sábado, 2 de julho de 2016

Cultura junina é representada em diversas formas no Arraiá do Povo

 Sofiva.

 1º Batalhao de São João de Lagarto.

 Quadrilha tradição junina.

Balanço do Nordeste.
Créditos: Raiane Souza.

Publicado originalmente no site SERGIPE CULTURAL, em 27/06/2016.

Cultura junina é representada em diversas formas no Arraiá do Povo

No acordeom ou trompete, nas quadrilhas ou nas artes cênicas, a tradição junina está presente em diversas formas no Encontro Nordestino de Cultura – Arraiá do Povo 2016. As atrações deste domingo, 26, abriram com a peça teatral “O Bandido Cabeleira e o Amor de Luisinha”, seguido da Sociedade Filarmônica 28 de Agosto – Sofiva Baiões, de Itabaiana, que emocionaram e divertiram o público presente.

Produzida pelo Coletivo Catálise, e baseada na obra do cordelista sergipano Zé Antônio, o espetáculo é uma adaptação do cordel para o teatro. A trama traz a beleza do amor infantil em José e Luisinha, que são separados, pois o rapaz é obrigado a se tornar cangaceiro. “Para a gente é ótimo fazer parte da programação do Encontro Nordestino de Cultura com um espetáculo sergipano, baseado em um texto sergipano. Nada melhor que receber os turistas mostrando o que é daqui, em um espaço de grande visibilidade”, afirmou o ator e adaptador da peça, Roney David.

Pela primeira vez no Arraiá do Povo, a Sofiva agradou o público conquistando muitos elogios e aplausos. “Para nós, um grupo instrumental, é uma oportunidade ímpar estar aqui no Arraiá, tocando arranjos de sergipanos e de outros compositores nordestinos. Esperamos que outros grupos instrumentais aproveitem esta oportunidade que foi aberta e se inscrevam no edital. A recepção do público foi surpreendente e nós saímos daqui com a maior felicidade possível”, declarou o diretor geral da Sofiva, Anderson Almeida.

A programação da noite seguiu com o cortejo do Batalhão 1° de São João, de Lagarto, Coquistas Carlito e Damião, Tuíca e a Boneca Sebastiana, Quadrilha Balanço do Nordeste, Bebero da Paraíba, Quadrilha Tradição Junina, Glaubert do Acordeom e Trio Virgulino.

Com nove anos de carreira, Glaubert do Acordeon dedicou sua apresentação ao pai, o sanfoneiro Ismael, “É magnifico me apresentar aqui, se tratando de um evento tão organizado, de uma importância ímpar para a cultura do Estado e que realmente valoriza os artistas sergipanos. Este ano, minha apresentação é em homenagem ao meu pai, Ismael, que faleceu ano passado, por isso o show é intitulado Os Filhos de Ismael”, contou.

Também estreando no Arraiá do Povo e com mais de 30 anos de carreira, o Trio Virgulino, de São Paulo, encerrou as apresentações da noite no Palco Clemilda. “É a primeira vez que viemos participar desta festa, que me parece um forró bom e animado. Temos muitos amigos sergipanos, e achamos bacana a recepção que tivemos aqui, além de ficarmos muito felizes de poder tocar forró na casa desses amigos”, afirmou, o sanfoneiro do trio, Enok Virgulino...

Texto e imagens reproduzidos do site: cultura.se.gov.br

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