica ainda que o evento busca atrair e reunir os integrantes de todas as Academias de Letras de Sergipe. “De 2012 até hoje, sete academias já foram criadas no interior do estado, a exemplo de Glória, Tobias Barreto, Estância Lagarto e Laranjeiras”, exemplifica.

Vale lembrar que o encontro continuará sendo realizados na Livraria Escariz, nas últimas quintas-feiras de cada mês. Também participam da organização o escritor Francisco Saracura e a proprietária da livraria, Fátima Escariz.

Por Verlane Estácio.

Imagem e texto reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

Li e Recomendo - Seu Isaías Seleiro do Riachão (Portal Infonet)

Publicado originalmente no Portal Infonet, em 14/03/2014.

Li e Recomendo - Seu Isaías Seleiro do Riachão.

A dica de livro desta semana é do padre Isaías Nascimento.

Por Aisla Vasconcelos.

Quem dá a dica do Li e Recomendo desta semana é o Padre Isaías Nascimento que é o coordenador da Cáritas Diocesana de Propriá. Ele é o 41º filho de Seu Isaías e desde 2005 foi motivado a reunir informações entre os familiares e, de modo compartilhado, construiu este memorial inacabado.

No dia 21 de fevereiro foi lançado em Aracaju o livro Seu Isaías Seleiro do Riachão, suas quatro esposas e seus 43 filhos - Memória de Família, publicado pela Editora J. Andrade.

Eu, padre Isaías Nascimento Filho, sou o 41º filho de Seu Isaías e fui o organizador das memórias. Eu indico este livro O livro retrata a história de um migrante nordestino, cheio de fé e confiança em Deus, que trabalhou muito, assumiu os desafios que a vida oferece, e entendia como família não só os seus biológicos, mas todos os que dele necessitavam, na maioria os pobres. Ambicionou somente ter o necessário para se ter uma vida digna.

Obra: Seu Isaías Seleiro do Riachão
Autor: NASCIMENTO, Isaias
Editora: J. Andrade.

Sinopse: Seu Isaías nasceu no dia 21 de fevereiro de 1884, em Novo Amparo, atual município de Heliópolis, Bahia. Na adolescência, no ano de 1900, foi seringueiro na região amazônica junto com seu pai, alguns irmãos e amigos da região. Passou a residir em Riachão do Dantas, Sergipe, a partir de novembro de 1911. Lá casou quatro vezes e ficou viúvo três. Foram 43 filhos. Por mais de 60 anos trabalhou com artefatos de couro fabricando desde sapatos, vestimentas de cavaleiro e, principalmente, selas. E assim ficou conhecido: Seu Isaías Seleiro do Riachão. Tudo o que possuía desde a renda do trabalho e as 12 casas, procurava servir aos pobres. Ele acreditou radicalmente que Deus não desampara ninguém. Em 1975, aos 91 anos, diante da pobreza e falta de trabalho pros filhos, emigrou para Aracaju, onde faleceu no dia 06 de abril de 1980, dia da Ressurreição de Jesus, aos 96 anos de idade.

Imagens e texto reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

sexta-feira, 14 de março de 2014

História de Itaporanga da Ajuda

Historia de Itaporanga da Ajuda/SE

Itaporanga: marco de resistência

A terra do cacique Surubi e de Feslibelo Freire tem uma marcante e bela história

Sangue, muito sangue. Por muito tempo foi o que se viu nas terras que hoje são o município de Itaporanga d’Ajuda, a 29 quilômetros de Aracaju. Banhada às margens do Rio Vaza-Barris, aquela cidade gerou dois grandes líderes sergipanos. O primeiro é o cacique Surubi, que resistiu bravamente aos ataques portugueses e holandeses. O outro é Felisbello Freire, um dos maiores políticos e intelectuais que Sergipe e o Brasil já tiveram.

