Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 31/03/2009.
Riachuelo comemora Dia da Cultura.
Série de comemorações resgata as crenças, costumes e
tradições do município
(...) Comemorado o Dia da Cultura em Riachuelo, várias
atividades educativas e culturais foram realizadas, entre elas, a apresentação
dos grupos folclóricos, a exemplo de capoeira, candomblé, taeira, reisado,
samba de roda, entre outros. O Encontro Cultural do município acontece desde a
semana passada.
Este ano, o Candomblé também ganhou destaque. Foi montada,
no Centro de Artesanato de Riachuelo, uma grande exposição, com o intuito de
mostrar à comunidade as tradições e a história da religião. Na manhã desta
terça-feira, a população e estudantes acompanharam a apresentação do grupo de
reisado Dona Nuzia, de Santo Amaro das Brotas.
O secretário municipal de Cultura, Gildo de Oliveira Santos
afirmou que o Encontro Cultural de Riachuelo movimentou toda a região. “Neste
espaço democrático demos a oportunidade para cada grupo da região se
manifestar. Acreditamos que assim, há uma integração entre a população, até
mesmo àqueles que nem se conheciam”, destacou Gildo.
História
A história do município não foi esquecida. Além de ser
mostrada a tradição do candomblé, no Centro de Artesanato foram realizadas
exposições para mostrar a Cultura de Riachuelo. Os homenageados deste ano foram
os poetas Santos Souza e Cleovan Sóstenes, chamados pelos organizadores de ilustres
da Educação, Saúde e Cultura, filhos de Riachuelo.
No mesmo espaço também estavam expostas obras de Xirografais
do poeta popular Zé Aracaju. “Cada um dos poetas homenageados contribuiu de
forma positiva para o crescimento do município. Cada um, mesmo atuando nas
áreas de especialidade, não esqueceu da cultura”, disse Enedina Dantas do Vale,
coordenadora do Centro de Artesanato de Riachuelo.
Quanto à homenagem ao Candomblé, a coordenadora relatou que
a população precisa conhecer melhor as religiões de descendência africana para
reduzir os preconceitos e desmitificar todos os paradigmas que existem.
A atitude de mostrar a história do candomblé foi aprovada
pelos freqüentadores da religião, a exemplo de Mãe Nega, Mãe Zezé, Pai Eraldo e
tantos outros. “Aos poucos, estamos conseguindo aproximar a população e até a
igreja católica. O Candomblé representa a história da população negra. Por
isso, é uma religião que precisa ser preservada. Quero passar os ensinamentos
para todas as gerações da minha família”, completou Mãe Zezé.
Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br/noticias/cultura
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