quarta-feira, 30 de março de 2022

Novo Mapa do Turismo de Sergipe conta com 43 municípios

Crédito da Imagem: reprodução Agência Sergipe

Publicação compartilhada do site F5 NEWS, de 29 de março de 2022

Novo Mapa do Turismo de Sergipe conta com 43 municípios

O Mapa é um instrumento com dados sobre o setor do turismo no Brasil  Economia

Por Agência Sergipe

Com o encerramento do prazo de homologação para o envio das informações inseridas pelos municípios no Sistema do Mapa do Turismo Brasileiro – SISMapa – Ministério do Turismo/Mtur na última semana, o novo Mapa do Turismo de Sergipe conta com 43 municípios, distribuídos em cinco regiões: Polo Velho Chico, Polo dos Tabuleiros, Polo Sertão das Águas, Polo Serras Sergipanas e Polo Costa dos Coqueirais.

De acordo com o secretário de Estado do Turismo, Sales Neto, o Mapa é um instrumento com dados sobre o setor do turismo no Brasil utilizado para subsidiar a tomada de decisões e a adoção de políticas públicas nas esferas federal, estaduais e municipais, portanto, integrar o Mapa do Turismo Brasileiro é primordial para ficar de acordo com os princípios da Política Nacional de Turismo, e assim, estar apto à captação de recursos que auxiliam na profissionalização da gestão turística, bem como estruturar e promover os destinos.

“Essa adesão dos municípios demonstra o empenho deles na permanente adaptação do Mapa à realidade de cada região, uma vez que antes a atualização do Mapa era realizada a cada dois anos, e agora poderá ocorrer a qualquer momento já que a plataforma de atualização vai permanecer aberta durante todo o ano”, explicou o secretário Sales Neto.

É importante destacar o trabalho desenvolvido pela Setur, por intermédio da interlocução do Programa de Regionalização do Turismo, através de reuniões bem como o atendimento aos gestores e dirigentes municipais do turismo em Sergipe, a fim de tirar suas dúvidas para atualização dos cadastros já existentes ou inserção de novos cadastros para integrar no Mapa do Turismo. Integrar no Mapa do Turismo é o primeiro passo para que os municípios sejam vistos, tenham protagonismo, e principalmente busquem uma melhor estrutura para o seu destino.

Confira como está o Mapa do Turismo de Sergipe:

Polo Velho Chico (11): Canindé de São Francisco, Nossa Senhora da Glória, Propriá, Santana do São Francisco, Telha, Cedro de São João, Monte Alegre de Sergipe, Nossa Senhora de Lourdes, Poço Redondo, Porto da Folha, Gararu.

Polo dos Tabuleiros (10): Capela, Riachuelo, Siriri, Santa Rosa de Lima, Cumbe, Aquidabã, Carmópolis, Divina Pastora, Maruim, Nossa Senhora das Dores.

Polo Sertão das Águas (8): Itabaianinha, Lagarto, Tobias Barreto, Tomar do Geru, Umbaúba, Boquim, Cristinápolis, Salgado.

Polo Serras Sergipanas (5): Moita Bonita, Ribeirópolis, Frei Paulo, Areia Branca, Itabaiana.  

Polo Costa dos Coqueirais (9): Aracaju, Barra dos Coqueiros, Estância, Indiaroba, Itaporanga D´Ajuda, Pacatuba, Pirambu, Santa Luzia do Itanhy, São Cristóvão.

Texto e imagem reproduzidos do site: f5news.com.br

quarta-feira, 23 de março de 2022

Exposição Sergipanidade acontece na Ferreira Costa até dia 30

Publicado originalmente no site do Portal INFONET, em 22 de março de 2022

Exposição Sergipanidade acontece na Ferreira Costa até dia 30

São Gonçalo, Chegança, Parafuso e Taieira são algumas das manifestações folclóricas e culturais de Sergipe que compõem a exposição “Sergipanidade”, que acontece de forma gratuita no mall do Home Center Ferreira Costa até o dia 30 de março.