Antes que os padres jesuítas Gaspar Lourenço e João Solônio chegassem naquelas terras, já habitavam o lugar os índios tupinambás, sob o comando do cacique Surubi. Segundo Felisbello Freire, desde o século XVI a região de Itaporanga já era conhecida. Itaporanga é topônimo de origem tupi, e significa ‘Pedra Bonita’ - ita é ‘pedra’ e poranga é ‘bonita’. Por volta de 1575 os padres chegaram lá, mas a missão não foi bem-sucedida.

A partir de 1590 acontece a violenta conquista do território sergipano e a primeira carta da sesmaria de Itaporanga foi dada pelo governador da Bahia a Pedro de Lomba, em 11 de novembro de 1600. Curiosamente o ‘baiano’ não toma posse das terras e em julho de 1601 elas foram repassadas para Nuno do Amaral. Ele também não tomou posse. Um ano depois, Itaporanga é entregue outras duas vezes a Sebastião Silva, a Gaspar Amorim e a Francisco Borges. Eles também nem chegaram por lá. Outras duas cartas de sesmarias foram dadas, mas ninguém conseguiu ocupar.

Prefeitura de Itaporanga da Ajuda

RESISTÊNCIA DE SURUBI

A explicação confiável para a não ocupação das terras que hoje são Itaporanga é a resistência dos índios sob o comando de Surubi. Eles não aceitavam a escravidão e o roubo de suas férteis terras. Até quando Sergipe foi invadido pelos holandeses, os índios resistiram. Depois da expulsão, os portugueses voltaram à região e a identificaram como estratégica (militar e econômica) por conta do Rio Vaza-Barris.

Apesar da resistência dos índios, Francisco de Sá Souto Maior tomou posse efetivamente das terras de Itaporanga em dezembro de 1753. Os índios se retiraram e formaram uma grande povoação chamada Aldeia de Água Azeda. Francisco de Sá montou um grande engenho, o Itaporanga. Lá também existiam grandes plantações de mandioca. No Vaza-Barris, vários portos foram construídos para escoar a produção. No final da segunda metade do século XVIII existiam em Itaporanga dez engenhos.

Desde o início da exploração foi erguida a Igreja de Santo Inácio e, para alguns historiadores, a aldeia de São Paulo. Em 30 de janeiro de 1845, a povoação de São Paulo, ou Santo Inácio, é transformada em freguesia sob a invocação de Nossa Senhora da Ajuda, ficando desmembrada da de Nossa Senhora das Vitórias, hoje cidade de São Cristóvão. Nossa Senhora da Ajuda seria a padroeira numa cidade de Portugal e muito cultuada pelos militares.

VILA E BRIGA POLÍTICA

Nove anos depois, já 1º de maio de 1854, a freguesia passa a ser vila apenas com o nome de Itaporanga. O interessante é que essas duas mudanças provocaram um racha muito grande em São Cristóvão, que perdia força, e que acabou provocando a mudança da capital para Aracaju. Com o desmembramento da freguesia de Itaporanga, os Liberais, comandados pelo Barão de Maruim, conseguiram afastar os Conservadores das decisões políticas da província.

É singular a presença de Itaporanga, berço do partido Conservador, na vida política de Sergipe. É preciso registrar a atuação do brigadeiro Domingos Dias Coelho e Melo, que seria mais tarde o Barão de Itaporanga, e do chefe da polícia da cidade, Antônio Dias Coelho e Melo, o futuro Barão de Estância. Os Conservadores ou Rapinas dominaram a política de Sergipe por 16 anos.

Em 10 de maio de 1938, através de Lei 387, a vila passa a ser cidade apenas com o nome de Itaporanga. Mas em 1944, estudiosos descobriram que o nome da cidade estava contrariando a legislação federal que proibia a duplicidade dos nomes das cidades. Naquele ano, Itaporanga passou a se chamar Irapiranga. Todavia, Irapiranga durou pouco. Em 1º de janeiro de 1949, uma lei estadual transformou o nome do município para Itaporanga d’Ajuda. Em julho de 1950, a cidade tinha cerca de 12 mil habitantes. Com a decadência da cana-de-açúcar e do gado, Itaporanga d’Ajuda se dedicou à cultura do coco.

