terça-feira, 30 de junho de 2020

Homenagem a Edgard do Acordeon (1947 - 2020)

A voz e a vez do voo de Pardal

Foto: Rita Avellar

Publicado originalmente no site do JORNAL DA CIDADE, em 29/06/2020

A voz e a vez do voo de Pardal

Ele lança hoje nas plataformas digitais o primeiro single: “Fui Escolhido”.

Por Gilmara Costa

No palco da vez, na fala de sempre e lugar de talento desde nascença, o jovem sergipano Wesley dos Santos, que se criou “Pardal”, é arte expressa em letra, som e corpo. Múltiplo e consciente das expressões artísticas que o inspira e cerca, encontrou inicialmente na dança a própria manifestação do diálogo; no poema, o desabafo social; e agora, no canto, a pujança amplificadora de uma escolha já determinada quando do primeiro verso escrito.

MC, poeta, rapper, preto da periferia, B-Boy e bailarino contemporâneo, Pardal integra o movimento Hip Hop há 12 anos e nesta segunda, 29, lança nas plataformas digitais o primeiro single: “Fui Escolhido”. “Essa composição é de 2018, quando já escrevia alguns poemas e sempre que mostrava aos amigos eles sugeriam transformar em música.

Até então, cantava em rodas de samba, encontro de amigos e quintal de casa. Nunca pensei em me tornar MC, mas foi acontecendo e lançar esse single agora, o primeiro de um EP que vai chegar em breve, é significativo pelo momento que estamos vivenciando, o que nos mostra a atemporalidade da arte e está como ferramenta de diálogo com o público”, destacou Pardal.

Na poética de Pardal, a vivência presente reencontra o passado numa linha contínua de preconceito racial, social e religioso, numa exposição de conquistas, luta, embates, silêncio, eco certeiro de uma realidade que visa modificações no breve amanhã. “É a minha vida. Sou da “quebrada”, minha inspiração é diária, ao sair de casa já tenho uma história para contar. Aberto às possibilidades artísticas e entendendo ela como ferramenta de transformação, desejo que o meu trabalho se multiplica, reverbere e que outras pessoas tenham os espaços que se abriram para mim, como conheceu comigo em diversos saraus da cidade, a exemplo do Sarau da Quebrada, comandado pelo Hot Black, minha inspiração também, enquanto ser humano e artista”, declarou.

“Fui Escolhido” apresenta voo livre, sem perdas rítmicas, com referências ao jazz, soul, funk e samba, num início acelerado de verdades diárias e atemporais que encontram no pedido de licença ao sofrimento em “Depois Eu Volto”, do Batatinha, a suspensão do refletir social em favor de uma diversão passageira. “A arte é para a gente pensar, é beleza, é amor. Em que pese a letra trazer todo uma realidade que nos entristece, fico feliz em soar artisticamente e contribuir de alguma forma para dias melhores a partir do uso da arte como meio de informação, esclarecimento e clarear de ideias”, disse Pardal.

O EP com seis músicas está em fase de produção, atividade suspensa devido à pandemia instalada no país, mas o jovem rapper acredita que a obra vai chegar. “Já estávamos finalizando, definindo as estratégias de lançamento, mas então a pandemia se instalou e tivemos que adiar alguns processos. Mas estamos felizes com o lançamento desse primeiro single e à medida que essa realidade se transforme novamente vamos definindo a chegada desse EP, que está lindo com uma seleção de músicas que contam uma história. E o nosso desejo é que tudo isso passe e possamos lançar fisicamente também, mas aí vai depender de tudo isso que estamos enfrentando”, concluiu.

Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net

Bicentenário de Sergipe 1820 > 2020



BICENTENÁRIO DA EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DE SERGIPE

8 DE JULHO DE 1820

HISTÓRIA

Em 8 de julho de 1820, uma Carta Régia, assinada pelo Rei de Portugal e do Brasil, D. João VI, separou, definitivamente, Sergipe da Bahia. Desde então, foi conferida à nova capitania, a capacidade de gerir seu território, administrar as próprias finanças, construir a sua história e decidir o destino do seu povo.

Para alguns historiadores, a independência de Sergipe foi o reconhecimento de D. João VI aos sergipanos que apoiaram a Corte Portuguesa na Revolução Pernambucana de 1817. Outros acreditam que a independência de Sergipe deve ser considerada parte do processo de independência do Brasil.

O território sergipano garantia 1/3 da renda da Bahia. Por isso, a independência de Sergipe contrariava os interesses econômicos da Província e de alguns comerciantes que tinham relação com a mesma. Assim, a independência não era desejo de todos. Com o retorno de D. João VI para Portugal, a carta régia foi contestada, assim como a indicação de Carlos César Burlamarqui como primeiro governador da província. Sem apoio, Burlamarqui chegou a tomar posse, mas foi deposto e preso, enquanto Sergipe voltava à condição de Comarca da Bahia.

Texto e imagens reproduzidos do site: al.se.leg.br

Arquivo Público promove ação na web para celebrar Bicentenário de SE

Dicas de leitura, exposição de fotografias, recortes de jornais, 
além de documentos que registram passagens marcantes 
da história do Estado, fazem parte da ação no Instagram
Foto: Seduc

Publicado originalmente no site do Portal INFONET, em 26 de junho de 2020

Arquivo Público promove ação na web para celebrar Bicentenário de SE

Com a finalidade de resgatar a memória dos acontecimentos históricos no Estado, o Arquivo Público de Sergipe (Apes), vinculado à Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc), vem realizando, semanalmente, publicações no Instagram (@apesseduc) com dicas de leitura, exposição de fotografias, recortes de jornais, além de documentos que registram passagens marcantes nesses 200 anos de Emancipação Política, a serem comemorados no próximo dia 8 de julho. A iniciativa ainda tem como objetivo impulsionar a informação, educação e cultura, como forma de minimizar a distância entre o Arquivo e a sociedade neste período de distanciamento social.

