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sábado, 8 de janeiro de 2022

São Cristóvão comemora 432 anos (01/01/2022)

Legenda da Foto: A cidade de São Cristóvão comemora neste sábado (1º), 432 anos de história – (Crédito da Foto: Ascom/PMSC) 


REGISTRO de notícia publicada em 30/12/2021

 

Publicado originalmente no site SE NOTÍCIAS, em 30 de dezembro de 2021 


São Cristóvão comemora 432 anos neste sábado, 1° 


Aniversário de São Cristóvão, Cidade Mãe de Sergipe 


O primeiro dia do ano, para muitos, simboliza o sentimento de renovação. No município de São Cristóvão, os moradores podem somar este sentimento ao orgulho por fazerem parte dos 432 anos de história da cidade, que serão completados exatamente neste sábado (01), além da satisfação por morarem em um município em pleno desenvolvimento. 


Fundada no ano de 1590, a antiga Cidade de Sergipe ou Cidade da Vitória, como era chamada em referência à padroeira Nossa Senhora da Vitória, foi a primeira capital do estado até 1855, quando o então presidente Inácio Barbosa efetivou a mudança da capital para o povoado Santo Antônio do Aracaju. Atualmente São Cristóvão recebeu o título de Cidade Mãe de Sergipe, por meio da Lei de nº 8.824, sancionada ainda este ano. 


Com aproximadamente 100 mil habitantes, concentrados em uma área de quase 438 mil km², a Cidade Mãe de Sergipe preserva as suas riquezas materiais, imateriais e continua sendo o berço da cultura sergipana, que é retratada através das manifestações folclóricas, religiosas, da gastronomia, da arquitetura repleta de prédios históricos, além dos eventos que a prefeitura faz questão de manter vivos, para a preservação das tradições do seu povo, a exemplo do Festival de Arte de São Cristóvão (FASC). 


Para o prefeito Marcos Santana, “comemorar o aniversário de São Cristóvão é sinônimo de muito orgulho, afinal, estamos falando da primeira cidade de Sergipe, cuja formação já se deu com todos os poderes constituídos à época, não iniciou como vila, não tem seu aniversário pautado em emancipação política, foi a primeira capital do estado e a quarta cidade mais antiga do país. Ou seja, temos muita história, que pode ser pesquisada, revisitada, contada e ao longo da gestão estamos acumulando muitas conquistas, alcançadas através de planejamento e um incessante trabalho”, destacou o prefeito... 


Patrimônio Mundial da Humanidade 


Há onze anos, a Praça São Francisco se tornou Patrimônio Mundial Cultural da Humanidade tombada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no Brasil. 


Texto e imagem reproduzidos do site: senoticias.com.br 

quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

São Cristóvão celebra 430 anos nesta quarta-feira, 1º de janeiro

São Cristóvão (Foto: Dani Santos e Heitor Xavier)

Publicado originalmente no site do Portal INFONET, em 01 de janeiro de 2020

São Cristóvão celebra 430 anos nesta quarta-feira, 1º de janeiro

Neste 1º de janeiro, quarta-feira, São Cristóvão completa aniversário, e a Cidade Mãe de Sergipe, que foi concebida em 1590, sendo a quarta mais antiga do Brasil, traz consigo até hoje o orgulho de ser o ventre que gerou todo o estado. Numa área de mais de 438 mil Km² abrigando uma população de cerca de 100 mil habitantes, São Cristóvão celebra 430 anos permanecendo como centro cultural e turístico do estado.

Repleta de riquezas materiais, com prédios e igrejas tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), o município possui a Praça São Francisco, um dos maiores símbolos da história de Sergipe, reconhecida como Patrimônio Mundial pela Unesco. O município também é detentor de uma efervescência cultural que poucos locais do país possuem. Grupos folclóricos, bandas consolidadas no mercado nacional e internacional, festas de cunho religioso como: Senhor dos Passos, procissão do Fogaréu, a procissão e confecção dos tapetes de Corpus Christi, são exemplos disso.

Sem contar nas tradicionais celebrações que já fazem parte do calendário da população sergipana e sancristovense, como o Festival de Artes de São Cristóvão, o Carnaval dos Carnavais, e o São João da Tradição. De acordo com o prefeito Marcos Santana, nos últimos anos a Prefeitura tem atuado no sentido de manter as tradições já existentes, reforçando o orgulho do povo para com a sua cidade.

“São Cristóvão é uma cidade repleta de riquezas, mas a maior delas e para a qual trabalhamos desde que assumimos é o povo. Estamos nos últimos três anos trabalhando diariamente para dar uma melhor qualidade de vida para a população da nossa cidade, seja na área da educação, saúde, serviços urbanos e tantas outras que nos competem. Sabemos que fizemos muito, mas reconhecemos que há muito a ser feito ainda porque queremos que os moradores tenham orgulho da sua cidade de origem, assim como eu que sou sancristovense também tenho” destacou o prefeito.