A mostra conta com 15 peças, todas feitas com papel machê (mistura de papel picado, água e cola), do artista visual Cláudio Pulluca. A criação dessas peças surgiu após vários estudos por meio de textos, fotografias, vídeos e entrevistas das manifestações culturais. Com isso, ele resolveu trabalhar com materiais sustentáveis para representar as manifestações folclóricas presentes em Aracaju, unindo arte e meio ambiente num mesmo trabalho.

A exposição “Sergipanidade” acontece em comemoração ao mês do aniversário de Aracaju, cidade que o Home Center Ferreira Costa tem muito orgulho em fazer parte e onde foi acolhido com muito carinho.

Com informações do Ferreira Costa

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

terça-feira, 22 de março de 2022

Pré-Caju: organização confirma festa para novembro de 2022

Foto: Arquivo Portal Infonet

Publicado originalmente no site do Portal INFONET, em 18 de março de 2022

Pré-Caju: organização confirma festa para novembro de 2022

O Pré-Caju, festa que já foi considerada uma das maiores prévias carnavalescas do país, voltará a ser realizado no mês de novembro. A informação foi confirmada nesta sexta-feira, 18, pela organização do evento. A última edição da festa ocorreu em 2014.

De acordo com um dos organizadores do evento, o vereador Fabiano Oliveira, a prévia carnavalesca ocorrerá na Orla de Atalaia entre os dias 4, 5 e 6 de novembro. “Observando o fim da pandemia, a gente viu essa possibilidade para realizar o Pré-Caju em novembro, na Orla de Atalaia. Agora vamos fazer o planejamento para apresentar ao prefeito Edvaldo Nogueira e ao governador Belivaldo, que darão o apoio logístico”, disse Fabiano.

Ainda de acordo com Fabiano, quatro blocos deverão se apresentar durante os três dias de festa. “Na sexta-feira, teremos uma programação do CamaroteAju. No sábado e domingo, desfile dos blocos das 14h até às 23h. Serão quatro blocos que irão da Passarela do Caranguejo até o farol da Coroa do Meio”, completou.

Ao todo, a festa deverá ter seis trios por dia. A organização do evento prevê fazer o lançamento oficial do evento no próximo dia 6 de maio.

Pré-Caju

Criado no ano de 1992, o Pré-Caju já foi considerado a maior prévia carnavalesca do país, chegando a reunir mais de 300 mil pessoas por noite. Em 2014, aconteceu a última edição da festa, que por falta de patrocínio deixou de ser realizada, sendo substituída pelo Fest Verão. O evento seria retomado em 2020, o que não ocorreu por conta da pandemia.

Por Milton Filho e Verlane Estácio

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

segunda-feira, 21 de março de 2022

Para conhecer Sergipe: 12 indicações bibliográficas

Legenda da Foto: Capa do Álbum de Sergipe, do sergipano Clodomir Silva(Crédito da foto: jotaerreleiloes.com.br)

Publicação compartilhada do site DESTAQUE NOTÍCIAS, de 20 de março de 2022

Para conhecer Sergipe: 12 indicações bibliográficas

Por Francisco José Alves *

1 – Livro que da razão do Estado do Brasil (Capitania de Serigipe Del Rei), de Diogo de Campos Moreno. (Edição Fac-similar. Rio de Janeiro: INL, 1968. p. 49-50). 

Retrato de Sergipe nos começos da colonização. Foca, sobretudo a economia e a administração. Informe breve porém suculento.

2 – Fontes para a História das Freguesias de Sergipe no Século 18, de Antonio Flávio Inocêncio dos Santos (org.) (São Cristóvão, 2008. 97 f. Monografia (Licenciatura em História). Departamento de História da UFS).

Panorama das freguesias sergipanas em meados do século XVIII. Foca a natureza e também aspectos civis.

3 – Novo Orbe Seráfico Brasílico, de Frei Antonio de Santa Maria Jaboatam. (Lisboa: Antonio Vicente da Silva, 1761).

Painel da comarca de Sergipe no início da segunda metade do século XVIII. Focaliza aspectos religiosos sobretudo.

4 – Memória Sobre a Capitania de Cergipe [4ª Ed.], de Marcos Antonio de Souza. (Aracaju: Sec de Estado da Cultura, 2005).

Panorama das vilas sergipanas nos começos do século XIX. Focaliza a natureza, a economia e a administração.

