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domingo, 26 de março de 2017

Breve história da música em Sergipe

Patrícia Polayne / Foto: Marcelinho Hora.

Breve história da música em Sergipe

Até 1970 a música popular massiva sergipana praticamente não existia. Não se produzia discos e ela se limitava a alguns intérpretes dos ritmos ouvidos em todo Brasil à época: boleros, chorinhos e muita música romântica e saudosista.

Os nomes que se destacaram foram: Luís Americano, que teve seu chorinho apresentado nos Estados Unidos, e Francisco Alves, conhecido em todo o Brasil. Contudo, o forró se apresentava como ritmo que atraia o gosto popular e a iniciativa artística local. Grandes nomes forrozeiros acompanharam o sucesso do ritmo levado ao país inteiro por Luiz Gonzaga, e fizeram sucesso nacionalmente representando Sergipe. Dentre eles estão Clemilda e Erivaldo de Carira.

É no final da década de 70 e início dos anos 80, que começa a surgir um sentimento ufanista em nosso Estado em relação à música. Desenvolve-se o conceito de música popular sergipana, que traz a idéia de uma música autêntica de Sergipe.
Os festivais

As décadas de 70 e 80 foram marcadas por grandes Festivais de Música no Brasil, valorizando a música popular brasileira e revelando grandes artistas. Sergipe também acompanhou este movimento, pois, além dos Festivais Nacionais, havia vários outros festivais regionais e estaduais dos quais nossos artistas participavam. Além disso, Sergipe também teve seus festivais, e um dos primeiros que entraram para a história foi o FMPS - Festival de Música Popular Sergipana, na década de 80, cujo primeiro vencedor foi o grupo Cata Luzes. A sua segunda edição revelou o cantor Mingo Santana, que ganhou o primeiro lugar com a música 'Sementeira'.

Outro festival importante foi o Novo Canto - Festival de Música Estudantil, que em 86, 87 e 88, lançou nomes como Chico Queiroga, Antônio Rogério, Sena e Sergival, Nininho Silveira, hoje Nino Karva, entre outros. Vale lembrar que o festival gravava um disco com as 10 melhores músicas.

Música popular sergipana

Intimista, a música popular sergipana surgiu nos anos 1980. Ufanista, a música produzida optou por temas sempre ligados à nossa cultura, aos aspectos físicos e naturais do Estado, ou simplesmente, à situações ou pessoas do lugar, como pode ser notado em trabalhos do já mencionado grupo Cata Luzes, além dos cantores Paulo Lobo, Lula Ribeiro e Irineu Fontes.

Quanto ao ritmo, variava de blues a rock, passando pelo forró, é claro. Também nessa década, surgiu, de forma acanhada, a bossa nova sergipana, tendo como propiciadores Joubert Moraes, Lina e Marco Preto.

Os encontros culturais em Sergipe tiveram uma participação importante na divulgação de nossa música e ritmos folclóricos. Destaca-se nesse período o Encontro Cultural de Graccho Cardoso, que, em sua edição de 98, aboliu qualquer tipo de música massiva como o axé ou o pagode.

Os demais encontros, sendo os principais o Encontro Cultural de Laranjeiras, o Festival de arte de São Cristóvão (FASC) e o Encontro Cultural de Propriá, que biscavam dar ênfase ao folclore, às manifestações populares e à arte.

Nas décadas de 70 e 80, o principal elemento de divulgação dos músicos sergipanos foram, sem dúvida, os bares. Cada dia da semana era destinado a um barzinho.

A Universidade Federal de Sergipe também foi um dos fomentadores da nossa produção musical, embora tenha sido de maneira esporádica, mas, indiretamente, lá se articulava o movimento da música popular do Estado. A UFS promoveu em 1989 o Festival de Música Ecológica, cujo vencedor foi Nininho Silveira, e em 92, o Femufs - Festival de Música Universitária.

Em 1997 surgiu uma nova tentativa de articular o Novo canto, mas que não obteve o mesmo referencial das edições anteriores. Projetos como o Prata da Casa e o Projeto Seis e Meia, promovidos pela Secretaria de Estado da Cultura, incentivaram o trabalho de muitos artistas.

O Canta Nordeste, na década de 1990, estimulou a produção musical de Sergipe, reunindo grandes intérpretes e compositores como Amorosa, Ismar Barreto e Patrícia Polayne.

Em nível local, o Sescanção, festival realizado pelo Sistema Fecomércio, pode ser considerado hoje o evento mais articulador da música em Sergipe.

A década de 1990 e a Pausterização da Música

O aparecimento da Axé-music começa a tomar lugar no gosto popular estimulado pela mídia. Depois com a prévia carnavalesca inspirada na axé-music baiana, o Pré-caju, e do Forró eletrônico, o processo de gravação da música popular sergipana foi totalmente interrompido.

A onda da forró-music conta com inúmeras bandas locais que são sucesso todo ano. Poderíamos citar Raio da Silibrina, Brucelose, Calcinha Preta, Bando de Mulheres e Chamego de Menina.

