domingo, 30 de julho de 2017

Ponte do bairro Industrial é palco do evento Aracaju: uma mulher negra

 Thaline Bispo.



Fotos: Felipe Goettenauer.

Publicado originalmente no site da PMA, em 29/07/2017.

Ponte do bairro Industrial é palco do evento Aracaju: uma mulher negra

Um mês histórico para a Prefeitura de Aracaju e de história com a população. Um mês inteiro dialogando com as pessoas sobre a vivência das mulheres negras, sobre a vivência da própria cidade. Para encerrar o ciclo de diálogos do mês de julho, que é alusivo ao Dia da Mulher Negra, a Secretaria Municipal da Assistência Social, em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde, da Educação e a Nação Hip Hop Brasil, realizou o ato cultural “Aracaju: Uma Mulher Negra” embaixo da ponte Aracaju – Barra, no Bairro Industrial. O ato aconteceu na sexta-feira, 29.

Além das apresentações culturais de dança afro, declamação de poesias, jogos de capoeira e shows musicais, o evento teve como tônica uma roda de conversa entre a população e as representantes de três pastas importantíssimas da administração pública: Assistência Social, Saúde e Educação. A vice-prefeita e secretária da Assistência Social, Eliane Aquino, explicou que para se atingir novos resultados da gestão pública, é preciso ter atitudes inovadoras.

“Quando falamos em uma cidade inteligente, humana e criativa é preciso ter em mente novos modelos de gestão e o que propomos não é mais aquela velha forma, onde o poder público fica distante das comunidades, só mandando os serviços. Nós precisamos realmente entrar nos espaços ocupados pela comunidade, até mesmo porque nós estamos gerando uma nova juventude, que precisa de novas crenças, novas formas de trabalho. E entrar em uma comunidade como o Bairro Industrial, debaixo da ponte, em um projeto que começou há alguns anos, pelas mãos de Marcelo Déda e da sua equipe, e ver que esse trabalho resiste até hoje é maravilhoso. A nossa proposta é dialogar pautados no modelo da construção coletiva”.

O projeto ao qual Eliane se refere é o “Sintonia Periférica”, que leva através da arte de rua e da musicalidade novas perspectivas para a juventude das periferias. Hoje realizado pela Nação Hip Hop Brasil, a proposta é replicada em algumas plataformas de comunicação, tendo suas edições transmitidas pela TV e Rádio Aperipê, além do Facebook. Anderson Hot Black, presidente estadual e vice-presidente nacional da Nação Hip Hop, explica como as iniciativas da comunidade atreladas ao poder público podem trazer resultados surpreendentes. “Nós temos uma parceria com a Prefeitura há vários anos. Eu acredito que uma gestão popular se faz ouvindo o povo. Nós tivemos um hiato nos últimos quatro anos por conta da incompatibilidade de ideias com último gestor, mas quando vimos a possibilidade de articularmos novamente o diálogo e ter em nossos eventos a participação da gestão pública foi o que fizemos de imediato”.

Ana Débora Santana é secretária adjunta municipal da Saúde e acredita que a presença do poder público nesses espaços é valiosa. “Movimentos como esse são essenciais porque nós precisamos chamar a atenção para as situações que as chamadas minorias vivem. Quando nós vamos até um evento como esse, chegamos com uma expectativa muito grande de ouvir a comunidade, quais são as questões que elas estão enfrentando, nesse cotidiano, no acesso à saúde. Os indicadores são desafiadores e nós precisamos trabalhar para levar um serviço digno à população como um todo”.

Thaliane Bispo tem 15 anos, é paulista e há um mês mora em Aracaju. Ao ouvir falar sobre o ato cultural, ela prontamente foi até a ponte para participar. Ela acredita que atividades assim são como quilombos: refúgio da resistência. “Eu estou gostando bastante da proposta. Tento sempre ficar ligada no que falam a respeito dos direitos das pessoas negras e é isso que está acontecendo aqui hoje. Depois que eu comecei o meu processo de transição capilar (que é quando alguém deixa de utilizar processos químicos no cabelo para deixá-lo crescer naturalmente) eu percebi uma mudança de dentro pra fora em mim, nas minhas atitudes, no meu jeito de ver o mundo. Eu acho que esse evento é como se fosse também um processo de transição, onde as pessoas passam a ver, sentir e valorizar a cultura negra, que é tão minha e de tanta gente”.

Presenças

Além das representantes das secretarias de Assistência, Saúde e Educação, Eliane Aquino, Ana Débora Santana, e Ana Débora França, respectivamente, compareceram ao evento a deputada Estadual Ana Lúcia, o dirigente da Orquestra Jovem de Sergipe Eder Getirana, profissionais da SMTT e Guarda Municipal, Roberta Priscila, dançarina afro, o Coletivo de Dança Coletivo AfroContemporâneo- Ginkà, da Roda de Capoeira da Associação Brasileira Cultural Irmãos Unidos (ABCIU), a cantora Anne Carol e Shirley Duarte, da instituição Punhos de Ouro.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Personalidades sergipanas recebem revista Cumbuca


Publicado originalmente no site da SEGRASE, em 13/07/2017.

Personalidades sergipanas recebem revista Cumbuca. 

O evento de entrega aconteceu na manhã desta quinta-feira.

Escritores, jornalistas, personalidades políticas e do âmbito cultural estiveram reunidos na manhã desta quinta-feira, 13 de julho, na sede da Empresa de Serviços Gráficos de Sergipe (Segrase) para a entrega da 14ª edição da Revista Cumbuca.

Com periodicidade trimestral, a revista traz nesta nova edição temas como design gráfico e arte, poesia e rap, jornalismo literário, o chorinho em Sergipe, entre outros temas. O editor geral da revista, Amaral Cavalcante, relembrou a idéia de criação da publicação. “A revista surgiu ainda na gestão do governador Marcelo Déda que junto ao presidente da Segrase da época, Jorge Carvalho pensaram em fortalecer a editora Diário Oficial com a criação de uma revista cultural que Sergipe ainda não tinha. Então, eu fui convidado por Jorge Carvalho para criar um projeto e esse projeto deu certo. Chegamos a 14ª edição com qualidade editorial e plástica, temos uma revista bonita, que pode ser vista em todo mundo”.