História

O município foi sede do poder político entre 1590 e 1855, sendo núcleo das decisões mais importantes de Sergipe. A religiosidade juntamente com a política dominaram os primeiros anos, trazendo para São Cristóvão o olhar dos estrangeiros: holandeses, franceses e portugueses, todos brigando com índios de origem Tupi por um punhado da terra produtiva.

Inicialmente chamada de “Cidade de Sergipe”, era o cerne do poder. Depois recebeu o nome de “Cidade da Vitória”, como uma alusão à padroeira Nossa Senhora da Vitória. A transferência da capital, 300 anos depois da fundação, aconteceu por questões políticas, embasadas no fundamento econômico, mais precisamente na exploração do açúcar. Deixando pra atrás a estrutura física e o povo, que apegado ao local permaneceu fincado à cidade.

Programação

Para comemorar a data, será realizada uma tradicional missa de ação de graças, que está marcada para às 19h, na Igreja Nossa Senhora da Vitória, Centro Histórico.

Com informações da Prefeitura de São Cristóvão

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

sábado, 23 de julho de 2016

Cidade Histórica de São Cristóvão - Sergipe.




Crédito das imagens: Cézar Oliveira.

Cidade Histórica de São Cristóvão - Sergipe.

É impossível falar de São Cristóvão sem mencionar sua importância histórica, afinal, por ter sido Capital da província de Sergipe até meados do século XIX, a cidade presenteia sergipanos e turistas em sua área central com edifícios remanescentes do período colonial e mantém viva as suas tradições religiosas. A preservação deste verdadeiro museu a céu aberto começou a ser garantida em meados de 1938, quando o então Governador-Interventor Eronildes Ferreira de Carvalho elevou a cidade, em nível estadual, à condição de Cidade Histórica. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, desde 23 de janeiro de 1967, registrou a cidade em seu livro de tombo arqueológico, etnográfico e paisagístico.

Entre os anos de 1941 e 1962, o Iphan tombou a Igreja e Convento de São Cruz, ou de São Francisco, local no qual funciona o Museu de Arte Sacra, a Igreja Matriz de Nossa Senhora das Vitórias, a Igreja do Rosário dos Homens Pretos, o Conjunto Carmelita, os sobrados de Balcão Corrido da Praça da Matriz, o da Praça de São Francisco e o da Rua Messias Prado, bem como a Igreja e Antiga Santa Casa de Misericórdia – hoje, Lar Imaculada Conceição – e a Igreja do Amparo dos Homens Pardos.

Sobre o conjunto carmelita, cujo convento foi fundado em 1699, vale a pena ressaltar que o mesmo está situado na Praça do Carmo. A fachada de sua igreja é enquadrada por cunhais, já a parte inferior possui pórtico formado por cinco arcos em pedra (três frontais e dois laterais).

Além da questão do tombamento, a já citada Praça São Francisco possuiu uma segunda – e forte – razão para não deixar de ser apreciada pelos visitantes: em agosto de 2010, a Unesco concedeu o título de Patrimônio Histórico da Humanidade à mesma. A escolha representou o 18º sítio brasileiro tal reconhecimento.

Construída no final do século XVI e início do século XVII, o local representa um legado do período da União Ibérica por apresentar influências tanto portuguesas como espanholas, contribuindo para uma imensa riqueza histórica. Arquitetonicamente falando, a Praça São Francisco serve como ponto central no qual se pode apreciar o palácio do período colonial onde atualmente funciona o Museu Histórico, além de prédios como o Museu de Arte Sacra e o Convento de São Francisco.

Outra importante razão que garantiu a concessão do título à praça foi o fato de esta ser palco das conhecidas manifestações artístico-culturais que ocorrem na cidade, a exemplo das apresentações de grupos que mantém viva a tradição folclórica do município através das Caceteira, Chegança, Samba de Coco, Dança do Langa, Reisado, São Gonçalo e entre outros, aTaieira.

Texto e imagens reproduzidas do site: infonet.com.br/verao/2012

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Fiéis montam o tradicional tapete de Corpus Christi




Fotos: Portal Infonet.

Infonet > Cultura > Noticias > 26/05/2016.

Fiéis montam o tradicional tapete de Corpus Christi.

Em São Cristóvão, a missa é ás 14h30 e depois será a procissão.

A cidade histórica de São Cristóvão se enfeita nesta quinta-feira, 26, para a tradicional festa de Corpus Christi. Para comemorar a data, moradores realizam a confecção dos tapes decorados.

