A Serra e o Sonho resgata a criação da Fundação Pedro Paes Mendonça.
Publicado originalmente no Portal Infonet, em 30/05/2017.
Livro sobre Fundação Paes Mendonça será lançado hoje.
Lançamento ocorre às 17h na Serra do machado.
Há 28 anos, uma inquietação dos filhos de Pedro Paes
Mendonça deu início a um dos mais relevantes projetos sociais existentes hoje
no País. Era desejo do patriarca da família Paes Mendonça poder ajudar os seus
conterrâneos do povoado da Serra do Machado, no município de Ribeirópolis,
interior de Sergipe. Infelizmente, o comerciante não conseguiu fazer isso em
vida, mas seu desejo inspirou os descendentes que deram corpo à sua vontade. O
resgate histórico sobre a criação da Fundação Pedro Paes Mendonça virou livro e
foi batizado de A Serra e o Sonho, uma breve história da Fundação Pedro Paes
Mendonça. Foi escrito pelo jornalista Ivanildo Sampaio e será lançado nesta
terça, 30, às 17 horas, na quadra poliesportiva da escola CEBAPM para os moradores da Serra do Machado e
autoridades.
A Fundação teve como primeiras iniciativas o acolhimento aos
idosos. Hoje, o Lar Dona Conceição, nome dado ao local, abriga cerca de 50
idosos, e está inserido em uma série de ações contadas no livro. As iniciativas
vão desde educação integral para crianças e jovens dos povoados da região,
passando por moradia, clínica médica, geração de renda, programas culturais,
além de apoio à infraestrutura do povoado.
Toda essa história é permeada com imagens antigas. É
possível ver fotografias dos primeiros projetos, da inauguração do Lar, das
Irmãs Hospitaleiras - grandes responsáveis pela implantação do atendimento no
Lar Dona Conceição -, das primeiras inaugurações de rodovias, dos grandes
amigos que atuaram em favor do projeto, como o ex-governador de Sergipe, Albano
Franco.
“Meu pai tinha o desejo de ver as pessoas do local onde ele
nasceu receberem assistência. Ele não se conformava com essas pessoas
desassistidas. Começamos com aqueles que consideramos mais vulneráveis à falta
de assistência que são os idosos. E com o passar dos anos o trabalho da
Fundação foi crescendo. Hoje, temos também uma preocupação grande com os
jovens. Queremos que eles tenham novas perspectivas”, comenta o presidente da
Fundação, João Carlos Paes Mendonça.
Além das imagens com resgate histórico, a publicação conta
com um espaço central todo dedicado a fotografias das ações como são realizadas
hoje. As fotos atuais são dos fotógrafos Heudes Régis e Hélia Scheppa. O livro
tem uma edição especial, com uma caixa que remete ao material usado em
mercearias como a do comerciante e patriarca Pedro Paes Mendonça. A segunda
parte, que é o livro, já em cor, é o reflexo da realização do sonho. O projeto
gráfico foi feito pelo designer Ricardo Gouveia de Melo.
A Fundação Pedro Paes Mendonça beneficia cerca de 2,5 mil
pessoas. Foi ganhando corpo ao longo dos anos a partir da necessidade dos
moradores que, como muitas cidades pequenas do País, eram carentes de escola,
atendimento médico e até mesmo de apoio para o desenvolvimento da agricultura
familiar. A Serra do Machado é um povoado de cerca de 500 casas, inserido no
município de Ribeirópolis, interior de Sergipe. Tem sua economia baseada na
agricultura familiar, no pequeno comércio e conta com uma unidade fabril da
Estrela. A fábrica de brinquedos utiliza um galpão da Fundação. O objetivo com
esse aporte foi beneficiar os moradores com a geração de emprego.
Autor
Ivanildo Sampaio, jornalista profissional, é pernambucano,
de São José do Egito. Bacharelou-se em Ciências da Comunicação pela
Universidade Católica de Pernambuco, turma de 1966. Começou sua carreira
jornalística ainda no primeiro ano da Universidade, como estagiário na Sucursal
Nordeste da Editora Bloch, que editava as revistas Manchete, Fatos & Fotos,
Ele & Ela, Pais e Filhos, Desfile e muitas outras. Recém-formado, foi
contratado pelo Jornal do Commercio, onde foi Editor Regional, colunista e
Editor da Primeira Página. A convite da Bloch, voltou para a Sucursal Nordeste
da Editora e logo depois foi transferido para a matriz, no Rio de Janeiro.
Durante quatro anos foi repórter itinerante da Revista Manchete, cobrindo
especialmente as regiões Norte e Centro Oeste do País. No Rio, foi ainda
redator e produtor de programas da TV Educativa e da Radio MEC, repórter free-lancer
da Agência Efe e do Diário de Barcelona (Espanha), redator de agência de
propaganda. Em 1975 regressou a Pernambuco, onde foi Editor de Economia e da
primeira página do Diário de Pernambuco; trabalhou seis anos na TV Globo
Nordeste, como chefe de Redação e Editor de Telejornais; prestou assessoria e
consultoria a instituições públicas e privadas, entre elas o Sistema S e a
Secretaria da Fazenda do Estado. Em 1987 assumiu a redação do Jornal do
Commercio de Pernambuco, onde permaneceu por 29 anos. Hoje, é coordenador do
Comitê de Conteúdo do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação.
Fonte: Divulgação.
Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br
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