Denise produz mix xilo e acrílica, universalizando o
regionalismo.
Por Luduvice José.
Ousar e fazer vem se tornando o “modus vivendi” da artística
plástica sergipana ANA DENISE no exercício de expressar-se por um trabalho
consciente, sério e comprometido com um pensamento cravado numa diretriz bem
delineada num NAIF bem dosado e de ligações xifópagas com raízes conscienciais,
pontificando um esmero na execução com tom explícito num universo que traduz o
regionalismo brasileiro, de tez bem absorvível na universalidade que a arte
faculta, porque lhe permite levar para qualquer parte do mundo mosaicos
consistentes de fatias deste nosso Brasil continental e prenhe de beleza,
poesia e arte, com uma mesclagem que se amalgama de uma forma bem acessível ao
olhar espectador de qualquer nacionalidade.
Está aí traduzido em muita arte e técnica, em excelente
tela, um vôo brilhante de ANA DENISE que, no momento está entre apenas quatro
brasileiras e mulheres artistas de todo o mundo, expondo no Canadá, numa mostra
temática calcada na música de John Lennon “Imagine”, com elogios pela
maturidade e por aglutinar numa tela, as nuances dessa música que embevece o
mundo, merecendo assim uma destacada posição no mundo sacrificial das artes e
dos artistas e o reconhecimento de seu Estado, Sergipe, pelo destaque da
presença um filtro seletivo de grande exigência.
Em particular este trabalho de DENISE deve ser olhado com
profundidade, não apenas por universalizar este pigmento precioso do
regionalismo brasileiro espalhado por cada recanto, seus costumes, seus
cacoetes e sua importância, mas pelo arrojo, num mix técnico que revela
precisão, conhecimento, inspiração e ousadia determinada e consciente.
Texto e imagem reproduzidos do Facebook/Luduvice José.
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