Foto extraída do site: a8se.com/tv-atalaia/balanco-geral/vídeo.
Postada por Isto é SERGIPE, para ilustrar o presente artigo.
Publicado originalmente no blog de Cláudio Nunes/Infonet, em
20/05/2017.
Candelária! Não conheço! Mesmo assim, receba o respeito do
blog
Reflexão.
Por Cláudio Nunes.
Maria Niziana Castelino, ou simplesmente Candelária! Os mais
novos não devem ter ouvido falar dela, mas a história da vida dela está contada
em livros ou por ela própria que vive tranquilamente em Aracaju. Candelária
iniciou-se na prostituição aos 16 anos, na casa Miramar, em Aracaju,
frequentada por políticos, empresários e os mais ricos. Sua beleza imponente,
não só deu-lhe o apelido por conta da imponência da Igreja da Candelária (RJ),
mas fez que muitos ficassem apaixonados por ela, inclusive governantes.
Ainda nova, com 33 anos deixou a prostituição e foi dirigir
a Associação Sergipana de Prostitutas (ASP) onde tornou-se referência na luta
por cidadania para a classe, não só com prevenções, mas cursos e alternativas
profissionais. Virou referência nacional chegando a ganhar premiações como do
Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas – UNDP.
Talvez a Candelária não tenha tido escolha, antes de entrar
na prostituição, mas depois que entrou teria procurado sentido para a sua
contraditória realidade.
Então, diante dos tantos dilemas, se agarrou a um dos mais
nobres, defender a saúde e a integridade de suas companheiras, sobretudo nos
aspectos da dignidade e da saúde.
É apenas uma reflexão do blog. Nestes tempos de corrupção e
promiscuidade política por todos os lados, lembrar de uma pessoa como
Candelária é reforçar que o ser humano pode sim escolher seu destino e voltar
sua vida pensando no coletivo.
Candelária? Ah, Candelária... Não lhe conheço! Mesmo assim,
tenho um particular respeito por você!
Ah, Candelária... como seria bom que alguns dos promíscuos
políticos se espelhasse em você.
Eu visitei a casa de Candelária umas 3 vezes lá pelos idos de 1992 no bairro Industrial. Tomamos uma cerveja. Deveras, ela foi da buate Miramar, onde ñ era lugar digno pra assalariados, porq quem ia era comerciantes, e outras pessoas da alta elite. Era lugar bacano. Foi um tempo de ouro lá pelos idos dos anos 60.
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