sexta-feira, 19 de abril de 2024

Monsenhor Olympio de Souza Campos (1853-1906)



REGISTRO DE NOTÍCIA publicada em 15/04/2024

Publicação compartilhada do site Arquidiocese de Aracaju, de 15 de abril de 2024

LIVRO “AS EXÉQUIAS DO MONSENHOR OLYMPIO DE SOUZA CAMPOS” SERÁ LANÇADO NESTA QUARTA, 17

Por Carlos Barbosa 

A memória do monsenhor Olympio de Souza Campos (1853-1906), personagem de grande relevo na história da Igreja e da política de Sergipe, é o tema central da obra mais recente dos escritores Ana Medina e Claudefranklin Monteiro.

O livro “As Exéquias do Monsenhor Olympio de Souza Campos” será lançado nesta quarta-feira, dia 17, às 17h, no Museu da Gente Sergipana.

A obra, segundo os seus autores, pretende situar a importância do religioso e líder sergipano a partir dos eventos que envolveram a sua morte, velório e sepultamento, em 1906. O livro ajuda a “compreender como o legado de Olympio Campos se perpetuou no tempo e no espaço, sobrevivendo ao que os especialistas chamam de batalha da memória”.

Fatídico ano de 1906

As Exéquias do Monsenhor Olympio de Souza Campos se apresenta, também, como “uma ótima oportunidade para revisitar do fatídico ano de 1906 e lançar novas luzes sobre os fatos que envolveram belicosamente e fatalmente dois dos mais importantes personagens da Primeira República em Sergipe, ambos vítimas de um tempo de contendas ideológicas acirradas e tensionadas disputas de poder”.

Em 9 de novembro de 1906, quando exercia o mandato de senador, Olympio Campos foi assassinado com duas facadas e onze tiros no Rio de Janeiro, por Armando de Aguiar Cardoso e Humberto de Aguiar Cardoso, filhos do deputado federal Fausto Cardoso. O crime foi perpetrado como ato de vingança pela morte do pai. Ficou comprovada a inocência do religioso.

Antes de chegar ao Senado, Olympio Campos foi presidente do Estado de Sergipe (1899-1902), deputado federal e deputado estadual. Exerceu seu ministério presbiteral em Itabaianinha, sua cidade natal, Cristinápolis e Aracaju.

Sintonia afetiva e intelectual

Os professores e escritores Ana Medina e Claudifranklin Monteiro são membros da Academia Sergipana de Letras. Em 2021, eles dividiram a autoria da obra “150 anos de Religiosidade e Fé – Paróquia Senhora Sant’Ana do Boquim-SE (1820-2020)”.

Texto e imagens reproduzidos do site: arquidiocesedearacaju org

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