Publicado originalmente pelo site do Jornal do Dia, em 12/12/2012.
Renda irlandesa ganha diversas formas nas mãos das rendeiras.
O trabalho com a renda irlandesa é um dos mais famosos no
artesanato do Estado. Com um acabamento requintando e produção exclusivamente
manufaturada, as rendas chamam a atenção dos turistas nos principais pontos de
venda de Aracaju, como o Centro de Cultura e Arte J. Inácio, na Orla de
Atalaia, ou a Rua do Turista, no Centro da capital.
"Quando o turista chega, nós passamos para ele como é
feita a tipologia e o uso do bordado, de modo que eles gostam, se encantam e
compram", afirma Anunciada Bezerra, funcionária do Centro de Cultura e
Arte.
Anunciada também explicou que muitas vezes, o turista chega
com certo conhecimento sobre a renda, tendo ouvido falar sobre ela por
conhecidos ou por algum veículo de comunicação. Este é o caso da turista Joci
Dacin, de Salvador.
"As rendas são lindas, maravilhosas, de uma
criatividade incrível", declara. O esposo da turista também admira o
artesanato produzido em Sergipe. "Aprecio muito essas coisas. As rendas,
por exemplo, eu já conhecia pela internet e a minha esposa adora",
completa.
Sobre a renda irlandesa - A renda irlandesa é registrada
como Patrimônio Cultural do Brasil. A técnica veio a Sergipe através de
missionárias e data do tempo medieval. O principal pólo produtor é a cidade de
Divina Pastora, onde o produto se constitui como uma importante fonte de renda
para a população.
A técnica consiste em uma agulha que tem como suporte o
lacê, cordão brilhoso que, preso a um debuxo ou risco de desenho sinuoso, deixa
espaços vazios a serem preenchidos pelos pontos. Estes pontos são bordados
compondo a trama da renda com motivos tradicionais e ícones da cultura
brasileira, criados e recriados pelas rendeiras.
Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldodiase.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário