Publicado originalmente no site da SECULT, em 21 de junho de 2018
Cultura popular e show de Falamansa marcam terceira noite de
Arraiá do Povo
Começou com uma chuva que veio para abençoar a noite e logo
passou, proporcionando ao público que compareceu ao Arraiá do Povo em mais uma
noite proveitosa e de muito forró. O Encontro Nordestino de Cultura, que é
realizado pelo Governo de Sergipe, através da Secretaria de Estado da Cultura
(Secult), traz em mais uma edição uma programação repleta de atrações para
manter viva a tradição e cultura nordestina.
Na noite de ontem, 20, tivemos a ilustre presença das
Caceteiras Mestre Rindu, que se apresentaram no Coreto Ari Soares e mostraram
um pouco da tradição que existe há 150 anos que foi passada de geração em
geração até chegar na liderança da Dona Maria Clecia dos Santos, viúva do
Mestre Rindu e que continua dando seguimento as Caceteiras, e ainda coordena
mais seis grupos, entre eles Samba de Coco e Chegança.
Para ela esse mês é o melhor do ano por causa dos festejos
juninos e da tradição que carrega com muito orgulho e paixão. “O grupo é um
enorme prazer e fico muito alegre por participar desses eventos, espaços para a
cultura são preciosos. A gente brinca muito nesse mês de junho, é um mês que
tem muita tradição enraizada”, ressalta.
Quem também falou da importância dos espaços culturais foi o
músico, compositor e flautista-doce, Odir Caius, que estará presente no Arraiá
do Povo praticamente todas as noites. Ele destacou a relevância do evento que
participa há 4 anos, onde proporciona a mostra do seu trabalho com a música instrumental com ênfase
na música nordestina. “Nós fazemos um trabalho de empreendedorismo cultural,
pois estamos aqui expondo o nosso material para o público e principalmente para
os turistas. Eu fico muito feliz porque estou retornando há 3 meses e esse
espaço é importante para todos os artistas que se apresentam aqui porque é uma motivação
muito grande o acolhimento do público”, destaca.
Atrações da noite
Iniciada com o Galego do Acordeon, a noite ainda contou com
as apresentações das quadrilhas “Balança Mais Não Cai” e “Retirantes do
Sertão”, a banda Os Três Muleques do Forró, Gilson do Acordeon, Robson do Rojão
e Falamansa.
Em sua quarta vez em Aracaju, a banda paulista, Falamansa se
apresentou e fez o público dançar muito. O vocalista, Tato, declarou o carinho
da banda pelo público sergipano e disse que esse é um momento que eles aguardam
ansiosamente o ano inteiro. “A cidade nos recebe com muito carinho e nós
retribuimos. Poder difundir essa cultura e ter o aval do povo nordestino é uma
responsabilidade muito grande e que nós prezamos bastante. Esse público é o
nosso grande maestro, eles ditam se o que a gente vem fazendo há 20 anos é
certo ou errado”, afirma.
Texto e imagem reproduzidos do site: cultura.se.gov.br
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