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sábado, 6 de junho de 2015

Corredor Cultural 'Irmão' é inaugurado na Secult


Infonet - Cultura - Noticias - 03/06/2015.

Corredor Cultural 'Irmão' é inaugurado na Secult
O espaço presta homenagem a um antigo servidor da Secult

Em emocionada cerimônia foi inaugurado o Corredor Cultural Wellington Santos, localizado na Secretaria de Estado da Cultura. A inauguração contou com a abertura da exposição do artista plástico Jo'K, da apresentação do trio pé de serra Forrozando e da participação da Fabriqueta Cravo e Canela, com exposição e comercialização de peças artesanais.

A cerimônia de Inauguração do Corredor Cultural Wellington Santos (Irmão) contou com a presença de representantes do Conselho Estadual de Cultura, de autoridades, jornalistas e de diversos artistas. No projeto do Corredor, mensalmente um novo artista, de todas as áreas da cultura, poderá expor sua obra no Corredor Cultural e/ou novas apresentações artísticas acontecerão. A inscrição para a participação deverá ser feita junto à equipe técnica da Secretaria de Estado da Cultura.

O objetivo para a atual gestão da Cultura em Sergipe é a crescente valorização do artista sergipano e o fomento para a subsistência das manifestações artísticas. Para a execução do Corredor Cultural, a Secult convida os artistas sergipanos a expor suas obras no Corredor da secretaria, que foi adaptado para que ganhasse um formato adequado para exposição e apresentações artísticas. "Esse é mais um espaço para os artistas. A iluminação e o pé direito estão fantásticos, o que faz desse corredor uma galeria maravilhosa. Estarei pintando ao vivo enquanto minha exposição estiver aqui", declara Jo'K, artista plástico que inaugura o corredor cultural com sua exposição. “O Corredor Cultural é uma dentre as ações que a Secult vem desenvolvendo com o objetivo de estreitar a relação entre os agentes culturais e os responsáveis pela gestão da política cultural do Estado”, acrescenta o Secretário de Estado da Cultura, Elber Batalha.

Corredor Wellington Santos

O Corredor Cultural Wellington Santos presta uma justa homenagem a um antigo servidor da Secult, cuja competência e carisma foram reconhecidos pela atual gestão. Além de sua atuação junto à secretaria, Irmão era conhecido por sua carreira artística como músico. Em sua carreira, sua sensibilidade e ousadia eram marcas registradas, em uma obra que, mesmo em tempos de censura, transmitia mensagens de incentivo pela busca por um futuro melhor e mais justo. “A homenagem que prestamos aqui a Irmão ainda é tímida, dada a importância do seu nome como artista e como servidor da Secult”, relata o Secretário da Cultura, Elber Batalha.

Na inauguração do Corredor, sua esposa e filha estiveram presentes, além de amigos e de colegas de trabalho. Elas aprovaram a iniciativa da Secult em homenagear Irmão e destacar a importância do seu trabalho enquanto esteve na secretaria. “Eu fiquei bem feliz porque meu pai trabalhou quase 24 anos na Secretaria de Cultura, ainda quando era Fundação. Dedicou boa parte da vida dele à cultura, não só como artista, mas como profissional. Meu pai era uma verdadeira ponte entre o Estado e os artistas”, diz Juliana Sobral, filha de Irmão. Para Inês dos Santos, que era a esposa de Irmão, a homenagem foi emocionante. “Esse corredor tem muito a ver com ele. Essa é uma forma para que ele continue aqui. Estou muito emocionada”, declarou.

Fonte e foto: Ascom Secult.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Mudança de Atitude



Infonet - Blog Luíz A. Barreto - 02/02/2006.

Mudança de atitude.
Por Luiz Antônio Barreto.

A cultura pareceu, sempre, algo suspeito e só ganhava visibilidade quando incomodava. Os artistas foram, durante muito tempo, marcados, vigiados, patrulhados, censurados e pagavam caro pela liberdade e ousadia exibidos em suas obras. Não era preciso o terror próprio das ditaduras, para que as chamadas “manifestações do espírito” entrassem na alça de mira das classes hegemônicas. Desertas de cultura, as sociedades periféricas sobreviviam consumindo repertórios legados pela tradição ou aqueles preparados para ocupar as mentes e corações das camadas crédulas e resignadas.

A produção cultural local e a valorização das artes esbarravam na falta absoluta de estímulos, pois afinal a escolarização da realidade deixava claro que não se devia escrever, mas apenas ler, não se devia pensar, mas apenas repetir as frases lapidares, invariavelmente presentes como pérolas de discursos, como fogos de vista, meramente de efeitos artificiais. E no entanto, artistas, escritores, pensadores insistiam na luta pela cultura local, desafiando os obstáculos. Há quem lembre, por exemplo, do esforço que o poeta Freire Ribeiro fazia, junto aos amigos, aos conhecidos e até desconhecidos, para vender os livros que editava, com sua poesia de festa.

