terça-feira, 31 de julho de 2018

Documentário “Calumby de Nós”


Publicado originalmente no Facebook/Lucio Prado Dias, em 30/07/2018

Por Lucio Prado Dias

Quase um longa-metragem, a professora Marlene Alves Calumby, imortal da Academia Sergipana de Letras, com largos e importantes serviços prestado a Sergipe, lança na próxima segunda-feira, 6/8, às 20h, no auditório do Hospital Primavera, o documentário “Calumby de Nós”, uma parte da história da medicina sergipana narrada por aqueles que a viveram. Eu vivi a minha história com Calumby. É verdade que o meu irmão Marcos Prado viveu mais, eles foram contemporâneos, amigos e fraternos, na cirurgia de Sergipe. Mas passei a admirá-lo mais e melhor quando assumi o comando da SOMESE e juntos fizemos o bom combate, nunca vi ninguém tão combativo e presente no dia-a-dia, numa campanha sobre-humana contra os exploradores do trabalho médico. Quando o seu corpo inanimado entrou no auditório da SOMESE para o último adeus, a viagem sem volta dentro da outra viagem não completada, aquele espaço tomado, nunca vi tanta gente junta, disse: - nesse local travamos o bom combate, essas paredes foram testemunhas de sua luta indomada, da sua liderança inconteste. Calumby marcou a Medicina de Sergipe e essa história não poderia cair no esquecimento. Não vai! Com Calumby de Nós, a luta continua!

Texto e imagem reproduzidos do Facebook/Lucio Prado Dias

segunda-feira, 30 de julho de 2018

Edise participa da 25ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo

A Editora irá expor 16 títulos no stand da 
Associação Brasileira de Editoras Universitárias – ABEU
Foto: Segrase

Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 30/07/2018

Edise participa da 25ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo

A Editora Oficial do Estado de Sergipe – Edise irá participar, por mais um ano, da 25ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que acontecerá no Pavilhão de Exposições do Anhembi. A Editora irá expor 16 títulos no stand da Associação Brasileira de Editoras Universitárias – ABEU, que já é uma grande parceira em eventos.

A Bienal que irá acontecer entre os dias 03 a 12 de agosto, é palco de um grande encontro entre editoras, livrarias e distribuidoras do país, onde elas apresentam os seus mais importantes trabalhos publicados. Com horários de segunda a sexta-feira das 9h às 22h, sábado e domingo das 10h às 22h e no dia 12/08 das 10h às 21h, a Bienal este ano faz uma homenagem ao emirado árabe de Sharjah.

Além da variedade de livros que serão postas para venda no local, o evento conta também com uma programação cultural que abrange da literatura até a gastronomia. Haverá também a presença de figuras públicas e autores como Fernanda Montenegro, Lázaro Ramos, Bela Gil, Mario Sérgio Cortela, Monja Coen, entre outros, que irão participar das mesas de debates e sessão de autografo para seus fãs.

A Bienal tem uma extensa programação para aqueles que são amantes da literatura, com atividades para o público de todas as idades, palestras, praça de histórias, praça gastronômica e também o Espaço Infantil, com o nome de Tenda das Mil Fábulas, já pensando em incentivar a leitura das crianças.

O presidente da Empresa de Serviços Gráficos de Sergipe – Segrase, Ricardo Roriz, conta como a experiência da Bienal é primordial para aqueles que querem alavancar seus conhecimentos. “É incrível a variedade de livros que você tem a sua disposição com qualidade e preços acessíveis, além da oportunidade de absorver conhecimento por meio das palestras oferecidas. É um prazer em dose dupla, de forma pessoal como uma pessoa que nunca cansa de aprender, tanto quanto profissional por estar levando os livros da Edise para fazer parte da Bienal”.

Val Carvalho, autor do livro Couro Curtido, disse que a Bienal é uma ponte no tempo, que permite o diálogo de suas memórias na luta contra a ditadura militar com o público leitor de hoje. “
Embora já tenham passados muitos anos do fim da ditadura, não considero tardia a publicação de minhas memórias de luta. Para o tempo atual de resistência democrática, experiências passadas agem como vitaminas para o revigoramento do espírito de luta e a prevenção de possíveis erros”.

Para o prof. Dr. Claudefranklin Monteiro, autor do livro ‘Contradições da Romanização da Igreja no Brasil’, ter sua obra exposta na Bienal é motivo de muito orgulho e alegria. “Trata-se de uma oportunidade significativa para propagar nossa pesquisa, que tendo como mote o local, foi escrita para a compreensão de aspectos universais, na perspectiva das relações entre a religiosidade popular e a elite clerical. Logro êxito para seus idealizadores e participantes e aguardo ansioso pelo sucesso de seus desdobramentos”.

A Bienal Internacional do Livro de São Paulo é um imenso palco que celebra a transformação que os livros fazem na vida das pessoas. É o momento de aprender, conhecer autores, encontrar novos livros e, para as editoras que estarão presentes, a melhor forma de venda possível, feita diretamente com os seus leitores.

Conheça os livros escolhidos para participar do evento:

Dicionário do Nordeste – Fred Navarro; Província Eclesiástica de Aracaju – Irma Maria Eleonora de Jesus Morais; Contradições da Romanização da Igreja no Brasil – Claudefranklin Monteiro; Lambe Sujo e Caboclinho – Marcio Garcez; Terra Xokó – Avelar Araújo Santos Junior; Imprensa Oficial do Estado de Sergipe: 123 anos – Ana Lícia de Melo Silva; Couro Curtido – Lourival Carvalho; O Canto do Uirapuru: Mulheres no movimento escoteiro – Aldenise Cordeiro Santos; Representação de Homossexuais – Márcia Barbosa Silva; Celebrações e Estudos do Folclore Brasileiro – Luciana Aguiar; Documentos (in)visíveis – Vicente Rodrigues; Educação na Terceira Idade: Inclusão Social e Inovação Pedagógica na Universidade – Noêmia Lima Silva; Os ícones de um terremoto: Golpe Militar, repressão e resistência política – Paulo Barbosa de Araújo; Perfis Acadêmicos – José Anderson Nascimento; Aracaju nos anos 90: Crimes Sexuais, Homossexualidade, Homofobia e Justiça – Patrícia Rosalba Salvador Moura Costa; Internar para Educar: Colégios-Internatos no Brasil (1840-7950) – Joaquim Tavares da Conceição.