De acordo com Licia Cristina Souza, diretora do Arquivo Público, devido às determinações do Governo de Sergipe, pelo decreto 40.560/2020, como medida para combater a disseminação do novo coronavírus, o Arquivo Público Estadual de Sergipe suspendeu o atendimento público, mantendo apenas o serviço interno. Porém, visando a aproximar a comunidade do rico acervo contido no APES, “ao longo desse período postaremos alguns dos documentos históricos, fotografias e recortes de periódicos contidos em nosso acervo”, declarou.

Uma viagem ao passado é o que traz o acervo do Apes na exposição virtual, a exemplo de um dos documentos mais antigos: a escritura de quitação e venda, do ano de 1692, de um sítio de terras “com todos os matos, pastos, águas, logradouros, entradas e saídas, novas ou velhas, com tudo o mais que ela dentro houver”, chamado A Campanha, situado nos limites da povoação de Itabaiana. O documento foi emitido no fim do século XVII, inserido no tempo do Brasil Colônia (e/ou América portuguesa), na capitania de Sergipe d´El Rei.

Além disso, foi publicada na rede social a carta Impressa do Imperador Dom Pedro I confirmando São Cristóvão como capital da Província de Sergipe, logo após a confirmação do decreto de autonomia de Sergipe em relação à Bahia, documento com data de 8 de abril de 1823. Outro documento que faz parte do acervo é uma petição datada aproximadamente de 20 de janeiro 1854, feita por uma mulher, por nome de Eufemia, que se apresentava numa condição entre escravidão e liberdade na cidade de Estância.

As fotografias também eternizam os 200 anos de Sergipe. Uma publicação relembra a apresentação musical do “Grupo Paroquial de Flauta Doce N. Sra. da Vitória”, da cidade de São Cristóvão, no Terminal Rodoviário Gov. José Rollemberg Leite, em 9 de julho de 1984. Outro registro fotográfico mostra um trecho da Orla de Aracaju, evidenciando especificamente os detalhes de um dos bares da época, o Bar do Vaqueiro. Apesar de não apresentar nenhum registro sobre o ano, acredita-se que, por meio de uma análise dos cartazes presentes no ambiente, o local foi fotografado em torno da década de 70.

Na dica literária, o Arquivo Público homenageia referências da literatura sergipana. Entre as personalidades está a escritora Núbia Marques, professora do curso de Serviço Social da Universidade Federal de Sergipe (UFS), primeira mulher a integrar a Academia Sergipana de Letras, e também a escritora Carmelita Fontes, professora de Língua Portuguesa e Estilística, formada pela UFS.

Fonte: Seduc

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

No dia de São Pedro, última noite de Forró Caju em Casa

 Foto: Marcelle Cristinne


Publicado originalmente na Agência Aracaju de Notícias, em 29 de junho de 2020

No dia de São Pedro, última noite de Forró Caju em Casa reafirma força da tradição

Após seis dias consecutivos, o Forró Caju em Casa 2020 se prepara para a última noite de apresentações. Aproveitando para celebrar São Pedro, o evento que, neste ano, acontece virtualmente, fecha os trabalhos reforçando a tradição do autêntico forró, com a apresentação de nomes da música local que exaltam a cultura nordestina. Realizado pela Prefeitura de Aracaju, por meio da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), além de fomentar a cultura, evento faz o alerta sobre a necessidade de ficar em casa, com o advento da pandemia do novo coronavírus.

Os shows são apresentados através do canal da Prefeitura no Youtube e, a noite de hoje começará com Nino Karvan e Alberto Silveira. Com um álbum intitulado “De Luz, Canções de Luiz Gonzaga”, lançado recentemente, a dupla vai apresentar esse trabalho com todo o brilhantismo de ambos os músicos.

Na sequência, é a vez do Trio Piauí fazer a festa. Com larga caminhada pela estrada do forró, o trio levará o pé de serra para a sua apresentação e não poupará o público de grandes sucessos que embalam a tradição regional.

Às 22h, o capelense Correia dos 8 Baixos se apresentará. O show do artista que teve seu primeiro contato com a sanfona aos 12 anos de idade vai apresentar grandes clássicos do forró, como canções do Trio Nordestino, Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, entre outros.

Em seguida, o palco online abre espaço para Chiquinho do Além Mar, às 22h30. O músico que também é escritor cordelista, chegará ao público levando, como sempre fez, a defesa ferrenha à cultura popular e, assim, traduzirá seu afeto através de músicas do tradicional forró.

Dando continuidade ao Forró Caju em Casa, Jailson do Adordeon iniciará sua apresentação às 23h. Grande nome do forró no estado, Jailson tem mais de trinta anos de carreira musical e tem como escola nomes como Luiz Gonzaga e, portanto, através do seu trabalho, mantém viva a chama da tradição.

Para fechar a noite, às 23h30 o palco será do Coletivo Ensaio Secreto que, com criatividade, atua para reviver as tradições nordestinas e, às 00h, Valter Nogueira encerra a edição 2020 do Forró Caju em Casa levando toda a sua experiência em fazer forrozear.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

domingo, 28 de junho de 2020

TV Sergipe exibiu o especial ‘Sergipe: o país do forró’.





Texto e imagens reproduzidos do site G1 GLOBO/SE, em 27 de junho de 2020

TV Sergipe exibiu o especial ‘Sergipe: o país do forró’.

O programa trouxe a participação da Orquestra Sanfônica de Aracaju, da cantora Amorosa, entre outros artistas.

Por G1 SE

Na tarde deste sábado (27), a TV Sergipe exibiu o programa especial ‘Sergipe: o país do forró’ gravado no Museu da Gente Sergipana, localizado em Aracaju. O programa também arrecadou doações para instituições e artistas que estão em situação de vulnerabilidade por causa do novo coronavírus.

No primeiro bloco, o programa trouxe a participação da Orquestra Sanfônica de Aracaju e da cantora Amorosa interpretando clássicos eternizados na voz de Luiz Gonzaga como ‘Asa Branca’ e ‘Olha Pro Céu’, além de ‘Feira de Mangaio’ de Glorinha Gadelha e Sivuca.

Na entrevista com o apresentador Menilson Filho, Amorosa falou sobre a importância de manter viva a tradição, mesmo em tempo de pandemia da Covid-19. “O nosso papel é transformar a energia das pessoas em uma coisa ainda melhor”, disse a cantora.