Os tapetes são produzidos pela comunidade que utilizam sal grosso, tintas anelinas, maravalha de madeira e pó de café para ornamentar as ruas da cidade.

A confecção dos tapetes é coordenada por Vânia Correia. “Estamos aqui desde às 4h da tarde de ontem. São 15 mil kg de sal grosso, 650 sacos de maravalha e pó de serra, além de anelinas e borra de café. É cansativo, mas meu amor por Deus é maior. Peço que todos lutem para que essa tradição não morra, porque acredito na minha cidade que é patrimônio cultural e que sempre nos orgulha”, conta.

Por onde se olha é possível ver crianças, adultos e idosos dando sua contribuição para que a tradição não acabe. Georgina Nere Amanda é uma delas. “Sabemos que para nós católicos a procissão é importante porque é o corpo de cristo que sai neste dia. Por causa disso a gente arruma a rua para ele passar. Vale muito a pena porque o que se faz para Jesus é recompensador. Podemos ver crianças ajudando e acredito que isso vá se perpetuar por muitos anos”, afirma.

Programação

A Programação inicia às 14h30 com Missa Solene na Igreja Matriz, em seguida ocorrerá a Procissão acompanhada da Banda de Música do Corpo de Bombeiros.

Por Aisla Vasconcelos.

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

sábado, 9 de abril de 2016

A Fundação da Cidade de São Cristovão


A histórica povoação de São Cristóvão e o Rio Sirigipe (atual Sergipe) identificados no Atlas do Brasil de 1640, de Albernaz.

*A Fundação da Cidade de São Cristovão/SE.

São Cristóvão foi a quarta cidade fundada no Brasil, depois de Salvador, Rio de Janeiro e João Pessoa.

Jaboatão, em seu Novo Orbe Seráfico Brasilico, indica, com base em cartas de sesmarias, petições e um manuscrito, que São Cristóvão teria sido fundada já como cidade, por Cristóvão de Barros, que a batizou com o santo de seu nome. Esses documentos atestam que a Cidade foi inicialmente erguida em um local chamado de Aracaju, na margem do Rio Sergipe, transferida, poucos anos depois, para um outeiro, na Barra do Poxim, e transferida mais uma vez para outro local.

Na época, vilas podiam ser fundadas por donatários, mas a fundação de cidades requeria a aprovação do rei. Antes de Jaboatão, Rocha Pitta, em sua História da América Portuguesa, relata que a Capitania de Sergipe foi fundada por ordem real. Pitta também se refere à tomada da Cidade de S. Christovam de Sergipe, em seus relatos da invasão holandesa, deixando claro a condição de cidade para São Cristóvão.

Note, entretanto, no mapa acima, de Albernaz, um cartógrafo oficial de Portugal, que São Cristóvão é designada como povoação. Albernaz era criterioso e designou Salvador, Rio de Janeiro e João Pessoa (com a nomenclatura da época) devidamente como cidades. A designação de Albernaz pode ter sido influenciada pelo fato de que São Cristóvão foi incendiada, em 1638, e reconstruída sob domínio holandês. Com a expulsão dos holandeses, em 1645, São Cristóvão foi deixada em ruínas.
Vários documentos existentes no Arquivo Histórico Ultramarino de Lisboa, entre 1656 e 1822, indicam a condição de cidade para São Cristóvão.

Cristóvão de Barros.

Cristóvão de Barros nasceu em Portugal. Era filho de Antônio Cardoso de Barros, provedor mor da Fazenda no governo de Thomé de Sousa.
Foi enviado ao Brasil, em 1566. Em 1567, participou, sob comando de Mem de Sá, da defesa do Rio de Janeiro contra os franceses. No ano seguinte, participou da guerra contra os tamoios.

Foi o 3º capitão mor do Rio de Janeiro, de 1572 a 1575. Foi provedor mor da Fazenda, em 1587 e, também, provedor da Santa Casa da Misericórdia da Bahia.

Em 1590, ele fundou São Cristovão, a primeira cidade de Sergipe. Retornou à Bahia, em 1591, deixando a região aos cuidados de Tomé da Rocha.

Texto e imagem reproduzidos do site: brasil-turismo.com

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Ilha Grande e seus encantos

Ilha Grande é a única habitada.

Publicado originalmente no site Destaque Notícias, em 02/09/2015.

Ilha Grande e seus encantos.

Estive na Ilha Grande, localizada em São Cristóvão, Sergipe. Ilha? Sim, uma ilha. Ou seja, apesar de toda a beleza da arquitetura secular localizada no centro histórico, a ex-capital possui ilhas, sendo a Ilha Grande a única que concentra um comunidade de moradores. Quase não achamos informações na internet sobre este recanto paradisíaco, única matéria disponível fala da implantação da energia elétrica em dezembro de 2009.