O presidente da Segrase, Ricardo Roriz deu uma boa notícia aos presentes. “Hoje a tiragem chega a 350 revistas, mas em acordo com o Conselho Editorial da Editora Diário Oficial do Estado de Sergipe iremos aumentar essa tiragem para 500 exemplares”, destacou.

A jornalista Bruna Daniely escreveu nesta última edição um texto sobre a Cumbuca, fragmento do seu Trabalho de Conclusão de Curso. “Escolhi a Cumbuca como tema porque a gente não vê um material com toda essa qualidade falando sobre a cultura de Sergipe”.

O secretário de Educação de Sergipe, Jorge Carvalho, também compareceu a entrega da Cumbuca e demonstrou sua felicidade ao ver que a revista continua sendo produzida. “Eu fico feliz que o projeto da Cumbuca é exitoso. Eu tive a oportunidade de ser presidente da Segrase no período de junho de 2011 a dezembro de 2014, foi uma experiência extremamente feliz, uma oportunidade que eu tive na administração estadual e nesse período, no ano de 2013, nós criamos a revista Cumbuca. Ela começou a circular desde o início tendo como editor o jornalista Amaral Cavalcante e agora em 2017, está em seu quarto ano e está circulando”.

Ele também faz elogios ao atual presidente da Segrase, Ricardo Roriz. “Ricardo apostou, confiou e acredita na revista Cumbuca e nós ficamos felizes, pois por meio da Cumbuca a cultura sergipana é divulgada. As atividades da Edise são de extrema importância, são sem nenhuma dúvida um dos canais mais importantes de circulação das coisas que dizem respeito à sergipanidade”.

A designer Gabi Etinger participou da Cumbuca 14, atendendo a um convite do jornalista Amaral Cavalcante. “O convite surgiu através do editor geral da revista e foi muito gratificante poder registrar o momento que está ocorrendo na profissão do Designer, também acabei inserindo algumas produções de ilustração e artes visuais, foi importante colocar a marca das pessoas que eu conheço”.

Cumbuca nas plataformas digitais

A Cumbuca vem ao longo das suas edições contribuindo efetivamente com a arte e a cultura local, promovendo o registro de fatos históricos que nos dizem respeito, difundindo a produção artística contemporânea e oxigenando o ambiente cultural sergipano com a circulação de novas ideias.

Se você quer conhecer a revista, basta acessar o site www.segrase.se.gov.br, lá todo o conteúdo está disponível gratuitamente.

Texto e imagem reproduzidas do site: segrase.se.gov.br

Livro ‘Sabedoria Popular’ será distribuído nas escolas estaduais


Publicado originalmente no site da SEGRASE, em 13/07/2017.

Livro ‘Sabedoria Popular’ será distribuído nas escolas estaduais.

Ao todo, serão entregues quatrocentos exemplares da obra.

A obra ‘Sabedoria Popular’, do Desembargador do Tribunal de Justiça de Sergipe, Edson Ulisses de Melo agora estará disponível nas escolas estaduais. A iniciativa da Empresa de Serviços Gráficos de Sergipe (Segrase) em parceria com a Secretaria de Estado da Educação (Seed) distribuirá cerca de quatrocentos exemplares da obra para as 359 escolas do Estado. O acordo foi firmado na manhã desta quinta-feira, 13 de julho, durante reunião do Conselho Editorial da Editora Diário Oficial do Estado de Sergipe ( Edise).

Para o presidente da Segrase, Ricardo Roriz, um dos objetivos da parceria é levar a literatura sergipana para o público mais jovem. “É fundamental que as novas gerações conheçam as obras dos escritores sergipanos e esta parceria é uma forma que encontramos para facilitar o acesso destas pessoas a nossa literatura”, afirmou.

O secretário de Estado da Educação, Jorge Carvalho, destacou a importância da Edise e como estas parcerias podem contribuir para a cultura sergipana. “A Editora possui uma série de livros que são de interesse da nossa cultura, e na medida do possível a Seed tem buscado colocar nas bibliotecas escolares os livros que dizem respeito ao tema, e a obra ‘Sabedoria Popular’ é um exemplo perfeito disto”, afirmou.

Sabedoria Popular

A obra é uma homenagem ao ex-governador Marcelo Déda e retrata toda a pesquisa realizada durante a vida do autor, sobre os costumes e a cultura popular por meio das 223 páginas de textos, trava-línguas, provérbios, versos, estórias e ilustrações.  Para a capa do livro “Sabedoria Popular”, o autor escolhe a figura da ave joão-de-barro, afirmando toda a identidade cultural presente na obra, visto que o pássaro joão-de-barro habita todas as regiões do país, como descrito no livro.

O livro ressalta a importância da cultura popular na formação da sociedade, seus hábitos e costumes, além de admitir que em todos nós há o folclore em diferentes formas, como crenças, ‘causos’, ditos populares, lendas, rezas, piadas, provérbios, entre outros.

Texto e imagem reproduzidos do site: segrase.se.gov.br

Desembargador Edson Ulisses assume cadeira na ASL

Edson Ulisses de Melo receberá as honrarias 
e saudações do Acadêmico José Anderson Nascimento.

Publicado originalmente no Portal Infonet, em 27/07/2017.

Desembargador Edson Ulisses assume cadeira na ASL

A solenidade será realizada a partir das 17h, no TJ

No próximo dia 31 de julho o vice-presidente e corregedor do Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe, Des. Edson Ulisses de Melo, sucede o Acadêmico e ministro Luiz Carlos Fontes de Alencar (in memoriam), e assume a Cadeira 26 da Academia Sergipana de Letras.

Membro fundador da Academia Sergipana de Letras Jurídicas, ocupando a cadeira nº 23, o Corregedor Eleitoral foi escolhido para integrar o sodalício de ilustres literatos sergipanos ainda em março deste ano.

