quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Marinete do Forró leva turistas ao Ocupe a Praça especial de carnaval

 Casal pernambucano cai no forró

 Casal pernambucano Danilo e Rebeca
 com o guia de turismo Gilberto 

 Rebeca de Vasconcelos encantada com a cidade


 Joab Almeida, professor de turismo da UFS, 
parabeniza ação

Cássio Murilo (Funcaju), Ricardo Mascarello (Semict)
 e Joab Almeida (UFS) (Fotos: Kate Salomão)

Publicado originalmente no site da PMA, em 28 de fevereiro de 2019

Marinete do Forró leva turistas ao Ocupe a Praça especial de carnaval


Turistas que começam a chegar em Aracaju para o período carnavalesco tiveram uma bela surpresa na noite desta quarta-feira, 27: a Marinete do Forró, com trio pé-de-serra e casal de dançarinos para agitar um passeio no Centro Histórico da cidade com muito xote, xaxado e baião. O que eles ainda não sabiam, é que iriam para um grito de carnaval bem diferente.

O veículo, uma parceria entre a Prefeitura de Aracaju, através da Secretaria Municipal da Indústria Comércio e Turismo (Semict), e a Viação Progresso, normalmente sai às sextas-feiras com turistas para um tour pela cidade, mas, nesta edição especial de carnaval, somando-se à Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), levou turistas para o Centro Cultural de Aracaju, na praça General Valadão, para participarem do Ocupe a Praça - Vou Ocupar Seu Coração, um grito de carnaval inovador, misturando marchinhas carnavalescas ao autêntico forró e também música eletrônica, um pout pourri de sons fazendo a alegria de quem estava na praça.

Na saída da Marinete, em um dos hotéis da Orla da Atalaia, um animado casal de pernambucanos elogiou a organização da cidade e ficou encantado com as surpresas neste acolhimento típico do aracajuano. “Nossa, fiquei encantada com a cidade, com o povo e com as belezas que vocês têm. Esse ônibus, a Marinete, é incrível! Tão bonito, decorado e animado, em pleno carnaval com música autêntica do nosso forró, pessoas felizes, nossa, é muito bom viver isso”, elogiou Rebeca de Vasconcelos Barbosa, que é Defensora Pública Federal no estado de Pernambuco.

Já seu esposo, o engenheiro mecânico Danilo Correia de Melo, defendeu a cultura nordestina como expressão de identidade e se mostrou curioso com a programação cultural que iria vivenciar no Centro Histórico. “Carnaval com forró, marchinhas e música eletrônica? Acho bonito a mistura de ritmos, mas essa aí eu quero ver”, desconfiou, ingressando na Marinete com sua esposa, Rebeca, sendo recepcionados pelo guia de turismo Gilberto, com vistoso chapéu de couro na cabeça.

Quando a Marinete do Forró chegou no Centro Cultural, o casal pernambucano se sentiu à vontade para mostrar que o forró nordestino “está no pé e na alma nordestina”, dialogando com qualquer ritmo. E começaram a dançar no marco zero da cidade.

O professor de Turismo da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Joab Almeida, que também é membro do Conselho Municipal do Turismo (Comtur), foi verificar a iniciativa e considerou importante os dois órgãos da gestão municipal “articulando ações com base no turismo de experiência”. “Esse tipo de experiência é capaz de melhorar a vivência do turista em Aracaju e em Sergipe. É louvável que a Funcaju e a Semict tenham pensado em uma parceria no sentido de unir aquilo que é manifestação cultural em Aracaju com aquilo que pode ser uma oferta turística, isso é um diferencial competitivo que nos diferencia dos nossos destinos concorrentes”, avaliou.

