Publicação compartilhada do site GOVERNO DE SERGIPE, de 12 de Março de 2025
Palácio Museu Olímpio Campos homenageia a artista plástica Rosa Faria em exposição Em homenagem ao aniversário da capital, o Pmoc convida os sergipanos a visitarem a produção que homenageia retrata a cidade de Aracaju ao longo das décadas
Conhecido por ser um dos berços da memória sergipana, o Palácio Museu Olímpio Campos (Pmoc) também é um local onde artistas do estado realizam suas exposições, valorizando a arte e a cultura de Sergipe. Na tarde desta quarta-feira, 12, o Palácio abriu as portas para a exposição Rosa Faria e a Arte de Retratar Aracaju. A mostra, que segue até 5 de abril, apresenta obras da artista plástica como uma maneira de homenageá-la, além de celebrar o aniversário de Aracaju, que completará 170 anos na segunda-feira, 17 de março.
Com entrada gratuita, a exposição busca resgatar a memória de Aracaju, celebrando a história e as transformações através do olhar de Rosa Faria, uma das principais artistas sergipanas do século XX. As obras em destaque incluem pinturas e painéis em porcelana e azulejo, que mostram a vida cotidiana da cidade, as praças, ruas e festas populares.
Representando o governador Fábio Mitidieri, o secretário Especial do Gabinete de Governo, Tiago Andrade, destacou a importância do incentivo do Governo de Sergipe à arte. “Incentivando cada vez mais a cultura, o Governo do Estado abre as portas do Palácio Museu Olímpio Campos para a exposição de Rosa Faria, que traz belos quadros homenageando a capital. Aproveito a oportunidade para convidar a todos a visitarem a exposição, que estará aberta ao público”, enfatizou.
Segundo o museólogo Romário Portugal, a exposição foi pensada como uma maneira de realizar uma dupla homenagem, tanto a Rosa Faria, quanto à cidade de Aracaju. “Rosa não é aracajuana, ela nasceu em Capela, mas, ao se mudar para a capital, foi se especializando em suas pinturas, tanto a óleo quanto em azulejos e porcelanato. A curadoria foi feita através de doações temporárias para o Pmoc”, explicou.
Para a historiadora Izaura Ramos, ao iniciar a pesquisa na arte, com temáticas que abordassem o Dia das Mulheres e o aniversário da capital, a artista que mais trabalhou a história de Aracaju, no contexto do Dia das Mulheres, foi Rosa Faria. “Antes de falecer, Rosa era uma das únicas artistas mulheres do mundo que trabalhavam com azulejo. Então, é uma valorização da nossa cidade, da nossa história e de Rosa. Temos aqui acervos da Associação Sergipana de Imprensa, pois Rosa também era jornalista, e da Universidade Tiradentes, que nos cedeu os acervos em azulejo e o livro em azulejo que ela escreveu sobre a história da nossa capital”, destacou.
Já a diretora da Biblioteca Pública Estadual, Juciene Maria, ao participar da exposição, destacou que ela engrandece ao trazer uma beleza de cores com a história da capital e resgatar uma Aracaju de antes, com os prédios antigos e paisagens que são capazes de levar ao passado da cidade. “É muito importante visitarmos exposições como essa para conhecermos nossa cidade. Rosa Faria deixou um legado muito importante para a educação, comunicação e cultura sergipanas”, disse.
A diretora do Museu Galdino Bicho, Adinari da Silva, enfatizou que a exposição vai além da representação feminina. “Essa também é uma representação que ativa a memória cultural de um povo sergipano, de suas lutas e de seus patrimônios. Ao observar a exposição, também pude perceber a junção dos acervos de várias instituições. Isso é muito bonito e extremamente enriquecedor”, completou.
Alana Figueiredo, que também é natural de Capela, foi à visitação porque sua família conhecia a artista plástica. “Minha avó a conheceu pessoalmente, pois eram do mesmo convívio, e acabou que minha mãe me contou que essa exposição aconteceria hoje. Aproveitei para trazer minha filha comigo. Eu já conhecia algumas obras dela, mas não todas, então foi bom vir aqui”, disse.
Rosa Faria
Nascida em Capela, foi artista plástica, professora e jornalista que se destacou em diversas áreas ao longo da vida. Rosa se formou em cursos de Arte e Educação no Rio de Janeiro e lecionou em várias cidades, incluindo Petrolina e Juazeiro. Em 1968, fundou a Galeria Rosa Faria, que mais tarde se tornaria o Museu de Arte e História Rosa Faria. Premiada no 1º Centenário de Aracaju, Rosa também foi uma figura importante no jornalismo local. Faleceu em 1997, deixando um legado de dedicação à arte e à cultura sergipana.
Horários
A exposição estará disponível para visitação de terça a sexta-feira, das 9h às 16h30, e aos sábados, das 9h às 12h30. As visitas são monitoradas, permitindo uma experiência mais rica e educativa para os visitantes.
Texto e imagens reproduzidos do site: www se gov br
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