Sofiva.
1º Batalhao de São João de Lagarto.
Quadrilha tradição junina.
Balanço do Nordeste.
Créditos: Raiane Souza.
Publicado originalmente no site SERGIPE CULTURAL, em
27/06/2016.
Cultura junina é representada em diversas formas no Arraiá
do Povo
No acordeom ou trompete, nas quadrilhas ou nas artes
cênicas, a tradição junina está presente em diversas formas no Encontro
Nordestino de Cultura – Arraiá do Povo 2016. As atrações deste domingo, 26,
abriram com a peça teatral “O Bandido Cabeleira e o Amor de Luisinha”, seguido
da Sociedade Filarmônica 28 de Agosto – Sofiva Baiões, de Itabaiana, que
emocionaram e divertiram o público presente.
Produzida pelo Coletivo Catálise, e baseada na obra do
cordelista sergipano Zé Antônio, o espetáculo é uma adaptação do cordel para o
teatro. A trama traz a beleza do amor infantil em José e Luisinha, que são
separados, pois o rapaz é obrigado a se tornar cangaceiro. “Para a gente é
ótimo fazer parte da programação do Encontro Nordestino de Cultura com um
espetáculo sergipano, baseado em um texto sergipano. Nada melhor que receber os
turistas mostrando o que é daqui, em um espaço de grande visibilidade”, afirmou
o ator e adaptador da peça, Roney David.
Pela primeira vez no Arraiá do Povo, a Sofiva agradou o
público conquistando muitos elogios e aplausos. “Para nós, um grupo
instrumental, é uma oportunidade ímpar estar aqui no Arraiá, tocando arranjos
de sergipanos e de outros compositores nordestinos. Esperamos que outros grupos
instrumentais aproveitem esta oportunidade que foi aberta e se inscrevam no
edital. A recepção do público foi surpreendente e nós saímos daqui com a maior
felicidade possível”, declarou o diretor geral da Sofiva, Anderson Almeida.
A programação da noite seguiu com o cortejo do Batalhão 1°
de São João, de Lagarto, Coquistas Carlito e Damião, Tuíca e a Boneca
Sebastiana, Quadrilha Balanço do Nordeste, Bebero da Paraíba, Quadrilha
Tradição Junina, Glaubert do Acordeom e Trio Virgulino.
Com nove anos de carreira, Glaubert do Acordeon dedicou sua
apresentação ao pai, o sanfoneiro Ismael, “É magnifico me apresentar aqui, se
tratando de um evento tão organizado, de uma importância ímpar para a cultura
do Estado e que realmente valoriza os artistas sergipanos. Este ano, minha
apresentação é em homenagem ao meu pai, Ismael, que faleceu ano passado, por
isso o show é intitulado Os Filhos de Ismael”, contou.
Também estreando no Arraiá do Povo e com mais de 30 anos de
carreira, o Trio Virgulino, de São Paulo, encerrou as apresentações da noite no
Palco Clemilda. “É a primeira vez que viemos participar desta festa, que me
parece um forró bom e animado. Temos muitos amigos sergipanos, e achamos bacana
a recepção que tivemos aqui, além de ficarmos muito felizes de poder tocar
forró na casa desses amigos”, afirmou, o sanfoneiro do trio, Enok Virgulino...
Texto e imagens reproduzidos do site: cultura.se.gov.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário