Fotos: Mário Sousa
Publicado originalmente no site GOVERNO DE SERGIPE, em 29 de Fevereiro de 2020
Celebração do Bicentenário de Sergipe é iniciada em Santa
Luzia do Itanhi
“Dentro da programação que teremos esse ano, nós
recontaremos os 200 anos da emancipação política de Sergipe fomentando a
cultura e a identidade do povo sergipano”, disse o governador.
O Governador Belivaldo Chagas participou da primeira
celebração alusiva ao Bicentenário da Emancipação Política de Sergipe, neste
sábado (29) em Santa Luzia do Itanhi. O hoje município, foi cenário do primeiro
ato religioso do território ocorrido em 1575. Por isso, a Comissão do
Bicentenário de Sergipe elegeu iniciar as solenidades dos 200 anos.
Belivaldo disse que é bom reviver a história. “É muito
importante estar aqui. É importante que todos tenham conhecimento que Santa
Luzia do Itanhi é uma das primeiras povoações do nosso estado, pois aqui
registra-se que há 445 ocorreu a primeira missa”, ele acrescentou ainda que
“dentro da programação que teremos esse ano, nós recontaremos os 200 anos da
Emancipação Política de Sergipe fomentando a cultura e a identidade do povo
sergipano. A gente começa a recontar a história de Sergipe a partir daqui,
começando hoje”.
O governador foi recebido festivamente pelos índios da Tribo
Xokó e dos grupos folclóricos Tambores do Futuro e Batucada Buscapé. A
programação iniciou com um cortejo saindo da Praça da Matriz até o Santo
Cruzeiro para descerramento da placa comemorativa. Em seguida foi celebrada
missa na igreja matriz do município presidida pelo bispo Dom Giovanni Crippa da
Diocese de Estância, animada pela Orquestra Sinfônica de Sergipe (Orsse) e o
Coral da Deso. Na oportunidade, Belivaldo anunciou a revitalização do Santo Cruzeiro,
em parceria com a prefeitura municipal.
A presidente da Fundação de Cultura e Arte Aperipê (Funcap),
Conceição Vieira, comentou que “nós estamos aqui fazendo um registro histórico
e revivendo um registro de quase meio século. Nós iniciamos a programação
oficialmente aqui pois foi em Santa Luzia a primeira chegada dos Jesuítas
portugueses. Eles começaram aqui a mensagem de cristianismo da igreja
católica”.
Dom Giovanni Crippa, bispo da Diocese de Estância, enfatizou
que a memória é a raiz de um povo. “Estamos aqui para fazer memória. Um povo
sem memória é um povo sem raizes. Dentro do contexto do Bicentenário, lembramos
e agradecemos. A história relata acontecimentos positivos e negativos. A fé que
professamos chegou nesse território, por isso é bom, é positivo. É a partir do
positivo que se constrói o futuro”, enfatizou o bispo.
Édison Cruz, prefeito do município, valorizou o evento
porque divulga as potências da terra. Já Aglaé Fontes, presidente do Instituto
Histórico e Geográfico de Sergipe, disse ser importante celebrar os 200 anos de
emancipação do estado. “É muito bom mexer com essa emoção escondida do
Sergipano. O sergipano precisa começar a ter orgulho daquilo que compõe sua
história. Isso é ótimo. É importante que se diga, que se célebre é que se
viva”, finalizou Aglaé.
Texto e imagens reproduzidos do site: se.gov.br
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