5 – Corografia Basílica, de Manoel Aires do Casal. (Capitania de Ceregipe Del Rei.. SP. EDUSP, 1977, p. 247 252)

Retrato das vilas sergipanas nos começos do século XIX. Focaliza a natureza, aspectos econômicos e religiosos.

6 – Dicionário da Província de Sergipe, de J.C.R Millet de Saint-Adolphe. Org. de Francisco José Alves e Itamar Freitas. (São Cristovão: Editora UFS, 200)

Painel de Sergipe na primeira metade do século XIX. Focaliza aspectos da natureza, da administração, da demografia e da religião.

7 – Chorographia do Estado de Sergipe, de, L.C. da Silva Lisboa. (Aracaju: Imprensa Oficial, 1897. 173 p.)

Visão dos municípios de Sergipe no final do século XIX. Focaliza aspectos da geografia, da administração e da economia.

8 – Quadro Corografico de Sergipe, de Laudelino Freire. (Rio de Janeiro: Garnier, 1902).

Painel de Sergipe no começo do século XX.

9 – Álbum de Sergipe, de Clodomir Silva. (Aracaju: Gov. do Estado de Sergipe, 1920).

Descrições minuciosas dos municípios sergipanos. Ilustrado com fotos.

10 – Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, de Jurandir Pires Ferreira (Org.) (Rio de Janeiro: IBGE, 1959. v. 9).

Visão dos municípios sergipanos nos aspectos histórico, geográfico, econômico, administrativo e cultural.

11 – História dos Municípios, de José Cristian Góis e outros. [Sergipanos]. (Aracaju: Cinform, 2002. 278 p.)

Relatos jornalísticos sobre os municípios sergipanos. Ilustrado com fotos. Pouco criterioso.

12 – Sergipe Panorâmico, de Jouberto Uchoa Mendonça e Maria Lúcia Marques Cruz e Silva (Org.).  (Aracaju: Universidade Tiradentes, 2009).

Amplo painel sobre todos os municípios de Sergipe.

Aracaju – setembro/outubro de 2010

* É professor, doutor do Departamento de História da Universidade Federal de Sergipe. fjalves@infonet.com.br

Texto e imagem reproduzidos do site destaquenoticias.com.br

domingo, 20 de março de 2022

Símbolo do Velho Chico, Canoa de Tolda Luzitânia é resgatada em AL

Publicado originalmente no site GAZETA DE ALAGOAS, em 18 de março de 2022

Símbolo do Velho Chico, Canoa de Tolda Luzitânia é resgatada em AL

Embarcação remanescente do Brasil Colônia estava parcialmente submersa após aumento da vazão do rio São Francisco

Por Imarlan Gabrile (estagiário)*

A canoa de tolda Luzitânia, embarcação símbolo do Rio São Francisco e Patrimônio Histórico Nacional, que submersa no rio em Pão de Açúcar, município de Alagoas, foi resgatada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), nessa quarta-feira (16), durante uma operação que durou três dias. À Gazeta, o Iphan informou que a canoa chegaria ontem à marina, onde ficará preservada. Ela chegou por volta das 22 horas da quarta-feira (16) à cidade alagoana de Traipu, no Agreste do Estado.

A embarcação, que tinha sido colocada à venda para garantir sua conservação, estava parada em um banco de areia no município ribeirinho, mas, quando o nível do rio subiu, após a abertura das comportas da Hidrelétrica de Xingó, entre Alagoas e Sergipe, ela acabou debaixo d’água.

De acordo com a superintendência do Iphan em Alagoas, que acompanhou toda a operação, aparentemente, a embarcação está em boas condições, mas será avaliada e, posteriormente, serão feitos os reparos necessários para sua restauração. “A canoa apresenta fissuras anteriores ao alagamento. Ela não afundou, foi inundada justamente por causas dessas aberturas”, explicou a superintendente do Iphan-AL, Melissa Mota.

A medida de recuperação da embarcação anunciada pelo Iphan veio mais de um mês depois da Justiça Federal de Sergipe determinar, no dia 21 de fevereiro, que o órgão é responsável pela última canoa de tolda conservada, original da época do Brasil Colônia.

