domingo, 3 de dezembro de 2017

Um sorriso para Déda


Publicado no site Infonet/blogs/claudionunes, em 02/12/2017

Um sorriso para Déda

4 anos

Um texto do jornalista Edson Júnior que reflete profundamente o pensamento de muitos que conviveram com o cidadão Marcelo Déda Chagas:

Hoje faz 4 anos que Marcelo Déda se foi e a lembrança dessa súbita partida ainda nos causa tristeza e perplexidade. Vivo, estaria com seus 57 anos, sorrindo para a vida e trabalhando pelo bem estar do seu povo.

Os dias que antecederam sua partida foi de vigília para um numeroso grupo de pessoas que dormia com a última notícia sobre seu estado de saúde e acordava no meio da madrugada na esperança de encontrar a manchete milagrosa: Déda está curado! As orações em correntes, cada vez mais fortalecidas por multiplicados elos nessa cadeia de fé, aguardavam o milagre de Deus.

A luta foi longa e ele lutou muito ao lado da família e de sua guerreira, companheira e amada Eliane Aquino, que suavizava os dias de dor e agonia do seu “Deduca” com amor e esperança.

Mantiveram-se assim até a madrugada do dia 02 de dezembro, uma segunda-feira. Às 04h45, a desoladora notícia da morte viria por meio de uma tuitada no perfil dele: "O céu acaba de ganhar mais uma estrela, Marcelo Déda voou 'nas asas da quimera'. Paz & Bem - família Marcelo Déda".  Descansava o homem que abriu um luminoso momento na política sergipana e nacional, o homem que exerceu o republicanismo em sua plenitude, um estadista.

Déda nos legou grandes feitos como homem público, mas o maior deles foi a honestidade. Inquestionável!

E em época de tantos escândalos, descaminhos, ódio e dúvidas, o nome Marcelo Déda é um legado de esperança de que o mundo pode ser o espaço da confiança e da generosidade humana; da comunhão e da solidariedade. Com Déda, palavras se transformavam em esperança e números em gente. Déda via no povo sua razão para a atividade política, que ele tanto honrou e tantos exemplos deixou.

Durante o velório, no Palácio Museu Olímpio Campos, familiares, personalidades locais e nacionais, amigos, aliados e adversários políticos foram dar o adeus a Marcelo Déda. Na Praça Fausto Cardoso, milhares, em silêncio, também lhe prestavam adeus. Os órfãos de Déda engoliam o choro em orações. Olhavam a sacada do Palácio Museu Olímpio Campos como a esperar o aceno do querido líder, mas ele já era uma estrela no cosmos.

Neste aniversário de sua passagem, Déda vive em cada canto onde levou seu largo sorriso e ao invés da tristeza, hoje é dia de retribuir-lhe o sorriso que tantas vezes fez brotar em nós outros tantos sorrisos. Hoje é dia de dar um sorriso para Déda e em cada sorriso nosso, DédaVive!

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/blogs/claudionunes

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