Ricardo Mascarello ressaltou a importância do desafio de experimentar a Marinete do Forró em um circuito cultural noturno no Centro Histórico e que a meta é continuar “em uma perspectiva de buscar iniciativas e diálogos para possibilitar novas experiências de qualificação do destino" a partir da identidade cultural sergipana. “Esta primeira vivencia nos direciona para futuras ações dentro da diversidade cultural da nossa terra e iniciativas com vistas a potencializar uma dimensão turística mais abrangente e com mais atratividade para quem visita Aracaju”, concluiu o secretário.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Exposição ‘Sons de Lá’, no Museu de Arte Sacra de São Cristóvão






 Mestre Passos (Passinhos)







Fotos: Heitor Xavier

Publicado originalmente no site da Prefeitura de São Cristóvão, em 15/02/2019

Exposição ‘Sons de Lá’ continua aberta ao público no Museu de Arte Sacra de São Cristóvão

Continua aberta ao público até o final do mês de março, no Museu de Arte Sacra de São Cristóvão, a exposição “Sons de Lá”, do luthier José dos Santos de Araújo, conhecido como Passos. A mostra que teve início no Festival de Artes de São Cristóvão (FASC) do último ano é composta por instrumentos reformados e fabricados pelo renomado artista sancristovense. A curadoria da exposição ficou por conta da diretora do museu, Sayonara Viana.

A exposição é composta por instrumentos como: pandeiro, bandolim, banjo, cavaquinho, violino, violoncelo, dentre outros. De acordo com Passos, a mostra tem o intuito de homenagear o cantor e compositor paraibano, Jackson do Pandeiro. “Cresci ouvindo as canções dele, então resolvi nessa oportunidade fazer o tributo. Elaborei o pandeiro e fiz um desenho com a imagem dele para compor a exposição”, explicou.

Segundo ele, a exposição ‘Sons de Lá’ tem obtido uma boa repercussão e atraído pessoas de Sergipe e de fora do estado. “Está sendo bem divulgada. Muitos turistas me procuraram durante o FASC e continuam me procurando para fazer encomendas e para saber quem é o artista por trás das obras”, contou.

O luthier explica que o trabalho dedicado a instrumentos musicais teve início em 1988, quando aceitou o trabalho de restaurar um piano no Conservatório de Música de Sergipe. A partir daí, começou a produzir os instrumentos que estão espalhados por países como: Bélgica, Estados Unidos, Espanha, e para outras partes do mundo. Hoje o sancristovense é considerado uma referência na arte de restaurar e fabricar.

Visita

O público interessado em conhecer a sua arte pode realizar uma visita à exposição, que permanece até 28 de fevereiro no Museu de Arte Sacra de São Cristóvão, localizado na Praça São Francisco. Além da mostra que homenageia Jackson do Pandeiro, os visitantes também poderão conferir todo o acervo do Museu que é considerado um dos maiores do país. O local funciona de terça a sábado, das 10h às 16h e aos domingos, das 9h às 13h.

Texto e imagens reproduzidos do site: saocristovao.se.gov.br

Casa do folclore abre exposição sobre 'Mestre Jorge'.


 Maria Glória, coordenadora da Casa do Folclore


Amanda Kapp, turista (Fotos: Márcio Garcez)

Publicado originalmente no site da Prefeitura de São Cristóvão, em 11/02/2019

Casa do folclore abre exposição sobre 'Mestre Jorge'.

A casa do folclore Zeca de Noberto, localizada na Praça São Francisco, abre a folia de momo e dá o primeiro grito de carnaval na Cidade Mãe de Sergipe com a exposição de 'Mestre Jorge'. Reunindo peças do acervo pessoal, a exposição é mais uma oportunidade para entrar no clima do tradicional Carnaval dos Carnavais.

“Nossa ideia é movimentar a cidade, convidando as pessoas para o carnaval. Estamos abrindo a folia com esta primeira exposição, mas em breve teremos a de Dona Zil, grande homenageada este ano da festa. A casa do folclore começa a viver um novo momento, a ideia é mensalmente realizar uma exposição que dialogue com o calendário turístico e cultural da cidade, além de promover oficinas", falou a coordenadora da Casa do Folclore, Maria Glória.

Para a turista curitibana, Amanda Kapp que visita a cidade pela primeira vez, é enriquecedor conhecer a quarta cidade mais antiga do Brasil e poder conhecer mais sobre a sua história e da sua gente. “Eu sou professora de história e não poderia deixar de conhecer uma cidade tombada e com a importância que tem São Cistóvão. É muita riqueza, tanto material quanto imaterial. Estou gostando muito e poder conhecer mais sobre os seus filhos ilustres é gratificantes”, pontuou.

A Casa do Folclore Zeca de Noberto fica aberta das 8h às 16h. Domingos e feriados das 9h as 13h.