O desembargador Edson Ulisses receberá as honrarias e saudações do acadêmico José Anderson Nascimento, imortal titular da Cadeira 20. A solenidade será realizada a partir das 17h, no Tribunal de Justiça de Sergipe, localizado à Praça Fausto Cardoso, nº 112, em Aracaju.

Obras literárias e valorização cultural

Edson Ulisses de Melo é autor de duas obras: “Reflexões Cidadãs”, uma coletânea decorrente da elaboração de discursos, palestras e artigos, sendo alguns de cunho jurídico e outros voltados para temas que fazem uma análise crítica da sociedade e “Sabedoria Popular”, que como o nome sugere, enfoca a cultura popular em seus vários segmentos, fruto de vários anos de observação ao longo de suas andanças e viagens.

Além de autor, o novo membro da academia é um grande apreciador e incentivador da arte em todas as suas formas de expressão. Intelectual de notável saber jurídico, reconhecido pela sociedade sergipana por sua capacidade de articulação e expressão tanto na forma oral quanto na escrita, o desembargador assume o mais honroso posto da ordem literária do Estado de Sergipe.

Fonte e foto: TRE.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

O adorado galego

 A usina em pleno funcionamento.

 Galego Burguer: tem maior lá.


Publicado originalmente no site do Cinform, em 25 de julho de 2017.

Traz a Conta.  
        
O adorado galego

O fenômeno do hambúrguer tradição

Antes da onda dos burguers gourmets ele já tava lá, quietinho, na praça em frente ao Haiti da Urquiza Leal. O Galego Lanches, do alagoano Marcos Antônio, existe há mais de 17 anos e ganhou fama junto a públicos diversos: de taxistas à ubers, de patricinhas à… não. Pula essa. Da galera que vai no show de Wesley Safadão à galera que sai do show de Unha Pintada no Armazém 79.

O Galego tá lá, aberto 7 dias por semana, 24 horas no ar. Nem seu médico da família tá assim disponível como o Galego. Tá triste? Pode ir no Galego. Tá feliz? Também pode ir. Tá sem sono? Vá pra lá.

A usina de hambúrgueres que não pára nunca tem números que impressionam. A contar das opções. São mais de 70 tipos de burguer pra que possamos banhar com aquele molho que já foi motivo até de documentário. Sério. Clique aqui e assista a produção da Trilha e da Brasil Filmes, que desafiaram o Chef Lúcio Mauro, da Marmittaria do Chef, a copiar a iguaria.

Oxe, rapaz, aí é só pra hoje, quando não a gente tem que ir repor 3 ou 4 vezes na padaria”. As duas lanchonetes do Galego produzem em dias bons cerca de 1500 hambúrgueres por dia. ‘É o quê, rapá?

Ei, meu brother, aqueles pães ali são pra uma semana toda? “Oxe, rapaz, aí é só pra hoje, quando não a gente tem que ir repor 3 ou 4 vezes na padaria”. As duas lanchonetes do Galego produzem em dias bons cerca de 1500 hambúrgueres por dia. ‘É o quê, rapá?’ – é isso mesmo, 1500 por dia.

Se a gente fizer uma média por baixo, entre dias bons e ruins, e pensar numa média diária de 1000, são 30 mil hambúrgers por mês.

Provamos o famoso hambúrguer Alasanhado, que leva ovo, queijo, presunto, frango, alface, tomate e milho verde. Eu sempre imaginei uma lasanha dentro de um pão (pronto, agora alguém do Brasil sem limites vai fazer isso). E também provamos o burguer que leva o nome do lugar, o Galego Burguer, que tem 2 hambúrgueres, queijo, presunto, ovo, bacon, calabresa, alface, tomate e milho verde.

São hambúrgueres propícios para alongar os músculos da mão e do rosto.

SERVIÇO:
Onde: Na praça em frente ao Haiti, Rua Urquiza Leal
Quanto: o alasanhado, R$ 13; Galego Burguer, R$ 16,
Coisa boa: o molho do Galego, patrimônio cultural de Sergipe
Outra coisa boa: tem suco
Coisa ruim: tem orelhão, mas não tem ficha.
Estacionamento: fácil
Funcionamento: de 0h00 às 23h59, de segunda à segunda. Às vezes, abre de terça à terça também.
Pra pagar: dinheiro ou cartões.

Texto e imagens reproduzidos do site: cinform.com.br

quinta-feira, 27 de julho de 2017

Dia dos Avós: atividades pedagógicas na Emei Fernando Guedes...

 A Emei preparou uma programação diferente 
para celebrar o Dia dos Avós.

Vovô Wellington dos Santos e seu neto Renan participam de
 comemoração ao Dia dos Avós na Emei Fernando Guedes.

 Os avós participaram de atividades pedagógicascom 
as crianças,  como ler, cantar e dançar
Fotos: Ascom/Semed.

Publicado originalmente no site da PMA, em 26/07/2017.

Dia dos Avós: atividades pedagógicas na Emei Fernando Guedes promove interação entre avós e netos

A Escola Municipal de Ensino Infantil (Emei) Dr. Fernando Guedes realizou nesta quarta-feira, 26, um dia especial para os avós, que muitas vezes desempenham um papel indispensável no crescimento e desenvolvimento das crianças, em comemoração ao Dia dos Avós, celebrado hoje. Alunos de quatro meses a três anos tiveram a surpresa de receber seus avós para acompanhar e participar das atividades diárias da escola.

Os avós participaram de atividades pedagógicas que são incluídas no plano de ensino da Emei e que são realizadas no dia a dia das crianças na instituição. Em seguida, foi servido um café da manhã para homenagear os avós que estiveram presentes nesse dia de interação e comemoração.

A diretora da instituição, Katia Siene Santos Dias, conta que esse dia especial é para reforçar a importância de juntar a escola com a família. "Não poderíamos deixar passar esse dia em branco, por isso resolvemos convidar os avós para participar das atividades que os netos realizam na escola. Queremos enfatizar a presença da família na vida escolar das nossas crianças e nada melhor do que fazer isso no dia de hoje, um dia especialmente para os avós. A presença da família na escola se significa muito, não só para os próprios pais ou avós, mas também para as crianças que já passam uma boa parte do seu dia na creche", explica.

