quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Evento discute a sergipanidade como disciplina fixa nas salas de aula

O evento foi realizado no Arquivo Público de Sergipe

Publicado originalmente no site do Portal INFONET, em 22 de outubro de 2019

Evento discute a sergipanidade como disciplina fixa nas salas de aula

Uma mesa-redonda sobre cultura sergipana no processo de ensino foi realizada na manhã desta terça-feira, 22, no Arquivo Público de Sergipe como parte da programação do mês da sergipanidade. A possibilidade de uma disciplina fixa para abordar os elementos culturais sergipanos com mais aprofundamento foi um dos temas debatidos no evento.

Coordenado pela professora Janaína Couvo, o evento reuniu pesquisadores, estudantes de graduação, professores de rede pública e alunos centrados em questões profissionais e acadêmicas. Além de Janaína, a mesa foi composta pelo professor Fernando Aguiar, a diretora do Departamento de Educação, Ana Lúcia Lima Muricy; a professora Tereza Cristina Cerqueira da Graça e o cordelista Chiquinho do Além-Mar.

Tendo em vista que a disciplina de cultura sergipana já não faz parte do currículo escolar das redes públicas de ensino, a coordenadora explica qual sua importância diante do atual cenário cultural. “Ela era de extrema importância dentro das discussões que teremos hoje, considerando que nós, professores, criamos a porta de entrada, mas precisamos manter a discussão cultural em sala de aula”, diz Janaína Couvo.

Cordel na sala de aula

Professor e cordelista, Chiquinho do Além-Mar

O cordelista sergipano Chiquinho do Além-Mar participou da conversa e trouxe seu atual projeto como exemplo de ferramenta para auxílio da aprendizagem. Intitulado de ‘Cordel na Sala de Aula’, o trabalho é feito por meio de oficinas e palestras em diversas escolas sobre a importância da leitura, da escrita e da produção de texto.

Segundo o professor e cordelista, a leitura pode ser facilitada com os cordéis, já que seus textos possuem cantigas e isso faz com que sejam mais estimulantes, embora ainda existam desafios pelo caminho. “O desafio é fazer com que as pessoas entendam que a cultura é um elemento que contribui para o ensino, sem deixar de apostar na inovação”, afirma.

A iniciativa começou em 2017 e este ano já se faz presente em 20 escolas, além de estar ligada a ações em outros estados, por meio do Sesc Nacional. Os cordéis de Chiquinho são abraçados pelas escolas que formam parceria com o artista e acompanham os estudantes em seus anos letivos.

Por Juliana Melo e Aisla Vasconcelos

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br

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