Fonte: ascom Segrase

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

sábado, 28 de julho de 2018

Shopping da Zona de Expansão tem obras de terraplanagem iniciadas


Shopping Praia Sul terá 188 lojas. Foto: Divulgação

Na reunião, foram dadas explicações sobre a planta
do projeto e de como ele será executado. 
Foto: Divulgação

Publicado originalmente no site Fan F1, em 27/07/2018 

Shopping da Zona de Expansão tem obras de terraplanagem iniciadas

Por Célia Silva

As obras de terraplanagem do Shopping Praia Sul, no bairro Aruana, Zona de Expansão de Aracaju (SE), já começaram, mas, de acordo com a previsão estimada no projeto, só deverá estar pronto para a população, em cinco anos. Esta semana, representantes do empreendimento se reuniram com a comunidade para uma apresentação do projeto de engenharia.

A engenheira responsável pela obra, Karla Cibele, deu explicações sobre a planta do projeto e de como ele será executado, e esclareceu dúvidas dos presentes, que puderam questionar sobre a estrutura física, impactos e contratação de mão-de-obra.

O grupo responsável pela construção do Shopping Praia Sul é proprietário do Shopping Prêmio, localizado em Nossa Senhora do Socorro (SE), liderado pelo empresário Emanuel Oliveira. O investimento é de R$ 80 milhões.

Estrutura e projeto – O Praia Sul está localizado na avenida Melício Machado, zona Sul da capital, e será construído numa área de 84,5 mil m², com área construída de 36,492 m². O projeto contempla 188 lojas, sendo oito âncoras, oito megalojas, 136 lojas satélites, cinco salas de cinema, parqe infantil, academia, centro médico, dois restaurantes, 18 fast-foods.

Segundo a assessoria de comunicação do empreendimento, a previsão inicial das obras físicas é de aproximadamente 36 meses. Já de acordo com o projeto, a previsão para construção da obra é de dois anos.

Imbróglios – A construção do empreendimento vem sofrendo com a burocracia e imbróglios jurídicos, mas no último dia 27 de junho a Juíza da 1ª Vara Federal da Justiça Federal em Sergipe, Telma Maria Santos Machado, decidiu pela construção do empreendimento, com algumas condicionantes.

Dentre as ações estabelecidas pela juíza estão: as águas de drenagem devem ser levadas para o corpo hídrico previsto no projeto e o esgotamento sanitário ser conduzido para a estação elevatória da rede de coleta da Deso.

Ficou determinado também, que a Emurb, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Sema) e a Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) fiscalizem rigorosamente e adotem todas as medidas necessárias para a paralisação das obras e suspensão e/ou revogação das licenças em caso de descumprimento dos parâmetros fixados nos projetos e na decisão proferida.

Expectativas – Para a presidente da Federação Estadual das Entidades Comunitárias do Estado de Sergipe (FECS), Adriana Oliveira, o sentimento é de orgulho. “Além de ser um empreendimento que vai valorizar a região, é um empreendimento que também vai trazer oportunidades para as pessoas da comunidade. Estamos orgulhosos com a novidade”, comemorou.

“Vamos trabalhar de forma bastante cuidadosa, assim como costumamos fazer em todos os processos e etapas, e as reuniões com a comunidade continuarão sendo realizadas para que possamos esclarecer todas as dúvidas”, disse o  diretor-geral do empreendimento, Lula Duarte.

Texto e imagens reproduzidos do site: fanf1.com.br

Despedida de Luiz Antônio Barreto (1944 - 2012)





Fotos: Alejandro Zambrana

Aracaju, 17 de abril de 2012

Luiz Antônio Barreto (1944 - 2012)

Parentes, amigos, intelectuais, jornalistas e autoridades prestaram, na tarde desta terça-feira, 17, na sede da Academia Sergipana de Letras (ASL), as últimas homenagens ao historiador Luiz Antônio Barreto. Conhecido internacionalmente como um dos maiores intelectuais da história do nosso Estado, ele faleceu esta manhã aos 68 anos, após lutar pela vida ao longo dos últimos 13 dias na UTI de um hospital particular da capital.

O prefeito Edvaldo Nogueira participou da sessão fúnebre na Academia e se despediu do amigo, por quem mantinha profundo carinho e admiração. "Luiz Antônio era um homem que disseminava saber, ele dividia seu conhecimento, fosse por meio das suas obras, fosse pelo acolhimento aos jovens intelectuais que tinham sempre no instituto Tobias Barreto e em Luiz Antônio um porto seguro onde faziam questionamentos e tiravam suas dúvidas. Ele deixa uma lacuna muito grande e estamos todos muito tristes com a sua partida tão precoce", disse Edvaldo.

Para o chefe do executivo municipal, o jornalista e historiador está no panteão dos grandes intelectuais sergipanos e sua capacidade e produção intelectual pode ser comparada a outros brilhantes pensadores da nossa terra como Silvio Romero, Tobias Barreto, Manoel Bomfim e Maria Thétis Nunes. "Sem dúvida,  Luiz Antônio é um dos maiores intelectuais de todos os tempos, tanto pela solidez da sua cultura, da sua inteligência e por tudo que fez pelo desenvolvimento cultural da cidade de Aracaju e do Estado de Sergipe", declarou.