A luta pelo encapelado

A disputa pelo patrimônio religioso de Itaporanga teve início com a morte do último administrador ‘legítimo’ da capela de Nossa Senhora da Ajuda, Temóteo de Sá Souto Maior. Como seus herdeiros não podiam assumir o cargo de administrador (mulher e pessoa menor de idade, de acordo com a instituição jurídica estavam isentos de tais tarefas) assume então Domingos Dias Coelho e Melo, um cidadão que havia alugado o engenho Itaporanga.

O patrimônio religioso de Nossa Senhora da Ajuda (o encapelado) era um apêndice (parte) do engenho, e só poderia administrá-lo o filho varão mais velho da família. O encapelado era constituído por terras, alfaias (objetos de culto religioso, geralmente de ouro) a capela da santa junto com a imagem e dinheiro.

Depois que o herdeiro de Temóteo, Barnabé de Sá Souto Maior, assume a maior idade, impetra ação judicial solicitando, como herdeiro natural, o direito de posse do patrimônio. Essa disputa judicial entre as famílias Souto Maior e Dias Coelho e Melo se arrastou por mais de 30 anos.

Na verdade, o que estava por trás dessa disputa era o interesse pelas terras da imagem para ampliar o cultivo da cana-de-açúcar na região do Vale do Vaza-Barris.

História de Minha Infância

Gilberto Amado, um dos maiores intelectuais sergipanos, escreveu ‘História da Minha Infância’ que conta um pouco de sua vida em Estância e Itaporanga d’Ajuda. A seguir, alguns trechos do seu livro sobre Itaporanga, publicado pela editora da UFS, com o apoio da Fundação Oviêdo Teixeira:

“A mudança para Itaporanga, o carro de boi de esteiras, ...Chegamos à meia-noite. O cheiro de carne-seca e de bacalhau do armazém, que era na frente da casa, invadia-nos o nariz... Estância cheirava a açúcar. Em Itaporanga, o negro, o moleque, marcavam a fronte da paisagem, formavam o cílio escuro da fisionomia do lugar...”

“Na sala atijolada, três bancos encostados às paredes. Bancos altos. Os meninos, em sua maioria, ficavam com as pernas no ar. Depois da minha entrada, puseram mais dois bancos. Na parede do fundo, encostava-se dona Olímpia, Sá Limpa para toda Itaporanga. Era hidrópica, barriga imensa, um baú, impando diante dela como o bombo da Filarmônica Itaporanguense...”

“Em matéria de atividade musical, Itaporanga limitava-se a canto de pássaros, rumorejar de folhas, gemer de carro de boi, mugido, ranger de moendas, orquestra de sapos... A filarmônica de Itaporanga só se criou depois da primeira viagem de meu pai ao Rio, de onde trouxe instrumentos de metal e de sopro. Para regente, mandou buscar na Estância nosso primo, o entalhador e maestro Joãozinho Almeida... Mas a obra maior de meu pai no terreno ‘artístico’ foi a criação do teatro. Baltazar Góis, professor e poeta, e Manuel dos Passos de Oliveira Teles, juiz e poeta que tinha sido discípulo de Tobias Barreto, vinham a Itaporanga para as representações...”

Felisbello Freire: orgulho de Sergipe

Um dos maiores, senão o maior político e intelectual de Sergipe, Felisbello Firmo de Oliveira Freire, é um orgulho de Itaporanga d’Ajuda. Ele nasceu em 30 de janeiro de 1858 e morreu no Rio de Janeiro (Capital Federal) em 7 de maio de 1916. Foi um brilhante estudante da primeira turma do Colégio Atheneu Sergipense. Formou-se em Medicina na Bahia e depois voltou a Sergipe, indo trabalhar como clínico geral em Laranjeiras.

Era um defensor intransigente do abolicionismo e defendia a Democracia. Fantástico jornalista, organizou o Partido Republicano e foi um dos responsáveis pela instituição da República no Brasil. Em 21 de novembro de 1898 foi nomeado como primeiro governador de Sergipe no novo regime. Ficou no cargo até 17 de agosto de 1890. Criou o serviço público. Depois foi eleito deputado à Assembléia Constituinte e fez a reorganização dos Estados. Foi reeleito deputado por cinco vezes.

