Publicado no site Infonet/blogs/claudionunes, em 02/12/2017
Um sorriso para Déda
4 anos
Um texto do jornalista Edson Júnior que reflete
profundamente o pensamento de muitos que conviveram com o cidadão Marcelo Déda
Chagas:
Hoje faz 4 anos que Marcelo Déda se foi e a lembrança dessa
súbita partida ainda nos causa tristeza e perplexidade. Vivo, estaria com seus
57 anos, sorrindo para a vida e trabalhando pelo bem estar do seu povo.
Os dias que antecederam sua partida foi de vigília para um
numeroso grupo de pessoas que dormia com a última notícia sobre seu estado de
saúde e acordava no meio da madrugada na esperança de encontrar a manchete
milagrosa: Déda está curado! As orações em correntes, cada vez mais
fortalecidas por multiplicados elos nessa cadeia de fé, aguardavam o milagre de
Deus.
A luta foi longa e ele lutou muito ao lado da família e de
sua guerreira, companheira e amada Eliane Aquino, que suavizava os dias de dor
e agonia do seu “Deduca” com amor e esperança.
Mantiveram-se assim até a madrugada do dia 02 de dezembro,
uma segunda-feira. Às 04h45, a desoladora notícia da morte viria por meio de
uma tuitada no perfil dele: "O céu acaba de ganhar mais uma estrela,
Marcelo Déda voou 'nas asas da quimera'. Paz & Bem - família Marcelo
Déda". Descansava o homem que abriu
um luminoso momento na política sergipana e nacional, o homem que exerceu o
republicanismo em sua plenitude, um estadista.
Déda nos legou grandes feitos como homem público, mas o
maior deles foi a honestidade. Inquestionável!
E em época de tantos escândalos, descaminhos, ódio e
dúvidas, o nome Marcelo Déda é um legado de esperança de que o mundo pode ser o
espaço da confiança e da generosidade humana; da comunhão e da solidariedade.
Com Déda, palavras se transformavam em esperança e números em gente. Déda via
no povo sua razão para a atividade política, que ele tanto honrou e tantos
exemplos deixou.
Durante o velório, no Palácio Museu Olímpio Campos, familiares,
personalidades locais e nacionais, amigos, aliados e adversários políticos
foram dar o adeus a Marcelo Déda. Na Praça Fausto Cardoso, milhares, em
silêncio, também lhe prestavam adeus. Os órfãos de Déda engoliam o choro em
orações. Olhavam a sacada do Palácio Museu Olímpio Campos como a esperar o
aceno do querido líder, mas ele já era uma estrela no cosmos.
Neste aniversário de sua passagem, Déda vive em cada canto
onde levou seu largo sorriso e ao invés da tristeza, hoje é dia de
retribuir-lhe o sorriso que tantas vezes fez brotar em nós outros tantos
sorrisos. Hoje é dia de dar um sorriso para Déda e em cada sorriso nosso, DédaVive!
Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/blogs/claudionunes
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