Dessa forma, muitos dos artistas de referência dessa música tiveram que buscar outras formas de divulgação de seus trabalhos participando de festivais em outras partes do Brasil, como o de Campos do Jordão ou Maringá, ou tentando divulgar seus trabalhos nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, como Lula Ribeiro, Doca Furtado e Chico Queiroga, mas não fugindo totalmente de suas origens.

Alguns artistas destacaram-se naqueles festivais como a dupla Sena e Sergival. Outros artistas como Amorosa, Rogério tiveram que se adaptar ao mercado dos mass media em um desses momentos, embora buscassem manter um sentido mais artístico e caracterizador da cultura local.

Dos artistas em destaque nos anos 1980, só em meados da década de 1990 é que alguns conseguiram realizar um trabalho completo como Chico Queiroga, que formou dupla com Antônio Rogério, Joésia Ramos, Mingo Santana, Antônio Rogério e Rubens Lisboa. O grupo Cata Luzes também consegue nesta década gravar seu segundo CD.

A década de 90

Outros gêneros musicais são fomentados na década de 1990. O gênero pop-rock, em Sergipe, desponta com o festival de Rock-SE. Alguns artistas se destacam, a exemplo de Minho San-Liver e Mosaico.

A banda Snooze, que apresentou álbuns com selos independentes, considerados pela crítica bons trabalhos, é um bom exemplo do rock sergipano. Tempos depois, surgem artistas como Alex Sant'anna e bandas como Cartel de Bali, Java, Plástico Lunar, Sibberia, e Alapada, que recentemente conseguiu lançar uma música em novela da rede Record.

O rock mais pesado tem seu representante com a banda Karne Krua, que faz shows até hoje, Triste fim de Rosilene, além de bandas mais novas, como a MAUA.

A diversidade musical em Sergipe cada vez mais se consolida também em outros estilos, a exemplo do reggae, que tem na banda Reação um grande nome.

Identidade e folclore na música sergipana

Parte do momento de valorização das manifestações culturais folclóricas duas modalidades que podem ser observadas na relação entre folclore e música em Sergipe: a inserção de temas e versos dos folguedos na canção popular sergipana, e a hibridização da música misturando ritmos do rock, jazz e blues a ritmos folclóricos. O ponto comum é a valorização da cultura de Sergipe e a inserção nas tendências mundiais da produção musical.

O folclore tem sido valorizado nas canções populares. Mingo Santana foi um dos primeiros a vislumbrar os ritmos folclóricos misturando aos seus blues ritmos do folguedo Cacumbi. Suas letras também refletem sua relação com a natureza e o folclore local.

A dupla Chico Queiroga e Antônio Rogério também trazem o folclore, embora cantando versos da dança de São Gonçalo, como contraponto à seqüência da música.

Na segunda modalidade, a música contemporânea sergipana carrega de sons diversos, misturando ritmos folclóricos sergipanos e nordestinos com rock, reggae e música eletrônica. A influência do movimento Manguebit de Pernambuco constitui uma das principais características de muitos grupos, como na banda Sulanca. A banda Sulanca de forma mais definida trabalha vários sons inspirados em várias danças e folguedos sergipanos bem como dos emboladores típicos das feiras nordestinas. No seu álbum 'Megafone' insere diversas faixas incidentais desses ritmos.

As bandas Naurêa e Maria Scombona têm ganhado destaque no cenário nacional, participando de feiras de música alternativas e independentes, sobretudo a de Brasília e de Fortaleza.

Suas músicas trazem uma proposta de interação de culturas, e ao mesmo tempo de preservação e resgate da cultura local.

O próprio nome da banda Maria Scombona já reflete um engajamento com a identidade sergipana, pois trata-se de uma expressão coloquial que significa cambalhota. A banda tem como característica básica a mistura de ritmos regionais com rock, jazz e blues, e letras despojadas com expressões do cotidiano e de uso coloquial.

A banda Naurêa trouxe no seu segundo CD, lançado em 2006, ritmos trazidos do Reisado e do Maracatu, inclusive com uma referência a dona Lalinha, mestre do grupo de reisado da cidade de Laranjeiras, que mantém a tradição mesmo a pós a sua morte.

A banda Lacertae também se insere nesse contexto, trazendo uma proposta híbrida: embora priorize o rock experimental, misturam a MPB e o folclore da música nordestina. A banda inova inserindo outras artes, como é típico da música contemporânea, como no CD 'A Volta que o Mundo Deu', com versos de 'Amiga Folhagem', do escritor sergipano Sílvio Romero.

Nova fase

A Nova Música de Sergipe tem rendido gratas surpresas, a exemplo de bandas como a Rótulo e Ode ao Canalha, e novos festivais tem acontecido para dar visibilidade aos artistas da música, a exemplo do Coverama (festival de música cover) e Sonorama (festival de música autoral).

Outros bons exemplos de espaços para a visibilidade da música local são os eventos 'Verão Sergipe', 'Rock Sertão', 'Projeto Verão', 'Forró Caju' e 'Arraiá do Povo'.

