Memorial de Sergipe/UNIT, em 31 de outubro/2013.
Publicado por Suyan Dionizio
Danças e Folguedos de Sergipe. [Parafusos]
Segundo a tradição do Brasil colonial, era comum as
sinhazinhas deixarem durante a noite as suas anáguas no quaradouro. Na calada
da noite os negros escravos as roubavam e com elas se fantasiavam para fugir em
busca de liberdade. Os negros cobriam todo o corpo com as anáguas, saindo pelas
estradas ao sabor do vento, dando pulos, rodopiando e fazendo assombração.
A superstição da época fazia o povo acreditar em almas sem
cabeça e outras visagens. E assim os escravos conseguiam fugir sem serem
perseguidos.
Trajando uma sequencia de anáguas, em bando, cantarolando,
pulando em movimentos torcidos e retorcidos, um grupo de homens – representando
os negros escravos – com adornos femininos, formam o GRUPO PARAFUSO da cidade
de Lagarto. Usam instrumentos como triângulo, acordeon e bombo.
Foto e texto reproduzidos do site: unit.br/memorialdesergipe
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