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terça-feira, 4 de abril de 2017

Registro de Janeiro/2016 - Riachuelo há 126 anos fazendo história


Publicado originalmente no site do Bareta, em 01 de janeiro de 2016.

Riachuelo há 126 anos fazendo história

A programação no município começou cedo, com a alvorada esportiva, em seguida, o hasteamento da bandeira, passeio ciclístico e roda de capoeira

A cidade de Riachuelo está comemorando  126 anos de Emancipação Política, ou seja, mais um ano fazendo história, com arte, cultura, patrimônio e belezas naturais. A programação no município começou cedo, com o hasteamento da bandeira, cuja execução do Hino Nacional foi feita pela Orquestra de Câmara, apresentação da Banda de Percussão Dr. Augusto do Prado Franco, passeio ciclístico e roda de capoeira. Na Praça Getúlio Vargas também foi montada uma tenda com serviços de Saúde.

A programação teve início neste domingo com um torneio que deu início ao Campeonato Municipal de Futsal. A competição contou com a participação de equipes do município. O campeão e o vice foram premiados com troféus e medalhas.

A prefeita Cândida Leite destacou a importância da data para a preservação da história do município. “Riachuelo está comemorando nesta segunda-feira, 126 anos de emancipação política e enquanto gestora, não poderia deixar de homenagear esta terra querida e motivo de orgulho com as manifestações culturais e personagens ilustres, que levaram o nome de Riachuelo além fronteiras. Portanto, todo o povo e a cidade estão de parabéns por esta data”, destacou Cândida Leite.

História de Riachuelo

De acordo com dados históricos, em 06 de maio de 1872, o município foi elevado à categoria de Freguesia e após dois anos, elevada a categoria de Vila, sendo suas terras desmembradas do município de Laranjeiras, tornando-se Cidade em 1890 e levada a categoria de Comarca em 1953. Riachuelo, em 1881 tornou-se um dos grandes centros açucareiros do Estado, tendo em seu território o Engenho Central.

Na atualidade, dentre as manifestações culturais em atividade, destacam-se a Capoeira (trazida para o município pelo senhor Dernival Barreto Andrade), com o Grupo Irmão Unidos conquistando premiações dentro e fora do Estado; os Batalhões “Coração do Amor” fundado por Dona Aurora e Senhor Alvino, cortadores de cana da Fazenda Lira, e Batalhão “Reviver”, grupo parafolclórico  de iniciativa da Secretaria de Assistência Social do Município de Riachuelo, com a finalidade de fortalecer a tradição cultural da cidade; a Quadrilha Meu Sertão reorganizada em 1996 e a Banda de Percussão Dr. Augusto do Prado Franco, fundada em 2008.

Mesmo sendo um município de pequeno porte, Riachuelo é celeiro de filhos ilustres nas diversas áreas sociais. Dentro do Estado de Sergipe, estes riachuelenses se destacaram e tiveram seus nomes eternizados: Augusto César Leite, José Rollemberg Leite, também conhecido como Zé Leite, engenheiro, professor, foi governador do Estado por duas vezes em 1947 e 1975, Gonçalo Rollemberg Leite, jurista, Procurador Geral do Estado em três períodos ( 1942/1964/1970) e professor de História. João Silva Franco “ João Sapateiro”, autodidata na poesia, trovador, lírico, crítico da realidade de seu tempo, publicou entre outras obras: “ Decreto de Lei” , e “ Saudades”, este último em homenagem a sua terra natal Riachuelo; José Santo Souza, membro da Academia Sergipana de Letras, poeta sergipano com maior número de obras, sua  poesia é  fundamentada no orfismo ( tema sacro, o bem e o mal contidos na natureza humana).

Quanto aos monumentos históricos e pontos turísticos da cidade, se destacam o Centro Jacuntá de Saara e o Santuário de São Roque, fundados na década de 1960 na Rua Santa Cruz, mirante da praça Coronel Antônio Franco, busto do Almirante Barroso, Sítio do Poeta Lima (povoado Sítio do Meio – marco zero), vilas de trabalhadores e igreja no povoado central, Igreja do Penha, comunidade quilombola do povoado Bela Vista, Rio Sergipe, Igreja Matriz, entre outros.