Com o tempo, a valorização da produção musical sergipana tem sido maior e vista como investimento, afinal, a cultura é um grande produto de exportação de Sergipe, e todos precisam conhecer o que existe de melhor no estado quando o assunto é música.

Fonte: ASN.

Texto e imagem reproduzidos do site: digasergipe.bk2.com.br

sábado, 14 de janeiro de 2017

Música para ler, ver e aprender


Publicado originalmente no site do Jornal da Cidade, em 29/07/2015.

Música para ler, ver e aprender.

Manifestações culturais tiveram seus sons descritos em palavras, transcritos em partituras e registrados em imagens.

Por: Gilmara Costa/ Equipe JC

Ensino sonoro a partir do conhecimento da diversidade de elementos musicais e extramusicais presentes nas coloridas quadrilhas juninas, no mela-mela carnavalesco de Neópolis e no tradicional Samba de Coco da Mussuca, é a proposta do livro “Educação Musical através das manifestações culturais de Sergipe”, organizado pela professora doutora Rejane Harder, da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Foram quatro anos de pesquisa com a participação de bolsistas do curso de Música da universidade para a captação de sons, imagens e conhecimento que se harmonizam em 155 páginas, possibilitando o aprendizado de 12 tradicionais expressões populares e seus variados tons que fazem a rica cultura sergipana. É uma obra para se ler, se ver, conhecer e se fazer ouvir. Isso mesmo. É que junto com o livro, foi desenvolvido o vídeo “Do Agreste ao Sertão: incursões pela música sergipana”.

“O livro é resultado do trabalho do Grupo de Pesquisa “Manifestações Musicais de Sergipe”, que, nos anos de 2010 a 2014, estudou diferentes manifestações culturais típicas deste estado, doze das quais estão retratadas nesta edição. O trabalho foi desenvolvido por dezenas de bolsistas do Curso de Licenciatura em Música UFS. Estes alunos se dividiram em duplas ou trios e alguns atuaram sozinhos. O processo de captação das informações contidas no livro e no vídeo “Do Agreste ao Sertão: incursões pela música sergipana”, que acompanha o livro, se deu através de entrevistas com os líderes e integrantes dos grupos, da assistência a ensaios e apresentações dos grupos estudados, bem como através de fotografias e da captação de áudio e vídeo. Na fase final tivemos dezenove alunos e dois professores participando diretamente da redação dos 12 capítulos e da transcrição dos áudios, bem como das sugestões de aulas a partir das manifestações musicais estudadas. Além da minha participação, contamos com a participação do professor Me. Alessandro Pereira da Silva que fez a revisão das transcrições musicais”, explicou a professora.

Bacamarteiros, do povoado Aguada; o Batalhão, de Rosário do Catete; o Samba de Coco da Mussuca; a Taieira, de Laranjeiras; as bandas marciais; o Aboio e a Toada, do município de Porto da Folha estão entre as 12 manifestações musicais presentes no livro. “Os sons estão descritos na forma de palavras, transcritos na forma de partituras e registrados em fotos dos grupos cantando, dançando e tocando seus instrumentos musicais. Ao ler o livro você pode imaginar os sons do Trio Pé de Serra, do Frevo, presente no carnaval de Neópolis, do Grupo Ilariô de Pirambu. Ainda estão presentes no livro a Quadrilha Junina, o grupo de o Grupo São Gonçalo da Mussuca e ainda as Bandas de Pífanos. Esses sons você pode ouvir no DVD “Do Agreste ao Sertão: incursões pela música sergipana” que acompanha o livro. Além disso, dezenas de músicas regionais que integram o DVD foram transcritas e suas partituras também fazem parte desta edição”, destacou a organizadora da obra.

A publicação ainda não tem data para ser lançada, mas já tem planos traçados para chegar às escolas do Estado e também em outros lugares do País. “A primeira finalidade do livro é didática, ou seja, foi projetado para ser utilizado nas aulas de Música nas escolas. Nele, contém ainda sugestões de atividades de Criação (Composição e Improvisação) a partir do material musical e extramusical apresentado. A parceria entre o livro e o DVD amplia as possibilidades de ferramentas a serem utilizadas pelo educador musical na sala de aula em atividades interdisciplinares, devido às informações histórico-geográficas apresentadas neste material didático. Estamos planejando nos reunir com o secretário de estado da Educação, Jorge Carvalho, que já nos apoiou na publicação deste livro quando esteve à frente da Segrase e também com secretarias municipais de educação visando a publicação de muitos volumes para que milhares de alunos possam ter o privilégio de entrar em contato com o mesmo. Queremos também levar o livro a encontros nacionais e internacionais de Educação Musical e outros”, disse a professora doutora Rejane Harder.

A motivação e pesquisa

Segundo a professora doutora Rejane Harder, a ideia do livro foi motivada pelo estudo de importantes filósofos e sociólogos da Educação Musical, tais como Lucy Green e Keith Swanwick, entre outros, sendo a ideia inicial era desenvolver um conteúdo programático.