A importância dos avós na vida dos netos

Muitos netos moram com seus avós e desenvolvem fundamental importância no crescimento dessas crianças. Maria Eliana da Conceição, avó de Franciele Fernandes de 3 anos, destaca a relevância da presença na vida de sua neta, que mora com ela desde os três meses de idade.

"Faço de tudo para ser presente na vida dela, como ela mora comigo eu que venho trazer e buscar na escola. É uma satisfação vir participar das atividades que ela realiza no seu dia a dia. Fazemos juntas em casa tudo que é desenvolvido aqui na escola, pintamos desenhos, fazemos o chá da tarde e tomamos juntas. Isso é essencial para o desenvolvimento físico, motor e emocional", relata Eliana.

Para a avó de Daniel Silva Lima de 4 anos, Cristina de Andrade Lima, é uma satisfação participar junto com a neta das atividades que ela realiza no seu dia a dia. "Hoje é um dia especial e estou emocionada em poder estar presente colaborando no desenvolvimento do meu neto, sei que quando ele chegar em casa vai contar para os pais que a vovó teve na escola. Percebi que as crianças ficaram muito contentes com a nossa presença, agradeço à escola em realizar um dia maravilhoso como este", conta.

Welinton dos Santos, avô de Renan dos Santos de 4 anos, explica que mora longe e por isso não vai muito para escola do neto, mas que a partir de hoje vai participar mais das ações realizadas na escola.

"Fiz uma surpresa, quando eu cheguei e ele me viu os olhinhos encheram de lágrimas porque ele não esperava me ver aqui, como ele mora com os pais são eles que vêm para escola quando tem alguma reunião ou comemoração. É maravilhoso ficar junto do meu neto na escola onde ele estuda, gostei bastante de participar e a partir de hoje vou vim mais vezes acompanhar e participar da sua vida escolar", afirma o avô de Renan.

Texto e imagem reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

terça-feira, 25 de julho de 2017

Praça São Francisco: sete anos como patrimônio mundial

Praça São Francisco: sete anos como patrimônio mundial 
Foto: Prefeitura de São Cristóvão.

Publicado originalmente no Portal Infonet, em 25/07/2017.

Praça São Francisco: sete anos como patrimônio mundial

Título foi entregue pela Unesco

São Cristóvão celebrará no próximo dia 1º de agosto, sete anos da chancela de Patrimônio Cultural da Humanidade da Praça São Francisco título entregue pela Organização das Nações Unidas para a Educação e Cultura (Unesco) por reconhecimento pelo valor arquitetônico, histórico e cultural, que remete a criação das bases do povo sergipano. As celebrações acontecerão no decorrer da próxima semana, abrangendo desde apresentações culturais, seminários até a confecção de um bolo de sete metros, que será repartido com os sancristovenses.

A cidade de São Cristóvão tem fundação entre o final do século VI e início do século XVII e foi sede da capitania de Sergipe Del Rey até o ano de 1855, quando houve a transferência da capital para Aracaju. A Praça São Francisco, localizada no coração do centro Histórico, é considerada uma das obras mais importantes do mundo, e foi reconhecida pela Unesco como Patrimônio Mundial em 2010. Sua construção ocorreu durante a União Ibérica, momento em que Portugal e Espanha eram regidos por uma única coroa. Nesta praça encontra-se: a Igreja e Convento de São Francisco, a Igreja Santa Izabel, a Santa Casa de Misericórdia, o antigo Palácio Provincial e um conjunto de residências dos séc. XVII e XIX.

Para o prefeito Marcos Santana, a praça é um símbolo da histórica viva de Sergipe. “A comemoração dos sete anos da chancela da São Francisco é um momento de alegria, mas também de alerta para a população. A praça está dentro do núcleo de 18 monumentos que o Brasil possui chancelados pela Unesco e é importante salientar que apenas 13 cidades brasileiras possuem monumentos com esse título, e nós estamos inserido neste núcleo. É um motivo de orgulho para todos nós. O título é permanente, contudo caso ocorra algum dano ou perda no valor universal excepcional o bem pode ser excluído da lista de Patrimônio Mundial. É um momento de comemoração, mas também de alerta, já que foi uma luta muito grande conseguir que a praça recebesse o título, porém, é tão ou mais difícil ainda cuidar para não perdê-lo. A população precisa se inteirar mais desse recebimento e se apropriar deste título. Nós pretendemos atrair recursos para a praça e para a cidade como um todo, e o  título é um diferencial que deve ser usado para essa captação de recursos, e estamos trabalhando para fomentar este diferencial”, disse o prefeito.

A semana de comemoração começará a partir do dia 31 de julho e segue até o dia 04 de agosto, contemplando: visitas guiadas, oficinas de artes, feirinha de artesanato, além de momentos históricos como a primeira sessão da ‘Academia Sancristovense de Letras’ e a reunião do Conselho Estadual de Cultura de Sergipe. (Veja programação completa abaixo).

“É um momento oportuno de reflexão sobre o que nos trouxe o reconhecimento de Patrimônio Cultural da Humanidade, despertando na população o apropria-se deste bem. Todos os anos, após a praça virar Patrimônio Mundial, as instituições museais juntamente com a Comissão Gestora da Praça São Francisco promovem atividades para recordar a importância deste título, que lança a cidade de São Cristóvão para o olhar do mundo”, enfatizou a chefe de serviço da Casa do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em São Cristóvão, Kleckstane Farias e Silva Lucena.

Bolo

Dentro da programação do aniversário, um bolo de sete metros será construído na praça São Francisco, para que a população possa celebrar a data. “A ideia é que todos os sancristovenses, e também os turistas que estejam na cidade possam comemorar conosco. A chancela é um símbolo importante para a cidade. São Cristóvão respira cultura, e a praça São Francisco é um símbolo vivo da nossa história. Precisamos enaltecer este marco histórico para reiterarmos quem somos dentro do processo histórico do nosso país”, pontuou Kleckstane Lucena.

Fonte: Prefeitura de São Cristóvão.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Escola de Artes Valdice Teles disponibiliza oficinas de férias

 A compositora Aluilma já está  encantada com a percussão.

