Fotos: Edinah Mary
Publicado originalmente no site da PMA, em 24/06/18
Palco Clemilda mostra a cultura do Nordeste através do forró
e quadrilhas juninas
Em homenagem a São João, na noite deste domingo, 24, na
praça General Valadão, no Palco Clemilda teve muita comemoração através de
apresentações juninas com as quadrilhas, ‘Balança do Nordeste’ e Balança, Mas
Não Cai’, além, é claro, do típico forró pé-de-serra com o Trio Fala Sério e
Itapuã. Esse evento faz parte do Forró Caju 2018 da Prefeitura de Aracaju, por
meio da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju).
Participando pela terceira vez no Forró Caju e com muita presença
de palco, o trio ‘Fala Sério’, abriu os shows deste domingo trazendo um
repertório com as musicas de Luiz Gonzaga e Dominguinhos. O sanfoneiro do
grupo, Paulo Ricardo, destacou a valorização dos artistas locais através do
novo projeto de descentralização do Forró Caju. “Para nós, artistas, essa saída
do palco somente na praça dos mercados e implantação do forró nos bairros, gera
mais oportunidades para os artistas locais”.
A quadrilha Balanço do Nordeste, do município de Umbaúba,
localizado no sul de Sergipe, mostrou seu brilho através de coreografias
modernas e a mensagem sobre o preconceito com o Nordeste. “Trouxemos um tema
mostrando a imensa cultura e contribuição do Nordeste para a construção do
Brasil, inclusive para as regiões preconceituosas”, afirmou o marcador da
quadrilha, Rennan Santos.
Veterana no Forró Caju a segunda quadrilha junina a se
apresentar, foi a ‘Balança, mas não Cai’. Durante a apresentação, a quadrilha
mostraram a união entre os povos cangaceiros e sertanejos aqui de Sergipe.
No primeiro momento da demonstração, as roupas representavam
um estilo da época do canganço, logo depois trocaram por roupas de chitas.
Segundo a marcadora da quadrilha, Elivânia Vieira, essa mudança nos trajes
aconteceu devido à união entre os povos. “É através das roupas de chita que a
gente vem simbolizando a tradição do nosso Estado, e essa troca rápida no final
da apresentação é para evidenciar a união entre os povos cangaceiros e
vaqueiros, com os sertanejos batalhadores que somente vestiam roupas de chita”,
ressaltou.
A professora universitária sergipana Suzana Arleno, que mora
em Niterói, no Rio de Janeiro, todos os anos vem passar o São João com a
família em Aracaju, e parabenizou a prefeitura da capital pela iniciativa de
inovar o evento. “Esse ano eu senti que
o Forró Caju veio com atrações bem atuais, além de misturar o forró tradicional
com o pessoal mais novo. Quero parabenizar a Prefeitura de Aracaju pela ideia
de levar o evento para os bairros da cidade, tornando maravilhoso e fazendo com
que as pessoas que não conseguem ir ao mercado também tenham oportunidade de se
divertir”, disse a professora Suzana.
Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br
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