Texto e imagem reproduzidos do site: saocristovao.se.gov.br

Biblioteca realiza exposição em homenagem ao patrono Clodomir Silva




Fotos: Ascom/funcaju

Publicado originalmente no site da PMA, em 26/02/19 

Biblioteca realiza exposição em homenagem ao patrono Clodomir Silva

O projeto ‘Prazer em Conhecer’ deste mês de fevereiro da Biblioteca Municipal Clodomir Silva, unidade vinculada à Fundação Cultural Cidade de Aracaju, homenageia o escritor, advogado, jornalista, político e patrono da unidade, o saudoso Clodomir de Souza e Silva, que está completando 127 anos. Uma rica exposição sobre a vida e obra desse autor reverenciado da cultura sergipana foi montada e continua aberta à visitação. 

“A Biblioteca Municipal foi inaugurada em janeiro de 1961 e, por iniciativa da diretora Maria Sônia Santos Carvalho, foi realizada uma pesquisa sobre Clodomir Silva feita pela professora de História da Universidade Federal de Sergipe, Verônica Maria Meneses Nunes. A pesquisa resultou na criação de um memorial sobre o patrono no ano de 2003, com fotos, documentos, publicações de Clodomir, entre outros objetos”, detalha a coordenadora Fabiana Bispo.

Fabiana ainda ressalta a importância de homenagear o patrono da biblioteca. “O objetivo é mostrar à sociedade um pouco mais sobre esse grande intelectual sergipano, por meio de exposições fixas e repletas de obras dele que estão no nosso acervo”, explica ela, complementando que Clodomir foi um professor aracajuano que contribuiu para a cultura literária do estado.

A estudante Ana Carla Silva foi visitar a biblioteca e aproveitou para conhecer a exposição. Ela garante que ficou surpresa com toda a experiência do ilustre escritor sergipano. “Eu não conhecia e achei muito importante conhecê-lo, saber qual foi sua importância, quais suas obras. Ter conhecimento da história, da influência de Clodomir é bastante enriquecedor. Inclusive, o que mais me chamou atenção foram os livros que ele escreveu”, comentou.

A Biblioteca Municipal Clodomir Silva fica localizada na rua Santa Catarina, 314 - Siqueira Campos.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

Exposição sobre Dona Zil já está disponível à visitação













 Coordenadora da Casa do Folclore, Maria Glória

 Magna Lúcia, filha de Dona Zil

Diretor-presidente da Fundact, Gaspeu Fontes
Fotos: Heitor Xavier

Publicado originalmente no site da Prefeitura de São Cristóvão, em 26/02/2019

Exposição sobre Dona Zil já está disponível à visitação

A Prefeitura de São Cristóvão, por meio da Fundação de Cultura e Turismo João Bebe-Água (Fundact), deu início nesta terça-feira (26), na Casa do Folclore Zeca de Noberto, a exposição ‘Dos caretas ao carvão: Dona Zil do bloco dos sujos’. Através da mostra, moradores de São Cristóvão e visitantes de todas as partes do mundo poderão agora conhecer a história de Dona Zil, que é considerada uma das figuras mais icônicas do carnaval no município.

A exposição conta com um boneco gigante de Dona Zil que sairá no Carnaval dos Carnavais, indumentárias, uma réplica pequena da roupa que ela usava na festa do momo, estandartes, dentre outros adereços. Dona Zil também será a homenageada neste carnaval, que terá como tema ‘Mulheres de Luta’.

“Já em 1940 quando não havia tantos direitos para as mulheres, Dona Zil se destacava como uma liderança na comunidade. A luta das mulheres está expressa aqui, então nada melhor do que homenagear Dona Zil, que é uma das mulheres sancristovenses que orgulha a todos que são da Cidade Mãe”, destacou o diretor-presidente da Fundact, Gaspeu Fontes.

Para a coordenadora da Casa do Folclore, Maria Glória, a exposição dá oportunidade das novas gerações conhecerem a história da homenageada. “Aqui no município ela representa a força da mulher, solteira, trabalhadora, da mulher negra. Ainda na época que não se falava em feminismo, ela já trazia isso, é uma precursora da batalha da mulher que representa todas nós”, afirmou.

