Foto: Jailson Simões.
Publicado originalmente no site do Jornal da Cidade, em
22/06/2016.
Comércio aposta em comidas típicas.
Pamonha, canjica, amendoim e o bom milho estão na lista de
preferências dos sergipanos.
Por: JornaldaCidade.Net
Quem quer comer os quitutes do mês de junho, pode encontrar
em diversos lugares como centro da capital e até na Zona Sul. Pamonha, canjica,
amendoim e o bom milho estão na lista de preferências dos sergipanos.
Na Central de Abastecimento de Aracaju (Ceasa), há pouco
movimento dos clientes que querem se deliciar nessa época, mas a ínfima procura
ainda está sendo pelo milho. No local, a “mão” que representa 50 espigas está
saindo a R$ 35 nas bancas. Já o amendoim está salgado como o seu gosto, com a
lata custando de R$ 4 ou R$ 5.
Nena dos Santos vende milho e relatou que a maioria das
pessoas compra mesmo nas vésperas dos feriados desse período ou durante a
semana. “O movimento ainda está fraco e esperamos que ele melhore,
principalmente nos dias 24 e 28, já que estamos com toda a mercadoria à
disposição”, relatou.
Na região dos mercados, mais propriamente nas proximidades
do Corredor das Flores, é possível encontrar a pamonha, o malcasado, o beiju
molhado e até a massa da tapioca nas tradicionais bancas. Por lá, com R$ 2 a
pessoa pode comprar uma ou duas unidades para compor a mesa nos dias de festa.
Além disso, no centro, carrinhos circulam ou ficam parados nas esquinas com
arroz doce, mungunzá e mingau de puba por R$ 2 o copo.
A vendedora Lorena Lima trabalha na região e não perde a
oportunidade de comprar. “Sempre que posso, passo por aqui e levo para casa ou
para as festas que eu participo nessa época. As comidas são baratas e boas”,
falou.
Nas grandes padarias da cidade, a aposta e espera é pelas
encomendas nas datas de São João e São Pedro. Em uma do Bairro 13 de julho, os
clientes já estão buscando as novidades desde o dia 15 de maio e terão até o
último dia de junho para aproveitar o mês do milho. Por lá, tem mungunzá, arroz
doce, bolacha de goma, saroio, bolo de puba e tantos outros ocupando as
prateleiras personalizadas dessa época em embalagens de todos os tamanhos.
Para quem escolhe a facilidade e ainda o diferencial como as
opções sem açúcar, os preços são mais altos. Uma pamonha custa certa de R$ 5,90
e um pote de arroz doce de tamanho médio sai por R$ 11, 90. De acordo com o
gerente Gabriel de Souza, os clientes aprovam todos os anos a iniciativa. “A
procura é grande e essa época é considerada uma das melhores para nós em
vendas. Estamos aguardando agora a semana que vem, devido às encomendas”,
comentou.
Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net
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