 Edvaldo se identificou com a raiz africana dos instrumentos.


 Edson Pikeno está ministrando a oficina.


Fotos: Ana Lícia Menezes.

Publicado originalmente no site da PMA, em 24/07/2017.

Escola de Artes Valdice Teles disponibiliza oficinas de férias

Reconhecida por difundir a cultura ao logo de seus 30 anos de existência, a Escola de Artes Valdice Teles realiza, durante o período de férias, a oficina de percussão-base. As aulas acontecem sempre às sextas-feiras, até o dia 4 de agosto, precedendo o início do semestre de cursos regulares, que começa no dia 7.

A oficina, ministrada pelo músico Edson Pikeno, é totalmente gratuita. O aluno interessado em participar só precisa comparecer ao local meia hora antes do horário indicado para que a vaga seja garantida. É preciso que o aluno leve seu próprio instrumento.

Pikeno, que se dedica ao ramo musical há 21 anos, conta que as solicitações dos alunos pelas oficinas de música são frequentes, e que a diretoria se preocupa sempre em disponibilizar esse tipo de atividade. "Estou há mais de 15 anos dando aulas. Estou aqui na Valdice Teles há um ano e os cursos estão indo muito bem, sempre com muitos de alunos. O pessoal pediu muito para fazer essa oficina de percussão, então as expectativas são muito boas", afirma.

Mistura de ritmos

A primeira aula da oficina foi dedicada ao samba, um dos ritmos mais característicos do Brasil. Nela, os alunos puderam experimentar as técnicas introdutórias para construir o ritmo de forma mesclada, onde cada um trocava de instrumento por determinados períodos, para que todos pudessem dominar a base dos equipamentos disponíveis.

"Eu ouvi no rádio que estariam dando essa oficina e resolvi me inscrever. Como sou compositora, acabei me interessando pela oportunidade, nunca toquei um instrumento antes. Está sendo maravilhoso", conta a aluna Aluilma, que logo se entusiasmou com a meia-lua e o surdo.

Para Edvaldo Amorim, aprendiz de 61 anos, a oficina está sendo uma experiência proveitosa, já que, apesar de possuir instrumentos de percussão em casa, o contato mais íntimo com a música ainda não havia acontecido.

"Vim para ganhar experiência e isso tem sido formidável. O fato de ter pessoas de idade junto aos jovens dá uma ênfase maior para estarmos aqui, nos motiva. Para mim é um privilégio estar na oficina. O professor tem muito talento e passa isso para nós. Música é alegria, música é paz, bem-estar. O som, acima de tudo, é uma coisa interessante. E apesar de tudo isso, o que me dá mais entusiasmo é o fato da percussão ser uma coisa da minha raça, da minha origem e virtude. É da África. Isso é um dos motivos que me trazem aqui também, resgatar minhas origens", ressalta.

Além do samba, ritmos da cultura afro de grande influência no país como o afro-reggae e o axé, também farão parte do cronograma das próximas aulas. Por fim, os alunos poderão se despedir do curso unindo todos os ritmos abordados na oficina, durante a última aula.

A partir desta terça-feira, 25, tem início a oficina de desenho artístico na Escola de Artes Valdice Teles, sob tutela do educador Pedro Boeira. Para garantir a vaga é só seguir a mesma recomendação das aulas de percussão-base: chegar sempre meia hora antes de começar a oficina, para que a inscrição na lista de participantes seja feita.

Os horários das oficinas são das 14h às 17h (percussão-base) e das 10h às 12h (desenho artístico). 

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

sexta-feira, 21 de julho de 2017

Pão Nosso de Cada Dia


Publicado originalmente no site do Cinform, em 14 de julho de 2017.

Pão Nosso de Cada Dia.
Por Traz a Conta/TAC/Cinform.

Padeiro é homenageado no dia 8 de julho, dia de Santa Isabel padroeira dos panificadores

A produção de pães envolve mais do que profissão e alimentação. A história do pão, um dos alimentos mais antigos da humanidade, inclui também generosidade, solidariedade e religiosidade. Estudos apontam que o pão surgiu na Mesopotâmia há 12 mil anos com o cultivo do trigo e os primeiros pães eram achatados, secos e amargos. Foram os egípcios os primeiros povos a utilizarem os fornos para assar pães e, no Brasil, o alimento substituiu o beiju, no século XIX.

Um dos costumes e uma das satisfações do brasileiro é acordar cedinho, sentir o cheiro do pão e saboreá-lo quentinho com manteiga e café. Tamanha é a importância do pão e de quem o produz que o padeiro ou panificador é homenageado no dia 8 de julho, quando também se comemora a padroeira dos panificadores, Santa Isabel, que distribuía pães aos pobres portugueses e transformou o alimento em rosas – o milagre de Santa Isabel.

Mercado de Trabalho

Na área de panificação, o mercado de trabalho é amplo e em constante crescimento. Por isso, a concorrência também é grande, pois existe um número cada vez maior de padarias, oferecendo diferenciais de serviços e buscando por mais funcionários. Os profissionais que se qualificam e se especializam são muito procurados, já que nesta área sobram vagas e faltam profissionais qualificados para preenchê-las.

Para ser panificador não é necessário ter uma formação específica, mas é obrigatório que o profissional seja alfabetizado, para acompanhar receitas e fazer adaptações. Tendo em vista a competitividade do mercado, o profissional que deseja se destacar deve procurar se capacitar, realizando cursos de atualização/qualificação, participar de treinamentos, workshops e feiras de culinária.

Faixa Salarial

Em média, o piso salarial da profissão é de R$ 1.275, dependendo da região em que se trabalha e do tipo de estabelecimento. Tendo em vista que faltam panificadores no mercado, um bom padeiro pode receber, em média de R$ 1.500,00 a R$ 2.000,00. Autônomos têm renda variável de acordo com o Sistema Nacional de Empregos – Sine.

