Patrimônio e Conservação: ambiente e história esquecidos.
Por Max Alberto Nascimento Santos *
Dois elementos estão intimamente ligados à identidade de um povo: o patrimônio histórico e o ambiental. Fruto de uma colonização que privilegiou a zona costeira e também os fundos de vales e áreas estuarinas, o estado de Sergipe tem na atualidade, alguns registros de uma fase econômica prospera, porém, ambientalmente insustentável. A exploração econômica dos recursos naturais, a exemplo do Pau-brasil e a ocupação agrária como o plantio da cana-de-açúcar e a criação de gado, trouxe conseqüências irreparáveis ao bioma mata-atlântica. Atualmente, pouco resta da expressiva floresta que anteriormente ocupava toda a fachada atlântica brasileira, contudo, a culpa do desaparecimento deste importante bioma não se limita às atividades agrícolas. Concomitante à evolução histórica e ao crescimento econômico do país, as cidades foram se estruturando nos espaços e outros múltiplos usos foram se efetivando na zona costeira sergipana e nos seus principais vales fluviais. Estes espaços podem ser considerados privilegiados, raros e palco de grandes disputas territoriais. Agricultura, turismo, extração de petróleo e outros minerais, utilização portuária, abertura de rodovias, especulação imobiliária, além de outros processos decorrentes da urbanização, re-configuram atualmente, boa parte deste território. O que resta no presente são registros que representam etapas da evolução sócio-econômica de um tempo, dentre estes, é possível observar o patrimônio histórico arquitetônico através de imponentes, mas, abandonadas igrejas e também dos resquícios do que um dia pôde ser considerado como floresta atlântica. Diante do atual cenário configurado restam indagações: Será que vão exaurir todos os nossos recursos naturais e deixar que virem pó toda a expressividade artística que marcou etapas históricas de nosso país? Será que não existe preocupação com a conservação desses registros? Cabe a reflexão.
*Geógrafo, Mestre em Geografia, especialista em Turismo e Cultura Popular.
sergipemax@yahoo.com.br
Foto e texto reproduzidos do sitedobareta.com.br
Na foto, o Engenho São Pedro, as margens da BR 235- Laranjeiras-SE.
Igrejas como essas são várias por aí, por aí se tira a conclusão da religiosidade das pessoas naqueles tempos provincianos. Hj ninguem está mais ligando p,ra religiosidade, até os padres estão uma 'maré mansa'. O q rola hj é uma hipocrisia religiosa como se tivesse nos tempos de Lutero. Tem religiosidades chega a ser mesmo um comercial, não como antigamente q, p,ra os pecados ser perdoados, a pessoa tinha q pagar ou sofreria as fornalha quente do fogo dos infernos. E a mutidão acreditava.
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