Anne Samara apresentou a decoração cenográfica do Museu feita pela profissional Vera Souza com elementos da cultura sergipana, passando pela área da música, artesanato e literatura.

“Nossa inspiração veio dos elementos da nossa memória afetiva. A gente trouxe a família dentro da perspectiva cultural. Também me remeti a várias coisas que vivi”, explicou.

“Depois que passar o período junino, o espaço ficará como instalação do museu para que as pessoas possam conhecer a história do nosso São João”, afirmou o superintendente do Museu, Ézio Déda.

O programa seguiu com um clipe da música ‘País do Forró’, interpretada por vários artistas, entre ele Luan, filho do autor da canção o estanciano Rogério.

Durante uma hora, o programa, que também foi comandado por Jamile Pavlova, relembrou os músicos sergipanos que já morreram, como Josa o Vaqueiro do Sertão, além da alagoana Cremilda, que 'adotou' o estado.

No 'Sergipe: o país do forró' teve ainda barco de fogo, culinária, o grupo ‘Mamulengo do Cheiroso’, - composto por bonecos manipulados pelas mãos de artistas - além de quadrilha junina. 

Confira a íntegra do programa, clicando no link abaixo:

Texto e imagens reproduzidos do site: g1.globo.com/se

quinta-feira, 25 de junho de 2020

Instituto Banese realiza um marcante São João da Gente Sergipana




Publicado originalmente no site GOVERNO DE SERGIPE, em 24 de junho de 2020

Instituto Banese realiza um marcante São João da Gente Sergipana

Átrio do Museu da Gente Sergipana se transforma em arraiá e celebra festejos juninos com música, homenagens e barco de fogo em programa de TV para público assistir de casa

O Museu da Gente Sergipana Gov. Marcelo Déda é um tradicional espaço de celebrações da cultura popular em Sergipe. No mês de junho, as comemorações ganham ainda mais força para festejar o ciclo junino, mas esse ano foi preciso se reinventar para garantir a continuidade da tradição junina e das comemorações junto ao público do museu mesmo que à distância.

Foi por isso que o Grupo Banese, através do Instituto Banese, e o Governo de Sergipe, com apoio da Energisa e TV Sergipe, realizaram um conjunto de ações, que além de salvaguardar a tradição junina, fomenta a produção cultural, apoia nossos músicos e cantores de forró e ainda faz merecida homenagem a talentosos artistas que fizeram a história junina em Sergipe e que até hoje emocionam e inspiram.

Além do edital ‘Forró da Quarentena’, que premia 70 artistas do ciclo junino, foi preparado o programa ‘Sergipe: o país do forró’, que será exibido pela TV Sergipe no próximo sábado, dia 27, após o Jornal Hoje. A programação especial conta com a Orquestra Sanfônica de Aracaju, com participação especial de Amorosa, homenagem a artistas do ciclo junino projetados na fachada do Museu da Gente Sergipana, a tradicional queima do barco de fogo, além de um passeio por tradicionais festas juninas em Sergipe, comidas típicas e artesanato sergipano. Tudo isso em um cenário rico em detalhes, cores, sabores, inspiração, aconchego e encantos que ficará montado para visitação após a reabertura do Museu da Gente Sergipana.

Durante a gravação do programa e exibição de flashs ao vivo no Telejornal SE 2, da TV Sergipe, na noite desta terça, 23, o maestro da Orquestra Sanfônica, Evanilson Vieira, fala da emoção em participar desse momento importante para a cultura junina no Estado. “Primeiro é uma alegria voltar ao Museu que sempre lembra da nossa orquestra. E estar aqui em um momento tão diferente para todos nós, proporcionando um programa especial para o público ver de casa, é engrandecedor e emocionante”, afirma.

A cantora Amorosa define o momento como especial e histórico. “O que o Museu da Gente Sergipana, com todos esses parceiros, está proporcionando para Sergipe nesse momento difícil que atravessamos é histórico e será lembrado por muito tempo. É uma honra homenagear a minha geração ao lado de uma orquestra que reúne várias expressões de diversas gerações. Tudo aqui foi feito com muito primor, riqueza de detalhes. Agradeço pelo convite, por poder cantar para meu povo num momento que não seria possível fazer dentro do que costumamos nessa época. Estou muito feliz e agradecida”, comemora.

Para o diretor superintendente do Instituto Banese, Ezio Déda, o projeto São João da Gente Sergipana 2020 está sendo realizado especialmente para comprovar que a cultura sergipana é capaz de sobreviver a momentos difíceis. “A cultura sergipana, especialmente a junina, é muito forte por si só. Mas encontra no Museu da Gente Sergipana e nas ações culturais e sociais do Instituto Banese o suporte para existir e chegar até os sergipanos de forma pulsante e vívida. Não poupamos esforços para que o sergipano tenha esse encontro com a sua cultura mesmo estando em casa”.

O Instituto Banese é uma associação mantida pelo Banco do Estado de Sergipe e por suas empresas relacionadas: Sergipe Administradora de Cartões e Serviços Ltda (SEAC), empresa que administra o cartão de crédito Banese Card e a rede de adquirência TKS, e Banese Administradora e Corretora de Seguros.

Texto e imagens reproduzidos do site: se.gov.br

Programação do Forró Caju em Casa abarca do forró tradicional ao eletrônico






Publicado originalmente no sita da PMA, em 25 de junho de 2020

Programação do Forró Caju em Casa abarca do forró tradicional ao eletrônico

Formatado para dar fomentar os artistas locais durante a pandemia, o programa Forró Caju em Casa visa, também, proporcionar aos cidadãos acesso a entretenimento de qualidade durante a quarentena. Desenvolvido pela Prefeitura de Aracaju, por meio da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), o evento está movimentando as atividades culturais no município e contemplou 45 atrações de diferentes vertentes musicais, como o forró eletrônico.

A partir de um edital emergencial, o Forró Caju em Casa selecionou as atrações e as apresentações estão sendo transmitidas online, em formato de lives, entre os dias 23 e 29 de junho. O forró eletrônico cria uma mescla de elementos tradicionais do forró, como acordeon e a zabumba com outros mais modernos, como o teclado, o contrabaixo e a guitarra elétrica.