É possível chegar até a Ilha Grande seguindo o curso do Rio Paramopama que nasce na cidade a cerca de 17 KM, inclusive margeia o centro histórico. Afluente do Rio Vaza-Barris, o encontro dos rios acontece no povoado Pedreiras. O porto das Pedreiras tem referencias históricas importantes, infelizmente desconhecida dos moradores. Cito exemplos: 1) No período da invasão holandesa em Sergipe (1637/1645), ocorreu no Porto das Pedreiras o desembarque das tropas holandesas do Capitão Andreas (SILVA, 1925, p. 62). 2)

Aquele porto era único da antiga Capital que não dependia do movimento das marés para o desembarque dos produtos, era largo, profundo e seguro, fato destacado no âmbito das razões para mudar a capital em 1855 isto que ele se achava distante do centro histórico; por reunir as condições ideais de um porto é que nele foi instalado um trapiche da Companhia Lyod (FREIRE, 1902, p. 96), que empreendeu cabotagem no litoral nordestino até primeiras décadas do século XX. Hoje apenas um improvisado atracadouro de madeira feito pelos ribeirinhos indica o local do antigo porto.

Realizamos a travessia do atracadouro das Pedreiras a Ilha Grande em 10 minutos, numa embarcação motorizada. Quando o barco, deslizando o espelho d’água, permitiu descortinar os manguezais apareceu uma capela e as poucas moradias e casas de veraneio. No frontão do santuário o ano 1933 chama a atenção dos visitantes. Pequenos atracadouros foram construídos ao longo da chegada da Ilha, no mesmo local onde banhistas marcam presença diariamente, maioria crianças.

O banho de rio e sempre uma brincadeira que leva todos a infância. E sobre isso a reflexão é demorada porque os moradores da Ilha Grande não se preocupam com as crianças brincando na água. O ritual começa nos primeiros banhos, quando os genitores e/ou tios ensinam a criança a boiar e a nadar. Daí em diante, os banhos são diários e pode se repetir por vezes durante um mesmo dia sem troca da roupa que seca/molha alternadamente no contato direto com a pele. Fato, quem se preocupa com as crianças dentro d’água são os visitantes…

Encontrei um banhista fugindo a esta regra, Hélio dos Santos, aposentado, 69 anos. Ele passou sua infância e juventude na Ilha Grande, ali estavam suas lembranças, amigos e parentes. Mesmo que morando em Fortaleza/CE, há 35 anos, anualmente ele retorna ao lugar, banha-se, visita a capela inspiradora de poesias e serestas. Na ilha ele é o menestrel que anima as noites enluaradas com seus versos dedilhados na viola, coro e palmas dos companheiros(as).

Pertinente lembrar que a vida é ribeirinha. O rio é a maior parte da paisagem e também da vida dos habitantes da Ilha Grande. Na infância, nadar é uma brincadeira que pode ser mesclada com pega-pega, esconde-esconde, etc. Mas outra lúdica observada a beira do rio é a brincadeira de barquinhos. Estes são construídos pelos jovens e seguem os mesmos princípios da arte naval dos barcos maiores, razão pela qual os ventos que rufam em seus panos não fazem naufragar. Detalhe, a corrida de canoas acontece em duas modalidades (adulto, infantil), em momentos distintos do calendário.

Texto e foto de Thiago Fragara (Historiador e poeta).

Texto e imagem reproduzidos do site: destaquenoticias.com.br

sábado, 6 de junho de 2015

Fiéis colorem ruas para celebrar Corpus Christi




Infonet - Cultura - Noticias - 04/06/2015.

Fiéis colorem ruas para celebrar Corpus Christi
Comunidade mistura objetos à serragem para ornamentar a cidade

Tempos diferentes, mas a tradição religiosa não muda na cidade histórica de São Cristovão, a quarta mais antiga do Brasil. Para participar das celebrações dedicadas a Corpus Christi, a comunidade se une para colorir a cidade montando o tradicional tapete, destacando imagens que marcam os rituais católicos no mundo. Um hábito que passa de geração para geração, dando vida à festa articulada pela Igreja Católica para lembrar “o mistério da eucaristia e o sacramento do corpo e do sangue de Jesus Cristo”.

Pelo tapete colorido, os fiéis passearão em procissão, que sairá da Praça da Matriz para percorrer algo em torno de um quilômetro, passando pelas principais ruas da parte mais alta da cidade. A atividade começa dias antes com os organizadores, que se empenham para fazer a coleta da matéria-prima usada na confecção dos tapetes coloridos, que embelezam a cidade nesta época do ano.

