quarta-feira, 20 de julho de 2016

Funcionário da antiga Alfândega visita Centro Cultural de Aracaju.


Publicado originalmente no site Na Política, em 01/12/14.

Funcionário da antiga Alfândega visita Centro Cultural de Aracaju.

Uma visita inesperada alegrou a equipe do Centro Cultural de Aracaju, na ultima sexta-feira, 28, proporcionando conhecimento e um resgate histórico do espaço. Veterano da 2ª Guerra Mundial, Sizenando Azevedo Faro, foi funcionário do Ministério Público Federal, em 1946, no antigo prédio da Alfândega, que hoje abriga o Centro Cultural.

"Trabalhei nesse prédio, no setor do arquivo da Alfândega, logo depois de servir na Itália, em 1944 e 45, pela Força Jovem Brasileira. Aqui fiquei até me aposentar", conta o veterano que hoje é presidente da Associação dos Ex-Combatentes do Brasil em Sergipe.

Aos 92 anos, Sizenando falou emocionado sobre a surpresa de ver a edificação reaberta com uma nova cara, mas mantendo as características bases da construção original. "Sempre que eu passava aqui pela frente e via este prédio fechado e abandonado, sentia vontade de chorar. Hoje estou orgulhoso de ter a chance de retornar a este lugar e vê-lo reaberto, restaurado e bonito, como era quando eu trabalhava aqui", ressalta.

O funcionário da antiga Alfândega foi recebido pela presidente da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju) e coordenadora do Centro Cultural, Aglaé Fontes. "Para nós é uma honra enorme receber a visita do senhor Sizenando, não só por ele ter conhecimento e informações importantes sobre esta casa, como também pela alegria dele em ver reaberto um local que fez parte da sua história", afirma.

O Centro Cultural de Aracaju está localizado na Praça General Valadão, considerado o Marco Zero da Cidade. O prédio original foi erguido na segunda metade do século XIX, passando por reformas em meados do século seguinte, para então sediar a Receita Federal. Em 2003, foi tombado por meio do decreto estadual nº 21.765 e transferido da União para administração da Prefeitura Municipal de Aracaju, dois anos depois.

Fonte: PMA.

Texto e imagem reproduzidos do site: napolitica.com

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