Quem fez questão de prestigiar a abertura da exposição foi a própria Dona Zil, que esteve acompanhada da sua filha Magna Lúcia. “Gostei muito da exposição, dessa homenagem das pessoas amigas que sabem levantar o estandarte. Vejo as peças e me recordo do carnaval da minha época”, declarou Dona Zil.

“Sinto bastante orgulho da minha mãe que foi uma mulher lutadora, de família pobre, que foi a frente do seu tempo. Ela quebrou paradigmas em uma época em que a mulher só podia ficar dentro de casa. Agradeço ao prefeito Marcos Santana por mais essa lembrança e fico muito feliz por ela estar aqui entre nós, lúcida e alegre por essa homenagem”, relatou a Magna Lúcia, filha de Dona Zil.

Visitação

A exposição ‘Dos caretas ao carvão: Dona Zil do bloco dos sujos’, assim como o restante do acervo está disponível na Casa do Folclore Zeca de Noberto, que funciona de terça-feira a sexta, das 8h às 16h, e nos domingos e feriados das 9h às 13h.

Biografia

Maria Gizelda Cardoso, a popular Dona Zil ou Zil Costureira, nascida na Costa do Pau d’Arco, povoado de Itaporanga/SE, no dia 27 de outubro de 1927, é filha de José Serafim Araujo (Seu Zezé da Farinha) e Alice Cardoso de Souza (Dona Menininha), ambos falecidos.

Nos anos 40, seus pais migraram para São Cristóvão em busca de oportunidade de emprego nas fábricas de tecidos do município. Nesse período Dona Zil passou a ser funcionária da Fábrica de Tecidos São Gonçalo assumindo a função de urdideirista, operária que controla os fios do tear. A jovem Maria Gizelda foi aprendiz do alfaiate Codolino e assim notabilizou-se fazendo roupas masculinas. Este ofício realizava após o trabalho na fábrica, também nos finais de semana.

Mulher à frente do seu tempo, Zil Costureira lutou pelos direitos dos trabalhadores, participando ativamente do Sindicato dos Operários, junto com Jaime de Danga, um grande amigo e defensor dos operários. Nessa militância sindical, tornou-se uma das primeiras vereadoras da cidade.

Zil Costureira, como também era conhecida, gostava bastante de pular Carnaval. Muito antes do Bloco dos Sujos, em 1959, criou o Bloco de Caretas. Composto, em sua maior parte, de foliões de baixa renda, pescadores e desempregados o bloco era formado por homens se fantasiavam de mulheres e vice-versa, todos com os rostos encobertos por caretas (máscaras) de papelão ou tecido. Quem não tinha dinheiro ou criatividade para fazer máscara pintava o rosto de carvão, esse o motivo da mudança para Bloco dos Sujos.

A folia comandada por Dona Zil alegrou São Cristóvão até 1989, quando o Bloco dos Sujos saiu pela última vez. O bloco retorna no Carnaval dos Carnavais de 2019, ano que o município homenageia a ilustre personagem carnavalesca.

Texto e imagens reproduzidos do site: saocristovao.se.gov.br

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Abertura do ‘Pôr do Sol na Cidade Mãe’ agita público em São Cristóvão



Artesã Simone Gonçalves


Artesã Maurina Corrêa


Samba do Arnesto



Artesã Gabriela Góes



Diretor-presidente da Fundact, Gaspeu Fontes

Chefe do Departamento do curso de Turismo da 
Universidade Federal de Sergipe (UFS), Dênio Azevedo

DJ Rafa Aragão

Imagens: Heitor Xavie

Publicado originalmente no site SÃO CRISTÓVÃO SE., em 10/02/2019

Abertura do ‘Pôr do Sol na Cidade Mãe’ agita público em São Cristóvão

Os sergipanos e turistas que estiveram neste sábado (09), na Praça da Matriz, em São Cristóvão, puderam aproveitar o que de melhor a cidade histórica tem para oferecer. Embalados pelo som das bandas Samba do Arnesto, Nanã Trio e DJ Rafa Aragão, o público aprovou a abertura da primeira temporada do ‘Pôr do Sol na Cidade Mãe’.

