terça-feira, 30 de agosto de 2022

21ª Parada LGBT, na Orla da Atalaia, em Aracaju

Cordenadora de Políticas para Mulheres de Aracaju, 
Edlaine Sena 
Fotos: Ascom/Assistência



Grupo Viva a Diversidade aderiu à campanha

Publicação compartilhada do site da PMA, em 28 de agosto de 2022 

Na 21ª Parada LGBT, Prefeitura sensibiliza público para o combate à violência contra a mulher

Assistência Social e Cidadania

A Prefeitura de Aracaju, por meio das Secretarias Municipais da Assistência Social, da Saúde (SMS) e da Defesa Social e da Cidadania (Semdec), em parceria com o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM) do Município, promoveu na tarde deste domingo, 28, uma ação integrada de enfrentamento à violência contra a mulher na 21ª Parada LGBT, na Orla da Atalaia, ponto turístico da capital sergipana.

A iniciativa acontece em alusão ao “Agosto Lilás”, mês da campanha de combate à violência contra a mulher, na qual atividades são intensificadas em diversos locais da cidade, fruto de uma parceria entre a Coordenadoria de Políticas para Mulheres (CPM) da Diretoria de Direitos Humanos (DDH), da Assistência Social de Aracaju; o Núcleo de Prevenção de Violências e Acidentes (Nupeva), da SMS; a Patrulha Maria da Penha (PMP), da Guarda Municipal de Aracaju (GMA), vinculada à Semdec; e o CMDM de Aracaju.

De acordo com a coordenadora de Políticas para as Mulheres (CPM), da DDH, da Assistência Social de Aracaju, a campanha também visa abranger o público LGBTQIAP+.  “Aproveitamos a grande concentração de pessoas em um único espaço para reforçarmos as abordagens deste mês. Em 2021, tivemos um aumento do número de mortes da população LGBTQIAP+. Então, viemos fazer essa sensibilização sobre quais os mecanismos de denúncia, como acessar os seus direitos e para divulgarmos que a Lei Maria da Penha também ampara mulheres lésbicas, transexuais e travestis”, destacou. 

Para ampliar o combate à violação de direito, foram entregues, durante o evento, panfletos informativos sobre os serviços da rede de atendimento e enfrentamento à violência contra a mulher, canais de denúncia e dados, como o violentômetro, que mostra os tipos e níveis de violência contra o público feminino. 

Junto às equipes, a presidenta do CMDM, Joelma Dias, reforçou a importância da atuação conjunta pelo fim da violência de todas as mulheres. “Nosso papel é mostrar à população que devemos lutar pelo fim da violência doméstica e pela vida de todas nós. É nosso papel exercer a cidadania, se engajar na luta, porque, afinal, também existe a diversidade de mulheres dentro da população LGBTQIAP+ a qual devemos protegê-las”, salientou. 

Para a responsável técnica do Nupeva, da SMS de Aracaju, Lidiane Gonçalves, é necessário entender a diversidade de mulheres existentes. "Não podemos reforçar esses estereótipos discriminatórios. É preciso entender que a violência doméstica contra a mulher acontece com todas as mulheres, seja ela a mulher trans, a mulher lésbica ou a mulher bissexual. Muitas delas, não reconhecem seus direitos. A ideia é somar esforços junto com as demais secretarias, reforçar a necessidade de políticas públicas transversais e compreender que elas estão mais suscetíveis a sofrer violência porque além da discriminação, sofrem com o preconceito e com o machismo. Nossa ideia é levar informações pertinentes sobre seus direitos e romper todas as formas de violência”, explicou. 

A auxiliar de saúde bucal, Elaine Cristina Nunes, estava acompanhada de uma amiga para prestigiar o evento quando foi abordada pelas equipes. Para ela, a ação é necessária. Ela se considera pansexual, pessoa que possui atração sexual, romântica ou emocional em relação às pessoas, independentemente de seu sexo ou identidade de gênero. 

“Apoio a iniciativa porque nos traz segurança. A falta de respeito e a violência existem em qualquer ambiente, seja em casa, no trabalho, na rua ou pela forma de nos vestirmos. É importante saber que independente das minhas escolhas sexuais, isso não quer dizer que eu queira ser agredida com palavras ou com agressões físicas. Deve-se haver o respeito do ser humano em geral, seja do sexo feminino ou masculino”, reforçou. 

A servidora pública Jucicleia Melo integra o grupo independente “Viva a Diversidade” da capital. Ela se identifica como mulher hétero “desbloqueada” porque, segundo ela, não quer ser categorizada. “É super válida a manifestação, ação ou prevenção contra qualquer tipo de violência, fobia ou discriminação. É importante para conscientizar a sociedade que não são apenas as mulheres de gênero, biologicamente falando, que podem sofrer a violência doméstica e para difundir essa informação essencial porque muitas pessoas não sabem” disse.

texto e imagem reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

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