A serragem, sempre doada por empresário do ramo de material de construção civil, costuma ser misturada com tinta xadrez para se transformar em um novo produto colorido conhecido como maravalha. Aliado a este, os fiéis desenham as imagens e saem decorando usando também casca de ovo, de crustáceos e moluscos, além de sal, areia e pó de café.

“Eu já fui criada assim, faço isso desde pequena e hoje estou com 62 anos”, diz a professora Vandete dos Santos Espinheiro, que não esconde a alegria de participar dos preparativos para receber a procissão de Corpus Christi.

Antigamente, a comunidade passava a noite arrumando a cidade, confeccionando os tapetes nas ruas porque a procissão saía pela manhã. Mas há cerca de três anos, a igreja mudou o horário da procissão e a comunidade se adaptou: passou a acordar cedo para arrumar os tapetes coloridos pela manhã. “Isto é uma tradição. Os moradores sentem-se felizes em decorar as casas e as ruas para louvar a Jesus”, comenta o professor Júnior Lapa, 37, que acompanha a tradição desde os oito anos de idade. “Para mim, é uma satisfação participar desta atividade e aqui cada um vai ajudando de acordo com a experiência acumulada”, enfatiza o professor, um devoto declarado de Nossa Senhora de Fátima e de Nosso Senhor dos Passos.

O primeiro momento da celebração será a missa, que começa a ser celebrada às 14h pelo Frei Rosenildo na Igreja Matriz e, posteriormente, o cortejo segue pelas principais ruas da cidade alta, percorrendo as sete igrejas construídas no centro histórico da cidade para finalizar com mais um louvor, de volta à Praia da Matriz.

Por Cássia Santana.

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

Fotos: Cássia Santana/Portal Infonet.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Museu da Polícia Militar, em São Cristóvão


Infonet - Cultura - Noticias - 06/05/2015.

Museu da PM participa da Semana Nacional de Museus
Museu terá exposição modernista entre os dias 18 e 24

A Polícia Militar do Estado de Sergipe, através do Museu da PMSE, participa da Semana Nacional de Museus entre os dias 18 e 24 de Maio, em comemoração ao Dia Internacional dos Museus, que ocorre no dia 18. O evento está em sua 13ª edição e abrange 1.378 instituições culturais, que realizam cerca de 4.500 atividades especiais em todo o país.

No Museu da PM, a exposição modernista acontece no mesmo período do evento nacional, das 9h às 16h, na Sala Tiradentes, com o tema “Fractais de uma Sociedade Sustentável”. Aos interessados, o Museu da PMSE fica situado na Rua Ivo do Prado, 64, no Centro do município de São Cristóvão. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3261-1123 ou no site www.museus.gov.br.

Visitações

Segundo levantamentos do Museu da Polícia Militar de Sergipe, 2.898 pessoas visitaram o espaço cultural no ano de 2014, com destaque para os meses de Janeiro, com 465 visitações, e Dezembro, com 331.

Fonte: PM.
Foto: divulgação.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

sábado, 4 de abril de 2015

Procissão do Fogaréu

Foto: divulgação.

Infonet - Cultura - Noticias - 01/04/2015.

Procissão do Fogaréu acontece nesta quinta-feira, 2
Procissão sai da Praça São Francisco, em são Cristóvão

No próximo dia 2, quinta–feira maior da Semana Santa, acontecerá, na sede de São Cristóvão, a secular procissão do fogaréu com saída da Praça São Francisco e percorrendo algumas ruas da cidade. A procissão do fogaréu de São Cristóvão é uma das maiores de Sergipe e do nordeste e mais uma vez contará com o apoio da Prefeitura de São Cristóvão através da Fundação de Cultura e Turismo João Bebe Água(FUNDACT).

A procissão acontece sempre após a “missa do lava-pés”, realizada na Paróquia Nossa Senhora da Vitória, e faz parte do calendário cultural de São Cristóvão desde o século XVIII. Verdadeira alusão a perseguição a Jesus Cristo, o cortejo leva à população sancristovense a maior encenação a céu aberto do município, as luzes do centro histórico são apagadas para que dêem lugar a fogaréus e tochas. Esse ano a procissão contará com mais de 200 participantes- entre crianças e adultos- todos do sexo masculino, mulheres não participam da procissão.

A procissão foi trazida pelos portugueses e passada de geração em geração. No ano de 1963, a procissão foi interrompida por Frei Fernandes. Naquele ano, o então vigário argumentou a interrupção do cortejo em decorrência da não conscientização dos homens que participavam do séquito. Já em 1978, um grupo de homens liderado por Daniel Lima Costa remontou a tradição, após reuniões preparatórias que conscientizavam os presentes sobre a importância e sentido da procissão.