Para esta categoria, foram selecionados Jeanny Lins e Dedé Brasil, Banda Xamego de Menina, Forrózin dos Faranis, Banda Dudu Moral, Banda Skama de Peixe, Lourinho do Acordeon, Maruska e Maraísa: a dama do forró. Todas as apresentações ficarão disponíveis, a qualquer momento, em acervo nas redes da Prefeitura e da Funcaju.

Composta por seis integrantes, a banda Forrózin dos Faranis, com sete anos de estrada, preparou uma apresentação cheia de figurinos surpreendentes para o Forró Caju, já que a caracterização dos integrantes é uma das principais características do grupo. De acordo com a baixista do grupo, Iolanda Cristina, vem surpresa boa por aí.

“É muito importante o que a Prefeitura está fazendo, está dando um suporte e também gerando entretenimento para a população. Quando aconteceu tudo isso o cenário do entretenimento foi o primeiro a parar e acredito que será o último a voltar. Para esse período, acredito que o que vai salvar mesmo são esses projetos. Estamos preparando um show bem massa para poder ficar marcado para sempre. Estamos numa pegada de gastar nos figurinos. Para o Forró Caju temos que preparar algo diferente, exclusivo, e estamos com uma surpresa e podem se preparar que vai ser bem legal”, antecipa a baixista do Forrózin dos Faranis, cuja apresentação ocorre nesta quarta-feira, 24, a partir das 23h.

Se apresentando com um repertório bem eclético, que mistura canções de artistas consagrados como Luiz Gonzaga e trabalhos autorais, a banda Skama de Peixe apresentará, no dia 26, um show para todos os gostos. Elogiando a iniciativa da Prefeitura, o cantor e tecladista da banda, Jhonny Reis, conta que o show irá animar bastante os espectadores.

“Essa é uma forma de divertir quem está em casa e dar trabalho para quem está sem trabalhar, acima de tudo com as bandas locais. Isso é muito positivo. Estamos preparando muita energia boa, muita música boa, executada com a nossa marca registrada que é o astral lá em cima. Certeza que quem estiver vendo vai estar completamente satisfeito”, garantiu o tecladista.

Animada pela seleção, Maraísa destaca a criação do projeto como algo bastante benéfico para a categoria, pois, destacou, o período junino é um dos mais lucrativos para artistas deste gênero musical. A apresentação dela será exibida no próximo dia 28, na véspera de São Pedro, às 23h30.

“Esse edital foi uma iniciativa muito importante da Prefeitura de beneficiar os artistas locais, porque esse período seria o período de ganhar o nosso dinheirinho e diante dessa pandemia tivemos que adotar um novo formato, em que a gente pode agregar mais pessoas, mostrando o nosso trabalho. Estamos preparando um show totalmente alto astral para animar o público. As expectativas são as melhores possíveis e eu mandei até mandei fazer um figurino espetacular, exclusivo para essa apresentação”, conta a dama do forró.

As expectativas são ainda maiores para artistas que vivenciarão sua primeira experiência no Forró Caju. Embora seja em um novo formato, participar da tradicional festa da capital sergipana é um sonho para muitos artistas locais, como a cantora Maruska, que se reinventa todos os dias e há quatro anos faz shows com repertório de forró.

“Esse é  um momento muito complicado para todo mundo que trabalha com arte, que trabalha com shows, tem muita gente que depende disso. A gente está tentando se reinventar, fazer como pode e esse edital em específico foi muito bom. E para mim, que nunca imaginei tocar no Forró Caju, vai ser muito maravilhoso, principalmente para o meu currículo. Fico feliz que a Prefeitura esteja olhando para essa classe artística. A gente está se reinventando do jeito que pode e que bom que a Prefeitura está conosco!”, afirmou a cantora.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

quarta-feira, 24 de junho de 2020

Forró Caju em Casa contempla releituras da obra de Luiz Gonzaga


Publicado originalmente no site do JORNAL DA CIDADE, em 23 de junho de 2020

Forró Caju em Casa contempla releituras da obra de Luiz Gonzaga

O novo formato do evento, idealizado para fomentar o cenário artístico musical aracajuano, bastante afetado pela pandemia de covid-19

O Forró Caju em Casa inicia nesta terça-feira, dia 23, e artistas e bandas sergipanas estão gravando suas apresentações, que serão exibidas, em formatos de lives, no canal da Prefeitura de Aracaju no YouTube - youtube.com/user/eajucom -, ao longo de sete dias. O novo formato do evento, idealizado para fomentar o cenário artístico musical aracajuano, bastante afetado pela pandemia de covid-19.

As 45 atrações que compõem a programação do evento, selecionadas por meio edital emergencial formulado pela Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), estão distribuídas em cinco categorias, como a Releituras do Mestre Gonzaga, na qual participarão artistas como o cantor Valter Nogueira; a dupla Nino Karvan e Alberto Silveira; e a banda Forró Maturi, que elogiaram a iniciativa da Prefeitura e se preparam para dar um toque pessoal nas canções do Rei do Baião.

Lucas Nascimento ou simplesmente Lukinha é sanfoneiro da banda Forró Maturi. Formado em Economia, o artista sempre gostou de música e em 2010 iniciou sua carreira musical na Orquestra Sinfônica de Sergipe, e no ano seguinte ingressou na Maturi. Para ele a sanfona é versátil, simples e representa bem o forró. No Forró Caju em Casa sua sanfona será utilizada para reviver as canções de Luiz Gonzaga.

“Luiz Gonzaga é o rei do forró do Nordeste. Todos nós artistas temos um pouco dele. Nossa banda toca muitas músicas dele e não íamos perder essa oportunidade”, ressalta Lukinha Nascimento. “Além disso, teremos um portfólio que só vem para somar e nos motivar ainda mais, pois é a nossa identidade e a nossa história que ficará gravada. A Prefeitura de Aracaju está de parabéns por realizar o evento deste ano somente com artistas da terra. Ficará marcado na história”, destacou.

