quinta-feira, 18 de abril de 2024

Jornal da Cidade ENTREVISTA Irineu Fontes

Publicação compartilhada do site JORNAL DA CIDADE, de 18 de abril de 2024

J. C. entrevista Irineu Fontes. 

“Som da História” é uma obra em que mergulhei nas minhas lembranças e minhas memórias”

No dia 23 de abril, às 16h30, em uma atmosfera iluminada pela Lua cheia rosa, o cantor, compositor e agora também escritor Irineu Fontes estará lançando o seu primeiro livro

No dia 23 de abril, às 16h30, em uma atmosfera iluminada pela Lua cheia rosa, o cantor, compositor e agora também escritor Irineu Fontes estará lançando o seu primeiro livro no Museu da Gente Sergipana, em Aracaju (SE). Ele não esconde de ninguém que está muito satisfeito com a publicação que batizou de “Som da História”, um nome que herdou da sua coluna no Site do Instituto Hélvio Dórea, e de coluna publicada em um semanário aracajuano. Segundo o autor, “tudo começou no início do século XXI, quando, a convite do meu amigo Antônio Rollemberg, estreei um programa dedicado exclusivamente à música sergipana, intitulado ‘Nossa Música’. Nesse programa, não apenas escrevia os roteiros ou selecionava o repertório, eu dirigia e apresentava todos os sábados, levando a música sergipana aos corações dos sergipanos”. Neu usava como slogan: “O programa que já provou o quanto você já gostava da nossa música e nem sabia”, palavras que ecoavam a cada transmissão. Em 2021, ele decidiu celebrar os seus 40 anos de dedicação à música e à vida profissional na cultura, gravando um álbum com 13 canções cronológicas. “Infelizmente, de início a pandemia impediu meus planos, mas no final de 2022, finalmente comecei a gravar as músicas. Convidei Saulinho Ferreira para dirigir e fazer todos os arranjos, e lançamos as canções em setembro de 2023 através da Kuarup, em todas as plataformas digitais. O fato concreto é que o livro está pronto e todos vão poder curtir o “Som da História”. A seguir, Neu Fontes fala mais sobre a sua carreira e o seu livro.

JORNAL DA CIDADE - Conte-nos um pouco sobre o que os leitores podem esperar de “Som da História” e o que lhe inspirou a escrever este livro tão singular?

NEU FONTES - “Som da História” é uma obra em que mergulhei nas minhas lembranças, memórias e, principalmente, vivências na música sergipana, explorando não apenas os artistas, mas as histórias por trás das melodias, dos shows, dos estúdios e dos momentos vividos. O livro não segue uma ordem cronológica tradicional, mas sim uma organização baseada nas minhas emoções e sentimentos no momento da escolha. Foi essa fusão entre minha vivência pessoal e minhas pesquisas aprofundadas que inspirou a escrita deste livro. Z JC - O lançamento está marcado para o dia 23 de abril no Museu da Gente. Como tem sido a preparação para esse evento tão aguardado? NF - A preparação tem sido intensa e emocionante. Estou trabalhando em conjunto com uma equipe dedicada e familiar coordenada por minhas filhas Tatiana Fontes, Erica Samira e Tassia Fontes, além da minha irmã Simone Fontes. Tudo para garantir que o lançamento seja uma experiência memorável para todos os presentes. Estamos cuidando de cada detalhe para que os convidados possam mergulhar na atmosfera do livro desde o momento em que entram no evento. Z

JC - O livro apresenta uma gama diversificada de artistas que moldaram a cena musical de Sergipe. Você pode destacar alguns desses artistas e compartilhar por que eles foram tão significativos para você?

NF - Certamente. “Som da História” destaca uma variedade de talentos, desde Luís Americano, o primeiro grande músico sergipano, João Argolo, meu professor de violão, Carnera, professor de João Gilberto, meus parceiros, Rubens Lisboa, Alexi Pinheiro, Jorge Lins, estrelas como Gena Karla, Cecilia Cavalcante, Lu Spinelli, Joésia Ramos, Raquel Delmondes, Patrícia Polayne. Colegas como Sergival, Nino Karvan, Doca Furtado, Irmão, Tonho Baixinho, Rogério, Antônio Carlos duAracaju, Pedro Lua, Heitor Mendonça, Cláudio Barreto, Joaquim Antônio, entre outros importantes e queridos artistas. Cada um tem uma história única e uma contribuição incalculável para a música de Sergipe. Eles são significativos para mim porque representam a alma e a diversidade cultural de nossa terra.

JC - Você mencionou que o livro é uma “janela para o passado, presente e futuro da música sergipana e brasileira”. Como você vê o papel da sua obra na preservação e promoção dessa herança musical?

NF - Aprendi com minha Bisavó Noemi Brandão que precisamos conhecer o passado para nos tornarmos um agente do presente, assim deixando luz para o futuro. “Som da História” não é apenas um livro, é um convite para uma jornada sonora através do tempo e das memórias que moldaram nossa identidade musical. Espero que esta obra contribua para preservar nossa herança musical e inspirar as futuras gerações a valorizarem e cultivarem nossa rica e importante cultura.

JC - Sua trajetória é marcada por uma dedicação incansável à promoção da cultura sergipana. Como essa experiência influenciou a escrita de “Som da História”?

NF - Minha trajetória na gestão cultural me proporcionou uma compreensão profunda do cenário musical e cultural de Sergipe. Essa experiência influenciou diretamente a escrita de “Som da História”, permitindo-me mergulhar nas histórias por trás dos artistas e eventos que moldaram nossa cena cultural. Assim, mostrar as novas gerações, o quanto é talentoso e criativo nossos artistas e a nossa cultura tão rica e única. Z JC - Para aqueles que desejam saber mais sobre o lançamento ou adquirir uma cópia de “Som da História”, onde podem obter mais informações? NF - O livro será lançado agora, dia 23 de Abril, um dia escolhido por ser o dia do chorinho do meu santo protetor São Jorge, no Museu da Gente Sergipana às 16h30 e espero todos vocês lá pois vai ser um dia muito feliz para mim. Quero aproveitar e agradecer as pessoas que me apoiaram nessa realização, Ezio Déda pelo acolhimento e amizade, Manuel Vasconcelos e Alex da Conceito Comunicação, Antônio Rolemberg e Cesar da Boa Comunicação, Stênio, Cláudio e toda família J. Andrade, Adilma Menezes pela excelente diagramação, e ao amigo Antônio do Amaral pelo lindo trabalho de revisão.

Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade net/cultura

Nenhum comentário:

Postar um comentário