A prefeitura irá organizar a cidade, cuidando da limpeza das ruas, organização do trânsito além de disponibilizar transporte para os atores que integram o ato da procissão que representa o caminho percorrido por Jesus até o calvário. “A pedido do pároco, vamos ainda solicitar junto a Energisa o desligamento da energia elétrica no trajeto por qual a procissão passa. Daremos todo suporte”, relatou a presidente da FUNDACT, Dilene Job.

Fonte: Ascom São Cristóvão.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

domingo, 1 de março de 2015

Comércio movimenta festa de Senhor dos Passos






Fotos: Portal Infonet

Infonet - Economia - Notícias - 28/02/2015.

Comércio movimenta festa de Senhor dos Passos
O ponto auge da festa acontece com a procissão do domingo, 1

A Festa de Senhor dos Passos que acontece neste fim de semana no município de São Cristóvão leva comerciantes de diversas partes do país a vender na festa. Na manhã deste sábado, 28, a praça que se localiza em frente a Igreja Matriz Nossa Senhora da Vitória já está tomada por vendedores que buscam uma renda durante a romaria.

A infinidade de artigos religiosos a exemplo de terços, quadros, escapulários e imagens de santos atraem romeiros que não abrem mão de levar um artigo para casa.

A festa fez o comerciante Fábio Francisco da Silva sair de Recife para comercializar no local. “É o primeiro ano que estou aqui e vim por indicação de um amigo que todo ano vem e diz que é bom. Cheguei hoje de manhã e espero que dê bastante gente. Tenho mais de mil mercadorias para vender. O preço do terço varia de R$ 3 a R$ 10 reais e o chaveiro R$ 2 reais”, afirma.

O também comerciante Elder Duarte disse que por enquanto o comércio está fraco. “Cheguei ontem e vim de Canindé no Ceará para vender aqui. Por enquanto o movimento está fraco, mas acredito que mais tarde vá melhorar”, acredita.

A dona de casa Irene Santos Menezes saiu do município de Lagarto com a família para participar da festa. “Não fiz promessa, mas enquanto Deus me der saúde estarei aqui. Cheguei agora de manhã e vou ficar para a procissão desta noite e depois vou embora”, informa.

Por Aisla Vasconcelos.

Texto e imagens reproduzidas do site: infonet.com.br/economia

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Tradicional Festa de São Cristóvão será iniciada no dia 27/01/2015

 Festa religiosa acontece em fevereiro.

Milhares de fiéis são aguardados na cidade.
Fotos: Arquivo Portal Infonet.

Infonet - Cultura - Noticias - 20/01/2015.

Começam os preparativos da Festa de Senhor dos Passos.
Tradicional Festa de São Cristóvão será iniciada no dia 27.

A cidade de São Cristóvão já se prepara para receber milhares de fiéis que vão participar da Procissão do Senhor dos Passos. A festa religiosa acontecerá nos dias 27 e 28 de fevereiro e no dia 1º de março.
De acordo com o Frei Rozenildo Alexandre, da Ordem Carmelita e pároco da paroquia Nossa Senhora da Vitória romeiros de todo o país visitam a cidade neste período.

“Além dos fiéis de todo o Estado de Sergipe, recebemos romeiros de outros estados do país que participam da procissão pagando as suas penitências e agradecendo pelas graças alcançadas”, frisa.
O Frei destaca o aspecto solidário que ocorre durante os dias de romaria. “Na cidade as pessoas se preparam com água e sucos para receber os romeiros. É um momento de muita comunhão entre as pessoas da cidade e os visitantes. Muitos também preparam sopas para distribuir entre os fiéis. As pessoas são muito acolhedoras”, destaca.

De acordo com o Frei Rozenildo na sexta-feira, 27, acontece o Oficio da Festa. Já no sábado, 28, tem a Procissão dos Penitentes e no dia 1º de março, acontece a Procissão do Encontro.

“O Santo ficará aberto para visitação na sexta-feira a partir das 6h30, na Igreja do Carmo, onde também acontece o Ofício da Festa. No sábado pela manhã, o Santo fica aberto para visitação e a noite tem a Procissão até a Igreja Matriz, onde fiéis vestem roupas roxas como a tradição. No domingo, às 5h da manhã tem missa de hora em hora até ás 15h, que é o enceramento da festa”, fala.

Crescimento.

“A Procissão tem crescido com o passar dos anos, pois é um momento muito rico espiritualmente. É o momento onde as pessoas se reconhecem pecadoras e pedem que o senhor alivie o sofrimento”, salienta o Frei que destaca o crescimento do comércio local.

“É neste período que as pessoas da cidade se preparam para comercializar as tradicionais bolachas e queijadinhas. As pessoas começam a trabalhar nessa preparação cerca de três meses antes”, lembra.