Também presente à solenidade de despedida, o presidente da Fundação Municipal de Cultura e Turismo (Funcaju), Waldoilson Leite, lamentou a morte de Luiz Antônio Barreto, a quem classificou como um dos maiores ícones da cultura sergipana. "Tive o prazer de trabalhar na equipe do ex-governador Albano Franco, na qual ele foi secretário de Educação e Cultura, e nos encontramos pela última vez no dia 20 de março, na noite de autógrafos de seu último livro intitulado Aracaju, Cidade das Águas. A nossa cultura está de luto", disse Waldoilson.

Amigo pessoal de Luiz Antônio, o ex-superintendente da SMTT, Antônio Samarone, lamentou a partida do historiador. Para ele, Sergipe contava com a atuação de dois grandes intelectuais: Jackson da Silva Lima e Luiz Antônio Barreto. "Então hoje estamos perdendo 50% da memória histórica e cultural de Sergipe. A produção de uma inteligência do nível de Luiz Antônio não se faz em 30 ou 40 anos, se faz em séculos", afirmou Samarone.

O amigo, jornalista e imortal da ASL, Amaral Cavalcante, disse que a principal característica de Luiz Antônio era ser um historiador com um pé na modernidade. "Ele era um intelectual que fazia uma ponte entre a história, o passado, a memória e o presente, e isso é muito importante hoje, porque nós temos os guardiões da antiguidade, guardiões da história imutável e nós temos os outros, os que se lançam e tentam compreender a modernidade. Luiz Antônio era um desses", destacou o imortal.

Sergipanidade

O governador de Sergipe, Marcelo Déda, também foi se despedir do amigo, a quem conhecia há mais de 30 anos. Para Déda, o legado de Luiz Antônio pode se resumir em apenas uma palavra: sergipanidade. "Hoje Sergipe perde uma de suas mais brilhantes inteligências e essa é uma lacuna que dificilmente será preenchida", disse o governador, destacando o trabalho árduo do historiador em mostrar ao mundo a importância de Tobias Barreto para o pensamento brasileiro.

"Além disso, foi um dos mais importantes folcloristas, um homem que se debruçou sobre a cultura popular para entender a alma do povo sergipano, levando para os seus artigos e para suas reflexões uma enorme contribuição para a nossa cultura. Ele foi o pesquisador, o arquivista, o historiador que resgatou a trajetória de grandes sergipanos", disse o governador, destacando que Luiz Antônio parte, mas suas ideias continuam vivas para que outros sobre elas se debrucem e deem continuidade à sua obra.

Luto e homenagem

Assim que foi comunicado da morte do historiador, o prefeito Edvaldo Nogueira decretou luto oficial de três dias. O chefe do executivo municipal anunciou ainda que até o final do mês deverá assinar a ordem de serviço para a construção de uma nova escola no bairro 17 de Março, que vai levar o nome do historiador. "Associar o nome de Luiz Antônio Barreto a uma escola é sem dúvida uma homenagem merecida a um homem que marcou a educação, a pesquisa e a história de Sergipe", comentou.

Trajetória

Natural de Lagarto, município localizado na região Centro-Sul do Estado, Luiz Antônio era imortal da Academia Sergipana de Letras, onde ocupava a cadeira de nº 23. Atualmente se dedicava ao Instituto Tobias Barreto, do qual era diretor, e mantinha uma coluna semanal no Portal Infonet.

Foi secretário de Estado da Educação e Cultura, secretário municipal de Educação de Aracaju, diretor da Galeria Álvaro Santos, assessor do Instituto Nacional do Livro (INL), superintendente e diretor do Instituto de Documentação Joaquim Nabuco, diretor da Fundação Augusto Franco e diretor do instituto de Filosofia Luso-Brasileira (Portugal).

Como jornalista, trabalhou no Correio de Aracaju, O Sergipe Jornal, Folha Popular, A Cruzada, Correio de Sergipe, Jornal da Cidade, Gazeta de Sergipe e Revista Perspectiva.

Autor de mais de 30 livros e com centenas de artigos publicados, Luiz Antônio Barreto tornou-se, nos últimos anos, um especialista em biografias, o que lhe rendeu a escrita do livro 'Personalidades Sergipanas' em 2007.

Seu mais recente trabalho publicado trata-se do livro voltado para o público infanto-juvenil intitulado ‘Aracaju: Cidade das Águas', cuja noite de lançamento aconteceu no último dia 20 de março, no Museu da Gente Sergipana.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

I Feira do Cordel acontece no próximo domingo, dia 29

O Café da Gente, no Museu da
 Gente Sergipana, recebe no próximo 
domingo, 29, a partir das 13h, 
I Feira do Cordel (Foto: Divulgação)

Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 27 de julho de 2018 

I Feira do Cordel acontece no próximo domingo, dia 29

O Café da Gente, no Museu da Gente Sergipana, recebe no próximo domingo, 29, a partir das 13h, a I Feira do Cordel. O evento faz parte das comemorações do primeiro ano da instalação da Academia Sergipana do Cordel (ASC).

Artistas como Bob Lelis e sua Rural do Forró, grupo Vocal Vivace, Joésia Ramos, Lucas Campelo e Quarteto Casaca de Couro farão parte da programação, haverá ainda muita poesia, escrita e declamada pelos poetas e poetisas que já confirmaram presença.

“Agradecemos o apoio do diretor-superintendente do Instituto Banese, Ézio Déda e do diretor de Programas e Projetos, Chico Buchinho que disponibilizaram toda a estrutura do Café da Gente para que o evento acontecesse da melhor forma. Vale ressaltar que há um ano, a instalação da ASC ocorreu numa cerimônia linda, no auditório do Museu da Gente Sergipana, que sempre apoia as ações do nosso Cordel”, afirma Izabel Nascimento, presidente da Academia.

