segunda-feira, 3 de abril de 2017

Renda irlandesa ganha diversas formas nas mãos das rendeiras


Publicado originalmente pelo site do Jornal do Dia, em 12/12/2012.

Renda irlandesa ganha diversas formas nas mãos das rendeiras.

O trabalho com a renda irlandesa é um dos mais famosos no artesanato do Estado. Com um acabamento requintando e produção exclusivamente manufaturada, as rendas chamam a atenção dos turistas nos principais pontos de venda de Aracaju, como o Centro de Cultura e Arte J. Inácio, na Orla de Atalaia, ou a Rua do Turista, no Centro da capital.

"Quando o turista chega, nós passamos para ele como é feita a tipologia e o uso do bordado, de modo que eles gostam, se encantam e compram", afirma Anunciada Bezerra, funcionária do Centro de Cultura e Arte.

Anunciada também explicou que muitas vezes, o turista chega com certo conhecimento sobre a renda, tendo ouvido falar sobre ela por conhecidos ou por algum veículo de comunicação. Este é o caso da turista Joci Dacin, de Salvador.

"As rendas são lindas, maravilhosas, de uma criatividade incrível", declara. O esposo da turista também admira o artesanato produzido em Sergipe. "Aprecio muito essas coisas. As rendas, por exemplo, eu já conhecia pela internet e a minha esposa adora", completa.

Sobre a renda irlandesa - A renda irlandesa é registrada como Patrimônio Cultural do Brasil. A técnica veio a Sergipe através de missionárias e data do tempo medieval. O principal pólo produtor é a cidade de Divina Pastora, onde o produto se constitui como uma importante fonte de renda para a população.

A técnica consiste em uma agulha que tem como suporte o lacê, cordão brilhoso que, preso a um debuxo ou risco de desenho sinuoso, deixa espaços vazios a serem preenchidos pelos pontos. Estes pontos são bordados compondo a trama da renda com motivos tradicionais e ícones da cultura brasileira, criados e recriados pelas rendeiras.

Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldodiase.com.br

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