O cantor Nino Karvan, que se apresentará junto ao músico Alberto Silveira, tem a mesma opinião. Natural de Simão Dias, região Centro Sul de Sergipe, com 30 anos dedicados à música, o artista possui quatro discos lançados e canta na banda Anavantou (formada por sergipanos e belgas) com músicas tradicionais de Sergipe e da Europa. Com a experiência de quem participou de dez edições do Forró Caju, neste ano, mesmo com apresentações gravadas em estúdio em razão da pandemia, ele garante estar preparado para ajudar a manter a tradição.

“Já estamos trabalhando há um ano e meio com as músicas de Gonzagão, portanto estamos bem preparados, o repertório está afiado, e esperamos que o público goste. Claro que queríamos cantar em um palco, mas as circunstâncias atuais não permitem, então vamos aproveitar essa boa oportunidade que a Prefeitura está nos dando que merece todo o reconhecimento”, elogia Nino.

Também presente na programação do Forró Caju em Casa, o cantor Valter Nogueira conta que sempre quis que o evento fosse realizado somente com artistas sergipanos. Natural de Simão Dias, com 48 anos de carreira, filho de músico, três CDs e um DVD gravados, o artista diz que o evento lhe proporciona apenas a oportunidade de mostrar seu trabalho, mas de ficar conhecido perante o público local.

“É maravilhoso quando você chega em outro local e pode falar com segurança que é conhecido em seu estado, em sua terra. Tanto a apresentação quanto o portfólio que vamos adquirir após o evento, é fundamental para nos tornarmos mais conhecidos aqui em Sergipe e sermos mais valorizados”, ressalta.

Além de Lukinha Nascimento, da dupla Nino Karvan e Alberto Silveira, e do cantor Valter Nogueira, o trio Forró Trêm Baum completa a programação na categoria Releituras do Mestre Gonzaga.

Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net

terça-feira, 23 de junho de 2020

Produção de milho pode superar 2,4 milhões de espigas...








Fotos: Ascom/Cohidro

Publicado originalmente no site GOVERNO DO ESTADO, em 22 de Junho de 2020

Produção de milho pode superar 2,4 milhões de espigas em perímetros irrigados do Estado em Sergipe

Com procura reduzida durante pandemia, agricultores destacam outras finalidades para o produto
Em 2020, é esperada a colheita de 2.440.000 espigas de milho verde, nos perímetros irrigados do governo estadual, gerenciados pela Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro). Iniciada em maio, a colheita dos lotes que recebem abastecimento de água pela companhia irá até o final de junho. A expectativa de colheita se equipara a do ano anterior, que contabilizou a produção de 2.480.000 espigas de milho, em meio ao prolongado período de estiagem que comprometeu a capacidade hídrica de barragens e a irrigação dos lotes. Neste ano, a grande produção de milho contrasta com a redução da procura pelo produto, em razão do isolamento social para enfrentamento à pandemia de Covid-19. Mas isso não desanima os irrigantes.

O produtor rural Ozéias Bezerra, por exemplo, possui lote no Perímetro Irrigado Califórnia, em Canindé de São Francisco. Ele tem 0,5 hectares plantados em duas áreas, de onde poderão ser colhidas, na semana de São João, cerca de 10 mil espigas. “Tem muito milho plantado e, pelo que estou vendo, será difícil para vender. Mas, não tomo prejuízo, porque aqui o milho que plantamos fica também para os animais, serve de ração. Uma parte que seca vai para as galinhas, e das palhas do milho a gente faz o ‘rolão’. Da palhagem mais verdosa, faz silagem. Este ano, ainda quero plantar umas quatro roças de milho, porque participo do projeto do PAA (Programa Aquisição de Alimentos)”, disse o produtor rural. No Califórnia, em todos os lotes, é aguardada a colheita de 960.000 espigas.

A Cohidro administra os perímetros estaduais, fornecendo aos produtores irrigação, assistência técnica rural e assessoria em agronegócio. O diretor-presidente da companhia, Paulo Sobral, destaca que os projetos das associações de produtores junto ao Programa Aquisição de Alimentos (PAA), aprovados em 2019, começaram a ser pagos e, no período de um ano, movimentarão cerca de meio milhão de reais nos perímetros. “Vem em boa hora a notícia de que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que administra o PAA, está liberando os pagamentos para a compra da produção dos 59 irrigantes cadastrados. Essa venda pública ajuda o produtor rural, com dificuldade de vender em meio à pandemia. Como é na modalidade ‘doação simultânea’, mais de 150 toneladas de alimentos serão doadas para entidades que atendem cerca de 6,6 mil pessoas em vulnerabilidade social, situação também agravada pelo isolamento social provocado pelo coronavírus”, explica o diretor.

A produção de milho gera outros benefícios ao agricultor por ser um alimento com múltiplos usos, reforça o diretor de Irrigação e Desenvolvimento Rural da Cohidro, João Fonseca. “O milho verde é tradicional no período junino e quase a totalidade dos lotes dos perímetros irrigados aumentam suas áreas visando à comercialização da espiga neste período. O excedente é comercializado para produção de silagem, principalmente para o rebanho leiteiro, e também vira milho em grão, que gera maior integração irrigado-sequeiro”. O perímetro irrigado que menos sentiu a situação de emergência da pandemia foi o Piauí, em Lagarto. Lá, são esperadas 840 mil espigas colhidas no período junino. “Neste perímetro, muitos que não viram futuro no milho verde para o São João, por causa do isolamento social, estão migrando para produção do milho em grão, que está com preço bom, em média R$ 50 a saca”, acrescenta o diretor.

O produtor rural Genivaldo de Azevedo é irrigante no perímetro Piauí, em Lagarto, e afirma que o milho verde tem procura o ano todo. “Está sendo o ponto forte aqui. O coronavírus, infelizmente, está judiando a gente. Nós até pensávamos que não iria vender, por conta dessa doença triste, mas a procura até que está boa”, considerou o agricultor, que tem vendido a unidade da espiga entre R$0,40 e R$0,50. “A Cohidro nos dá assistência aqui o ano inteiro, com abastecimento de água e com os técnicos, que acompanham a gente. Temos um gerente do perímetro (Gildo Almeida) que dá todo o suporte aos agricultores, incentivando, correndo atrás de projetos, dando assistência técnica. Graças a Deus, só temos a agradecer", pontua o agricultor

Texto e imagens reproduzidos do site: se.gov.br

segunda-feira, 22 de junho de 2020

PMA recomenda não acender fogueiras

Foto: Jadilson Simões

Publicado originalmente no site do JORNAL DA CIDADE, em 22 de junho de 2020

PMA recomenda não acender fogueiras

A Prefeitura de Aracaju recomenda que a população não acenda fogueiras e solte fogos de artifício durante o ciclo junino

|Da Redação do JC

Em novo decreto, publicado na última quarta-feira, 18, a Prefeitura de Aracaju recomenda que a população não acenda fogueiras e solte fogos de artifício durante o ciclo junino.