Sua capacidade era tanta que foi nomeado como ministro da Fazenda e como secretário de Negócios Exteriores. Era músico esforçado. Chegava a fazer concertos e saraus. Foi um excelente historiador. Trabalhou como redator de “O Porvir”, “O Horizonte”, “O Republicano”, “Jornal do Brasil”, “Gazeta da Tarde”, “Folha da Noite” e de vários outros. Entre as principais obras estão: “História Constitucional da República dos Estados Unidos do Brasil”, “História da Cidade do Rio de Janeiro de 1500 a 1900”, “História Territorial Brasileira”, “História de Sergipe”, etc.

Outros grandes nomes nascidos em Itaporanga d’Ajuda são os professores e grandes intelectuais Baltazar de Araújo Góis e Genolino Amado, além de Antônio Dias Coelho e Melo, o Barão de Estância.

Mais História

Segundo opinião generalizada o Município se ergue em terras outrora dominadas pelo chefe indígena Surubi. O núcleo demográfico, à margem direita do rio Vasa Barris, teve sua origem na segunda metade do século XVI. Gaspar Lourenço, padre da Companhia de Jesus, aí fundou aldeia de catequese e edificou a igreja de Santo Inácio, seguida da de São Paulo, mais próxima do mar. A desconfiança indígena, gerada pela ganância dos colonizadores interrompeu, até 1590, a conquista da terra, que se vinha processando pacificamente.

Longo foi o período de lutas entre portuguêses e indígenas, perdurando, inclusive, durante a ocupação holandesa. Em conseqüência, somente em 1845, a povoação atingiu categoria de freguesia, sob a invocação de Nossa Senhora da Ajuda de Itaporanga.

O Município surgiu em 1854, passando a sua sede à vila e muito mais tarde à cidade sempre com o topônimo de Itaporanga, vocábulo de origem tupi que significa pedra bonita (ita-pedra, poranga-bonita).

Em 1944, atingido pela legislação federal que proibia duplicidade de nomes, passou a se chamar Irapiranga por determinação do Decreto-lei estadual n.° 533. A partir de 1.° de janeiro de 1949 adotou a denominação de Itaporanga d'Ajuda por força da Lei estadual n.° 123.

Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Itaporanga, pela lei provincial nº 135, de 30-01-1845.

Elevado à categoria de vila com a denominação de Itaporanga, pela lei provincial nº 383, de 1005-1854, desmembrado de São Cristovão. Sede na vila de Itaporanga. Constituído do distrito sede.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.

Pelo decreto-lei estadual n.º 377, de 31-12-1943, revogado pelo decreto-lei estadual nº 533, de 07-12-144, o município de Itaporanga passou a denominar-se Irapiranga.

No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948 o município de Irapiranga ex-Itaporanga é constituído do distrito sede.

 Pela lei nº 123, de 01-01-1949, o município de Irapiranga passou a denominar-se Itaporanga d' Ajuda.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município de Itaporanga d' Ajuda é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Alterações toponímicas distritais

Itaporanga para Irapiranga alterado, pelo decreto estadual nº 377, de 31-12-1943, revogado pelo
 decreto nº 533, de 07-12-1944.

Irapiranga para Itaporanga d'Ajuda alterado pela lei estadual nº 123, de 09-01-1949.

Referencia:
Fonte: IBGE - pagina visitadas 02/04/2010.

Foto e texto reproduzidos do site:
achetudoeregiao.com.br/se/Itaporanga_d_ajuda/historia.htm

quinta-feira, 13 de março de 2014

Obra resgata a história da cidade de Santo Amaro das Brotas

Publicado pela Infonet, em 07/03/2014.

Li e Recomendo – Haveres do Século XIX
A obra resgata a história da cidade de Santo Amaro das Brotas
Por Eliene Andrade.