“A remoção da canoa foi um sucesso e estamos muito satisfeitos com a conclusão da operação. Desde que fomos comunicados sobre o ocorrido, trabalhamos incessantemente para realizar todos os trâmites determinados pelo Poder Judiciário e cumprir com todos os requisitos exigidos pela Marinha do Brasil”, comemorou a presidente do Iphan, Larissa Peixoto. “Foi uma operação delicada, com muitas etapas e cada uma delas cumpridas com muita atenção. O resgate e reboque da canoa foram possíveis graças a uma ação emergencial aprovada pelo Iphan, por meio do governo federal, para liberação de recurso”, completou a presidente.

A Embarcação 

A Luzitânia é a última Canoa de Tolda original da época do Brasil Colônia que ainda estava preservada encalhada no Rio São Francisco, em Pão de Açúcar, no Alto Sertão de Alagoas. A canoa foi tombada em 2012 como patrimônio histórico nacional pelo Iphan.

Após um longo período de negociação para a compra da Luzitânia, ela passou por uma intensa reforma realizada por artesãos tradicionais da região. A canoa virou depois do aumento da vazão do Rio São Francisco, no dia 24 de janeiro, que alcançou 4.000 (m³/s), a maior alcançada no Velho Chico em 13 anos. A canoa de tolda é uma herança da colonização holandesa no Nordeste e tem esse nome por causa da cobertura em madeira na parte do convés. Ela é o símbolo do Rio São Francisco, assim como o Mandacaru é símbolo do Sertão. As canoas de tolda faziam o transporte de mercadorias na região do Alto e Baixo São Francisco no passado e se tornou de grande importância econômica para a região

* Sob supervisão da editoria de Cidades.

Texto e imagem reproduzidos do site: gazetadealagoas.com.br

Orla: monumento aos Formadores da Nacionalidade é alvo de vandalismo



Publicado originalmente no Portal INFONET, em 19 de março de 2022

Orla: monumento aos Formadores da Nacionalidade é alvo de vandalismo

A Orla da Praia da Atalaia foi mais uma vez alvo de vandalismo. Desta vez, o ataque ocorreu na madrugada deste sábado, 19, e atingiu o ‘Monumento aos Formadores da Nacionalidade’, localizado na segunda etapa da Orla, um dos principais pontos turístico da capital.

Conhecido por atrair a atenção de visitantes e turistas para cenário de registros fotográficos, esse monumento foi revitalizado pela Prefeitura de Aracaju em julho de 2021.

“Essas estátuas representam história, cultura e orgulho para os aracajuanos e, por isso, vem recebendo continuadamente serviços de reparos e manutenção. Infelizmente, a atitude de pessoas adeptas ao vandalismo não as pouparam. Duas foram derrubadas”, lamentou o presidente da Emsurb, Luiz Roberto Dantas.

De acordo com a Emsurb, já está sendo providenciado o recolhimento das peças para reparos e, posteriormente, serão reposicionadas.

por João Paulo Schneider 

Com informações da PMA

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br

terça-feira, 15 de março de 2022

Posse da nova desembargadora do TJSE Ana Bernadete




Fotos de Arthuro Paganini

Publicado originalmente no site GOVERNO DE SERGIPE, em 14 de março de 2022   


Belivaldo Chagas participa da posse da nova desembargadora do TJSE 


Ana Bernadete substituiu a desembargadora Maria Angélica França e Souza, que se aposentou em novembro de 2021 


O governador Belivaldo Chagas participou, na tarde desta segunda-feira, 14, da solenidade de posse da juíza Ana Bernadete Leite de Carvalho Andrade como desembargadora do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE). Ana Bernadete substituiu a desembargadora Maria Angélica França e Souza, que se aposentou em novembro de 2021. A solenidade ocorreu no auditório do Palácio da Justiça e contou com transmissão pelo Youtube, no canal TJsergipe. 


Belivaldo Chagas desejou sucesso à nova desembargadora, no momento em que assume novos desafios em sua carreira profissional como membro da Corte de Justiça de Sergipe. 


"Por toda a sua capacidade e experiência nas diversas funções que ocupou em sua carreira de magistrada, que lhe garantiu inclusive a escolha por merecimento, tenho certeza de que Ana Bernadete vai contribuir, e muito, com a Justiça sergipana", ressaltou. 