“Primeiramente, nos veio a ideia de elaborar um currículo em música - uma espécie de programa em que constariam os conteúdos que ensinaríamos, em uma determinada sequência, bem como estratégias pedagógicas a serem adotadas - que fosse o mais adaptado possível aos alunos da rede pública de Sergipe. Começamos então a desenvolver uma pesquisa bibliográfica. Dentro da Filosofia da Educação Musical, as pesquisas foram fundamentadas no conceito de “Currículo Praxial” de David Elliott, de acordo com o qual o ensino de música deve ser uma aproximação de culturas musicais. O que mais nos impressionou na leitura de Elliott foram as seguintes palavras: “Um Currículo Praxial em música deve ser deliberadamente organizado para engajar estudantes em ações musicais (...) com uma íntima aproximação das reais culturas musicais. O Currículo Praxial imerge estudantes em projetos de fazer música que envolvem os padrões musicais, tradições, saberes a respeito das mesmas (...)’”, frisou.

E foi pela busca e real imersão nas manifestações de Sergipe que o livro se concretizou, possibilitando que leitores aprendam a música através das expressões culturais e que estas sejam conhecidas através da música. “Acreditamos que este material irá contribuir para que os alunos e professores da Educação Básica de Sergipe tenham um contato mais próximo com as expressões culturais do seu estado e que - considerando a importância de conectar os estudantes com as músicas das diferentes culturas do mundo, como nos ensinam os pensadores da música - o livro “Educação Musical através das manifestações culturais de Sergipe” poderá contribuir também para que professores de música e alunos de outros estados do Brasil, bem como de outros países possam ter acesso à parte da rica cultura musical do Nordeste brasileiro”, afirmou Rejane Harder.

Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Música sergipana

 Amorosa.

 Paulo Lobo.

 Erivaldo de Carira.

Clemilda.

Publicado originalmente no site do Portal Infonet.

Música sergipana

Até 1970 a música popular massiva sergipana praticamente não existia. Não se produzia discos e ela se limitava a alguns intérpretes dos ritmos ouvidos em todo Brasil à época: boleros, chorinhos e muita música romântica e saudosista. Os nomes que se destacaram foram: Luís Americano, que teve seu chorinho apresentado nos Estados Unidos, e Francisco Alves, conhecido em todo o Brasil. Contudo, o forró se apresentava como ritmo que atraia o gosto popular e a iniciativa artística local. Grandes nomes forrozeiros acompanharam o sucesso do ritmo levado ao país inteiro por Luiz Gonzaga, e fizeram sucesso nacionalmente representando Sergipe. Dentre eles estão Clemilda, Erivaldo de Carira e Amorosa.

As décadas de 70 e 80 foram marcadas por grandes Festivais de Música no Brasil e em Sergipe como o Festival de Música Popular Sergipana, na década de 80 e o Novo Canto - Festival de Música Estudantil, que em 86, 87 e 88, lançou nomes como Chico Queiroga, Antônio Rogério, Sena e Sergival, Nininho Silveira, hoje Nino Karva, entre outros. A UFS promoveu em 1989 o Festival de Música Ecológica, cujo vencedor foi Nininho Silveira, e em 92, o Femufs - Festival de Música Universitária.

Os demais encontros, sendo os principais o Encontro Cultural de Laranjeiras, o Festival de arte de São Cristóvão (FASC) e o Encontro Cultural de Propriá, que biscavam dar ênfase ao folclore, às manifestações populares e à arte.

Nas décadas de 70 e 80, o principal elemento de divulgação dos músicos sergipanos foram, sem dúvida, os bares. Cada dia da semana era destinado a um barzinho.

O Canta Nordeste, na década de 1990, estimulou a produção musical de Sergipe, reunindo grandes intérpretes e compositores como Amorosa, Ismar Barreto e Patrícia Polayne.

Em nível local, o Sescanção, festival realizado pelo Sistema Fecomércio, pode ser considerado hoje o evento mais articulador da música em Sergipe.

Por Kátia Susanna com informações da ASN.

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br/sergipanidade/2013

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Música Sergipana - Sergival


Música Sergipana - Sergival.

Naturalidade: N. S. da Glória
Ano de início da carreira: 1985
Ano(s) que participou do Sescanção: 1996 e 1997

O que considera como destaque na carreira:

Detentor de importantes comendas como a do Mérito Cultural Ignácio Barbosa, Comenda Silvio Romero e Troféu O Capital.

Sergival foi consagrado Forrozeiro do Ano pela Fundação Cultural de Aracaju em 2003 com o Troféu Gérson Filho, a maior condecoração que um forrozeiro pode receber daquela casa.

Texto e imagem reproduzidos do site: sesc-se.com.br

Música Sergipana - Sena.


Música Sergipana - Sena.