Essa recomendação está fundamentada no possível agravamento do quadro de pacientes com doenças respiratórias, principalmente a Covid-19, causado pela fumaça, o que pode ocasionar a lotação das unidades de saúde. “Estamos passando por um período de inverno, de sazonalidade de outras doenças respiratórias e por uma pandemia em que o órgão mais acometido das pessoas é o pulmão. Então, é preciso minimizar as possibilidades de afecções e comprometimentos pulmonares, que possam confundir com Covid-19 e as demais doenças respiratórias infecciosas.

A gente precisa diminuir também demandas da população nas urgências”, ressalta a infectologista da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Fabrízia Tavares. O decreto municipal nº 6.158 recomenda à população evitar o acendimento de fogueiras e a queima de fogos de artifício durante o presente período junino, objetivando a não elevação dos riscos relacionados a problemas respiratórios e superlotação da rede hospitalar, resguardando dessa forma a vida e a saúde da população, em função do atual quadro de pandemia.

De acordo com a infectologista, dar margem para a fragilização do sistema respiratório de pessoas não só dos grupos de risco, mas também saudáveis, faz com que mais cidadãos possam precisar das unidades que recebem os casos suspeitos e confirmados de Covid-19, o que aumenta a chance de contaminação. “No serviço de emergência, a pessoa pode entrar como um caso suspeito de Covid e vai se expor a outros pacientes, aumentando a chance de contaminação. São diversas variáveis que a gente tem que pensar no não acendimento das fogueiras nesse momento, não desencadear processos alérgicos respiratórios, descompensação de quadros pulmonares de pessoas que já são suscetíveis a isso, para que façam eles piorarem, procurarem os serviços de emergência, saturando-os”, enfatiza a infectologista da SMS, ao destacar as diversas complicações que a fumaça causada por fogos e fogueira podem causar.

Comercialização

O presidente da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), responsável pela fiscalização de espaços públicos, Luiz Roberto Dantas, destaca que a Emsurb estará atuando para reforçar a recomendação. “O artigo 2º do decreto 6.158 publicado pelo executivo municipal de forma antecipada, em 17 de junho de 2020, recomendou aos cidadãos e cidadãs do Município de Aracaju que evitem o acendimento de fogueiras e a queima de fogos, objetivando a não elevação de riscos dos problemas respiratórios, bem como a superlotação de hospitais, resguardando assim a vida e a saúde das pessoas. Por este motivo, a Prefeitura Municipal de Aracaju, através da Emsurb, não liberará autorização para comercialização de fogueiras e de fogos, durante este período, na capital”, afirma o Luiz Roberto.

Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net

Quadrilha junina é um projeto cultural, social e econômico’, Genicleudo Melo

Foto: Divulgação

Publicado originalmente no site do JORNAL DA CIDADE, em 22 de junho de 2020

‘Quadrilha junina é um projeto cultural, social e econômico’, Genicleudo Melo

Na entrevista, ele lembra que esse ano, as quadrilhas serão vistas saudosamente em vídeos e fotografias

Por Gilmara Costa

LONGE DOS PALCOS E ARRAIÁS; SEM A EXIBIÇÃO DE PASSOS, COMPASSOS E O FARFALHAR DOS TRAJES COLORIDOS; AS QUADRILHAS JUNINAS SERGIPANAS SOMENTE SERÃO VISTAS SAUDOSAMENTE EM VÍDEOS E FOTOGRAFIAS, SEM OCUPAÇÃO DOS ESPAÇOS JUNINOS POR DIREITO E DEVER GENUÍNO DE MANTER A TRADIÇÃO.

NA RECUPERAÇÃO DO FÔLEGO, ESPECIALMENTE NESSA REALIDADE ATÍPICA COM A PANDEMIA, A QUADRILHA ASSUM PRETO MANTÉM A ATIVIDADE NO ESPAÇO VIRTUAL COM OS INTEGRANTES E, PARA A SOBREVIVÊNCIA COM VISTAS AO RETORNO NO SÃO JOÃO 2021, LANÇOU A CAMPANHA DE FINANCIAMENTO COLETIVO NA PLATAFORMA KICKANTE, COM UM PEDIDO DE SOCORRO EM LETRAS GARRAFAIS.

FOI SOBRE AS DIFICULDADES CONTINUAMENTE ENFRENTADAS PELAS QUADRILHAS JUNINAS, DESAFIO ATUAL E OS 30 ANOS DA ASSUM PRETO QUE O PRESIDENTE E MARCADOR DO GRUPO ANIVERSARIANTE, GENICLEUDO MELO ALBUQUERQUE, MAIS CONHECIDO POR “DOUTOR DA CULTURA”, CONVERSOU COM O JORNAL DA CIDADE. BOA LEITURA!

JORNAL DA CIDADE - Como é passar os festejos juninos sem o momento mais esperado para quadrilheiros?

GENICLEUDO MELO ALBUQUERQUE - Infelizmente nesse ano de 2020, com a pandemia do coronavírus (Covid-19), o São João não terá nossas saias rodadas e coloridas, nossas palmas fortes, nosso xaxado no pé, nosso grito de guerra, pois nossas quadrilhas juninas não poderão abrilhantar nosso tão amado mês de junho. É muito deprimente.

JC - Ao final das apresentações de São João, vocês já iniciavam o planejamento do ano seguinte, intensificavam os ensaios, enfim... Como ficou tudo isso?