Belivaldo Chagas destacou ainda que, nada mais justo, do que a posse da nova desembargadora Ana Bernadete ocorrer no mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher. "Numa celebração simbólica de consolidação e representatividade da luta por igualdade das mulheres dentro do Poder Judiciário e em toda a sociedade", frisou. 


No ato da posse, a nova desembargadora foi agraciada com o Colar do Mérito Judiciário em reconhecimento aos serviços prestados à Justiça sergipana, quando atuou como juíza de diversas comarcas. 


A desembargadora Ana Lúcia Freire saudou a nova desembargadora Ana Bernadete Andrade, em nome da Corte. "O TJ ganha com sua chegada. A recebemos de braços abertos. Vossa Excelência chega para somar e contribuir com o que há de melhor para o Tribunal e a coletividade", afirmou. 


A desembargadora Ana Bernadete Leite de Carvalho Andrade afirmou, em seu discurso de posse, que vivencia o ato com o sentimento de alegria, gratidão, mas, sobretudo, com a consciência do compromisso de honrar o TJ na defesa das Leis e da Justiça. "Temos que garantir que os valores democráticos se tornem inquebrantáveis para construção de uma sociedade livre, fraterna e solidária", enfatizou. 


O presidente do Tribunal de Justiça de Sergipe, desembargador Edson Ulisses de Melo, encerrou a solenidade destacando o espírito de responsabilidade da nova desembargadora, salientando a sua notória capacidade e compromisso com a Justiça, ao analisar a sua trajetória como magistrada nas várias comarcas que atuou. 


Histórico 


A nova desembargadora bacharelou-se em Direito pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) em 1991 e tomou posse como Juíza Substituta em 05 de abril de 1994, com primeira designação para a Comarca de Cristinápolis. 


Atuou, também, na Comarca de Riachuelo, na 1ª Vara Privativa de Assistência Judiciária da Comarca de São Cristóvão, na 5ª Vara Privativa de Assistência Judiciária/26ª Vara Cível da Comarca de Aracaju, e esteve como membro da Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis da Comarca de Aracaju. 
 
Foi Juíza-Corregedora no biênio 2015/2017 e Auxiliar da Presidência no biênio 2019/2021, e por inúmeras oportunidades foi convocada para substituir desembargadores. 

Presenças 


Participaram do ato a vice-governadora Eliane Aquino, o ministro Augusto César Carvalho (TST); desembargador Presidente do TRT-20, Fabio Túlio Correia Ribeiro; o procurador-geral de Justiça do MPE/SE, promotor Manoel Cabral Machado Neto; o Defensor Público Geral, Leó Neto, o presidente do TCE-SE, Flávio Conceição; o conselheiro Alberto Maynart, representando a OAB-SE; o deputado federal Fábio Mitidieri; o deputado estadual Zezinho Sobral; o prefeito Edvaldo Nogueira e a vice, Katarina Feitoza (Aracaju); o presidente da Amese, juiz Roberto Alcântara Araújo; o ex-governador Albano Franco; o vereador Fabiano Oliveira representando a Câmara Municipal de Aracaju, dentre outras autoridades. 


Texto e imagens reproduzidos do site: se.gov.br 

sábado, 12 de março de 2022

“Enxergo a Academia Sergipana de Letras uma grande arena cultural”

Publicação compartilhada do site do Jornal Correio de Sergipe, em 12 de março de 2022 


“Enxergo a Academia Sergipana de Letras uma grande arena cultural” 


