Shopping Praia Sul terá 188 lojas. Foto: Divulgação
Na reunião, foram dadas explicações sobre a planta
do projeto e de como ele será executado.
Foto: Divulgação
Publicado originalmente no site Fan F1, em 27/07/2018
Shopping da Zona de Expansão tem obras de terraplanagem iniciadas
Por Célia Silva
As obras de terraplanagem do Shopping Praia Sul, no bairro
Aruana, Zona de Expansão de Aracaju (SE), já começaram, mas, de acordo com a
previsão estimada no projeto, só deverá estar pronto para a população, em cinco
anos. Esta semana, representantes do empreendimento se reuniram com a
comunidade para uma apresentação do projeto de engenharia.
A engenheira responsável pela obra, Karla Cibele, deu
explicações sobre a planta do projeto e de como ele será executado, e
esclareceu dúvidas dos presentes, que puderam questionar sobre a estrutura
física, impactos e contratação de mão-de-obra.
O grupo responsável pela construção do Shopping Praia Sul é
proprietário do Shopping Prêmio, localizado em Nossa Senhora do Socorro (SE),
liderado pelo empresário Emanuel Oliveira. O investimento é de R$ 80 milhões.
Estrutura e projeto – O Praia Sul está localizado na avenida
Melício Machado, zona Sul da capital, e será construído numa área de 84,5 mil
m², com área construída de 36,492 m². O projeto contempla 188 lojas, sendo oito
âncoras, oito megalojas, 136 lojas satélites, cinco salas de cinema, parqe
infantil, academia, centro médico, dois restaurantes, 18 fast-foods.
Segundo a assessoria de comunicação do empreendimento, a
previsão inicial das obras físicas é de aproximadamente 36 meses. Já de acordo
com o projeto, a previsão para construção da obra é de dois anos.
Imbróglios – A construção do empreendimento vem sofrendo com
a burocracia e imbróglios jurídicos, mas no último dia 27 de junho a Juíza da
1ª Vara Federal da Justiça Federal em Sergipe, Telma Maria Santos Machado,
decidiu pela construção do empreendimento, com algumas condicionantes.
Dentre as ações estabelecidas pela juíza estão: as águas de
drenagem devem ser levadas para o corpo hídrico previsto no projeto e o
esgotamento sanitário ser conduzido para a estação elevatória da rede de coleta
da Deso.
Ficou determinado também, que a Emurb, a Secretaria
Municipal do Meio Ambiente (Sema) e a Administração Estadual do Meio Ambiente
(Adema) fiscalizem rigorosamente e adotem todas as medidas necessárias para a
paralisação das obras e suspensão e/ou revogação das licenças em caso de
descumprimento dos parâmetros fixados nos projetos e na decisão proferida.
Expectativas – Para a presidente da Federação Estadual das
Entidades Comunitárias do Estado de Sergipe (FECS), Adriana Oliveira, o
sentimento é de orgulho. “Além de ser um empreendimento que vai valorizar a
região, é um empreendimento que também vai trazer oportunidades para as pessoas
da comunidade. Estamos orgulhosos com a novidade”, comemorou.
“Vamos trabalhar de forma bastante cuidadosa, assim como
costumamos fazer em todos os processos e etapas, e as reuniões com a comunidade
continuarão sendo realizadas para que possamos esclarecer todas as dúvidas”,
disse o diretor-geral do empreendimento,
Lula Duarte.
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