Quando chegou em Sergipe, foi morar em uma rua onde o grupo Bandauê ensaiava e, de tanto o verem tocar na porta de casa, chamaram para fazer parte do grupo. Trabalharam juntos mais ou menos por cinco anos, depois o grupo se desfez porque uns passaram no Vestibular, outros foram embora de Sergipe. Para não perderem o trabalho de grupo que tinha, fundou a dupla Sena e Sergival, que era formada por dois integrantes do grupo Bandauê. Com a dupla, passou grande parte do tempo desenvolvendo a música sergipana, participando de festivais e tocando em todos os cantos de nosso Estado e fora dele. O parceiro Sergival deixou a dupla para fazer uma carreira independente e Sena continuou fazendo o trabalho, ao longo dos anos, com a música sergipana.

Texto e imagem reproduzidos do site: sesc-se.com.br

Música Sergipana - Nino Karvan.


Música Sergipana - Nino Karvan.

Um artista multimídia é, sem dúvida, o que se pode denominar Nino Karvan, pois ele atua na música, nas artes plásticas, é luthier e Pós-graduado em musicoterapia.

Nino Lançou seu primeiro disco solo em 2001, o Mangaba Madura e o segundo disco em 2006, Aquarela pra Pandeiro. O terceiro disco, José, foi lançado em 2014. Participou de mais de 15 coletâneas de festivais dos quais se sagrou vencedor em oito deles.

Fonte : infonet.com.br

Texto e imagem reproduzidos do site: sesc-se.com.br

Música Sergipana - Kleber Melo.


Música Sergipana - Kleber Melo.

Cantor e compositor teve sua trilha musical iniciada em festivais no final da década de 80. Venceu por duas vezes o Sescanção (2000 e 2003) e o Festival da Tv Atalaia (2005).

Representou Sergipe 4 vezes no FEMUCIC Maringá-PR. Possui 3 cds lançados: Das Águas Barrentas; Cantochão e Herança. Possui músicas gravadas por artistas como Amorosa, Chico Queiroga e Antônio Rogério, Mingo Santana, Rubens Lisboa, Patricia Polayne, Joésia Ramos. Abriu shows de nomes como Geraldo Azevedo e Quinteto Violado.

Faz shows eventos culturais do Estado como Feira de Sergipe, Encontro Cultural de Laranjeiras e fora Centro Cultural São Paulo e Projeto Pelourinho Dia e Noite. Atualmente está em fase de elaboração do próximo trabalho ainda sem título.

Texto e imagem reproduzidos do site: sesc-se.com.br

Música Sergipana - Tom Robson

Imagem reproduzida do site: sesc-se.com.br

Música Sergipana - Luiz Fontineli


Música Sergipana - Luiz Fontineli.

Luiz Fontineli teve as primeiras experiências no mundo artistíco aos 16 anos, nas pequenas participações em palcos em casas noturnas na cidade de Salvador- Bahia

Após adquirir vasta experiência como cantor e violonista, em 1999 passou a desenvolver um trabalho próprio, se apresentando em bares e eventos com um repertório que vai do regional, MPB ao bom e autêntico som nordestino.

Atualmente Fontineli se apresenta em eventos sindicais, encontros culturais, festas juninas na região do nordeste e participacões em festivais por todas as regiões do Brasil e exterior em, Santo Tomé – Argentina, Lisboa – Portugal e Vina Del Mar – Chile.

O show com formação completa é muito aplaudido, com um repertório recheado de músicas nordestinas e dançantes que agradam a todos. Executadas por uma banda formada por músicos profissionais que já acompanham Fontineli há alguns anos. Músicos que inclusive participaram da gravação do CD “DOIDO AMOR”, lançado em março 2013, mantendo assim a fidelidade ao estilo e a nação forrozeira, tanto nas gravações quanto no show ao vivo.

Texto e imagem reproduzidos do site: sesc-se.com.br

Música Sergipana - Ivan Reis


Música Sergipana - Ivan Reis

Naturalidade: Aracaju (Mas morei toda a vida em Estância)
Ano de início da carreira: 2000
Ano(s) que participou do Sescanção: 2003, 2004, 2005, 2006
Quantos CDs gravados: O primeiro está sendo gravado.

O que considera como destaque na carreira: Show para o MPB Petrobrás em 2007 e ter representado Sergipe no Femucic de Maringá em 2007.

Texto e imagem reproduzidos do site: sesc-se.com.br

Música Sergipana - Celda Fontes


Música Sergipana - Celda Fontes

Naturalidade: Aracaju
Ano de início da carreira:
Ano(s) que participou do Sescanção: 2004, 2009 e 2011
Quantos CDs gravados:

O que considera como destaque na carreira:

Fundou e regeu por um ano o coral “Vozes da Esperança”, formado por terceirizados da Justiça Federal de Sergipe”. Suas composições conquistaram classificações em dois festivais de Música Cristã – FEMUC, na década de 1990, três festivais de música Sescanção (2004, 2009 e 2011) e três da Associação das Rádios Públicas – Arpub/Aperipê (2009, 2010 e 2011), de um total de dez festivais nos quais se inscreveu.

