segunda-feira, 25 de julho de 2022

Conheça 5 lendas urbanas de Sergipe que vão te deixar arrepiado

Publicação compartilhada do site F5 NEWS, de 24 de julho de 2022

Conheça 5 lendas urbanas de Sergipe que vão te deixar arrepiado

Lobisomem, fantasmas, a loira do Augusto Franco e outras histórias assustadoras  Entretenimento 

Por Lucas Sá

Sergipe possui uma vasta riqueza, desde as belas praias até a fama nacional como o país do forró, além das comidas típicas e regionais que presenteiam o paladar de nativos e turistas. Além de todas essas riquezas, os sergipanos também são dotados de uma grande diversidade cultural, entre a qual se encontram crendices cuja disseminação elevou-as a lendas, urbanas ou rurais. Confira cinco histórias de arrepiar.

O Lobisomem do sertão

Há uma lenda no sertão sergipano, mais precisamente nos municípios de Nossa Senhora da Glória, Canindé e Gararu, de um certo homem que se transformava em lobisomem durante a lua cheia. A lenda ganhou força durante as décadas de 70 e 80, quando foram relatadas pelos moradores aparições de um “cachorro selvagem” muito maior do que qualquer outro jamais avistado e que se movia rapidamente por meio das estradas de terra batida.

As aparições circulavam nos rincões do sertão sergipano e, no município de Itabi, uma moradora da cidade, Maria Miriam, disse que, ainda criança, tinha avistado a fera. “Eu vi aquele cachorro preto todo peludo, ele era enorme, rosnava e o cheiro dele era como enxofre. Tive medo e corri para dentro de casa, assombrada, meus pais sairam na porta bem na hora e contei para eles, que fecharam a porta rapidamente, porém quando olhei para o outro lado da rua o bicho não estava mais”, disse Miriam.

As aparições diminuíram com o passar dos anos,  porém a lenda se mantém viva no imaginário de muitos.

Os assassinatos no Hotel Brisa Mar

A Orla da Atalaia, na zona sul de Aracaju, une a beleza natural de seus coqueiros a lindo céu e à imensidão do mar. Mas até este ano, havia por lá um prédio que não combinava com tanta beleza. Em 1986, no primeiro mandato do ex-governador de Sergipe João Alves Filho, iniciava-se uma obra que nunca foi concluída e que anos depois seria palco de uma chacina cercada de lendas, o Hotel Brisa-Mar.

A obra foi paralisada logo de início, por conta de quebras contratuais entre o governo do Estado e a construtora responsável e a construção, praticamente pronta no aspecto estrutural, foi abandonada. Durante duas décadas resistiu à ação do tempo, sendo utilizada como ponto de consumo e tráfico de drogas e de abrigo para pessoas em situação de rua.

No ano de 2016, uma briga entre gangues levou ao assassinato de cinco homens, mobilizando as forças policiais. Equipes da imprensa cercavam a construção para saber o que motivou o crime. A estranha coincidência é que, uma semana antes, alguns moradores da região que passavam pelas ruas ao redor do hotel inacabado relataram ter se sentido mal, com náuseas e dores de cabeça. Houve também quem jurasse ter visto uma figura estranha e e fantasmagórica nas sombras das lajes da construção.

Após a chacina, outros relatos de moradores da área que passavam pelo local, principalmente pela madrugada, disseram ter visto figuras que pareciam com homens se escondendo entre os blocos e correndo rapidamente de um lado para o outro, como se tentassem escapar de algo ou alguém, o que rapidamente foi associado aos que foram mortos no local.

A lenda do sangrador

A lenda é conhecida pelos moradores do povoado Lagoa Redonda, que fica a 20 km da sede do município de Pirambu (SE). Segundo os mais velhos, um enorme peixe conhecido como "sangrador" habita as águas de um açude da região e que, certa feita, teria engolido vorazmente um enorme pote com o qual uma das moradoras do povoado recolhia água para seus afazeres.

Por conta da história,  a comunidade evita o local durante o “período das trovoadas”, pois é sempre o de maior perigo, nessa época o temeroso morador do açude costuma fazer suas aparições. 

A Loira do Augusto Franco

O Conjunto Augusto Franco, em Aracaju, foi edificado no início dos anos 80, período em que a região começava a ter maior densidade populacional. Em meados da década,  surgiu a lenda urbana sobre uma loira vestida de branco que vagava à noite. A história ganhou força e versões.

Em uma delas, a "loira do Augusto Franco" pediu carona para um taxista e, ao chegar ao destino, a moça sumiu misteriosamente. 

Em busca de respostas, o taxista perguntou sobre a mulher na casa que ela tinha apontado antes do desaparecimento. A moradora - bem viva - contou que a suposta loira se tratava de uma antiga residente que tinha falecido há alguns anos. 

Outra versão diz que a loira aparecia com algodão no nariz, além do vestido branco, e que teria surgido do nada na garupa de uma moto. O susto foi tão grande que o motociclista caiu.  

Os fantasmas da Aperipê

Fechando com chave de ouro, uma lenda da Tv Aperipê, afiliada à TV Cultura em Sergipe. A história envolve duas figuras icônicas da emissora - o jornalista e radialista Cleomar Brandi e a cantora Clemilda. Há quem diga que os espíritos de ambos aparecem andando de um lado para o outro pelos corredores da antiga rádio Aperipê AM/FM e do prédio da emissora.

Os relatos partem, em geral, de funcionários mais antigos da casa, que dizem presenciar as aparições em finais de semana, quando o fluxo de pessoas é menor, já que a maioria dos profissionais de imprensa e técnicos está de folga.

Texto e imagem reproduzidos do site: f5news.com.br

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