GA - Nesses 30 anos de existência, a quadrilha junina Assum Preto, da qual sou marcador e presidente, está lutando para continuar fazendo parte do cenário da cultura sergipana e para manter viva a nossa tradição. Estamos fazendo o projeto “SOS Quadrilha Junina Assum Preto” para arrecadar fundos e se preparar para 2021, pois só com iniciativas bem antecipadas é que podemos amenizar a extinção das quadrilhas juninas. Quem quiser ajudar basta contribuir com nossa campanha que está sendo divulgada em nossas redes sociais.

JC - Qual a avaliação que faz desse momento para toda a cadeia produtiva do fazer quadrilha?

GA - A quadrilha junina é um projeto cultural, social e econômico. Cultural, pois retratamos a equidade dos nossos antepassados, revivendo os costumes da zona Rural. Social porque ocupamos o tempo livre dos jovens, evitando que muitos ganhem o caminho da marginalidade. Econômico porque somos um produto do turismo cultural que promove o contentamento do turista, esquentamos o comércio para a confecção do traje, empregamos costureiras, cantores, músicos, e dessa maneira contribuímos com trabalhos formais diretos e indiretamente.

JC - Alguma alternativa foi consolidada nesse momento atípico, nos moldes do que outras manifestações culturais têm feito?

GA - Infelizmente não temos um processo motivacional para amenizar o nosso sofrimento, pois na década de 90 existiam 180 quadrilhas juninas. Hoje são somente 35. Saliento que não existe mais a quadrilha junina mirim, que serve para dar continuidade à quadrilha adulta. E com essa pandemia e sem ações emergenciais para as quadrilhas juninas, as mesmas caminham em passos largos e de forma célere para a extinção. Neste momento, quem poderia proporcionar atividades para as quadrilhas juninas seriam as pastas de cultura municipal e estadual. No entanto, as quadrilhas juninas foram esquecidas. Hoje fazemos live para movimentar os componentes de forma online e, principalmente, se agarrando à nossa campanha de plataforma de doação.

JC - No dia 14 de julho a Assum Preto celebra 30 anos de existência. Como é chegar a três décadas de passo, cores e compasso da tradição junina?

GA - Os quadrilheiros da Assum Preto são entusiastas da cultura junina sergipana e têm à frente um incansável quadrilheiro, turismólogo, produtor de eventos e advogado que, a partir do trabalho de conclusão de curso, proporcionou uma lei de sustentabilidade para as quadrilhas juninas de Sergipe, apresentada pelo deputado Garibalde Mendonça (lei 8.110/2016), que transformou as quadrilhas juninas de Sergipe em Patrimônio Cultural e Imaterial do povo sergipano, e também a lei 8.107/2016, que coloca o Forró da Orla no calendário cultural sergipano.

JC - Quais as principais conquistas da quadrilha nessa trajetória?

GA - A Assum Preto, em nível estadual, conquistou os concursos da Rua São João, Centro de Criatividade, Agamenon, além de vários torneios intermunicipais. Em nível regional, foi a quadrilha junina sergipana que obteve o melhor resultado. Nacionalmente, fomos a primeira campeã brasileira em 2005, em Brasília (DF); e vice-campeã brasileira em 2006, na cidade de Rio Verde (GO). Também tem a particularidade de ter o melhor marcador do Brasil.

Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net

Edgard do Acordeon está em estado grave em hospital da capital

Foto: Pedro Leite/Divulgação

Publicado originalmente no site do JORNAL DA CIDADE, em 22 de junho de 2020

Edgard do Acordeon está em estado grave em hospital da capital

Ele tem 73 anos de idade e, de acordo com familiares, testou positivo para a Covid-19

Da redação do JC Online

O cantor e multi-instrumentista, Edgard do Acordeon, está internado na unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital Cirurgia, na capital sergipana. Segundo relato de uma de suas filhas em uma rede social, o forrozeiro vinha tratando de uma síndrome gripal, mas, com a piora do quadro, precisou ser transferido para outra unidade hospitalar. Ele tem 73 anos de idade e, de acordo com familiares, testou positivo para a Covid-19.

"Ele deu entrada na urgência do Ipes, na quarta-feira, com uma síndrome gripal que vinha o acometendo há mais de uma semana e, de lá, já subiu para a Uti do Hospital Cirurgia. Vem sendo atendido por competentes equipes médicas, que se revezam dia a dia, mas a situação continua grave", diz a publicação.

Compositor, acordeonista e intérprete, com mais de 50 anos de carreira, José Edigar da Silva é natural do município de Malhada dos Bois e, em sua trajetória musical, se tornou um dos principais nomes da música sergipana, com mais de 60 composições gravadas por ele e diversos outros artistas.

Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net

Cenário do Museu da Gente Sergipana para o São João do Nordeste







Publicado originalmente na Linha do Tempo do Perfil no Facebook de Pascoal Maynard, em 21 de junho de 2020

Belíssimo cenário do Museu da Gente Sergipana para o São João do Nordeste. Parabéns a toda equipe do Instituto Banese (P.M.)

Texto e imagens reproduzidos do Facebook/Pascoal Maynard

domingo, 21 de junho de 2020

Pesquisador lança livro sobre trabalho escravo na contemporaneidade

Fotos: Divulgação

Publicado originalmente no site do JORNAL DA CIDADE, em 19 de junho de 2020

Pesquisador lança livro sobre trabalho escravo na contemporaneidade

Obra aborda a tentativa de ampliação do diálogo entre as ciências humanas e os problemas sociais

Da redação do JC Online

O pesquisador Lucas Carvalho lançou seu primeiro livro esta semana. A obra, intitulada "Trabalho Escravo Contemporâneo em disputa: direitos humanos, vida nua e biopolítica”, e foi publicada pela Editora Appris. Fruto de sua pesquisa de mestrado, na Universidade Federal de Sergipe, o estudo aborda o trabalho escravo contemporâneo em diálogo interdisciplinar com os estudos da biopolítica e da linguagem, trazendo, segundo o autor, uma tentativa de ampliar o diálogo entre a tradição intelectual das ciências humanas e os problemas que assolam o nosso cotidiano nacional.