Texto e imagem reproduzidos do site: sesc-se.com.br

Música Sergipana - Heitor Mendonça


Música Sergipana - Heitor Mendonça

Naturalidade: Aracaju – SE
Ano de início da carreira: 2009
Ano(s) que participou do Sescanção: 2011, 2013.
Quantos CDs gravados: 01.

O que considera como destaque na carreira:

Heitor Mendonça é um músico sergipano da nova geração que já conquistou espaços e levou seu trabalho a diversos palcos do Brasil e da Europa. Após o lançamento do seu ultimo disco, o CD Heitor Mendonça, em 2012, o músico sergipano esteve presente nos principais palcos do seu Estado, entre eles o Forró Caju (2012), Festival Verão Sergipe (2013) e Arraiá do Povo (2015) e participou de programas de TV de circulação nacional, a exemplo do Sr. Brasil veiculado pela TV Cultura e do Estúdio Móvel pela TV Brasil, tendo ainda nos últimos dois anos levado a música sergipana além-fronteiras, lançando o seu CD na Europa e realizando espetáculos na Áustria e em Portugal.

Heitor possui o DNA de violonista, é professor de violão titular do Conservatório de Música de Sergipe, suas composições ao equilibrarem elementos da musica erudita e popular trazem à tona a diversidade musical brasileira com sonoridades das diversas regiões do país permeadas por influencias de Rock, Jazz e Blues.

Em seu trabalho atual, o CD Heitor Mendonça, o artista leva ao público 13 faixas inéditas, sendo dez canções e três temas instrumentais. Entre os temas instrumentais dois são de autoria do Maestro Muskito, Forró pra Heitorzinho e Xaxado em Propriá, belos exemplos da música instrumental produzida no nordeste brasileiro, e Sambeckeriando, resultado da parceria entre pai e filho. As canções do disco são frutos de parcerias com o compositor Gilton Lobo e com o poeta Wedmo Mangueira, além de composições inéditas do Grupo Cataluzes e do compositor Álvaro Müller.

Texto e imagem reproduzidos do site: sesc-se.com.br

Música Sergipana - Amorosa.

Foto reproduzida do site: sesc-se.com.br

sábado, 29 de agosto de 2015

Canção de Luiz Fontineli é indicada em dois festivais


Infonet > Cultura > Noticias > 24/08/2015.

Canção de Luiz Fontineli é indicada em dois festivais.
A música 'Sonho Azul' irá concorrer como melhor canção.

As canções do cantor e compositor, Luiz Fontineli, foram indicadas para concorrer em dois festivais de música no próximo mês de setembro. O cantor está entre os oito finalistas do Festival da MPB de Goioerê-Paraná (Femug).

A música Sonho Azul é uma das canções que indicadas. A mesma Música foi escolhida para o Canta MPB na cidade de Limeira em São Paulo. Luiz Fontineli concedeu entrevista ao Portal Infonet.

Texto/Foto/Vídeo reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

Foto: Portal Infonet

domingo, 24 de maio de 2015

Música sergipana

 Amorosa.

 Patrícia Polayne.

Paulo Lobo. 

Nino Karva.

Viva sua Sergipanidade - Músicas.

Música sergipana

Até 1970 a música popular massiva sergipana praticamente não existia. Não se produzia discos e ela se limitava a alguns intérpretes dos ritmos ouvidos em todo Brasil à época: boleros, chorinhos e muita música romântica e saudosista. Os nomes que se destacaram foram: Luís Americano, que teve seu chorinho apresentado nos Estados Unidos, e Francisco Alves, conhecido em todo o Brasil. Contudo, o forró se apresentava como ritmo que atraia o gosto popular e a iniciativa artística local. Grandes nomes forrozeiros acompanharam o sucesso do ritmo levado ao país inteiro por Luiz Gonzaga, e fizeram sucesso nacionalmente representando Sergipe. Dentre eles estão Clemilda, Erivaldo de Carira e Amorosa.

As décadas de 70 e 80 foram marcadas por grandes Festivais de Música no Brasil e em Sergipe como o Festival de Música Popular Sergipana, na década de 80 e o Novo Canto - Festival de Música Estudantil, que em 86, 87 e 88, lançou nomes como Chico Queiroga, Antônio Rogério, Sena e Sergival, Nininho Silveira, hoje Nino Karva, entre outros. A UFS promoveu em 1989 o Festival de Música Ecológica, cujo vencedor foi Nininho Silveira, e em 92, o Femufs - Festival de Música Universitária.

Os demais encontros, sendo os principais o Encontro Cultural de Laranjeiras, o Festival de arte de São Cristóvão (FASC) e o Encontro Cultural de Propriá, que biscavam dar ênfase ao folclore, às manifestações populares e à arte.

Nas décadas de 70 e 80, o principal elemento de divulgação dos músicos sergipanos foram, sem dúvida, os bares. Cada dia da semana era destinado a um barzinho.

O Canta Nordeste, na década de 1990, estimulou a produção musical de Sergipe, reunindo grandes intérpretes e compositores como Amorosa, Ismar Barreto e Patrícia Polayne.