O Li e Recomendo dessa semana traz o livro “Haveres do Século XIX”. Uma obra que resgata a história da cidade de Santo Amaro das Brotas, município Sergipano, local onde sergipanos foram vitimados com doenças e viveram em regime de escravidão no século 19.

O Portal Infonet entrevistou o autor da obra, o historiador Clóvis Bomfim, que lançou seu livro no último mês de fevereiro. O autor dedica a narrativa à história de Santo Amaro das Brotas, cidade onde nasceu, e buscou fatos verdadeiros, onde narra fatos e que revela a crueza e as mazelas de que foram protagonistas e/ou vítimas os antepassados daquela cidade.

Confira a entrevista com o autor:

Portal Infonet - Faça um breve resumo da sua obra.

Clóvis Bomfim - Inicialmente, contextualiza a proposta de estimular o prazer indelével pela leitura, assomada a uma abordagem simples e sem barroquismo, inspirado em fontes primárias para evitar indesejáveis anacronismos. O tema central vislumbra, sobretudo, o passado da cidade de Santo Amaro das Brotas, em que se contemplam os antigos habitantes viventes no século 19, dentro do panorama político, e de outras atividades no campo da saúde quando os sergipanos foram insuflados pelo contágio da varíola e acometidos pela cólera. O trabalho consiste ainda da investigação dos negócios praticados a partir do elemento escravo, vitimas de um regime ditatorial marcante no seio da sociedade brasileira. O livro revela também, na fase de 1835, o conflito entre o povo e o governo provincial, provocado pela sanção da Lei de 19 de fevereiro do mencionado ano. Apesar das recorrências, há nesse tema, detalhes inéditos da posição assumida pelo governo, dos membros da Assembleia, do representante do clero e a postura corajosa dos cidadãos humildes e da casta “santamarense”.

Infonet - O que te levou a escolher esse tema?

CB - Como é cediço, na melhor acepção da palavra, há muito que se debater e escrever sobre Santo Amaro das Brotas. Em cada trabalho foi abordado temas e eventos ocorridos em épocas bastante distintas pela relevância que representa dentro do ângulo histórico local, mesmo que se desenrole em linha isolada. No primeiro livro, por exemplo, há uma modesta observação sobre períodos como os séculos 18, em que os primeiros núcleos habitados auxiliava o regionalismo de Sergipe enquanto capitania; no ciclo de 19, amealha movimentos sociais chauvinistas com repercussão nacional, e por fim, numa mescla de episódios do recém-findo século 20.

Infonet - Seus personagens são inspirados em pessoas reais ou em fatos?

CB - As duas coisas. O livro fundamenta-se nos documentos solicitados ao Arquivo Nacional/RJ, da Fundação Biblioteca Nacional/RJ, e dos instrumentos pesquisados no Arquivo Público de Sergipe; da Fundação Pedro Calmon – Centro de Memória e Arquivo Público da Bahia, dentre outras instituições que recorri para obtenção dos relatórios produzidos pelos indivíduos tratados no livro.

Infonet - Você teve a influencia de algum escritor/livro?

CB - Sim, de vários autores e das respectivas obras. O que mais me agrada é que a maioria é sergipana. Citarei alguns nomes: Dr. Vladimir Souza Carvalho, Dr. Jorge Carvalho do Nascimento, Luís Antônio Barreto (in memoriam), Clodomir Silva (in memoriam), Profa. Maria Thetis Nunes (in memoriam), Sebrão Sobrinho (in memoriam), Orlando Vieira Dantas (in memoriam), etc. A lista é extensa. Essas personalidades se posicionaram como um farol guiando cada parágrafo escrito na imensidão da história.

Infonet - É a sua primeira obra? O que ele significa para você?