As comemorações do primeiro ano não param por aqui. Houve no dia 19, o lançamento da Rádio Cordel Sergipe – RSC, com transmissão web 24 horas e programação voltada para o gênero literário. O projeto é do cordelista Agnaldo Santos e mobilizou todos os membros da ASC. “Estaremos na Feira com um espaço reservado para divulgar e esclarecer dúvidas sobre a Rádio Cordel Sergipe, que é mais uma forma importante de divulgar a poesia e a arte sergipana” – afirma Agnaldo.

Daniela Bento, cordelista que mora em Poço Redondo e que também faz parte da Academia, afirma que a I Feira de Cordel é uma oportunidade para que os sergipanos conheçam pessoalmente os seus poetas, os cordéis que estão sendo produzidos. “Venho do sertão sergipano à Feira de Cordel, aprender com meus confrades e contribuir no fortalecimento do Cordel em Sergipe”, afirmou.

Fonte: ascom ASC

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

História do artista plástico ‘José Fernandes’ vira tema de livro


Vida e obras do grande artista sergipano através 
do olhar de Marcelo Ribeiro
Foto: Álvaro Bonfiglio

Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 27 de julho de 2018 

História do artista plástico ‘José Fernandes’ vira tema de livro

A Editora Oficial do Estado de Sergipe – Edise irá lançar no dia 16 de agosto, às 17h, no Museu da Gente Sergipana, a sua mais nova obra, o livro ‘José Fernandes’, do autor Marcelo Ribeiro.

A publicação trata da vida de um dos maiores artistas plásticos do nosso Estado, José Fernandes Alves dos Santos, nascido no município de Lagarto, interior de Sergipe, no ano de 1959. A obra não apenas relata os 40 anos de carreira profissional desse grande desenhista e pintor, mas também fatos sobre a sua vida boêmia. Além do livro, na mesma ocasião será lançado o documentário ‘Zé um sergipano do Brasil’, de Paulo Lobo e Álvaro Bonfilho.

O autor consegue transmitir, com sensibilidade, as dificuldades que o artista enfrentou ao longo da vida até alcançar o reconhecimento e valorização para viver da sua arte. “A intenção foi de, modestamente, contribuir para que haja um maior reconhecimento do grande artista que é. Zé é um grande defensor das Artes (pintura e música, principalmente), uma pessoa extremamente solidária, simples, generosa. Amigo dos amigos. Um cara sempre solícito e bem-humorado”, disse Marcelo Ribeiro. Marcelo Ribeiro complementa dizendo que a obra é uma pequena contribuição para que outras pessoas tenham o privilégio de enxergar a pessoa humana que há por trás do grande artista.

O presidente da Empresa de Serviços Gráficos de Sergipe – Segrase, Ricardo Roriz, falou sobre o fato de mais um livro publicado pela Edise fortalecer e valorizar os artistas da nossa região. “É de extrema importância publicar uma obra desse tipo, José Fernandes é um grande artista, reconhecido não só nacional como internacionalmente. É um orgulho para todos nós fazermos parte desse momento tão especial e poder conhecer mais detalhadamente a vida desse talentoso homem”, destacou.

As obras de José Fernandes sempre mantiveram seu foco a temas regionais e a valorização por corpos e rostos femininos, as feiras, os mercados e tudo que engloba esse cenário, como pescadores, peixes, cavalos e galos também estão presentes, e as suas pombas, marca registrada do artista, onde para Zé Fernandes a ave é “o símbolo universal da paz, do amor, da harmonia e da fraternidade”.

Algumas das suas pinturas estão presentes em coleções particulares de figuras públicas como a da ex-presidente Dilma Rousseff, os candores Caetano Veloso, Cauby Peixoto e Ângela Maria, a atriz Arlete Sales, o humorista Tom Cavalcanti, além de museus como o Museu de Arte Moderna de São Paulo, e o Museu de Arte de Brasília. No exterior suas obras também estão exibidas, em países como a Alemanha, Japão e Estados Unidos.

Fonte: assessoria de imprensa

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br

sexta-feira, 27 de julho de 2018

Sergipana vence programa de confeiteiros

Foto: Marcelo Sousa

Publicado originalmente no site do Cinform, em 27 de julho de 2018

Sergipana vence programa de confeiteiros

Por Thayná Ferreira 

Mesmo participando de um evento em São Paulo, Iara Siriguela bateu um papo com o Traz a Conta

Após desbancar 15 participantes e vencer seis disputas em grupo do ‘Batalha dos Confeiteiros’, versão brasileira do reality show americano ‘Cake Boss’, a sergipana Iara Siriguela, para os mais íntimos ‘siri’, venceu a segunda temporada do programa e vai trabalhar na confeitaria do chef Buddy Valastro no Brasil, localizada em São Paulo, enchendo de orgulho os conterrâneos de Sergipe.

Ao lado do Chef americano Buddy Valastro
Foto: reprodução internet

Iara Siriguela está participando do evento Fipan em São Paulo, maior feira de Panificação e Confeitaria da América Latina, mas mesmo assim bateu um papo com o Traz a Conta. Iara trabalha no ramo da confeitaria artística, e não com confeitaria de vitrines, ela faz bolos decorados com pasta americana. A jovem montou sua empresa, a confeitaria ‘Siriguela’, há cinco anos e conta que começou a trabalhar com isso como parte de sua terapia, pois enfrentava uma depressão. Siri, assim que acabou a primeira temporada do programa, decidiu se inscrever e tentar a sorte. Depois de muita insistência ela foi chamada para representar Sergipe na segunda temporada do reality.

“O programa foi importante para a minha carreira, principalmente porque tem a chancela do Cake Boss, o Buddy, que é um dos maiores nomes da confeitaria artística mundial, foi muito importante estar nessa jornada ao lado dele. Além que o ‘Batalha’ é um programa de TV aberta, estamos passando pelo mundo todo e isso é muito bom para a minha carreira, vou ter o reconhecimento internacional”, declara.