 Texto e imagem reproduzidos do sitedobareta.com.br

Registro de Março/2009 - Riachuelo comemora Dia da Cultura



Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 31/03/2009.

Riachuelo comemora Dia da Cultura.

Série de comemorações resgata as crenças, costumes e tradições do município

(...) Comemorado o Dia da Cultura em Riachuelo, várias atividades educativas e culturais foram realizadas, entre elas, a apresentação dos grupos folclóricos, a exemplo de capoeira, candomblé, taeira, reisado, samba de roda, entre outros. O Encontro Cultural do município acontece desde a semana passada.

Este ano, o Candomblé também ganhou destaque. Foi montada, no Centro de Artesanato de Riachuelo, uma grande exposição, com o intuito de mostrar à comunidade as tradições e a história da religião. Na manhã desta terça-feira, a população e estudantes acompanharam a apresentação do grupo de reisado Dona Nuzia, de Santo Amaro das Brotas.

O secretário municipal de Cultura, Gildo de Oliveira Santos afirmou que o Encontro Cultural de Riachuelo movimentou toda a região. “Neste espaço democrático demos a oportunidade para cada grupo da região se manifestar. Acreditamos que assim, há uma integração entre a população, até mesmo àqueles que nem se conheciam”, destacou Gildo.

História

A história do município não foi esquecida. Além de ser mostrada a tradição do candomblé, no Centro de Artesanato foram realizadas exposições para mostrar a Cultura de Riachuelo. Os homenageados deste ano foram os poetas Santos Souza e Cleovan Sóstenes, chamados pelos organizadores de ilustres da Educação, Saúde e Cultura, filhos de Riachuelo.

No mesmo espaço também estavam expostas obras de Xirografais do poeta popular Zé Aracaju. “Cada um dos poetas homenageados contribuiu de forma positiva para o crescimento do município. Cada um, mesmo atuando nas áreas de especialidade, não esqueceu da cultura”, disse Enedina Dantas do Vale, coordenadora do Centro de Artesanato de Riachuelo.

Quanto à homenagem ao Candomblé, a coordenadora relatou que a população precisa conhecer melhor as religiões de descendência africana para reduzir os preconceitos e desmitificar todos os paradigmas que existem.

A atitude de mostrar a história do candomblé foi aprovada pelos freqüentadores da religião, a exemplo de Mãe Nega, Mãe Zezé, Pai Eraldo e tantos outros. “Aos poucos, estamos conseguindo aproximar a população e até a igreja católica. O Candomblé representa a história da população negra. Por isso, é uma religião que precisa ser preservada. Quero passar os ensinamentos para todas as gerações da minha família”, completou Mãe Zezé.

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br/noticias/cultura

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Município de Riachuelo - Sergipe.


Antes uma cidade rica, progressista e uma das mais importantes do Nordeste. Hoje, um município decadente, pobre e esquecido. Assim é Riachuelo, a 29 quilômetros de Aracaju. Quem já chegou a passar por ele, nem de longe imagina que de lá saíram governadores como José Rollemberg Leite e Paulo Barreto de Menezes, senadores, deputados federais e estaduais, juízes e médicos que marcaram as histórias de Sergipe e do Brasil, como Adolfo Rabelo Leite, Antônio Franco e Augusto César Leite.

Historiadores afirmam que as primeiras informações sobre o município dão conta que aquelas terras, em finais de 1590, eram ocupadas pela família dos Pinto. O centro das atenções era o engenho do português Mesquita Pinto. E é assim que a localidade começa a ser conhecida. Por causa das terras extremamente férteis, e dos rios Sergipe, Cotinguiba e Jacarecica, os Pinto se transformaram em grandes produtores de açúcar, algodão e gado.

Fonte: Cinform Municípios.
Foto e texto reproduzidos do Facebook/Fan Page/Sergipanidade.

domingo, 27 de outubro de 2013

Riachuelo é um município brasileiro do estado de Sergipe

Foto: Sérgio Falcetti.

Foto: Portal Infonet.


Riachuelo é um município brasileiro do estado de Sergipe.

Localiza-se a uma latitude 10º43'42" sul e a uma longitude 37º11'14" oeste, estando a uma altitude de 37 metros. Sua população estimada em 2004 era de 8 740 habitantes. Possui uma área de 150,64 km².

História

Riachuelo possui cerca de 79 km².