Como resistir ao pão, alimento que reúne história, religiosidade e sabor? O padeiro Manildo Sena trabalha na rede GBarbosa há 20 anos e é um dos 464 profissionais, entre padeiros, confeiteiros, masseiros e pasteleiros da bandeira do Grupo Cencosud, no Nordeste. Na padaria, na loja do GBarbosa Jardins, Manildo e a equipe produzem cerca de 4 mil pães por dia, desde o tradicional francês, também chamado de sal ou cacetinho, de milho, leite, hot dog, hambúrguer aos mais elaborados, salgados e doces, com recheios.

De acordo com Manildo, a tecnologia ajudou na produção dos pães, que antes eram feitos com mãos, braços e força, mas ele conta que não bastam máquinas modernas e um bom forno para fazer um bom pão. “É fundamental ter amor pelo que faz, é preciso trabalhar com satisfação. O resultado a gente sente no sabor do pão. Esse é o segredo para o preparo de uma boa massa”, destacou. E para comemorar o Dia do Padeiro, Manildo ensina uma receita para fazer em casa de Ciabatta Recheada, um dos pães preferidos dos clientes da loja.


CIABATTA DE RECHEADA

Ingredientes

1 kg de farinha de trigo
100g de farinha de trigo
2 tabletes de fermento para pão (30g)
1 xícara (chá) de água morna
2 ovos
2 colheres (sopa) de margarina
1 xícara (chá) de leite
1 pitada de sal
1 colher (sopa) de açúcar
500gr calabresa ou presunto, 200gr de mussarela, ½ cebola grande picada e salsa a gosto.

MODO DE PREPARO

ESPONJA

Em um recipiente, misture o fermento esfarelado, o sal, água morna e 100g de farinha. Cubra com um pano e deixe crescer.

Massa

Em um recipiente, coloque metade da farinha, o açúcar, a margarina, os ovos levemente batidos, a esponja reservada e o leite. Mexa com as mãos e, se necessário, utilize o restante da farinha para dar o ponto. Agora, sove sobre superfície enfarinhada até obter uma massa lisa.

Deixar a massa lisa descansar por cerca de 30 minutos. Depois, abrir a massa com as pontas dos dedos, rechear e modelar no formato de uma bola. Coloque-a em uma assadeira redonda e alta, untada e polvilhada e deixe por 1h30 para dobrar de volume.

Levar ao forno pré-aquecido em temperatura média, 180°C, por 15 a 20 minutos e depois em temperatura alta, 200°C, por mais 15 a 20 minutos.

Milagre de Santa Isabel

A origem do Dia do Padeiro é de 1333, período de crise econômica em Portugal, e da história do milagre de Santa Isabel, casada com o rei D. Diniz. Para ajudar as pessoas com fome, ela empenhou suas joias e, com o dinheiro, comprou trigo para abastecer o celeiro real, produzir pães e distribuir aos pobres. A generosidade era mantida no anonimato, mas um dia o rei encontrou a rainha Isabel saindo para a distribuição e, com medo da censura do marido, ela enrolou os pães no avental para escondê-los.

O rei, intrigado com a postura da esposa, perguntou o que havia no avental, e ela disse que eram rosas. Desconfiado e acreditando que a flagraria em algo, insistiu para que ela abrisse o avental. Para surpresa de todos, rosas vermelhas caíram ao chão. O rei, muito emocionado, beijou as mãos da esposa, enquanto súditos famintos gritavam que havia acontecido um milagre.

Texto e imagens reproduzidos do site: cinform.com.br

Academia de Cordel é instalada em Sergipe

 Grupo Vivace abriu a solenidade.

 37 Cordelistas tomaram posse.


 Izabel recebeu a medalha e tomou posso na cadeira de nº 10.


 Zezé de Boquim tomou posse na cadeira de nº 10.


 O jornalista Thiago Barbosa também tomou posse.


Irineu Fontes falou da satisfação em estar no evento.
Fotos: Ascom/Secult.

Publicado originalmente no site da SECULT, em 20 de julho de 2017.

Academia de Cordel é instalada em Sergipe

Foram empossados 37 cordelistas

No dia do Municipal da Literatura de Cordel, 19 de julho, o Estado de Sergipe recebeu um grande presente. Foi instalada em solenidade disputada no Museu da Gente Sergipana, a Academia Sergipana de Cordel, uma entidade responsável por preservar esse movimento literário em Sergipe e organizar seus escritores. A academia conta com 37 cadeiras, e tem como patrono João Firmino Cabral, uma das grandes referências do cordel em Sergipe e no Brasil.

“Um dos compromissos da academia é eternizar a memória de João Firmino e dos cordelistas que ajudam a escrever a nossa cultura”, destacou a acadêmica presidente da Academia Sergipana de Cordel, Isabel Nascimento.  Segundo ela, a ideia em fundar a academia surgiu entre os próprios cordelista como forma de fortalecer o movimento em Sergipe.

Para o superintendente executivo da Secretaria de Estado da Cultura, Irineu Fontes, que representou o Governo do Estado no evento, é uma satisfação enorme ver nascer mais uma academia em Sergipe. “Venho trazer o abraço do Governo do Estado e do secretário Gama e falar da minha alegria em ver tantos poetas tomarem posse. Tomo a liberdade, inclusive, de sugerir mais uma cadeira, que pode ser do laranjeirense, João Sapateiro”, frisou, lembrando que agora Sergipe terá um espaço importante para fomento da Literatura de Cordel.

Acadêmicos

Ao serem chamados para tomar posse, cada um dos 37 acadêmicos recitavam versos de poesia que retratavam a importância do cordel e da academia para eles. Segundo o cordelista Thiago Barbosa, que tomou posse na cadeira 27, que tem como patrono Leandro Gomes de Barros, estar fazendo parte da ASC é uma honra muito grande. Vai ser uma instituição muito importante para fomentar a produção literária em Sergipe e fazer com que a arte sempre se renove.

“Estar aqui e ainda ocupando uma cadeira que tem esse patrono que é considerado o Machado de Assis da literatura de cordel, é muito representativo para mim. Por gostar muito de ler, de pesquisar sobre literatura, acabei conhecendo o cordel e me encantei pela arte. Depois de um tempo conhecendo, passei também a escrever os meus próprios cordéis, hoje estou ao lado de poetas que sempre admirei vivendo esse momento ímpar”, afirmou.

