Vídeo sobre o Barco de Fogo.
Painel explica sobre o Barco de Fogo.
Painéis com os Santos Juninos.
Mediadores recebem visitantes.
Publicado originalmente no site SERGIPE CULTURAL, em
24/06/2016.
Barco de fogo é reverenciado em exposição no Encontro
Nordestino de Cultura
O Barco de Fogo, um dos grandes patrimônios juninos do nosso
Estado, ganhou uma exposição interativa no estande do Museu da Gente Sergipana,
montado na Praça de Eventos da Orla de Atalaia durante o Encontro Nordestino de
Cultura - Arraiá do Povo 2016. Promovido pelo Governo de Sergipe, através da
Secretaria de Cultura (Secult), o Encontro segue até o dia 30 de junho com 117
atrações.
A exposição tem atraído não apenas os turistas que visitam o
Arraiá do Povo como também os próprios sergipanos, é o explica o educador do
Museu da Gente Sergipana Makson Reis. “Por ser uma exposição interativa - que é
também uma assinatura do próprio museu que trabalha com vídeos e jogos - tem
chamado muito a atenção de quem nos visita”, garante.
Quem nos guia através de vídeo na história do Barco de Fogo
é o Seu Mingo, de Estância, que atua há mais de 15 anos confeccionando a
alegoria. Após a fala dele, é introduzida de forma lúdica a personagem tia
Lelê, uma professora, que explica aos seus alunos o processo de funcionamento
do Barco de Fogo e os ingredientes químicos que possibilitam o seu show de
faíscas.
O que é o Barco de Fogo?
O Barco de Fogo é uma alegoria pirotécnica ligada aos
festejos populares do ciclo junino que só acontece na cidade de Estância, no
sul sergipano. O barco tem aproximadamente um metro e é feito com madeira
paraíba, papel colorido e recheado com pólvora. Um pedaço de madeira é
estendido bem no alto e é sobre ele que o barco de fogo cruza em alta
velocidade, encantado a todos que o veem.
Suas primeiras citações datam de 1907, totalizando 106 anos
de existência. Criado em Estância, por Chico Surdo, é celebrado no calendário
cultural do município no dia 11 de junho, data de aniversário de seu inventor.
Em 2013 foi aprovado como Patrimônio Cultural Imaterial de Sergipe.
Texto e imagens reproduzidos do site: cultura.se.gov.br
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