De acordo com o prefeito Marcos Santana, o evento é mais uma ação da Prefeitura Municipal, através da Fundação de Cultura e Turismo João Bebe-Água (Fundact), para movimentar a cidade atraindo visitantes. "É um projeto que está dentro do Calendário Artístico e Cultural, e a ideia é consolidá-lo como um chamariz para o turista que fica em Aracaju durante o dia, mas que procura algo diferente para aproveitar a noite. Nossa ideia é atrair esse público para conhecer nossa cidade aproveitando uma música de qualidade", destacou.

A opinião do prefeito é compartilhada pelo diretor-presidente da Fundact, Gaspeu Fontes. "Essa é uma importante ação que vem junto com a Feira São Criativos. É um evento que antecede o nosso carnaval, onde percebemos a presença de turistas, de moradores da cidade, e é uma forma de movimentar a nossa economia através da cultura", afirmou.

Reforço no turismo

Quem esteve na Cidade Mãe prestigiando o evento foi a diretora-presidente da Fundação de Cultura e Arte Aperipê, Conceição Vieira, que parabenizou a Prefeitura de São Cristóvão pela realização do Projeto. "Em momentos tão difíceis como o que estamos vivendo na economia e na gestão pública, nós estamos vendo a coragem e a capacidade de ver de uma forma sistêmica o comprometimento com o município por parte do prefeito Marcos Santana ao investir na economia criativa. Essa ação mexe com a autoestima do sancristovense a partir dos seus passos culturais, dando visibilidade à riqueza da casa e dando a oportunidade a outros grupos de virem aqui se apresentar. Com isso, o comércio local é desencadeado, as pessoas passam a se encontrar e a relação das pessoas de São Cristóvão com seu município aumenta. O povo de Aracaju e dos municípios vizinhos também passam a inserir na sua agenda cultural e turística as datas em que aqui ocorrem eventos. Esse está sendo o pontapé inicial para algo que revolucionará a administração de Marcos Santana e também o coração e a cabeça do povo de São Cristóvão", pensa.

Gestores de outros municípios sergipanos também estiveram presentes na primeira noite do projeto. O secretário de turismo de Canindé de São Francisco, Genilson Aragão, vê com bons olhos a criação de novas ações como o 'Pôr do Sol na Cidade Mãe'. "Nós percebemos aqui o turismo doméstico e o turismo nacional. Verificamos a presença de turistas que estão hospedados em Aracaju que estão vindo para São Cristóvão e algumas pousadas daqui também estão com boa lotação por conta do evento.  Portanto, esse é um investimento que traz lazer para as pessoas daqui e também que atrai pessoas de outros lugares para compartilhar esse momento muito feliz na Cidade Mãe de Sergipe", afirmou o secretário.

Para o chefe do Departamento do curso de Turismo da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Dênio Azevedo, o ‘Pôr do Sol na Cidade Mãe’ só reforça os acertos que o município tem obtido nos últimos anos em relação ao planejamento turístico. “Fico muito feliz com um projeto como esse. Que a prefeitura abrace esse projeto, que tenha continuidade e que o trade turístico entenda a importância e comece a investir, trazendo os turistas para mostrar que Sergipe não é só sol e praia. São Cristóvão tem tudo para despontar para o lugar que ela merece estar”.

A iniciativa da Prefeitura Municipal também foi avaliada positivamente pelo gerente geral do Hotel Arauanã, Wellington Leite. “É uma chamada que se tem para que o turista possa vir não só para Aracaju mas para conhecer também as riquezas de outras cidades vizinhas. Acho importante e acredito que outros municípios deveriam copiar São Cristóvão e fazer o mesmo nesse sentido”, opinou.

Aprovação do público

Pessoas de todas as idades marcaram presença neste sábado na Praça da Matriz. O evento foi capaz de reunir adultos, crianças, jovens e idosos para aproveitar da melhor forma a boa música apresentada pelos artistas. O clima de tranquilidade, inclusive, foi destacado pelo casal Denise Cacuto e Paulo Márcio Ferreira, que residem em Aracaju. “Achei tudo maravilhoso. Poder participar de um evento na praça, com comidas de qualidade, boa música e segurança é muito bom”, afirmou a aposentada. “Percebemos muitas crianças se divertindo e isso é maravilhoso, porque geralmente em outros eventos elas não aproveitam tanto porque tem muita movimentação. Aqui tem um clima onde podemos ver crianças junto com a família onde todos estão se divertindo tranquilamente”, afirmou o perito federal.