Quando Aracaju verticalizou o modo de morar dos seus habitantes, os prédios e condomínios de apartamentos receberam nomes estrangeiros, de praias e lugares famosos, de pessoas ilustres e poderosas. Também os logradouros públicos, praças, avenidas, ruas, onde nomes de vultos locais apareciam com certa freqüência, passaram a prestar homenagens a benfeitores de ocasião, como dirigentes de serviços públicos. Os conjuntos habitacionais são a melhor prova: Eduardo Gomes, Assis Chateaubriand, Marcos Freire, Castelo Branco, Médici, Costa e Silva, Fernando Collor, dentre outros.

Foi lento, muito lento o processo de mudança de atitude. As reações, que são dignas de evocação, abriram caminhos para que crescesse entre os sergipanos o sentimento de que sua cultura é um patrimônio inalienável, e que dela depende a sua identidade. Algumas iniciativas devem ser lembradas, como a da Caderneta Associação de Poupança e Empréstimo, que ditou um pôster com imagem e texto de Aracaju, distribuindo-o por toda a cidade; a da empresa de publicidade de Antonio Bonfim, que atendendo a conta do BANESE preparou um Relatório com fotos e textos sergipanos; ou, ainda, algumas publicações que seguiam as trilhas abertas por Armando Barreto, o editor do Cadastro de Sergipe, e trataram das coisas da terra, tendo como promotores Clodoaldo de Alencar Filho, Benvindo Sales de Campos, Elio Rodrigues, dentre outros.

É preciso, agora, realçar o que vem fazendo as construtoras e incorporadoras, dando nomes sergipanos aos seus luxuosos condomínios e edifícios. A NORCON, por exemplo, vem prestando homenagens figuras públicas e a políticos que deram a contribuição esclarecida, ao Estado e ao País, como o médico Costa Pinto, o Padre Arnóbio Patrício de Melo, que foram vereadores, o advogado Jaime Araújo, o médico Otávio Martins Penalva, o empresário Oviêdo Teixeira, que foram deputados estaduais, o acadêmico Seixas Dória, que foi brilhante parlamentar e governador do Estado, dentre outros nomes igualmente dignos do panteão da posteridade.

Hoje as artistas sergipanos gravam seus discos, editam livros, ocupam as cátedras universitárias, transitam pelo País trocando experiências, demonstrando o nível da cultura local. Não é preciso mais emigrar para ser reconhecido. O santo de casa já faz milagres. O sucesso da banda Calcinha Preta, no Brasil todo, serve de exemplo, mesmo abstraindo o modelo que ela segue.

Neste ano de 2006, especialmente, a cultura sergipana recebeu um reforço que é digno de todos os louvores. A Escola Superior da Magistratura – ESMESE, o Tribunal de Contas do Estado, a Secretaria de Estado da Cultura, a ENERGIPE prepararam Calendários de mesa com motivos locais. A ESMESE selecionou 12 figuras de sergipanos ilustres, com nascimento ou morte nos meses do ano, e publicou um lindo Calendário, com foto e verbete biográfico dos intelectuais escolhidos; o Tribunal de Contas organizou seu Calendário com o próprio e belo acervo de obras de artes sergipanas, recentemente expostas na Galeria em que foi convertido o hall do TC; a Secretaria de Estado da Cultura deu visibilidade as unidades culturais de sua estrutura, destacando o Arquivo Público, a Biblioteca Epifânio Dória, os Museus, Galerias, os Teatros Tobias Barreto, Ateneu e Lourival Baptista, centros culturais e memoriais, revelando a imensa responsabilidade de gerenciamento do setor cultural do Estado; e a ENERGIPE optou por mostrar os diversos olhares que os artistas sergipanos têm diante da árvore de natal, que anualmente a empresa arma na Coroa do Meio. Os aplausos vão, também, para Ilma Fontes e para outros solitários combatentes das lutas culturais, que elaboraram agendas, calendários, exposições, editaram livros, jornais, revistas, alimentando a idéia de liberdade intelectual para os sergipanos.

Fotos e texto reproduzidos do site: infonet.com.br/luisantoniobarreto

quinta-feira, 2 de maio de 2013

O Grupo Imbuaça


O Grupo Imbuaça (nome que homenageia o embolador Mane Imbuaça), foi fundado na cidade de Aracaju/SE, em 28 de agosto de 1977 com o objetivo de montar espetáculos de Rua inspirados na Cultura Popular. Ao longo dos seus 33 anos de atividades, montou 24 espetáculos, viajou por quase todo o Brasil e pelos países Portugal, Equador, Cuba e México. Participou dos mais importantes Festivais de Teatro do país. Mantém uma sede Aracaju/SE, onde desenvolve uma série de ações, dentre elas: Projeto Mane Preto Ação Cidadania, Oficinas de Teatro, Ponto de Cultura Digital, Apresentações de espetáculos.

Foto e texto reproduzidos do site: sescamapa.com.br