Por Cláudia Lemos 


Escolhido no último dia 07 de março para ocupar a Cadeira de número 30, da Academia Sergipana de Letras (ASL), o advogado e escritor Igor Leonardo Moraes Albuquerque, 39, conversou com o CS sobre o papel e a importância da ASL. Sobre a escolha do seu nome para ocupar uma cadeira na Academia, o futuro imortal atribui a um reconhecimento dos demais acadêmicos acerca da relevância de seus escritos ou até mesmo por sua atuação cultural. Natural de Itabaiana, filho de José Albuquerque de Jesus e Maria de Fátima Moraes Albuquerque, ele conta que seus pais sempre o incentivaram à leitura. Ávido leitor, um de seus bons hábitos foi frequentar bibliotecas e participar de clubes de leitura, daí a facilidade com a escrita, que ele define como uma forma de registrar o conhecimento adquirido ou produzido e de torna-lo acessível à sociedade. É Advogado com especialidade em Direito Constitucional e Educacional, aluno regular do mestrado profissional em Poder Legislativo pela Câmara dos Deputados, através do Cefor (Centro de Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento). Pela Fundação Getúlio Vargas tem formação complementar como Gestor Público Municipal. Já foi secretário do Planejamento, Orçamento e Gestão da Prefeitura Municipal de Aracaju. É Autor do Livro “Hierarquia Normativa no Direito Brasileiro” (2020) e de vários artigos em revistas, jornais e capítulos de outros livros. É, também, subsecretário-geral da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, onde já coordenou comemorações importantes para a história de Sergipe pela Instituição, a exemplo dos 20 e dos 30 anos de promulgação da Constituição de Sergipe (2009 e 2019, respectivamente), além do Bicentenário da Emancipação Política de Sergipe (2020). Casado com Marcelí Barbosa Albuquerque, é pai de Maria Cecília Barbosa Albuquerque. A data da posse de Igor Leonardo na ASL ainda não foi marcada. 

  

Correio de Sergipe -Como você se sente tendo sido escolhido para ocupar a Cadeira de número 30 da Academia Sergipana de Letras, que tem como patrono José Jorge de Siqueira Filho e que era ocupada pelo professor e acadêmico Luiz Fernando Ribeiro Soutelo, seu colega no Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe e no Conselho Estadual de Cultura? 


Igor Leonardo – Ser escolhido para ocupar qualquer uma das 40 cadeiras da Academia Sergipana de Letras é uma notável distinção para qualquer intelectual. No caso específico da Cadeira nº 30, herdaremos a responsabilidade de levar adiante os legados culturais de seu Patrono, o bacharel em direito e poeta José Jorge de Siqueira Filho (1845-1870), e de seus anteriores ocupantes, o desembargador Enoch Matusalém Santiago (1892-1957), o professor José Olino de Oliveira Lima (1900-1985) e o professor Luiz Fernando Ribeiro Soutelo (1949-2022). Tivemos atuação com o professor Soutelo, além do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe (IHGSE) e do Conselho Estadual de Cultura (CEC), na Assembleia Legislativa, no Governo do Estado e na Prefeitura de Aracaju, sendo, nos dois últimos casos, em gestões comandadas pelo também acadêmico João Alves Filho, de saudosíssima memória. Além disso, sempre mantivemos com o professor Soutelo uma fraternal amizade, e, de nossa parte, um grande respeito e admiração pelo que ele representava e ainda representa no cenário cultural sergipano. Então, chegar à ASL, na sucessão do imortal Luiz Fernando Ribeiro Soutelo, um dileto amigo, além de constituir um desafio, nos dará a oportunidade de envidar esforços para manter vivo o seu legado cultural. 

  

CS -Embora jovem, 39 anos, você tem uma extensa biografia. Advogado, escritor, atualmente é vice-presidente do Conselho Estadual de Cultura e do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe (IHGSE), e subsecretário-geral da Mesa Diretora da Alese. Reconhecidamente ligado à cultura e apaixonado por História, você algum dia imaginou que se se tornaria imortal da ASL antes mesmo de completar 40 anos? 


IL – Em verdade nunca imaginei que seria candidato. Não creio que a chegada à Academia seja um objetivo a ser perseguido; trata-se, bem mais, a meu ver, de um reconhecimento dos demais acadêmicos acerca da relevância de seus escritos ou de sua atuação cultural. A idade não é determinante. De fato, já passamos por diversos órgãos do Estado e do Município de Aracaju, além de instituições culturais. Em toda a nossa atuação profissional, sempre procuramos conferir um olhar mais atento às questões culturais. Por exemplo: enquanto secretário municipal do Planejamento, Orçamento e Gestão de Aracaju, sendo prefeito o Dr. João Alves, junto com a Profª Aglaé Fontes, então presidente da Funcaju, tivemos a oportunidade de cuidar da conclusão das obras e da entrega do Centro Cultural de Aracaju, na Praça General Valadão, no prédio da antiga alfândega, ainda hoje um dos mais importantes equipamentos culturais da capital. Talvez, essa e outras ações culturais, além, é claro, da produção bibliográfica, tenham sido notadas e valoradas pelos acadêmicos da ASL que generosamente sufragaram meu nome na eleição do último dia 7 de março. 