A programação do evento contou com apresentação musical do Grupo Vocal Vivace e do cordelista e músico Flávio Tonnetti.

Abaixo a lista de todos os cordelistas empossados:

CADEIRA 01
PATRONO – JAIRTON PINHEIRO DE ANDRADE
ACADÊMICO – José Marciano dos Santos (Zezé de Boquim)

CADEIRA 02
PATRONO – JOSÉ DE CARVALHO DÉDA
ACADÊMICO – Gilmar Ferreira

CADEIRA 03
PATRONO – LUIZ ANTÔNIO BARRETO
ACADÊMICO – Pedro Amaro do Nascimento

CADEIRA 04
PATRONO – CLODOMIR DE SOUZA E SILVA
ACADÊMICO – Alda Santos Cruz

CADEIRA 05
PATRONO – JOÃO RODRIGUES
ACADÊMICO – Ronaldo Dória Dantas

CADEIRA 06
PATRONO – ROQUE SALVADOR
ACADÊMICO – José Aparecido Santos Souza

CADEIRA 07
PATRONO – ALUÍSIO DANTAS DE OLIVA
ACADÊMICO – Maria Salete da Costa Nascimento

CADEIRA 08
PATRONO – ABDIAS BATISTA E SILVA
ACADÊMICO – Everardo de Sena e Silva

CADEIRA 09
PATRONESSE – JOSEFA MARIA DOS ANJOS
ACADÊMICA – Ana Santana do Nascimento

CADEIRA 10
PATRONO – LUIZ DA CÂMARA CASCUDO
ACADÊMICA – Izabel Cristina Santana do Nascimento

CADEIRA 11
PATRONESSE – BENTA CORDEIRO DE ALMEIDA
ACADÊMICO – Manoel Elielson Cordeiro De Jesus

CADEIRA 12
PATRONO – ZÉ ARACAJU
ACADÊMICA – Alaíde Souza Costa

CADEIRA 13
PATRONESSE – SÁ MARTINHA DO SABÃO
ACADÊMICA – Daniela Bento Alexandre

CADEIRA 14
PATRONO – MANOEL BELMIRO
ACADÊMICO – Anderson Dussantos

CADEIRA 15
PATRONO – SÁTYRO XAVIER BRANDÃO
ACADÊMICO – Jorge Henrique Vieira Santos

CADEIRA 16
PATRONO – MANOEL D’ALMEIDA FILHO
ACADÊMICO – Antônio Eduardo Fiscina Oliveira Júnior

CADEIRA 17
PATRONESSE – MARIA DAS NEVES BATISTA PIMENTEL
ACADÊMICA – Mariana Celestina Felix Bezerra

CADEIRA 18
PATRONO – RODOLFO COELHO CAVALCANTE
ACADÊMICO – Massilon Ferreira da Silva

CADEIRA 19
PATRONESSE – GIZELDA SANTANA MORAIS
ACADÊMICO – Wagner Gonzaga Lemos

CADEIRA 20
PATRONO – SÍLVIO VASCONCELOS DA SILVEIRA RAMOS ROMERO
ACADÊMICO – Antônio Batista Júnior

CADEIRA 21
PATRONO – ARIANO VILAR SUASSUNA
ACADÊMICO – José Matheus de Souza Santos

CADEIRA 22
PATRONO – LEOPOLDO MOREIRA DE ANDRADE
ACADÊMICO – Aumir Ribeiro dos Santos

CADEIRA 23
PATRONO – LUIZ CAETANO SILVA
ACADÊMICO – Manoel Belarmino dos Santos

CADEIRA 24
PATRONO – ALCINO ALVES COSTA
ACADÊMICA – Quitéria Gomes Pereira

CADEIRA 25
PATRONESSE – CLEMILDA FERREIRA DA SILVA
ACADÊMICO – Flávio Américo Tonnetti

CADEIRA 26
PATRONO – MÁRIO CABRAL
ACADÊMICO – Evergisto Socorro de Souza (Tito Souza)

CADEIRA 27
PATRONO – LEANDRO GOMES DE BARROS
ACADÊMICO – Thiago Barbosa Santos

CADEIRA 28
PATRONO – JOSÉ DA SILVA RIBEIRO FILHO
ACADÊMICO – Edvaldo Ventura da Silva

CADEIRA 29
PATRONO – ZACARIAS (SEVERINO) JOSÉ
ACADÊMICA – Daiene Sacramento de Jesus

CADEIRA 30
PATRONO – LUIZ GONZAGA DO NASCIMENTO
ACADÊMICO – Anderson Oliveira dos Santos

CADEIRA 31
PATRONO – ANTÔNIO GONÇALVES DA SILVA (PATATIVA DO ASSARÉ)
ACADÊMICO – José Sérvulo Sampaio Nunes

CADEIRA 32
PATRONO – JOAQUIM JOSÉ BESERRA
ACADÊMICA – Ana Maria Santos

CADEIRA 33
PATRONO – PEDRO ARMANDO DOS SANTOS
ACADÊMICO – Luiz Eduardo Bittencourt da Silva

CADEIRA 34
PATRONO – VALERIANO FÉLIX DOS SANTOS
ACADÊMICO – Givaldo Costa Silva

CADEIRA 35
PATRONO – AUGUSTO LAURINDO (O TROVADOR COTINGUIBA)
ACADÊMICA – Nilza Francisca do Nascimento

CADEIRA 36
PATRONO – ENÉIAS TAVARES SANTOS
ACADÊMICO – Genison Pinto Santos

CADEIRA 37
PATRONO – JOSÉ PACHECO DA ROCHA
ACADÊMICO – Agnaldo dos Santos Silva.
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Texto e imagens reproduzidos do site: cultura.se.gov.br

quinta-feira, 20 de julho de 2017

Governador conhece "Fazenda da Esperança", no município de Lagarto






Publicado originalmente no site Agência Sergipe de Notícias, em 18/07/2017.

Belivaldo Chagas conhece trabalho desenvolvido pela Fazenda da Esperança.

