Publicado originalmente do site Portal Escritor.
Aderbal Bastos Barroso
Aderbal Bastos Barroso é Poeta e Cronista – Formado em
Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Sergipe, graduado em
Comunicação pela Universidade Tiradentes e Bacharel em Teologia pelo Seminário
BETEL de Aracaju. Pós-graduado em Marketing Empresarial pela Fundação Getúlio
Vargas. Funcionário da Caixa Econômica Federal em Sergipe, onde atuou por
muitos anos na Comunicação Social da empresa. Participou de várias publicações
coletivas, a exemplo do Banco de Talentos em 1999 editado pela FEBRABAN, participou
de edições do APERITIVO POÉTICO da FUNCAJU nos anos de 1999 e 2000 bem como em
500 Outonos de Prosa e Verso Volume II Editora Paulista em 2000 e também da
Revista Aracaju nº 10 editada pela FUNCAJU no ano de 2003, além de
participações nas edições da Revista FENAE em Brasília. E também, participou na
década de 80 do Arte Literatura, um Caderno Cultural dedicado à Poesia, sob a
coordenação/Editoração de José Abud, fazia parte do extinto Jornal Gazeta de
Sergipe. No ano de 2014 lançou o seu livro de memórias, uma verdadeira ode às
suas origens, denominado de No Remanso do Rio. Recentemente, em abril de 2016
participou da Antologia do 1º Encontro Sertanejo de Escritores. É membro da
Academia de Letras e Artes de Neópolis desde 2015, aonde ocupa a Cadeira I cujo
patrono é João Cabral de Melo Neto.
À Sombra dos Oitizeiros.
Dividido em duas partes, Infância Itinerante e Lendas do
Imaginário, apesar de fragmentado é o relato da história social, humana,
política e cultural de Santo Antônio de Vila Nova, constitui perfeita montagem,
em que o leitor pode completar a lembrança que tem sobre a cidade, acrescida de
informações diretas, referentes à sua formação. O livro é um canto de amor à
sua cidade querida, antes de tudo um registro para a posteridade, uma passagem
da história de uma cidade e de sua população, através do olhar atento do autor
que nos conduz ao longo destas páginas, pois um percurso cheio de detalhes e
informações que os mais jovens habitantes talvez desconheçam. É um livro sobre
o tempo, sobre as coisas que, como tecido velho vão se esgarçando com o passar
dos anos. É história de vida, desse observador e contador de histórias,
confeccionado com uma linguagem coloquial, transparente, que nos transporta a
décadas passadas, que muito nos orgulha, especificamente aos Neopolitanos. Por
isso é um repositório de suas observações, impressões e reações ao longo da
formação do povo Neopolitano. À Sombra dos Oitizeiros é, assim, livro essencial
para se entender Neópolis e sua gente.
Entrevista:
Olá Aderbal. É um prazer contar com a sua participação no
Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.
Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo
e qual o público que se destina sua obra?
À Sombra dos Oitizeiros é uma fotografia em palavras. É uma
narrativa do simples e do cotidiano que emoldura a vida de um tempo que vem se
perdendo com a modernidade. Ele surgiu da necessidade de compartilhar, de
sociabilizar pedacinhos de memórias que ajudam a reconstruir o amanhã. Ele se
destina aos apaixonados pela magia que se encontra na simplicidade.
Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o
primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter
um filho e escrever um Livro?
Sempre estive envolvido pelo mundo das letras. Filho de
professora toma sopa de letrinhas. Desde muito cedo tomei gosto pela feitura de
palavras. Participei de vários movimentos de poesia. Participei de algumas
antologias. Este é meu segundo livro, o primeiro No remanso do Rio possui
temática similar. Não deixa de ser uma realização de um sonho, pois já plantei
várias árvores, e já sou avô.
O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos
leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
É um desafio. Principalmente por se saber que esta realidade
pode ser alterada. Que se pode estimular nesta direção através da boa leitura e
de bons livros.
Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Através da mídia eletrônica.
O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem
especial para seus leitores?
Naturalmente que sim. Porque ele é um relato real do
convívio entre as pessoas, é a manifestação da vida real entrelaçada em
sentimentos e emoções. São pessoas e fatos que emolduram um tempo que não deve
ser esquecido. Não é saudosista, pois é permeado de esperança e crença na vida
que continua.
Texto e imagem reproduzidos do site: portalescritor.com.br
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