A artesã Gabriela Góes foi outra que se deslocou da capital para a Cidade Mãe para curtir os shows. Acompanhada do filho Hebraim, de dois anos, ela contou que estava ansiosa para assistir as apresentações. “Estava acompanhando tudo pelas redes sociais e me animei bastante quando vi a programação. Curti bastante o evento”, revelou.

Feira São Criativos

Enquanto as bandas tocavam, os artesãos e demais comerciantes puderam aproveitar para apresentar seus trabalhos para o público. Segundo a artesã Simone Gonçalves, essa é mais uma oportunidade gerada pela gestão Marcos Santana para que os sancristovenses possam divulgar seu talento e assim conseguir uma renda extra. “Só de ver alguém elogiando as nossas peças já é algo muito gratificante, e quando um turista vem, compra uma peça e divulga em sua rede social está divulgando não só a mim, mas também o lugar que eu moro, e é isso que a gente precisa para crescer”.

Com bonecas de pano, chaveiros, pesos de porta e outros itens à mostra, a artesã Maurina Corrêa não perdeu a oportunidade de participar da Feira. “A existência da Feira nos ajuda muito. Também comercializo meus produtos em casa, mas antes não tinha a oportunidade de mostrar o meu trabalho como tenho hoje”, afirmou.

A divulgação do trabalho, também é para José Carlos Santos um dos pontos mais importantes da Feira. “Quando o pessoal não compra na Feira, pega nosso contato e liga depois para encomendar os produtos e assim vamos conseguindo vender nossos produtos”, contou o comerciante que trabalha ao lado da esposa e artesã Eleci Bezerra.  

Atrações

Responsável por abrir a primeira noite do evento, o Samba do Arnesto colocou todo mundo para dançar ao som do ritmo brasileiro que dá nome ao grupo. Para o vocalista Rafael Oliva, o fato de a prefeitura trazer atrações locais para se apresentar em eventos como o Festival de Artes e o ‘Pôr do Sol’, reforça ainda mais o sentimento de sergipanidade.  “Dá orgulho e vontade de trazer pessoas de fora para conhecer essa cidade do meu estado, para mostrar que aqui tem cultura e arte. Isso mexe muito com a autoestima de quem é sancristovense também, e em um momento de retomada de opressões com as minorias, a arte vem como um suspiro. A prefeitura está de parabéns em estar estimulando essa vontade de arte e cultura do sancristovense”, afirmou.

Logo após a apresentação do Samba do Arnesto, foi a vez do DJ Rafa Aragão trazer a mistura da música eletrônica com as canções de diferentes gêneros musicais conhecidas pelo público. “Como artista me sinto muito feliz em tocar aqui na cidade histórica. É um projeto que espero que se mantenha porque é uma iniciativa que traz artistas novos e consagrados, e atrai pessoas que mesmo sendo de Sergipe talvez ainda não conheciam a cidade. Então toda ação que faça movimentar a cidade é bem-vinda”.

Encerrando as apresentações, o grupo Nanã Trio manteve até o fim o alto astral da festa. No repertório, uma mistura da obra de Chico Buarque, muito forró e um pequeno aperitivo do novo projeto da banda intitulado ‘Flor de Mandacaru’ que estreia em abril deste ano. “É sempre muito feliz estar aqui, ficamos sempre muito contentes em voltar para São Cristóvão. Gostamos do clima da cidade e do clima dos eventos que a prefeitura promove, então é uma alegria retornar aqui e cantar para esse público que sempre recebe a gente com tanto carinho”, afirmou a integrante do grupo, Glória Costa.

A programação do Projeto ‘Pôr do Sol na Cidade Mãe’ continua nos dias 16 e 23 de fevereiro, sempre a partir das 17h, na Praça da Matriz.

PROGRAMAÇÃO

16 DE FEVEREIRO
Feira São Criativos
Grupo Mania de Ser
Pseudo Banda

23 DE FEVEREIRO
Feira São Criativos
Mary Joe
Grupo Folclórico Samba de Coco da Ilha
Guerreiros Revolucionários

Texto e imagens reproduzidos do site: saocristovao.se.gov.br