Na final do programa, Iara escolheu fazer um monumento da estátua do caju que fica em frente ao Iate Clube de Aracaju no seu bolo. Sinal que não esqueceu suas origens. “Sergipe é o estado que me deu asas. Minha confeitaria fica situada na capital. Tenho gratidão e quis honrar isso no bolo da final que falava sobre sonhos”, conta.

Siriguela irá trabalhar na Confeitaria de Buddy
Foto: arquivo pessoal 

Ao ser questionada sobre o mercado da confeitaria artística em Sergipe, Iara relata que é um mercado que está em bastante ascensão e há bons profissionais aqui, mas faltam alguns ajustes. “Temos profissionais incríveis com técnicas que não deixam a desejar em nenhum estado, em nível de criatividade e ousadia. O que precisamos é buscar uma concorrência mais sadia e repensar sobre a tabela de preços que é muito abaixo do mercado, precisa ser um valor mais justo. Precisam valorizar o trabalho do artista, que é rico de detalhes. Mas dá para ter bastantes perspectivas, pois é um mercado que está em ascensão”, destaca.

Texto e imagens reproduzidos do site: cinform.com.br

Parceria entre Prefeitura e SergipeTec promove arborização de Aracaju

 Vitor Melo fala sobre a reforma do horto




 Para Ronaldo Fernandes, parceria beneficia a todo


Mudas são produzidas no SegipeTec 
Fotos: Ana Lícia Menezes

Publicado originalmente no site da PMA, em 26/07/18 

Parceria entre Prefeitura e SergipeTec promove arborização de Aracaju

Uma parceria entre a Prefeitura de Aracaju, através da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Sema), e o Sergipe Parque Tecnológico (SergipeTec) está promovendo, desde 2017, a substituição de árvores doentes e com período fenológico (tempo de vida) final por árvores saudáveis e adequadas à vida urbana. O objetivo é transformar Aracaju em uma cidade mais sustentável para se viver.

A produção de mudas para a ornamentação ocorre no SergipeTec, enquanto o horto do Parque da Sementeira está sendo reformado para auxiliar na demanda. As duas instituições oferecem serviços distintos. A Sema possui mão de obra, mas não tem tecnologia adequada para a produção das mudas. Já o SergipeTec tem toda a estrutura adequada para as etapas necessárias à produção de novas árvores para o plantio. O coordenador do horto, Vitor Melo, considera a parceria como "uma união boa. A Sema entra com a mão de obra e a SergipeTec, com a parte estrutural".

O horto conta com três estufas. Abriga e produz em torno de 15 e 18 mil mudas por mês para atender a demanda da Prefeitura. Este ano, já foram enviadas 2.700 mudas para a SergipeTec para passarem pelo processo de rustificação (diminuição no fluxo de irrigação), adubação, acomodação em sacos de terra maiores. Depois elas são colocadas em uma estufa solar e seguem para a plantação nas avenidas e demais pontos da cidade.

Para uma produção de qualidade, o horto está passando por uma reforma. "Já conseguimos fazer a cerca da área onde ficam as mudas, trouxemos uma nova estufa, construímos um novo sistema de irrigação e adquirimos mudas, de quatro a seis metros de altura, por meio de compensação", contou Vitor Melo. O termo ‘compensação' é utilizado para classificar a forma como as mudas são adquiridas pelo horto. Empresas sergipanas que sofrem multas da Secretaria do Meio Ambiente por desrespeitarem regras ambientais, em vez de pagarem as multas em dinheiro, compensam tal pendência com mudas e repassam para instituições públicas ligadas ao meio ambiente.

Essa alta na geração de novas mudas se dá em razão das árvores existentes pertencerem a biomas diferentes e estarem velhas, doentes, com pragas, com galhos fracos e ocos. Sobretudo, segundo o coordenador do horto, a substituição acontece para garantir o bem-estar e a segurança da população aracajuana. "Se uma árvore nessas condições cai na avenida Francisco Porto em horário de pico, imagine o transtorno que não ia ser", estima.

Processo de produção de mudas

As mudas para a arborização são produzidas no horto e também na SergipeTec. Mas é no Parque Tecnológico que é oferecida a elas toda a estrutura necessária. O espaço possui uma estufa e um telado. Na primeira, repousam algumas mudas enviadas do horto. Com um tamanho maior, elas estão recebendo tratamento em virtude de problemas de germinação e crescimento. Algumas plantas, já tratadas, deixaram o parque conforme a necessidade da Sema para serem plantadas. Já o telado é o local em que ocorre a plantação das sementes e a germinação. As futuras árvores repousam lá, por um período, até serem levadas para outro espaço, onde ficam geralmente por quatro meses recebendo sol e tendo um contato maior com o ambiente. Com uma capacidade de 500 mil mudas, hoje o telado e o espaço de repouso das plantas abrigam 15 mil.

O SergipeTec trabalha exclusivamente para a arborização e produz plantas ornamentais, ideais para essa finalidade. E conta com seis pessoas, pertencentes ao grupo dos apenados. O coordenador da Biofábrica de Mudas que é formado em Engenharia Florestal, Ronaldo Fernandes, diz que a função do parque é de apenas produzir e selecionar as mudas para a arborização e o processo de plantação é feito inteiramente pela Secretaria de Meio Ambiente. "Nós selecionamos plantas adequadas à arborização, mas o local de plantio é definido pela Sema e seus técnicos. Foi esse o acordo com a Prefeitura", conta.

Reconhecimento

O presidente do SergipeTec, Manoel Hora, exaltou a união da instituição com a Sema, da Prefeitura de Aracaju. "Essa parceria com a Prefeitura de Aracaju é muito positiva, por estarmos colaborando com a arborização da capital. Árvore é, acima de tudo, mais qualidade de vida. Estamos muito orgulhosos por participar e contribuir desta ação da Prefeitura Municipal de Aracaju", reconheceu.