CB - Esse é o segundo trabalho publicado. O significado, é que a obra, assim espero, possa estimular novos autores. Recentemente, no final de 2013, conclui o terceiro livro. O tema destrincha lacônico, dentro de um plano real, sobre determinadas leis e decretos vigentes nos séculos 19 e 20, e os benefícios que ainda desfrutamos, cujas regras e disposições se confluem complacentes e são embrionários da Lei de nº 1.829 de 9 de setembro de 1870, é derivante desse despacho o decreto 5604/1874, e por fim, a Lei Nº 6.015, de 31 de dezembro 1973 e suas remunerações atualizadas. Atualmente estou trabalhando simultaneamente em mais duas obras, claro ambas são bem distintas. A primeira delas é relativa ao Estado de Sergipe, enquanto que a outra, apesar de retratar um fato isolado poderá, talvez, provocar dissabores.

Infonet - Você utilizou algum material como referência para escrever ou foi mesmo inspiração?

CB - Oitenta por cento da obra, sem falsa modéstia, foi compulsado nas fontes primárias, o que representa um índice muito baixo no que se refere aos diversos documentos que deveria ser examinados, entretanto, está longe de ser um trabalho perfeito e completo.

Infonet - O que você mais gosta (capítulo/história) do seu livro?

CB - O próprio livro! Ele exprime o resultado do esforço de cada profissional envolvido no projeto de edição. Isso reflete com objetividade e positivismo a importante presença da Editora Diário Oficial (Edise) e da Segrase, oferecendo aos autores sergipanos a excelência do talento dessas pessoas. Agradeço a todos, sem exceção, pelo tratamento que recebi!

Foto e texto reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

A obra resgata a história da cidade de Santo Amaro das Brotas.
Foto: Arquivo Pessoal. 

domingo, 9 de março de 2014

Pantanal de Pacatuba

Pantanal Nordestino.

O Pantanal de Pacatuba, fica a menos de duas horas de Aracaju. Guarda um dos visuais mais interessantes de todo o Litoral Brasileiro, É o maior aqüífero do Nordeste, onde a água potável é abundante. São 40 quilômetros quadrados interligados por lagoas e cobertos por plantas típicas de áreas alagadas, como juncos, aguapés, aningas e macroalgas.

Localizado no município de Pacatuba, o Pantanal reúne uma biodiversidade inigualável, conjugando na mesma região pantanais, manguezais, dunas, mar, Mata Atlântica e uma fauna muito rica, formada por lontras, capivaras, jacarés-de-papo-amarelo e mais de 100 espécies de aves. Um exemplar único em todo o Nordeste.

A região revela paisagens extremamente belas, intocadas e prontas para dar aos turistas o prazer de visitar um paraíso, onde fauna e flora ainda não sofreram interferência. É uma visão clara que, pelas bandas do Nordeste, há muito mais do que a beleza do mar e suas praias. A impressão que fica para quem chega ao Pantanal Nordestino é a de bandos de garças, que em revoada ocupam os ninhais construídos entre os galhos retorcidos da vegetação típica do manguezal. Um verdadeiro berçário de vida marinha, banhado por águas límpidas e transparentes do rio Poxim, um afluente do São Francisco.

Totalmente preservada, a área guarda surpresas de emocionar o turista voltado aos programas ecológicos. Exemplo disso é a pequena estrada que dá acesso ao primeiro ancoradouro. Nela, cajueiros, mangabeiras (árvore da mangaba), mandacarus (espécie de cacto) e bromélias em flor dão uma prévia de como será o passeio pelo Pantanal.

Foto e texto reproduzidos do site: pacatubasergipe.com.br 

domingo, 2 de março de 2014

História da Barra


História da Barra.

O município de Santa Luzia, que já foi um porto seguro de navegadores franceses, só foi emancipado em 1952.

Bem antes de os portugueses chegarem às terras que hoje formam o Estado de Sergipe, os navegadores franceses já tinham fortes contatos comerciais com os índios que aqui habitavam. Acredita-se que foram eles que trouxeram para cá o coqueiro. Os primeiros registros da existência de povoamento do território da antiga Ilha dos Coqueiros datam de 1590, quando da conquista definitiva do território da Capitania de Sergipe d’El Rei.