Existem duas versões para o nome Riachuelo. A primeira é que o povoado estava localizado entre três rios. São os rios Sergipe, Cotinguiba e Jacarecica, formando assim um elo, portanto, Riachuelo. A outra versão e mais aceita é em homenagem a batalha decisiva da guerra do Paraguai vencida pelo Almirante Barroso chamado Batalha naval do Riachuelo.

O município era conhecida como PINTOS em função da influência do engenho do português Mesquita Pìnto. A família dos Pintos chegara na região por volta de 1590.
Foi um município rico e tinha grande importância no cenário nordestino. Por estar localizado entre os rios Sergipe, Cotinguiba e Jacarecica, os Pintos se tornou grande produtor de açúcar, algodão e gado.

Devido ao grande crescimento econômico, principalmente pelo cultivo da cana, em 6 de maio de 1872, o povoado Pintos é transformado em Freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Riachuelo e dois anos depois seria transformada em Vila de Riachuelo e deixando assim de pertencer ao município de Laranjeiras. Nesta época seu poder econômico superou Maruim e Laranjeiras, vivendo assim uma grande fase na indústria açucareira.

Com a implantação da República, a Vila passa a ser cidade e vive seus momentos áureos até o início do século passado. Devido a facilidade dos portos e a chegada das ferrovias em Aracaju, Riachuelo, Maruim e Laranjeiras começam a entrar em declínio tornando-se assim um município decadente, pobre e esquecido. Em função disso, no censo de 1950 a população de Riachuelo tinha em torno de 8 mil habitantes, e depois de cinquenta anos a população continuava a mesma.

O município já foi o maior produtor de açúcar cristal, tecido e aguardente de Sergipe, e chegou a possuir três locomotivas para o transporte da cana de açúcar, além de ter possuído ferrovias, era dotada de boa malha viária e transporte através dos rios. Chegou a ter também uma grande produção de farinha de mandioca. Segundo dados oficiais as usinas e pequenas fábricas chegaram e empregar mais de mil trabalhadores.

Riachuelo também teve um comércio influente no estado, em função da cana. Os armazéns de secos e molhados eram bastante sortidos e considerado os melhores da região do Cotinguiba e que apesar da riqueza não possuía uma estrutura arquitetônica muito boa e o calçamento das ruas eram irregulares. Foi a terceiro município a ser eletrificada pela Companhia Hidroelétrica do São Francisco e por isso possuía um excelente Cine-Teatro Municipal.

O município sempre teve o Hospital de Caridade de Riachuelo, mantido por associação beneficente que também mantinha a maternidade Dr. Silvio César Leite. O abrigo de Menores Antônio Leite que cuidava de menores, foi uma instituição marcante no município.

Riachuelo também teve um passado de glória no futebol com o Riachuelo Futebol Clube e foi campeão invicto e absoluto do estado de Sergipe em 1941, título jamais alcançado por outra agremiação.

No dia 8 de dezembro é comemorado a festa da padroeira Nossa Senhora da Conceição. Outras festas comemorativas são Bom Jesus dos Navegantes por conta da influência dos rios para o município, e a de São Benedito por influência da grande população negra que trabalhava na cana de açúcar.

Riachuelo teve grandes filhos ilustres e saíram de lá governadores como José Rollemberg Leite e Paulo Barrete de Manezes, senadores, deputados federais e estaduais, juristas, médicos como Adolfo Rabelo Leite e poetas, como José Santo Souza mais conhecido como Santo Souza.

Patrimônio cultural

O Município de Riachuelo possui um monumento tombado em nível federal, ou seja pelo IPHAN7 desde 23 de março de 1943. Trata-se da capela de Nossa Senhora da Conceição do Antigo Engenho da Penha, localizado na zona rural.

Não se sabe a data da construção do engenho e capela, mas se presume que nos últimos anos do século XVIII. Alguns autores atribuem a data de sua construção a 1795.8

Possui duas torres sineiras, frontão com volutas e óculo central. A portas e janelas almofadadas possuem verga em arco abatido sob ornatos com volutas. A escadaria de acesso à igreja foi construída com tijolos e facão. O altar-mor é bastante trabalhado com colunas salomônicas, dossel, lambrequins, torno e maquineta, e sacrário. Seu estilo é o da talha neoclássica baiana (meados do século XIX).
Apesar do seu grande valor histórico e artístico o monumento está a longos anos abandonado e em precário estado de conservação. E lembramos que o atual proprietário das terras e conseqüentemente da capela tombada é o Governo do Estado de Sergipe, que de acordo com a constituição estadual deveria proteger e zelar pelo Patrimônio Cultural Sergipano (e neste caso também nacional).