A parceria é classificada pelo coordenador do projeto no SergipeTec, Ronaldo Fernandes, como um trabalho de cooperação técnica que proporciona vantagens à Sema e ao SergipeTec, e trará benefícios para Aracaju. "Uma cidade bem arborizada tende a reduzir todos os efeitos provocados pelas mudanças climáticas, pois a ONU já exige a arborização nas capitais. A parceria é um acordo de cooperação técnica, um ajudando o outro. Está sendo boa para as duas partes e quem vai ganhar com isso tudo é Aracaju", garantiu.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

Muda Mangue: conservação dos manguezais...

O Muda Mangue foi lançado coma proposta de
 conservar os manguezais de Aracaju 


Os participantes prontos, utilizando equipamentos
 de proteção, para o plantio de mudas



A professora do curso de biologia da UFS, Drª Sindiany
 Caduda, explanou sobre a importância da 
conservação dos manguezais

O secretário municipal do Meio Ambiente, Augusto 
Cesar Viana, também realizou  o plantio
 de mudas no mangue

Coordenadora de Educação Ambiental da Sema,
 Raphaella Ribeiro

Andresa Almeida

Vivianne Andrade

Dayane de Oliveira
Fotos: Lindivaldo Ribeiro

Publicado originalmente no site da PMA, em 26 de julho de 2018  

Muda Mangue: conservação dos manguezais é foco de programa lançado pela Sema e Riomar Shopping 

Os manguezais desempenham diversas funções ecológicas e sociais: são reguladores de mudanças climáticas, são berçários da biodiversidade aquática, pois os animais se utilizam dessas áreas para diversas estratégias de sobrevivência, e há um forte poder natural de regeneração da vegetação. Por isso, em alusão ao Dia Mundial de Proteção aos Manguezais, comemorado nesta quinta-feira, 26, foi lançado o programa Muda Mangue, voltado para a conservação dos manguezais existentes na cidade de Aracaju, por meio do plantio de mudas. O programa se iniciou em um dos manguezais do bairro Coroa do Meio, onde os participantes puderam entender, na prática, como proteger os ecossistemas da capital sergipana.

O Muda Mangue é um programa idealizado pela Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Sema), em parceria com o RioMar Shopping, Universidade Federal de Sergipe (UFS) e o instituto Canto Vivo. A união dessas parcerias demonstra a preocupação em manter vivos os manguezais.  De acordo com o secretário municipal do Meio Ambiente de Aracaju, Augusto Cesar Viana, esta ação é um pontapé inicial para um programa contínuo, com o objetivo de conservar e recuperar os manguezais que estão sendo degradados pelas ações errôneas do homem. “O foco é aproximar toda a população aracajuana, a fim de cuidar dos manguezais. Hoje é um dia simbólico, importante para que a gente possa reforçar sobre a conservação desses mangues, sendo um ato de extrema valia, tanto para o município, quanto para todo o ecossistema. E ver esses jovens e a população participando do projeto, para mim é muito gratificante, porque sabemos que estamos iniciando um trabalho de sensibilização ambiental no intuito de fazê-los pertencentes da natureza e se apropriarem desse bem cultural e ambiental”, declara.

A coordenadora de Educação Ambiental da Sema, Raphaella Ribeiro, explica que o projeto não é simplesmente um ato simbólico, mas sim uma ação que será expandida para outros  manguezais de Aracaju. “O nosso município é formado ao redor do mangue. E passar esse contexto histórico, ambiental e cultural é o nosso desejo. Queremos aproximar a população dessa vegetação. E não havia melhor nome para darmos a esse programa do que Muda Mangue, pois faz uma relação do sentido de mudança dessas áreas, por meio de sua conservação, e do plantio de mudas”, diz.

O RioMar Shopping já vem trabalhando em ações socioambientais, em parceria com a Sema, a exemplo do programa ‘Jogando Limpo com o Mangue’, que ocorre durante a Semana do Meio Ambiente, comemorada de 4 a 8 de junho. Para a analista ambiental da organização, Vivianne Andrade, a ideia é expandir essas ações, através da união de forças, e trabalhar a questão de áreas degradadas pela ação inconsequente do homem. “É uma satisfação formarmos parceria com a Sema, UFS e Canto Vivo. Sabemos que o mangue vem sofrendo e queremos recuperá-lo. E com essa recuperação realizarmos ações contínuas. Hoje iniciaremos com o plantio de mudas”, destaca.

Atividades

O lançamento do ‘Muda Mangue’ foi iniciado com a explanação sobre a conservação dos manguezais, realizada pela professora do curso de Biologia da Universidade Federal de Sergipe, Drª Sindiany Caduda. Ela explicou sobre o seu trabalho na área costeira e em manguezais e a preocupação da perda dessas zonas. “Aqui na Coroa do Meio também existe uma preocupação com a perda dessas áreas de mangue. Então, hoje, particularmente, a gente tem muito mais a pensar sobre os manguezais. O plantio de mudas que estamos realizando, por si só não resolve as problemáticas que encontramos nessas regiões. É preciso sensibilizar a comunidade, fazer um trabalho de educação ambiental crítica para que as pessoas repensem e reflitam sobre o que está acontecendo com os mangues daqui de Aracaju e das consequências que podem ser geradas a partir disso”, pontua.

Após a explanação sobre motivos para conservar os manguezais, houve o plantio de mudas, originadas do viveiro do RioMar Shopping e do instituto Canto Vivo. Espécies de mangue vermelho e branco, adaptáveis às condições da área, foram plantadas. 

Preservar e conservar

A denominação de duas vertentes ambientais amplamente debatidas por ambientalistas também foi discutida durante o evento. Os termos preservar e conservar serviram de orientação para os participantes entenderem de que forma elas atuam e quais sãos as suas singularidades. “Existe uma diferença entre o preservar e o conservar. Preservar é quando eu simplesmente fecho a área e não permito que haja a participação da comunidade. Já na conservação, há uma participação direta da comunidade nesse processo”, explica.

