Publicado originalmente no site da SECULT, em 20 de dezembro de 2017
Governo recebe doação de obras raras sobre a história
sergipana
Na manhã desta terça-feira, 19, o Governo do Estado, através
da Secretaria de Estado da Cultura, recebeu três volumes com obras raras doadas
ao Tribunal de Contas do Estado de Sergipe pela Prefeitura de São Paulo. A
solenidade de entrega aconteceu no espaço cultural do TCE.
Os livros históricos faziam parte do acervo da Biblioteca
Mário de Andrade e foram entregues a 87 órgãos e instituições sergipanas.
“Álbum de Sergipe – 1820 -1920”, publicado por Clodomir Silva em 1920, possui
333 páginas e fala de 100 anos de história de Sergipe; “Álbum Photográphico de
Aracaju”, 47 páginas, edição da Casa Amador, de 1931; e “Província de Sergipe”,
14 páginas, autoria desconhecida, de 1870, contém os dez registros mais antigos
de paisagens sergipanas.
Representando a Secretaria de Estado da Cultura, o
superintendente executivo Irineu Fontes elogiou a iniciativa do Tribunal no
resgate das obras sergipanas. “Este é um momento marcante onde estão sendo
recuperadas obras sergipanas para os sergipanos. Iniciativas como essa
contribuem para que nós possamos manter a nossa memória preservada”, elogiou.
De acordo com a diretora da Biblioteca Pública Epifânio
Dória, Juciene Maria Santos, os livros irão enriquecer o acervo raro da
biblioteca. “É uma honraria enorme sermos agora guardiões destas obras tão
importantes para a história de Sergipe. É um presente para o povo sergipano
poder ter acesso a um material tão rico e que será muito útil a estudantes e
pesquisadores”, disse.
O presidente do Conselho Estadual de Cultura, Antônio
Amaral, lembrou que as obras vão ocupar um espaço significativo nas estantes da
Biblioteca Pública do Estado. “Tudo aquilo que é produzido em nome da memória
cultural do Estado sempre é muito bem-vindo. É louvável que um órgão como o TCE
esteja empenhado em publicar obras que contribuem de forma significante para a
memória dos sergipanos”, pontuou.
Na ocasião, o presidente do TCE, Clóvis Barbosa, agradeceu
ao prefeito João Dória, além de destacar o papel do conselheiro Carlos Pinna,
que facilitou o acesso entre os órgãos, e do jornalista Pascoal Maynard, que
descobriu a existência das obras. “Este é um acervo fundamental para a
valorização da memória sergipana. Estamos contribuindo para o resgate da
história que nos pertence”, contou.
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