“O livro é resultado da minha pesquisa no mestrado em Direito da Universidade Federal de Sergipe, sob orientação da Profa. Dra. Flávia de Ávila. Já na graduação em Direito na Universidade Tiradentes, no grupo de pesquisa de direitos humanos do Prof. Dr. Ilzver Matos, realizei pesquisas sobre a promoção da igualdade racial por meio das ações afirmativas. No mestrado, decidi me dedicar ao estudo do fenômeno da escravidão contemporânea que, no Brasil, é reveladora da desigualdade e do racismo estrutural da sociedade brasileira”, conta.

De acordo com o autor, o livro trata o tema numa abordagem interdisciplinar que combina diferentes campos do conhecimento, como Direito, Filosofia e Análise do Discurso. “Proponho uma análise sobre as discussões que ainda existem no âmbito do Poder Judiciário, do Legislativo e do Executivo sobre o que é trabalho escravo contemporâneo. A escravidão é reflexo de uma estrutura de poder. Apesar de existir uma definição na lei, há uma disputa em torno desse conceito que contribui para retrocessos nas políticas públicas de combate a este crime e na manutenção das vítimas em situação de vulnerabilidade e exploração violenta do trabalho”, explica.


Enquanto pesquisador em direitos humanos e também profissional do direito, o autor ressalta a defesa do papel dos profissionais da área, no sentido de visibilizar os problemas sociais e pensar caminhos que a sociedade mais justa e igualitária, objetivo de uma democracia.

“O trabalho escravo é uma grave violação de direitos humanos e está presente na história brasileira, apesar de ter sido formalmente abolido em 1888. É preciso compreender o fenômeno, expor as assimetrias sociais para poder contribuir com perspectivas transformadoras da realidade. Diante da minha ideia de uma abordagem interdisciplinar, o processo de pesquisa envolveu a participação em grupos de pesquisa e diálogo com pesquisadores do direito, da filosofia e da linguística. Participo de grupos de pesquisa na UFS e em outra universidade e, durante os dois anos do mestrado, pude me dedicar para construir este trabalho. Após a defesa da dissertação, em 2018, fiz uma atualização do trabalho para esta publicação”, detalha.

O livro foi lançado em duas versões, tanto impressa como em formato de e-book e já está à venda no site da editora Appris. ”Nos próximos dias também estará disponível nos sites da Amazon, Submarino, Livraria Cultura, entre outros”, finaliza.

Texto e imagens reproduzidos do site: jornaldacidade.net

Prefeitura inicia gravações do Forró Caju em Casa


 As gravações contam com apoio técnico profissional

 Prefeitura inicia gravações do Forró Caju em Casa

 Cantor Edson Costa, selecionado  na categoria 
Artista Sergipano

 Cantor Brunno Iago e membros da 
banda Os Pés de Cana

 Diretor de Eventos da Funcaju, Fernando Montalvão

Presidente da Funcaju, Lucinano Correia

As atrações assinam contrato com
 a Funcaju antes da gravação
 Fotos: André Moreira

Publicado originalmente no site da Agência Aracaju de Notícias, em 20 de junho de 2020 

Prefeitura inicia gravações do Forró Caju em Casa

A Prefeitura de Aracaju, por meio da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), iniciou na manhã deste sábado, 20, as gravações com os artistas selecionados para o Forró Caju em Casa, cujas apresentações serão exibidas online, em formato de lives, entre os dias 23 e 29. Foram selecionados, por meio de edital emergencial, 45 atrações musicais.

Essa proposta, inovadora e criativa, foi idealizada pela Funcaju para movimentar as atividades culturais da capital sergipana durante a crise sanitária decorrente do novo coronavírus, garantindo renda aos artistas locais, entretenimento de qualidade à população, e um portfólio aos artistas, os quais poderão usufruir do material gravado com estrutura de qualidade técnica e estética, por meio da captação de áudio digital, cenografia e direção de fotografia.

“O Forró Caju em casa fomenta a cadeia produtiva da música na capital, em um momento no qual os artistas estão sofrendo com as consequências da necessidade de isolamento social. Além disso, leva entretenimento à população, recuperando o imaginário da nossa festa mais querida, ligada a nossas tradições rurais. Por fim, esse registro ficará disponibilizado na internet, dando visibilidade aos envolvidos, assim como registrado em uma produtora, servindo também como portfólio”, explica o presidente da Funcaju, Luciano Correia.

Antes de gravar, os artistas firmam o contrato proposto pela administração municipal e a expectativa é que no decorrer da próxima semana os pagamentos sejam feitos aos selecionados. 

A Prefeitura também assegurou os devidos cuidados à saúde dos envolvidos. Os integrantes das bandas têm sua temperatura medida, o uso de máscara é respeitado, assim como a disponibilização de álcool em gel no local das gravações.

“Nós fizemos um cronograma de gravações que respeita todas as recomendações da Organização Mundial da Saúde. Cada artista tem duas horas para gravar sua apresentação de 30 minutos. Todo o material utilizado é higienizado a cada novo artista que chega, então está tudo muito seguro”, ressalta o diretor de Eventos da Funcaju, Fernando Montalvão.

Neste sábado, sete atrações entraram em estúdio para gravar suas participações; todas estas se apresentarão no dia 23 de junho. O primeiro foi o cantor Edson Costa, selecionado na categoria Artista Sergipano. Com 20 anos de carreira ele entende que a iniciativa da administração municipal é uma forma de reduzir as perdas provocadas pela pandemia.

“O projeto é fundamental porque a classe artística foi bastante atingida pela situação que vivemos e deve ser uma das últimas a poder atuar livremente. Então, quanto mais eventos deste porte, que dê retorno àqueles que vivem exclusivamente da música, melhor. A iniciativa precisa ser louvada e parabenizada também pois forró é uma tradição nossa. Assim, os aracajuanos podem ligar nas redes e acompanhar um som feito com qualidade”, afirma.

O vocalista da banda Os pés de Cana, Brunno Iago, pensa da mesma maneira. Seu grupo também se apresentará no primeiro dia da festa, na promessa de levar entretenimento de qualidade aos que estão em casa neste momento de quarentena. “Esse tipo de ação é essencial, pois é um auxílio aos músicos que estão impossibilitados de tocar. Que bom que a Prefeitura está fazendo isso nós. Quem nos acompanhar no dia 23 vai ver um forró pé de serra bem tocado e bem esculhambado”, garante.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br