Por Kátia Susanna.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

sábado, 29 de novembro de 2014

A Praça São Francisco, em São Cristóvão

A Praça São Francisco, em São Cristóvão, não é só nossa, é Patrimônio Mundial. O monumento foi inscrito na lista da UNESCO em agosto de 2010 e enche o nosso peito de orgulho.

Foto e legenda reproduzidos:
Facebook/Fan Page/E-Sergipe Governo de Sergipe

terça-feira, 23 de setembro de 2014

CIDADE HISTÓRICA - São Cristóvão possui igreja mais antiga de Sergipe


Publicado originalmente no Site do Bareta, em 04/04/2013.

São Cristóvão possui igreja mais antiga de Sergipe

Construída em Sergipe Del Rey no século XVII, pelos padres jesuítas – época em que a cidade de São Cristóvão foi invadida pelos holandeses -, a Igreja Matriz Nossa Senhora da Vitória é a paróquia mais antiga do Estado. Com 405 anos de história, é conhecida pelo imponente estilo barroco e por manter, até os dias de hoje, sua estrutura original.

Nos idos de 1608, foi elevada como Matriz pelo quarto Bispo da Bahia, Dom Constantino Barradas, no pontificado do Papa Paulo V. Ao decorrer dos anos, tornou-se sede episcopal. Mesmo depois de ter passado por danos irreparáveis ao longo dois oito anos em que os holandeses estiveram à frente de São Cristóvão (1637 a 1645), a Igreja Matriz Nossa Senhora da Vitória foi reformada quatro vezes – praticamente reconstruída.

Situada na Praça da Matriz, a igreja contém inúmeras histórias em seu registro. Cada objeto, pintura e ladrilhos contidos nela contam algo aos visitantes, pesquisadores, comunidade e fiéis frequentadores.

“A reação de cada um que vem aqui à procura de informações é interessante. Muitos contemplam, tiram fotos e observam cada detalhe da paróquia. É muita beleza e história misturadas”, afirma Givanildes Jesus dos Santos, orientadora cultural do município.

A Igreja Matriz Nossa Senhora da Vitória é conduzida pelo Pe. Willams Oliveira Lima. Segue aberta aos visitantes de terça a sábado, 10h às 16h e aos domingos das 9h às 13h. Estudantes e toda comunidade podem e devem fazer visitação no local para aprofundar seus conhecimentos. Saber um pouco da sua identidade cultural e a importância de se preservar patrimônios históricos como este, é de grande valia para todos.

Foto e texto reproduzidos do sitedobareta.com.br/municipios

sábado, 2 de novembro de 2013

Praça São Francisco foi considerada patrimônio pela Unesco


História e arquitetura são destaques de São Cristóvão, em Sergipe.

Joelma Gonçalves Do G1 SE.

Quarta cidade mais antiga do Brasil fica a 23km da capital Aracaju.
Praça São Francisco foi considerada patrimônio pela Unesco.

O turista que estiver em terras sergipanas se encanta ao deixar o litoral de águas mornas e viajar cerca de 30 minutos rumo ao município de São Cristóvão, a 23 quilômetros da capital Aracaju. O visitante poderá conhecer de perto a história, a arquitetura e os sabores de uma cidade que mantém viva as tradições acumuladas ao longo de séculos de existência.

Quarta cidade mais antiga do Brasil e primeira capital de Sergipe, São Cristóvão tem como símbolo a Praça São Francisco, que foi reconhecida como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A cidade ainda esconde em suas ruas e ladeiras a história de invasões holandesas e grandes criações arquitetônicas, que fazem do lugar um passeio na história.

O folclore é passado através das gerações e mantém vivas as danças típicas como: Reisado, Chegança, Caceteira, Langa, São Gonçalo, Barcamateiros e Samba de Coco.
O melhor horário para conhecer São Cristóvão é pela manhã, quando museus e igrejas estão abertos. Depois, os visitantes podem caminhar pela cidade e conhecer mais de perto a beleza de sua arquitetura, realçada pelos casarões coloniais que ainda preservam suas fachadas. As ruas de pedra também impressionam pela conservação. O visitante que decidir fazer o roteiro no período da tarde deve ficar atento ao relógio, pois os locais de visitação funcionam até as 16h, e a maioria dos comerciantes segue o mesmo horário.

“Escolhi conhecer São Cristóvão justamente pela questão histórica. Sempre que a nossa família viaja para alguma cidade gostamos de conhecer o Centro Histórico. Aqui, fiquei encantada com toda essa história de eira, beira, tribeira [telhado dos casarões que diferenciava seus moradores por classe social]. Estamos num lugar onde os escravos estiveram e nos sentimos como há 500 anos”, disse Janeide Ramos, servidora pública, de Brasília.