Em nível local, o Sescanção, festival realizado pelo Sistema Fecomércio, pode ser considerado hoje o evento mais articulador da música em Sergipe.

Por Kátia Susanna com informações da ASN.

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br/sergipanidade/2013

sábado, 4 de abril de 2015

Juiz Sérgio Lucas lança seu segundo CD de Poesia Cantada


Infonet - Cultura - Noticias - 31/03/2015.

Juiz Sérgio Lucas lança seu segundo CD de Poesia Cantada
CD ‘Sarandaia – Poesia Cantada’ será lançadoem 16 de abril

“Um trabalho que homenageia as mulheres da minha família e com a característica do nosso autêntico Forró”, disse o Juiz Sérgio Lucas, em entrevista ao Portal Infonet. O também compositor e cantor lança seu mais novo trabalho, o CD ‘Sarandaia – Poesia Cantada’. É o segundo disco realizado por Sérgio e conta com a participação especial de Antônia Amorosa, Antônio Carlos du Aracaju, Cidinha du Aracaju e Vinicius Nejaim.

O lançamento acontecerá no próximo dia 16 de abril, às 20h30, no Restaurante e Casa de Forró Cariri, na Passarela do Caranguejo, Orla da Atalaia, em Aracaju.

O primeiro denominado ‘Buraqueiro’, foi lançado em junho de 2013 e homenageou cidadãos do município de Porto da Folha. Com o trabalho ganhou alguns reconhecimentos: em 2010, Sérgio Lucas teve a música ‘Mocambo dos Pretos’ como finalista do Festival Aperipê e a música ‘Náufrago’, finalista do Festival Sescanção. Já em 2011, foi a vez de classificar a música ‘Ré Maior’ no Festival Aluminar, da Secretaria de Estado da Cultura.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

Confira vídeo com a entrevista abaixo:

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Luiz Fontineli


Publicado originalmente no site PGE-SE., em 06/01/2015.

Cantor do Mês de Janeiro - Luiz Fontineli

Nasceu na cidade de Porto da Folha – SE, no dia 14 de Janeiro de 1971, décimo terceiro filho de um sergipano, Manoel, com uma também sergipana, Matildes. Tem doze irmãos, Elpídio (Careca), Maria (Ezinha), Zé Alves, Maria José (Mazé), Antônio, Pedro (Pedrinho), Manoel (Maneca), Gizélia (Zelinha), Terezinha, Conceição (Ceição), Francisco (Chico) e Aparecida (Cida).

O pai, carpinteiro e agricultor e a mãe doméstica. É casado com Wanessa Seo e tem um filho, Luiz Eduardo a quem dedica o terceiro CD. Comecou a tocar violão aos 15 anos, por causa do irmão Zé Alves, quando ele chegava de São Paulo sempre com uma canção nova e queria mostrar pra todo mundo e a primeira canção que aprendeu com ele foi “Menina Loira” de sua própria autoria, realmente um brega autêntico.

Nessa mesma época teve a oportunidade de assistir pela primeira vez ao show de Dominguinhos em sua cidade, então, ficou louco com tanto talento e simplicidade ao mesmo tempo. Naquele momento ele decidiu que queria ser cantor e compositor. Aos dezesseis anos foi morar na cidade de Salvador onde se envolveu completamente com a música, passando a cantar em casas noturnas e estudar na oficina de música da UFBA. Quando retornou a Aracaju já estava pronto pra enfrentar a música como profissão e sugiram festivais de música, participou de quase todos. Então, não parou de se inscrever em festivais de música por todo o Brasil, somando já passa de 30 por todo o país. Em 1999 gravou o primeiro CD intitulado LENDAS DE UM CANTADOR, um trabalho totalmente autoral no qual a música FAUNA teve destaque em alguns festivais de música pelo Brasil afora.

LUZES o seu segundo CD foi lançado em 2005 com nove canções também autoral e produzido por Val França, esse trabalho o ajudou a entrar na mídia com grande destaque, a música NOVA MANHÃ fez grande sucesso e toca até hoje nas emissoras sergipanas e algumas cidades do norte e nordeste do Brasil.

Como bom nordestino que gosta de forró lançou o mais novo álbum intitulado C’lariou com 13 faixas, sendo, 8 arrasta-pé e 5 xotes em parceria com compositores Sergipanos: Márcia Menezes, Baianos: Missinho ex-Chiclete com Banana, Reis Lima, e Jota Carvalho, Pernambucano: André Gusmão que executou o projeto gráfico do CD, o paranaense, fotógrafo e compositor Paulo Matias que conheceu nas andanças festivaleiras, ele também faz parte desse CD como compositor e parceiro e o cearence Palyto Bass que compôs a música PRIMAVERA e o ajudou a produzir todo o trabalho C’LARIOU.

Texto e imagem reproduzidos do site: pge.se.gov.br

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Lula faz Projeto Verão com convidados

Foto: Ascom.

