Publicado originalmente no site do Bareta, em 01 de janeiro de 2016.
Riachuelo há 126 anos fazendo história
A programação no município começou cedo, com a alvorada
esportiva, em seguida, o hasteamento da bandeira, passeio ciclístico e roda de
capoeira
A cidade de Riachuelo está comemorando 126 anos de Emancipação Política, ou seja,
mais um ano fazendo história, com arte, cultura, patrimônio e belezas naturais.
A programação no município começou cedo, com o hasteamento da bandeira, cuja
execução do Hino Nacional foi feita pela Orquestra de Câmara, apresentação da
Banda de Percussão Dr. Augusto do Prado Franco, passeio ciclístico e roda de
capoeira. Na Praça Getúlio Vargas também foi montada uma tenda com serviços de
Saúde.
A programação teve início neste domingo com um torneio que
deu início ao Campeonato Municipal de Futsal. A competição contou com a
participação de equipes do município. O campeão e o vice foram premiados com
troféus e medalhas.
A prefeita Cândida Leite destacou a importância da data para
a preservação da história do município. “Riachuelo está comemorando nesta
segunda-feira, 126 anos de emancipação política e enquanto gestora, não poderia
deixar de homenagear esta terra querida e motivo de orgulho com as
manifestações culturais e personagens ilustres, que levaram o nome de Riachuelo
além fronteiras. Portanto, todo o povo e a cidade estão de parabéns por esta
data”, destacou Cândida Leite.
História de Riachuelo
De acordo com dados históricos, em 06 de maio de 1872, o
município foi elevado à categoria de Freguesia e após dois anos, elevada a
categoria de Vila, sendo suas terras desmembradas do município de Laranjeiras,
tornando-se Cidade em 1890 e levada a categoria de Comarca em 1953. Riachuelo,
em 1881 tornou-se um dos grandes centros açucareiros do Estado, tendo em seu
território o Engenho Central.
Na atualidade, dentre as manifestações culturais em
atividade, destacam-se a Capoeira (trazida para o município pelo senhor
Dernival Barreto Andrade), com o Grupo Irmão Unidos conquistando premiações
dentro e fora do Estado; os Batalhões “Coração do Amor” fundado por Dona Aurora
e Senhor Alvino, cortadores de cana da Fazenda Lira, e Batalhão “Reviver”,
grupo parafolclórico de iniciativa da
Secretaria de Assistência Social do Município de Riachuelo, com a finalidade de
fortalecer a tradição cultural da cidade; a Quadrilha Meu Sertão reorganizada
em 1996 e a Banda de Percussão Dr. Augusto do Prado Franco, fundada em 2008.
Mesmo sendo um município de pequeno porte, Riachuelo é
celeiro de filhos ilustres nas diversas áreas sociais. Dentro do Estado de
Sergipe, estes riachuelenses se destacaram e tiveram seus nomes eternizados:
Augusto César Leite, José Rollemberg Leite, também conhecido como Zé Leite,
engenheiro, professor, foi governador do Estado por duas vezes em 1947 e 1975,
Gonçalo Rollemberg Leite, jurista, Procurador Geral do Estado em três períodos
( 1942/1964/1970) e professor de História. João Silva Franco “ João Sapateiro”,
autodidata na poesia, trovador, lírico, crítico da realidade de seu tempo,
publicou entre outras obras: “ Decreto de Lei” , e “ Saudades”, este último em
homenagem a sua terra natal Riachuelo; José Santo Souza, membro da Academia Sergipana
de Letras, poeta sergipano com maior número de obras, sua poesia é
fundamentada no orfismo ( tema sacro, o bem e o mal contidos na natureza
humana).
Quanto aos monumentos históricos e pontos turísticos da
cidade, se destacam o Centro Jacuntá de Saara e o Santuário de São Roque,
fundados na década de 1960 na Rua Santa Cruz, mirante da praça Coronel Antônio
Franco, busto do Almirante Barroso, Sítio do Poeta Lima (povoado Sítio do Meio
– marco zero), vilas de trabalhadores e igreja no povoado central, Igreja do
Penha, comunidade quilombola do povoado Bela Vista, Rio Sergipe, Igreja Matriz,
entre outros.
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