A coordenadora de Educação Ambiental da Sema, Raphaella Ribeiro, também explica que “na preservação, teríamos que deixar o ambiente intacto, não possível de modificações, como ações que objetivam o desenvolvimento urbano. Já o conservar significa conviver em harmonia com o ambiente. Por mais que causemos algum impacto ambiental, devemos compensar esses atos com ações mais conscientes e colaborativas”. 

A estudante de Fotografia do Instituto João Carlos Paes Mendonça (IJCPM), Andresa Almeida, fez questão de participar do evento. Para ela, entender melhor sobre os manguezais e ter realizado o plantio de mudas foi uma forma de contribuir para a sua conservação. “É uma iniciativa bem bacana da Sema e dos parceiros envolvidos, que convidam as pessoas para conhecerem mais sobre o local onde vivemos, a demonstrarem o seu amor pelas áreas naturais de Aracaju”, afirma.

Para a estudante de Engenharia Ambiental e Sanitária da UFS, Dayane de Oliveira, a participação no evento foi uma forma de difundir o seu conhecimento, fator importante não só para ela, como para os demais estudantes das áreas ambientais. “Não podemos parar por aqui. Temos que levar esse conhecimento adiante, a experiência que vivemos para outras pessoas. Estamos conservando toda uma biodiversidade que existe nos manguezais, dos seres que vivem nesse habitat, dos rios, ocasionando na sua proteção”, ressalta. 

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

quinta-feira, 26 de julho de 2018

Grota do Angico: 21ª Missa do Cangaço acontece no dia 28

Missa acontecerá dia 28 de julho (Foto: Setur)

Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 24 jul, 2018 

Grota do Angico: 21ª Missa do Cangaço acontece no dia 28

No próximo dia 28 de julho será realizada a 21ª edição da Missa do Cangaço, celebração que acontece no Monumento Natural Grota do Angico (Mona) − unidade de conservação gerida pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), na divisa dos municípios de Poço Redondo e Canindé de São Francisco, Sertão do Estado. O evento, que tem início às 8h, marca o 80º aniversário da morte de Virgulino Ferreira da Silva, popularmente conhecido como Lampião, executado na grota ao lado de sua esposa, Maria Bonita, e de seu bando, depois de emboscada policial.

Organizado pela neta de Lampião, Vera Ferreira, e integrantes do Museu do Cangaço, com apoio logístico da Semarh, o ato contará com a presença do secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Olivier Chagas, além de moradores locais, amantes do cangaço, professores, alunos e pesquisadores de diversas partes do Nordeste.

Assim como acontece todos os anos, a Semarh vai disponibilizar um ônibus, que sairá de Aracaju, para levar as pessoas que queiram participar do evento.

As prefeituras de Poço Redondo e Canindé de São Francisco vão oferecer um café da manhã nordestino, na sede do Mona, além de melhorar as estradas que dão acesso à unidade de conservação.

Morte de Lampião

O bando de Lampião acampou na fazenda Angicos, Sertão de Sergipe, no dia 27 de julho de 1938. A área era considerada por Virgulino como de extrema segurança, longe das vistas das forças policiais. Mas na manhã do dia seguinte, os cangaceiros foram vítimas de uma emboscada, organizada por soldados do estado vizinho, Alagoas, sob a batuta do tenente João Bezerra. De acordo com pesquisadores, o combate durou somente 10 minutos.

Grota do Angico

O Monumento Natural Grota do Angico foi criado pelo governo do Estado há nove anos. Desde a sua criação, a unidade é administrada pela Semarh e recebe visitantes de várias partes do Brasil e do exterior, para a realização de estudos e pesquisas científicas. Além de abrigar o local da história do Cangaço, representa a única unidade de conservação estadual do bioma caatinga.

Fonte: assessoria de imprensa

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Ocupe a Praça estreia segunda edição com homenagem às mulheres negras

Evento acontece no Centro Cultural de Aracaju 
Foto: Funcaju

Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 25 de julho de 2018

Ocupe a Praça estreia segunda edição com homenagem às mulheres negras

Nesta quarta-feira, 25, às 17h, o ‘Ocupe a Praça’ estreia a segunda edição homenageando as mulheres negras, através de parceria com a Auto-organização de Mulheres Negras de Sergipe Rejane Maria. O evento será alusivo ao Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha comemorado no dia 25 de julho. O projeto, que acontece no Centro Cultural da capital, é uma realização do Núcleo de Produção Digital Orlando Vieira (NPD), unidade vinculada à Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju).

Marina Rejane, membro da Auto-organização, explica que o ‘Ocupe a Praça’ será voltado para o ‘Julho das Pretas’. Um evento independente, criado em 2003 pelo Instituto Odara – Coletivo de Mulheres Negras da Bahia, e há seis anos entrou na agenda comum das organizações que compõem a Rede de Mulheres Negras do Nordeste. “Iremos discutir como a mulher negra, apesar de toda discriminação que passa a ser alvo de racismo e machismo, ser um dos grupos com maior carga de opressões a levar nas costas, ela segue firme”, comenta Marina Rejane, membro da organização, detalhando a linha do debate.

A programação terá início com o quadro Liquidifica Diálogos, sob o tema ‘Mulheres Negras Movem o Mundo’ e o lançamento do jornal ‘Vozes Diáspóricas’ de Abibiman Kandence. Em seguida, na sala de cinema Walmir Almeida serão exibidos os documentários ‘Marielle Presente’ e ‘Kbela’, com a direção de Yasmim Thainá. Além disso, apresentará o coletivo de dança ‘Afro Contemporânea’ com o espetáculo de ‘Afro ANAUÊ’. E, para encerrar a noite, o show ficará por conta do grupo AFROntamentos, comandado pelas cantoras Lari Lima e Jaque Barroso, no palco montado na Praça General Valadão.