Infonet - Cultura - Noticias - 08/01/2015.

Lula Ribeiro convida Amorosa no Terraço Rudah
Lula faz Projeto Verão com convidados nas quartas-feiras

O Terraço Rudah é a casa do Projeto Verão com Lula Ribeiro. Os encontros serão realizados nas quartas-feiras do mês de janeiro, onde a cada show, Lula receberá um convidado. O próximo será realizado no dia 14 de janeiro, às 21h, com a presença da cantora Amorosa. No show, o cantor e compositor Lula Ribeiro fará um passeio por sua obra, com destaque para o repertório do CD e DVD “Palavras Que Não Dizem Tudo”, além de canções inéditas, que farão parte do seu novo CD, em pré-produção.

O show é uma celebração musical, onde Lula se mostra um veterano na arte de interpretar e compor canções, que traduzem suas impressões sobre a vida, por meio de versos, que falam do sentimento humano. Entre as surpresas do show, está a participação de Amorosa, que fará algumas canções do seu repertório, além de dividir outras músicas com Lula. O Terraço fica na rua Cristovão de Barros, 90 - 13 de julho. Mais informações: (79) 3022-7665.

Numa apresentação intimista, Lula Ribeiro também prestará homenagens a alguns compositores da música brasileira, como Caetano Veloso, Djavan, Dorival Caymmi, Dolores Duran, entre outros.

Lula Ribeiro

Cantor e compositor sergipano, começou sua vida musical, na sua cidade natal Aracaju (SE), participando de shows coletivos com outros artistas sergipanos. Lançou os cd´s "Cajueiro dos Papagaios" em 1986, "Janeiros" 1993, O Sono de Dolores em 1996, "Muito Prazer" em 1999, "Algum Alguém" em 2002, "Palavras que não dizem tudo", lançado também em DVD, no ano 2008. Esse trabalho gravado ao vivo, conta com as participações especiais de Moska e Luiz Melodia. Em 2009 apresentou o show “Palavras que não dizem tudo”, com o Projeto Música na Urna, contando com as participações especiais do grupo A Cor do Som, Kleiton & Kledir, Doces Cariocas; Edu Krieger, Vander Lee, Zé Renato, Sá & Guarabyra e Bossacucanova. No ano de 2010, lançou o projeto "Lula Ribeiro Convida", no Capim Limão, onde já recebeu Flavio Venturini, Celso Adolfo, Affonsinho, Vander Lee, Luis Carlos Sá, Túlio Mourão, Chico Amaral, Titane, Tiago Delegado, entre outros.No momento está em pré-produção de um novo CD, com produção de Arthur Maia, onde apresenta parcerias com compositores como: Zeca Baleiro, Vander Lee, Pierre Aderne, Gabriel Moura, entre outros.

Fonte: Ascom.

Texo e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

terça-feira, 24 de setembro de 2013

José Augusto - Conhecido como José Augusto "Velho" ou "Sergipano".


José Augusto - Conhecido como José Augusto "Velho" ou "Sergipano".
Honra e glória para o estado de Sergipe.

José Augusto Costa nasceu na Avenida Santa Terezinha, na Baixinha, em Aquidabã - SE, aos 03/10/1936, onde fez os seus primeiros estudos, e depois veio morar em Aracaju, concluindo o 2º. grau. Em 1953, estudava, e trabalhava na primeira linha de ônibus coletivo de Aracaju. Filho mais novo (seis irmãos) de Maria Adolfina Costa e de Januário Bispo dos Santos. O jovem José Augusto cantava nas festinhas das escolas e festas de aniversários, pois, a sua vocação para cantor aflorou em plena juventude. Gravou mais de duzentas (200) músicas, em 22 LPs, iniciando a sua carreira de cantor, um sonho de menino, na Gravadora Chantecler, os primeiros sucessos de sua vida profissional, gravando também em outras gravadoras. O seu nome "estourou" nos principais programas radiofônicos da capital paulistana, fazendo sucesso retumbante, admirado pelos nordestinos e pelos brasileiros de um modo em geral. Viajou por todo o país fazendo shows, apresentando-se, em palcos dos cinemas (na época os cinemas eram os principais locais para a apresentação dos artistas. Era a voz mais bonita que se tinha conhecido. As emissoras de Aracaju tocavam os seus discos, diariamente, fato que se repetia em todo o Brasil. José Augusto, com uma agenda cheia de compromissos, ao saber da hospitalização da sua genitora, Dona Adolfina, às pressas veio para Aracaju, mas, por exigência do empresário, viajou para dar um Show em Bonfim, na Bahia, agendado anteriormente, sendo vítima de uma colisão automobilística, perto de Feira de Santana, morrendo instantaneamente, na estrada onde ocorreu o sinistro, aos 05/12/1981. O seu corpo foi sepultado, no jazigo da família, no Cemitério de Santa Isabel.

Foto e texto reproduzidos do blog: velhonas.blogspot.com.br

De: Marcelo da Silva Santos.

Vídeos do Enfoque SERGIPANO.
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