Antigo Farol, localizado no bairro Farolândia, em Aracaju.
Farol da Coroa do Meio, em Aracaju.
Farol do Cabeço, município de Brejo Grande/SE.
Faróis sergipanos são pontos turísticos
Larissa Baracho/Estagiária.
A função de um farol em Sergipe e em qualquer lugar do mundo
é a de orientar a navegação no período da noite. Assim, os navios que passam,
reconhecem a luz do farol e acabam por se localizar no meio do mar.
Hoje, alguns faróis estão desativados, mas não foram
deixados para trás. Aqueles que antes serviam para orientar, agora se tornaram
pontos turísticos conhecidos em Sergipe. Quem nunca ouviu falar no Farol do
Cabeço ou o Antigo Farol, localizado no bairro Farolândia?
No bairro Farolândia encontramos o mais antigo deles. Mas
porque Farolândia? Muito simples. Nele está situado o antigo farol que
sinalizava aos navegantes a localização da barra de Aracaju. Mas após a
construção do novo farol, que fica localizado na Coroa do Meio, o antigo, que
até então funcionava, foi desativado, tombado em 1995, e hoje um dos belíssimos
atrativos turísticos de Aracaju.
Inaugurado em 1861, o antigo farol foi construído
inicialmente em torre de madeira a pedido do presidente Inácio Barbosa. Foi
então que um incêndio posterior destruiu o monumento, que só foi reativado
novamente em 1888, agora, em estrutura de ferro, mantida até hoje.
Com 35 metros de altura, o local se tornou uma praça, com
paisagismo, área de lazer, iluminação, estacionamento, entre outros. História e
descontração, tudo em um só lugar.
Farol da Coroa do Meio
O Farol da Coroa do Meio fundamental na história, e grande
atração turística, perto da linda Orla de Atalaia.
Construída após a desativação do Antigo Farol, sua criação
foi necessária, pois no local que funcionava o antigo, havia um crescente
número de prédios nas imediações. Com 40 metros e situada na praia da Coroa do
Meio, o farol é um dos pontos mais conhecidos de Aracaju.
Mas se engana quem pensa que é só em Aracaju que encontramos
faróis que marcaram a história e o turismo sergipano. Em Brejo Grande, mais
precisamente na praia do Cabeço, encontramos o Farol do Cabeço imerso as águas
do oceano atlântico.
Durante muito tempo, os navegantes que chegassem à foz do
Rio São Francisco, sabiam que tinham um ponto de referência fixo, que piscava
todas as noites, indicando o caminho: O Farol do Cabeço. Hoje, o farol não
funciona, mas ainda é possível vê-lo praticamente submerso as águas.
O motivo se deve ao fato de que antes da última hidrelétrica
instalada no velho Chico, existia uma ilha ao final da bacia hidrográfica do
rio que era povoada por famílias de pescadores. Dizem que as barragens
construídas ao longo do rio frearam a força da vazão do rio, desequilibrando o
refluxo, fazendo a maré avançar, engolindo as casas e a Igreja do Bom Jesus,
obrigando os moradores a sair do local. Agora, resta apenas uma faixa de areia
que não era habitada e parte do farol. Há quem defenda que o desequilíbrio é
uma tendência natural.
Atualmente, quem passa pela praia do cabeço, avista ao fundo
uma parte do farol solitário em meio à imensidão, mas talvez o que muitos não
sabem, é que aquele lugar guarda também, uma história por debaixo das suas
águas.
Foto e texto reproduzidos do site: aracajuvirtual.com.br
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