O historiador que mais fez referências a Ilha dos Coqueiros foi o cartógrafo holandês Barleus. Ele chegou a colocar a cidade de São Cristóvão na costa ocidental da Ilha dos Coqueiros. Mas boa parte dos historiadores revolta-se com essa posição do holandês, que acabou sendo referendado por Felisbello Freire. A discussão se estendeu por muitos anos.

Nos seus escritos, Barleus ainda faz referências à povoação na antiga Ilha dos Coqueiros, incluindo entre as capelas existentes em 1632 na capitania, a de São Cristóvão, que ficava naquela ilha. A povoação se desenvolveu envolta pelas embarcações que chegavam e partiam da ilha. O fluxo de importações e exportações era tanto que lá foi instalada uma Mesa de Rendas, espécie de posto fiscal da Secretaria da Fazenda.

Ação Equivocada

Em 1854, o então presidente da província, Ignácio Joaquim Barbosa, toma uma atitude equivocada. Em 30 de dezembro daquele ano ele determina ao inspetor da Tesouraria Provincial que faça a imediata transferência da Mesa de Rendas da Ilha dos Coqueiros para a margem oposta do Rio Sergipe, isto é, na povoação de Santo Antônio do Aracaju.

Mas a localização da Mesa de Rendas na ilha se justificava tendo em vista as embarcações de grande porte que penetravam pela barra do Rio Sergipe para atender as demandas dos importantes portos de Maruim, Laranjeiras e Santo Amaro. Os navios chegavam na barra, esperavam a preamar (maré alta) e depois seguiam aos portos, que por sua vez faziam inúmeras transações com muitos países europeus.

Depois que Aracaju aparece como capital, em 17 de março de 1855, a Ilha dos Coqueiros é absorvida pela nova cidade. O início de progresso conquistado pelos moradores da ilha ficou estagnado e tudo seguia para Aracaju, a capital. Mas 20 anos depois, em 10 de maio de 1875, a povoação da ilha ganhou o status de freguesia com o nome de Freguesia de Nossa Senhora dos Mares da Barra dos Coqueiros. No entanto, essa nova categoria era apenas teórica.

Vira Cidade

Por muitos anos, os moradores da Barra dos Coqueiros não tiveram nenhum desejo mais sincero de transformar o povoado em cidade. A proximidade com a capital era o fator principal dessa manutenção. Mas a situação começou a mudar quando o coco-da-baía passou a ser muito valorizado no mercado nacional e internacional e na Barra dos Coqueiros foram instaladas duas fábricas de beneficiamento do coco.

Em 1953 ocorre uma grande revisão do território de Sergipe. Muitas freguesias e povoados já vinham brigando para se tornarem cidades independentes. A Assembleia dos Deputados aprovou e o Governo sancionou a criação de mais 19 municípios, dentre eles a Barra dos Coqueiros. Mais precisamente no dia 25 de novembro de 1953, a Barra é elevada à condição de cidade.

Mas a ilha que virou município demorou ainda para se tornar efetivamente independente. Isso só aconteceu no final de 1954 quando 598 eleitores dos 1.105 inscritos votaram no primeiro prefeito da Barra dos Coqueiros e nos cinco primeiros vereadores. No dia 31 de janeiro de 1955 toma posse como prefeito, Moisés Gomes Pereira...

Foto reproduzida do blog: tribunadapraiaonline.com
Texto reproduzido do blog: barradoscoqueiros.blogspot.com

Acervo de Seixas Dória irá para o Palácio Museu

Seixas Dória (foto: arquivo Infonet).

Infonet - Cultura - Noticias - 27/02/2014.

Acervo de Seixas Dória irá para o Palácio Museu
Documento que cede o acervo por 20 anos foi assinado

Após um hiato de 50 anos, o Palácio Museu Olímpio Campos (PMOC ) prepara seus cômodos para receber a história de Seixas Dória. Deposto do cargo e retirado da sede do Governo pelo exército em 1964, Dórea passa a compor o acervo permanente do PMOC através de correspondências, fotografias, comendas, diplomas, banner, manuscritos, impressos e 983 volumes.