Ocupe a Praça

O projeto promovido pela Funcaju, através do Núcleo de Produção Digital Orlando Vieira (NPD), é realizado no Centro Cultural de Aracaju e na Praça General Valadão. O evento tem como proposta tornar a praça um espaço mais democrático, ocupando-a com apresentações artísticas. Levando mais uma opção de entretenimento totalmente gratuita para comunidade aracajuana, visitantes e turistas.

Fonte: PMA.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

Escritora sergipana lança novo livro com poemas premiados

Alana Regina venceu concursos nacionais com seus poemas
e volta a Aracaju para lançar “Poesia Imperativa”
Foto: Dayane Abdalla

Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 25/07/2018

Escritora sergipana lança novo livro com poemas premiados

Após um giro por cidades do país, a escritora sergipana Alana Regina volta à capital do estado para lançar seu novo livro, “Poesia Imperativa”. O evento ocorre no dia 27/07, na Livraria Escariz, a partir das 18h30, com entrada gratuita.

Terceiro livro da escritora, “Poesia Imperativa” traz 25 poemas, incluindo dois premiados em concursos literários nacionais. Na obra, Alana versa sobre temas como a violência contra a mulher, o amor e também sobre a própria poesia, trazendo uma visão inquieta acerca da sociedade que ferve em injustiças.

“O que eu quis transmitir, foi, na realidade, algo próximo da denúncia, da indignação, da dor de cada uma dessas mulheres violentadas. Muitas delas nem mais vivas para denunciar algo. Creio, realmente, que podemos comover pela palavra, e é essa minha tentativa primeira”, destaca Alana, que homenageia autoras como Clarice Lispector e Cecília Meireles na obra.

Alana Regina é autora de “Maria Rejeitadinha e Outros Poemas” (2011) e de “Sob Encomenda: Contos” (2015). Em 2012, lançou Maria Rejeitadinha e Outros Poemas no tradicional Encontro Cultural de Laranjeiras (Se). Finalista no XIII FestCampos de Poesia Falada (Campos dos Goytacazes/RJ). Vencedora do concurso de poesias do site do poeta Ulisses Tavares (setembro de 2011). Destaque especial no Concurso Metacantos (2015), da editora Literacidade. Uma das vencedoras do Concurso Pão e Poesia (2017, Blumenau/SC), 2º lugar no Concurso Literário da XIX Semana de Letras da UFPR (2017). É mestra em Estudos Literários pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (2016).

Lançamento: 27 de julho de 2018, às 18h30, na Livraria Escariz. 
Avenida Jorge Amado, 960, Bairro Jardins.
Livro: Poesia Imperativa.
Autora: Alana Regina.
Ano: 2018.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

terça-feira, 24 de julho de 2018

Sergipe ganha dois novos patrimônios culturais


Publicado originalmente no site G1 SE, em 25/08/2016

Sergipe ganha dois novos patrimônios culturais

Engenho Camaçari e Batalhão de Bacamarteiros foram tombados.

Locais detém referencias da história política, econômica e cultural de SE.
Do G1 SE

Igreja no antigo Engenho Camaçari, em Itaporanga D’Ajuda (Foto: Divulgação/Ascom/Secult)
Sergipe ganhou dois novos patrimônios culturais com o tombamento do antigo Engenho Camaçari, em Itaporanga D’Ajuda, e do Grupo Folclórico Batalhão de Bacamarteiros de Aguada, de Carmópolis.

Os dois pedidos encaminhados ao Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), foram aprovados pelo Conselho Estadual de Cultura (CEC) no final de julho e inscritos no Livro de Tombo, nesta quarta-feira (24), pela Diretoria do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural (DPHAC).

A Fazenda onde funcionou o antigo Engenho Camaçari, tombada através do Decreto 30.280, de 29 de julho de 2016, detém referências sobre a história política, econômica e cultural de Sergipe.

O local remete ao período colonial, de formação territorial e cultural do estado, compondo ainda a rede de propriedades voltadas para a produção açucareira do Nordeste, preservando tradições, usos e costumes de várias gerações.

Nomes da nobiliarquia e da política sergipana, do período imperial ao republicano, estão ligados à propriedade, a exemplo de Domingos Dias Coelho e Mello, Barão de Itaporanga, Antônio Dias Coelho e Mello, Barão de Estância, e Arnaldo Rollemberg Garcez. Os familiares remanescentes preservam no interior da fazenda sede, na capela, um rico acervo envolvendo documentação fotográfica, mobiliário e objetos decorativos de épocas distintas, bem como um acervo de arte sacra expressivo.

A casa da sede é uma edificação que ao longo dos anos passou por reformas, se caracteriza como construção da primeira metade do século XX, modelo de residência da fazenda destinada à criação de gado. Já a capela, que está localizada em um ponto elevado da propriedade, é a edificação mais antiga do conjunto, e sua construção remete ao século XVIII.

Também aprovado pelo CEC, através do Decreto nº 30.281, de 29 de julho de 2016,  o Governo de Sergipe passa a reconhecer o Grupo Folclórico Batalhão de Bacamarteiros de Aguada, do povoado Aguada, município de Carmópolis, como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do estado. O grupo surgiu por volta de 1780 nos engenhos de cana-de-açúcar do Vale Cotinguiba, onde os negros brincavam samba de roda e atiravam bacamarte, arma artesanal fabricada pelos próprios negros.

O Batalhão de Bacamarteiros é a maior manifestação cultural do município de Carmópolis e uma das principais expressões culturais de Sergipe. Até hoje, todos os instrumentos musicais, os bacamartes e a pólvora são fabricados pelo próprio grupo. Para a confecção dos instrumentos musicais é usada medeia do jenipapo, árvore frutífera da região, couro de animais e sementes. O Batalhão de Bacamarteiros do povoado Aguada é herança africana deixada na região do Vale da Cotinguiba.

*Com informações da ASN

Texto e imagem reproduzidos do site: g1.globo.com/se