Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 27/11/2006.
As Peripécias do Esporte Sergipano, 1a. Edição.
Autor: Joel Batalha, radialista, jornalista, advogado e escritor.
O Xerife Nilson Brás.
Nascido na cidade baiana de Taperoá, trazido pelo treinador
Marcelo Bezerra para jogar no Vasco Esporte Clube desta capital, o zagueiro
Nilson Brás teve um belo passado no futebol sergipano, chegando a ser conhecido
como o “Xerife” nas defensivas dos clubes que o mesmo defendeu. Nilson tem
muito orgulho em ser tio do atacante Marcelo Ramos, do Cruzeiro mineiro.
Foi o
atacante Cipó que, jogando no Vasco desta capital, trouxe Nilson Brás para o
futebol sergipano, em 1974. Sua estréia no Vasco aconteceu contra o Sergipe,
saindo vitorioso num amistoso pelo placar de 4 a 1. Foi nesse jogo que Nilson
ficou entusiasmado com os comentários de
Wellington Elias, para ele o melhor comentarista do rádio nordestino. Outra
façanha de Nilson no futebol foi jogando pelo Estanciano Esporte Clube, em
1980, onde teve que vencer quatro grandes equipes para chegar ao titulo de
campeão sergipano. Venceu: Santa Cruz por 2 a 1, Olímpico por 1 a 0, Confiança
por 1 a 0 e o Sergipe por 2 a 0. Titulo
inesquecível, conquistado por Nilson pelo Estanciano, quando todos os jogadores
e dirigentes fizeram festa em cima de um carro de bombeiros. Saindo de Aracaju
para Estância foi o maior fuzuê. Nesse mesmo ano, nasceu sua filhinha Vanessa,
sendo assim outra alegria para o exemplar atleta e familiares.
O seu
apelido de Xerife se deu no futebol sergipano através dos cronistas esportivos
da terrinha. Respeitado por todos, Nilson Brás era um bravo zagueiro,
principalmente na equipe do Cotinguiba Esporte Clube. Além do Cotinguiba, atuou
nas seguintes equipes: Jequié, Leônico, Atlético de Alagoinhas, Redenção, todos
da Bahia. Em Sergipe, o Xerife foi destaque no Vasco, Confiança, Cotinguiba e
Estanciano. Encerrou sua carreira futebolística em 1983, com 37 anos de idade.
Uma frase
tradicional sempre dita por Nilson Brás, sendo entrevistado antes de uma
partida de futebol: “Estou aqui preparado, fisicamente e tecnicamente, para
defender o leite de Flávia, Flávio e Vanessa, meus queridos filhos”. Para o
Xerife, ter amizade entre o pessoal da imprensa foi um fato marcante em sua
vida. Por isso ele continua vivendo em nosso querido e acolhedor Estado de
Sergipe.
Um fato
chocante aconteceu em 1997 com Nilson Brás, durante a sua trajetória no esporte
sergipano. Foi a morte de sua dileta filha Vanessa que, com 16 anos, deixou a
família ainda hoje transtornada. Para Nilson foi Deus quem
chamou a sua filhinha para morar em outro Oriente.
Só depende do vereador e desportista, Emanuel Nascimento
para que o ex-craque, o baiano, Nilson Brás, venha a receber dentro em breve, o
título de cidadão de Aracaju. O seu nome foi aprovado pelos edis aracajuanos
por unamidade. Nilson atualmente
responde pela Gerencia Operacional do Cotinguiba Esporte Clube. O “xerife”
merece!!!
Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/noticias/esporte
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Nilson Braz sempre foi muito querido entre atletas do futebol e amigos.
O presidente do Cotinguiba, Wellington Mangueira, estava emocionado.
Cacau foi adversário de Nilson em campo e amigo fora dele.
Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 29/06/2010.
Morre o ex-jogador Nilson Braz
Além do Cotinguiba, Nilson, que era zagueiro, jogou pelo
Vasco Esporte Clube, equipe em onde estreou como profissional, Estanciano, e
Confiança
Na manhã desta terça-feira, 29, centenas de pessoas, entre
amigos, dirigentes esportivos, ex-atletas e familiares compareceram ao velório
do ex-jogador de futebol Nilson Braz na sede do Cotinguiba, clube que defendeu.
Nilson, conhecido como 'Xerife', faleceu na última segunda-feira, 28, aos 63
anos, devido à falência múltipla dos órgãos. Ele estava internado no Hospital
Cirurgia.
Além do Cotinguiba, Nilson, que foi zagueiro, jogou pelo
Vasco Esporte Clube, equipe em onde estreou como profissional, Estanciano e
Confiança. Ele parou de jogar em 1984, mas sempre foi muito querido no esporte.
O enterro ocorreu logo depois, no cemitério São João Batista.
O presidente do Confiança, Milton Dantas, disse que Nilson
Braz sempre foi uma pessoa exemplar dentro e fora do esporte. “Ele era uma ser
humano solidário. Se preocupava muito com ex-atletas, que sofrem quando se
aposentam. Organizava campanhas para ajudar a quem precisava. Nós dirigentes só
temos a lamentar uma morte tão prematura. Como jogador ele sempre foi
determinado: jogava duro, mas com lealdade e tinha um bordão que ele dizia que
sempre jogava sério para garantir o leite das crianças”, lembra.
De acordo com o amigo e também ex-jogador Carlos Alberto
Teixeira, conhecido como 'Cacau', Braz era também muito disciplinado e rigoroso
em campo. “Foi um excelente zagueiro. Eu jogava no Sergipe e o enfrentei por
diversas vezes. Fora de campo, sempre ajudou ao próximo, se preocupava muito
com os amigos”, acrescenta.
O comentarista esportivo Wellington Elias, disse que a
homenagem prestada ao atleta estaria sendo vista por ele "lá de
cima".“Eu nunca me esquecerei quando ele me disse que na sua estréia no
Vasco, aqui em Aracaju,ele foi correndo atrás de um radinho de pilha para ver o
que eu iria comentar dele depois do jogo. Ele sempre foi uma pessoa muito
humilde”, diz.
Por Bruno Antunes
Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br/noticias/esporte
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