sábado, 23 de julho de 2016

Cidade Histórica de São Cristóvão - Sergipe.




Crédito das imagens: Cézar Oliveira.

Cidade Histórica de São Cristóvão - Sergipe.

É impossível falar de São Cristóvão sem mencionar sua importância histórica, afinal, por ter sido Capital da província de Sergipe até meados do século XIX, a cidade presenteia sergipanos e turistas em sua área central com edifícios remanescentes do período colonial e mantém viva as suas tradições religiosas. A preservação deste verdadeiro museu a céu aberto começou a ser garantida em meados de 1938, quando o então Governador-Interventor Eronildes Ferreira de Carvalho elevou a cidade, em nível estadual, à condição de Cidade Histórica. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, desde 23 de janeiro de 1967, registrou a cidade em seu livro de tombo arqueológico, etnográfico e paisagístico.

Entre os anos de 1941 e 1962, o Iphan tombou a Igreja e Convento de São Cruz, ou de São Francisco, local no qual funciona o Museu de Arte Sacra, a Igreja Matriz de Nossa Senhora das Vitórias, a Igreja do Rosário dos Homens Pretos, o Conjunto Carmelita, os sobrados de Balcão Corrido da Praça da Matriz, o da Praça de São Francisco e o da Rua Messias Prado, bem como a Igreja e Antiga Santa Casa de Misericórdia – hoje, Lar Imaculada Conceição – e a Igreja do Amparo dos Homens Pardos.

Sobre o conjunto carmelita, cujo convento foi fundado em 1699, vale a pena ressaltar que o mesmo está situado na Praça do Carmo. A fachada de sua igreja é enquadrada por cunhais, já a parte inferior possui pórtico formado por cinco arcos em pedra (três frontais e dois laterais).

Além da questão do tombamento, a já citada Praça São Francisco possuiu uma segunda – e forte – razão para não deixar de ser apreciada pelos visitantes: em agosto de 2010, a Unesco concedeu o título de Patrimônio Histórico da Humanidade à mesma. A escolha representou o 18º sítio brasileiro tal reconhecimento.

Construída no final do século XVI e início do século XVII, o local representa um legado do período da União Ibérica por apresentar influências tanto portuguesas como espanholas, contribuindo para uma imensa riqueza histórica. Arquitetonicamente falando, a Praça São Francisco serve como ponto central no qual se pode apreciar o palácio do período colonial onde atualmente funciona o Museu Histórico, além de prédios como o Museu de Arte Sacra e o Convento de São Francisco.

Outra importante razão que garantiu a concessão do título à praça foi o fato de esta ser palco das conhecidas manifestações artístico-culturais que ocorrem na cidade, a exemplo das apresentações de grupos que mantém viva a tradição folclórica do município através das Caceteira, Chegança, Samba de Coco, Dança do Langa, Reisado, São Gonçalo e entre outros, aTaieira.

Texto e imagens reproduzidas do site: infonet.com.br/verao/2012

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