O contrato de Comodato foi assinado na manhã desta quinta-feira, 27, pelo governador Jackson Barreto e os filhos de Seixas Dórea. O documento acerta a cessão temporária por 20 anos, ao Estado de Sergipe, pelos herdeiros do governador Seixas Dória, do conjunto de documentos privados produzidos e/ou acumulados pelo ex-governador, que corresponde a seu arquivo pessoal. Deverá o estado de Sergipe manter os arquivos custodiados no Palácio-Museu Olímpio Campos (PMOC).

Jackson Barreto destacou o papel de Seixas Dórea na história política de Sergipe. “Hoje é um dia muito importante para mim que acompanhei seus comícios encantado pela sua oratória. É para esta casa, histórica para vida de Seixas Dórea e para os sergipanos que volta o seu acervo. Esse acervo é parte significativa da história de nosso estado, dos sergipanos. Que esse acervo sirva de estímulo para as novas gerações, que possamos aprender com a vida de um homem nacionalista e democrata. A história de Seixas Dórea nos inspira a continuar na vida pública”, afirmou.

O secretário adjunto de Cultura, Wellington Mangueira comentou a importância dessa cessão para a identidade histórica do Estado. “Este acervo é de suma importância para as novas gerações. Seixas Dórea foi um nacionalista, um democrata que lutou pela reforma agrária, por um desenvolvimento permanente do País. Este acervo será fonte de pesquisa sobre um homem que lutou por um mundo melhor”.

“Este é um momento extremamente feliz para nossa família. Esse acervo é fruto de um trabalho de minha mãe, que arquivou tudo que ele fez e recebeu de prêmios, comendas. O desejo dela era justamente esse: deixar que as pessoas conhecessem a história de meu pai”, disse Antônio Carlos Mesquita, filho de Seixas Dórea.

Acervo

Inclui-se no acervo, a biblioteca pessoal do ex-governador Seixas Dória, composta de 983 volumes, abrangendo assuntos de interesse geral, com ênfase na história e na política de Sergipe. A transferência possibilitará o tratamento arquivístico, guarda, conservação e custódia adequada, bem como a exibição ao público dos documentos e à promoção do estudo histórico destes. O Governo do Estado poderá, inclusive, reproduzir os documentos mediante supervisão técnica de profissional com formação em arquivologia, de modo a garantir sua integridade física.

O acervo vai se juntar ao Centro de Documentação de Estudos e Pesquisas do PMOC, que conta com a biblioteca Vice-Governador Manoel Cabral Machado, abriga os acervos bibliográficos do Ex-Governador Arnaldo Garcez, doados ao Estado por seus herdeiros, e a coleção do Palácio.

Seixas Dórea

Removido à força do governo um dia após tomar posse como governador, Seixas Dória foi preso e levado à ilha de Fernando de Noronha onde sua detenção durou quatro meses. Em seu lugar foi empossado o vice-governador Celso Carvalho. Por força do Ato Institucional número 2, Dórea teve os direitos políticos suspensos por dez anos.

Encerrada a sua reclusão política, ele ingressou no MDB e fez sua primeira aparição pública na convenção estadual do partido em maio de 1978. Coordenou a estratégia do diretório estadual nas eleições daquele ano e atuou em defesa da anistia e da redemocratização. Beneficiado pela Lei da Anistia, filiou-se ao PMDB e foi eleito suplente de deputado federal em 1982. Derrotado ao disputar um mandato de senador em 1986, foi nomeado secretário de Transportes pelo governador Antônio Carlos Valadares em agosto de 1988, permanecendo no cargo por quatro meses. Assessor político da Presidência da República nos últimos meses do Governo Sarney, foi secretário de Transportes no segundo governo João Alves Filho e depois membro do conselho de administração da Companhia Vale do Rio Doce. Membro da Academia Sergipana de Letras, escreveu as obras Sílvio Romero, jurista e filósofo e Eu, réu sem crime.

Fonte: ASN.
Texto reproduzido do site: infonet.com.br/cultura