quarta-feira, 15 de junho de 2016

Casal se reencontra após 24 anos e monta acarajé (Acarajé da Jane)


 Fotos: Rosi Matos

Publicado originalmente no site do Jornal da Cidade, em 12/06/2016.

Casal se reencontra após 24 anos e monta acarajé.

Donos do próprio negócio, eles seguem batalhando e curtindo o namoro que está preste a completar dois anos.

Por: Rosi Matos/JornaldaCidade.Net.

No tabuleiro da Dona Jane tem acarajé, vatapá, caruru, bobó de camarão e uma história de amor que parece ter saído dos roteiros de novela. O casal se conheceu na época da adolescência, mas só iniciaram um relacionamento após 24 anos. Eles se reconheceram no terminal de ônibus e, de lá para cá se tornaram parceiros no amor e na labuta. Eles usaram a criatividade para driblar o desemprego e o aperto financeiro de casa vendendo acarajés.

Jane é de capricórnio, sempre foi uma mulher discreta e recatada, já Ricardo como bom galeanteador sempre teve suasrespostas na ponta da língua. Filho do Rio São Francisco, nascido em uma canoa entre as cidades de Neópolis e Penedo, Ricardo não veio ao mundo para perder tempo. “Ela trabalhava em uma floricultura e eu no palácio, cresci os olhos nela quando a vi com um buquê de rosas para entregar a uma pessoa do palácio. Perguntei qual era o nome dela e no terceiro dia já disse que estava afim dela e, a chamei para tomar um sorvete. Só que nesse dia passei a mão na cintura dela e ela não gostou. Ela se adiantou, saiu da mesa e disse que voltava já, já tinha pedido dois sorvetes, um de mangaba e outro de chocolate. Oxente ! Até hoje esse sorvete está esperando por ela”, relembra Ricardo.

Durante esses anos, eles se relacionaram com outras pessoas, Jane chegou a se casar e a ter duas filhas, porém depois de alguns anos veio a separação, Ricardo por sua vez casou-se de papel passado, não teve filhos e também passou pelo processo de separação. “Estava no terminal esperando o ônibus, estava bem cansada por conta do trabalho e do neto que havia nascido e não deixava ninguém dormir a noite. Foi em uma sexta-feira, por volta das 16h eu estava esperando um ônibus no terminal enquanto uma pessoa estava me olhando de longe, daí parei e pensei: eu conheço aquela pessoa'. Ele chegou perto, me reconheceu e já me chamou para sair. Passou a mão na minha cintura e me perguntou se eu estava casada. Depois do primeiro encontro, ele já chegou de malas em minha casa, e até hoje estamos juntos. Depois da minha demissão no serviço resolvemos encarar um negócio juntos e até hoje estamos batalhando”, conta Marijane.

Texto e imagens reproduzidos do site: jornaldacidade.net

Nenhum comentário:

Postar um comentário