Entre os locais mais procurados para visitação está o Museu Histórico de Sergipe, localizado na praça São Francisco. É no prédio do século XVIII que estão abrigados os principais elementos que ajudam a contar a história de Sergipe. O acervo reúne relíquias como o famoso quadro de Horácio Pinto da Hora, que retrata Ceci e Peri [eles são os personagens principais do romance, O Guarani, do escritor José de Alencar], móveis, documentos, moedas, louças e outros objetos que revelam a importância de São Cristóvão no contexto histórico.

Também da praça São Francisco, os visitantes podem conhecer a igreja e o convento de mesmo nome, administrado pelas irmãs Carmelitas, e o museu de Arte Sacra, que reúne um dos acervos mais completos do país. Vale a pena visitar o prédio da Santa Casa de Misericórdia, que passou a funcionar como orfanato em 1911 e em 2001 foi transformado no Lar da Ordem Imaculada Conceição.

Ali bem perto está a igreja matriz, Nossa Senhora da Vitória, padroeira da cidade, que foi construída no século XVIII, entre os anos de 1608 e 1616, e a igreja de Nosso Senhor dos Passos, também do mesmo século, que tem em seu anexo o museu dos Ex-votos.

No prédio ao lado, fica a Igreja da Ordem Primeira do Carmo, em reforma, e o convento do Carmo, onde irmã Dulce, beatificada em 23 de maio de 2011, passou alguns meses no ano de 1933. No pequeno quarto onde a freira passou seus dias é possível encontrar réplica de objetos pessoais e documentos sobre a sua passagem por São Cristóvão. O local é aberto à visitação de terça a domingo, das 10h às 16h. Atualmente, o convento é administrado pelos freis carmelitas.

Quem decidir fazer o passeio a esses locais sem um guia turístico pode contar com a presença de monitores devidamente orientados a relevar a história e os encantos da cidade. Em poucas horas é possível visitar todos os locais históricos e sair conhecendo um pouco de São Cristóvão e do Brasil. Vale lembrar, que fotografias e filmagens das igrejas só são permitidas sem o recurso do flash, já nos museus, fotos são proibidas.

O Museu Histórico de Sergipe e o Museu de Arte Sacra cobram R$ 5 por visitante (estudantes pagam meia). Militares, professores, idosos com idade acima de 60 anos e crianças menores de 12 estão isentos do pagamento da taxa. O horário de funcionamento dos museus é das 10h às 16h, de terça a domingo. No museu de Ex-votos a entrada é gratuita.

Queijada

Visitar São Cristóvão e não provar uma queijada é apontado como falta grave entre os moradores da cidade. Tudo isso porque, segundo eles, não se trata apenas de um doce de coco, mas de uma tradição secular.
O doce que era preparado pelos escravos, mistura coco, farinha do reino, açúcar, margarina e ovos, e um toque todo especial das mãos de quem aprendeu, desde cedo, a valorizar os sabores de sua terra. Marieta Santos, 68, que faz as queijadas mais famosas da cidade, fala dessa tradicional receita, mas sem revelar como misturar os ingredientes.

Além da queijada, a família de Marieta também fabrica cocadas e os licores de Tamarindo e Genipapo, vendidos ao preço de R$ 10 e igualmente famosos pelo sabor.

Bricelets

O biscoito com sabor leve de laranja é uma tradição na cidade por ser feito pelas mãos das freiras da ordem da Imaculada Conceição. A sugestão é experimentar a delícia acompanhada de café. O lanche pode ser feito no prédio da antiga Santa Casa de Misericórdia, na praça São Francisco, das 7h às 17h, de segunda a domingo. Um pacote de Bricelet, com cinco unidades, sai ao preço de R$ 2, e o cafezinho a R$1. No local o turista pode conhecer a construção do ano de 1610 e ouvir de quem serve os lanches histórias sobre a construção.

Bonecas de pano

Em São Cristóvão, as bonecas de pano parecem resistir ao tempo e a todas as modernidades. As bonequeiras da cidade, como são conhecidas as artesãs que fazem as bonecas de pano, trabalham para não deixar a tradição desaparecer.

“O que mais gosto do nosso trabalho é que nenhuma boneca que a gente faz fica igual à outra. Sempre sai alguma coisa diferente. Nelas, procuramos destacar o folclore a força histórica de nossa cidade. Cada boneca é como uma filha que a gente coloca no mundo”, resume a bonequeira, Rosângela Maria Santos.

Foto: Joelma Gonçalves/G1 SE.
Imagem e texto reproduzidos do site: senoticias.com.br/se