Governador conheceu instalações da unidade localizada em Lagarto.


O governador em exercício Belivaldo Chagas visitou nesta terça-feira, 18, a Fazenda da Esperança São Miguel, no município sergipano de Lagarto, para conhecer os trabalhos realizados no local. A Fazenda da Esperança é uma comunidade terapêutica com mais de 30 anos de experiência na recuperação de jovens e adultos dependentes químicos. Em Sergipe, já são 27 anos de história.

“Fiz questão de conhecer de perto as ações da Fazenda Esperança. Fiquei impressionado com os depoimentos das pessoas acolhidas aqui. Quis conhecer melhor esse trabalho para avaliar o que podemos fazer para ajudar essas pessoas que buscam a recuperação. Resolvi que precisava vir para sentir o que é feito aqui. O governo do Estado já ajuda esse espaço por meio de convênios, mas queremos ver de que forma podemos melhorar esse auxílio. A Fazenda tem um modelo que tem dado certo nesses quase 30 anos. Vamos passar um relatório para o governador Jackson Barreto para que ele conheça mais sobre o trabalhos realizado aqui. Vim hoje fazer essa visita não só como governador, mas como cidadão. E estou feliz por ter tido essa oportunidade”, declarou Belivaldo.

Já são 130 unidades da Fazenda Esperança espalhadas pelo mundo, cerca de 70 no Brasil. Em Sergipe, além da São Miguel, que atende usuários do sexo masculino, há a unidade feminina Fazenda Santa Francisca Romana, também em Lagarto, e a Fazenda Santa Rita (masculina), em Gararu. Segundo o coordenador regional das fazendas, Maurício Bovo a instituição sustenta-se pelo tripé: trabalho, convivência e espiritualidade e depende, sobretudo, do voluntariado.

Maurício, que no passado foi acolhido por uma das unidades da Fazenda Esperança e conseguiu se recuperar, deixou o emprego que tinha em um grande banco para dedicar-se ao trabalho na comunidade. “No Brasil, de 20 e 30 mil pessoas já passaram pelas fazendas. Atualmente elas acolhem mais de 1.000 pessoas em 17 países. Ela se espalhou através da gratuidade daqueles que se recuperam. Porque quem se recupera muitas vezes permanece em uma dessas unidades e trabalha para receber os outros. É um trabalho que se multiplica. Como no meu caso, que fui um dia acolhido na fazenda. Alguém me estendeu a mão e graças a Deus consegui a minha recuperação. Depois sentir que não deveria guardar isso só pra mim, foi o que me motivou a voltar à fazenda, porque se as pessoas fossem egoístas eu não teria espaço nas fazendas um dia. Eu pude ser acolhido porque houve pessoas que renunciaram a tudo lá fora para estar na fazenda e me acolher e isso me motivou a voltar. Sentia que minha vida não era mais minha, precisava repassar isso para outros”, relatou.

O coordenador lembrou que o tratamento na Fazenda é gratuito. Mas que algumas famílias, quando podem, colaboram recebendo as cestas com produtos produzidos pelos membros da Esperança para revenda. “É uma forma também de envolvermos as famílias no tratamento, o que é fundamental para recuperação dessas pessoas. Tem muita gente nessa situação de querer sair dessa condição, mas que não consegue sozinho e a Fazenda veio justamente para acolher essas pessoas, porque se a gente não tem uma orientação, local adequado que favoreça àquela pessoal que quer sair dessa vida de drogadição, realmente fica muito complicado. Então a fazenda é esse espaço agradável, familiar, com pessoas que já passaram pelo mesmo problema, com uma metodologia que contribui para que a pessoa possa se encontrar e dá passos para ficar livre da drogadição. E é uma metodologia que já está sendo comprovada há mais de 30 anos, um jeito de se viver, que favorece e ajuda as pessoas que precisam de uma vida nova”, explicou Maurício.

De acordo com Maurício, 80% das pessoas que chegam às unidades conseguem se recuperar. A Fazenda da Esperança acolhe pessoas com idade entre 15 e 45 anos, que deseja livremente se recuperar de drogas, álcool e outros tipos de vícios. É necessário entrar em um processo pedagógico de 12 meses de duração.

Roney Patrício é uma das pessoas acolhidas na unidade de Lagarto e conta que encontrou na Fazenda valores que não tinha lá fora. “Foram dez anos de drogadição. Mas vi que essa vida não leva a nada. Então, estou aqui há 8 meses. Perdi minha esposa e filhos, mas depois que entrei aqui nos reconciliamos. O que não tinha lá fora, encontrei aqui, família, irmãos, espiritualidade e trabalho”.

Há um mês, Ana Grace foi acolhida na unidade feminina de Lagarto, que além de dependentes de álcool e outras drogas, também atende pessoas com depressão. De família de classe média e pós graduada, a jovem representa um perfil diferenciado do que, na maioria das vezes, é associado aos membros da comunidade.

“Sofri com uma forte depressão e síndrome do pânico. Depois de um momento de vulnerabilidade, encontrei paz aqui na Fazenda da Esperança. Estamos aqui para dizer que não somos pessoas à margem da sociedade, a sociedade está aqui. Qualquer um pode precisar de um lugar como este, assim como aconteceu comigo. Todos estão expostos à violência e podem precisar deste tipo de ajuda”, destacou Ana Grace ao enaltecer a dedicação e trabalho realizado na Fazenda.

A visita do governador em exercício à Fazenda foi acompanhada pelo deputado federal Fábio Reis; deputada estadual Goretti Reis; secretários de Estado da Mulher, Inclusão e Assistência Social, do Trabalho e dos Direitos Humanos, José Sobral, da Segurança Pública, João Eloy, interina da Casa Civil, Conceição Vieira, da Comunicação Social, Sales Neto e da Justiça, Cristiano Barreto. Assim como do superintendente executivo da Secretaria de Estado da Saúde, Luís Eduardo e do diretor-presidente da Fundação Renascer, Wellington Mangueira e assessores do Estado.

Texto e imagens reproduzidos do site: agencia.se.gov.br