Ao percorrermos a estrada que liga a Capela da Penha à sede municipal, também passamos por uma ruína de uma outra capela rural, a chamada "Santana", com características estilísticas do século XVIII ou início do XIX.

O município também possui outros bens de valor histórico como casas-grandes, engenhos e chaminés de antigas fazendas produtoras de cana-de-açúcar.

Texto reproduzido do site: riachuelo.se.gov.br/

Capela do Engenho Nossa Senhora da Penha, Município de Riachuelo

 

Capela do Engenho Nossa Senhora da Penha

Riachuelo, Sergipe, Brasil

Arquitetura religiosa

A mais remota referência sobre o Engenho Penha é uma escritura de património que, em 1780, aponta como seu proprietário Ventura Rabelo Leite de Sampaio. Este mandou edificar, em 1795, uma capela dedicada a Nossa Senhora da Conceição. Falecendo o proprietário Ventura, as obras da capela tiveram continuidade com seu herdeiro, sendo sagrada em 1800. Do conjunto arquitetónico do antigo engenho, restou apenas a capela, que impressiona pela grandiosidade, característica pouco comum às capelas rurais remanescentes dos engenhos de açúcar no Nordeste do Brasil, mas identificada em outros exemplares no estado de Sergipe. A volumetria externa denuncia a sua distribuição espacial. A nave está ladeada por corredores laterais com dois pavimentos, sendo suas cobertas mais baixas que a da nave. Por sua vez, a capela‐mor tem em suas laterais duas sacristias, com cobertas independentes e mais baixas. A fachada principal expressa bem esta distribuição espacial da capela. Está enquadrada por duas torres correspondentes aos corredores laterais e com terminação em bulbo, encimada por pináculo. Sobre o corpo central, delimitado por cornija, desenvolve-se um frontão definido por volutas, com um óculo lobado no tímpano. São três portas no térreo e cinco janelas ao nível do coro. Internamente, está desprovida de todos os seus elementos decorativos, que foram saqueados. Possuía azulejos nas paredes laterais da nave, coro, púlpito, tribunas, altares laterais no arco-cruzeiro e altar‐mor, todos em talha com pintura e douramento. Por seu valor histórico e arquitetónico, esta capela foi classificada pelo IPHAN, em 1943, incluindo todo o seu acervo, hoje inexistente.

Maria Berthilde Moura Filha.

Foto e texto reproduzidos do site: hpip.org

terça-feira, 23 de julho de 2013

Moeda Própria do Engenho Central, Município de Riachuelo

Antigas fichas do Engenho Central Riachuelo do Estado de Sergipe, valor de 200 e 2000 réis, peças consideradas bem escassas!

Testemunhas do poder econômico que tinham os senhores de engenhos de açúcar no nordeste do Brasil, desde tempos coloniais até o séc. XX!

Emitiam sua própria moeda, para que circulasse nas cidades que iam aparecendo ao redor das engenhos, alimentadas pela riqueza que eles produziam, e vivendo em função dessa economia.

As fichas acabavam circulando mesmo como dinheiro em todas essas localidades.

No séc. XVIII, tempos coloniais, Sergipe tinha 25 engenhos. A coisa foi prosperando, e em 1880, chegava já a contar com 140 engenhos, que eram a base econômica do Estado (tal como Pernambuco e outros Estados do NE do Brasil, que tinham como carro chefe das exportações o açúcar)

A instalação de engenhos centrais em Sergipe, no município de Riachuelo, ocorreu em 1888, pela companhia da Parahiba do Norte e Sergipe. Os Engenhos Centrais acabaram por se revelar uma experiência mal sucedida, e vieram a ser substituídos pelas Usinas de cana de açúcar, com maior aporte econômico.

Boas peças!

Fonte: megaleiloes.com/leiloes.php? ... liveirarod

Foto e texto reproduzidos do site: forum-numismatica.com