Venda do Judas é realizada no Mosqueiro
e diversos locais da capital.
Foto: Portal Infonet.
José Ailton dos Santos fala da expectativa de
vendas nos próximos dias.
Foto: Portal Infonet.
Neilton Brandão conta que todos os anos
sua família produz bonecos.
Foto: Portal Infonet.
Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 12/04/2017.
Semana Santa traz tradição da malhação do Judas.
Boneco é costumeiramente queimado no Sábado de Aleluia.
Uma das maiores costumes da Semana Santa, a malhação do
Judas, é tradicional no Sábado de Aleluia. Nos arredores do bairro Mosqueiro,
na capital sergipana, a venda do boneco é garantida ano após ano.
Segundo José Ailton Santos, vendedor, a procura é maior na
Quinta-Feira Santa e no Sábado de Aleluia. “Hoje ainda não vendemos nada, mas
sempre vendemos bem nos dias seguintes. Ano passado foi muito bom, então este ano
esperamos que também seja assim”.
Os preços variam entre R$50 e R$80, conforme o tamanho e a
vestimenta do Judas. A produção é feita da seguinte forma: o formato do corpo é
preenchido com capim e revestido por roupa costurada. A cabeça é moldada em côco
verde.
A família de Neilton Brandão todos os anos produz vários
bonecos. “Nosso trabalho é em grupo. Um confecciona o corpo, outro faz a
cabeça, o outro faz a pintura. As vendas são boas e representam uma grande
tradição. Hoje nós já tivemos uma boa encomenda”, comenta.
Tradição
A malhação do judas é uma tradição ortodoxa cristã antiga,
herdada de tradições portuguesas e espanholas. A queima simbólica do traidor de
Jesus tem conotação de extravaso e, hoje em dia, tem também um outro viés: são
utilizados como forma de protesto a representantes políticos do país.
Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br/noticias/cultura
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