  

CS -Qual o papel e qual a importância da Academia Sergipana de Letras para a literatura sergipana? 


IL- A Academia Sergipana de Letras, como instituição cultural das mais antigas em atuação em Sergipe, deve exercer, e exerce, um papel de absoluto destaque não somente na literatura, mas em todo o cenário cultural do Estado. Na Academia é mantida viva a memória e a obra dos mais notáveis intelectuais sergipanos. Nela, novos escritores têm a oportunidade de apresentar suas obras e de discutir literatura e cultura. A Academia constitui, pois, um privilegiado espaço de convivência cultural, de debates e discussões e de disseminação do conhecimento, residindo aí a sua importância. 

  

CS -Como você enxerga a Academia Sergipana de Letras de Sergipe? 


IL – Enxergo a Academia Sergipana de Letras como uma grande arena cultural, onde todos são muito bem-vindos para conhecer e discutir não só literatura, mas as diversas outras dimensões da produção cultural, atentando para a preservação do patrimônio cultural sergipano. 

  

CS -Como você pretende contribuir para as ações da ASL? 


IL – Pretendo contribuir, com as minhas experiência e conhecimento, nas discussões e debates sobre literatura e questões culturais. Pretendo, também, evidentemente, aprender com tais discussões e debates. Além disso, será nossa missão contribuir para a preservação do acervo da própria Academia, procurando torná-lo cada vez mais acessível. É minha intenção, inclusive por participar também de outras instituições como o IHGSE e o Conselho Estadual de Cultura, auxiliar em ações que concorram para a preservação de nosso patrimônio cultural. 

  

CS -Autor do Livro “Hierarquia Normativa no Direito Brasileiro” (2020) e de vários artigos em revistas, jornais e capítulos de outros livros, quando surgiu seu gosto pela leitura e escrita? 

IL- Desde tenra idade, e devo isso a meus pais, José e Fátima Albuquerque, que foram puro incentivo. Sempre tive muita facilidade com redação e sei que, para isso, muito contribuiu o gosto pela leitura. Também foram importantes os bons hábitos de frequentar bibliotecas e de participar de clubes de leitura. Escrever termina por ser uma necessidade; é a forma de registrar o conhecimento adquirido ou produzido e de torná-lo acessível à sociedade. 

  

CS -Como você avalia a produção literária em Sergipe e o que pode ser feito para incentivar o surgimento de novos escritores? 


IL- A produção literária em Sergipe tem crescido bastante; e isso se deve a diversos fatores, tais como a certa facilidade que se tem para publicar hoje em dia (não obstante ainda não ser uma atividade de baixo custo), a disseminação de feiras e eventos literários no Estado, e a atuação da própria Academia Sergipana de Letras. A nossa Academia tem capitaneado um movimento para estimular a criação de academias municipais, com destaque nesse particular, para a atuação dos acadêmicos José Anderson do Nascimento, presidente da ASL, e Domingos Pascoal de Melo. A criação dessas academias nos municípios acaba por servir de incentivo para que mais e mais sergipanos possam escrever e publicar suas obras. Além disso, o poder público tem papel fundamental de promover iniciativas que estimulem a produção literária, inclusive entre os estudantes. 

  

CS -Que conselho você deixa para os jovens que quiserem seguir seu exemplo? 


IL – Não me coloco propriamente como um exemplo. Cada um tem a sua individualidade e a sua trajetória; cada um tem o seu talento e as suas aptidões. O conselho que deixo aos nossos jovens refere-se à necessidade absoluta e inegociável de estudar, de concluir sua educação formal, de ser um ávido leitor de publicações que lhe acrescentem conhecimento. Mas não somente leitores: que possam cultivar os bons hábitos de acompanhar o mundo cultural, de conhecer e ajudar a preservar nossos equipamentos culturais (como museus e bibliotecas), inclusive se utilizando das novas tecnologias que tornam tudo isso mais prático e acessível. 


Texto e imagem reproduzidos do site: ajn1.com.br