Foto: Pritty Reis/Secult
Publicado originalmente no site do Jornal da Cidade, em 18/07/2018
Palestra sobre emancipação política incentiva a
sergipanidade
Refletir sobre Sergipe e a sua história é uma forma de
preservar memórias.
Na última terça-feira, 17, em comemoração aos 198 anos de
emancipação política de Sergipe, a Secretaria de Estado Cultura, através do
Conselho Estadual de Cultura, promoveu uma palestra no auditório do centro de
criatividade com a presença do Prof. Dr. Antônio Lindvaldo Sousa, da
Universidade Federal de Sergipe (UFS). O evento foi aberto ao público e
destacou pontos relevantes sobre o desenvolvimento econômico e geográfico do
estado.
O decreto assinado no dia 08 de julho de 1820 é um marco
histórico para a história do Brasil e, principalmente, para o estado de
Sergipe. De acordo com o palestrante da noite, Antônio Sousa, não é possível
compreender a independência de Sergipe sem relacionar a história da
independência de Pernambuco, Alagoas e da Bahia.
As questões levantadas durante a palestra também
evidenciaram a necessidade de maiores produções sobre a história de Sergipe
dentro das academias. “Para além da individualidade, é preciso reconhecer
identidades significativas da cultura popular do estado de forma coletiva e entender
que Sergipe não é só os nomes ilustres que aqui passaram, mas é composta de
fortes correntes artísticas e culturais”, afirma Antônio Sousa.
O secretário de Estado da Cultura, João Augusto Gama, e o
superintendente executivo da pasta, Irineu Fontes prestigiaram a palestra. “O
conselho buscou trazer professores especializados no assunto para levar ao
público conhecimentos específicos sobre a história do nosso estado e levantar a
discussão sobre identidade”, frisa Irineu Fontes que comenta, ainda, sobre a
importância para os sergipanos em entender esse processo histórico.
Para o Prof. Dr. Fernando Aguiar do departamento de
museologia da UFS e membro do Conselho Estadual de Cultura, é preciso refletir
o conceito de independência e contextualizá-lo dentro dos espaços públicos.
“Levar essas informações culturais para todos é relevante para que nossa
memória não se perca”, conclui Fernando Aguiar.
Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net
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