Saiba o significado do Dia da Sergipanidade, comemorado em 24 de outubro.
Por Ascom/Secult-SE.
24 de outubro, Dia da Sergipanidade. Data que marca o
orgulho de um povo pela sua terra, por seus valores e por sua cultura. Apesar
de historicamente a data se confundir com o 8 de julho de 1820 (data da Carta
Régia que desanexou o território sergipano da Bahia), foi no dia 24 de outubro
de 1824 que o documento chegou a Sergipe e só assim a sociedade sergipana pôde
comemorar, de fato, a independência de sua província.
Mais precisamente no governo do brigadeiro Manoel Fernandes
da Silveira que Sergipe emancipou-se. Desde a data de promulgação do decreto de
emancipação, até efetivamente Sergipe chegar até sua independência, foram
quatro anos de enfrentamento entre os partidários. O jornalista e historiador
Luis Antônio Barreto conta que o progresso chega a Sergipe logo após sua
emancipação.
“Com a emancipação, as vilas cresceram, surgiram as cidades
e rapidamente o progresso deu a Sergipe uma nova condição. O dia 24 de outubro
passava, por volta de 1836, a ser a data maior da afirmação da liberdade dos
sergipanos. Durante o Império, o 24 de outubro passou a ser, também, celebrado
pelo povo com seus grupos folclóricos, como atestam os registros dos jornais”,
explana Luis Antônio Barreto, em um de seus artigos publicados no Portal
Infonet.
A sergipanidade e o poder público.
Para a secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino, a
data não celebra apenas a independência territorial do Estado, mas também a
emancipação da identidade de um povo, que constitui os mais variados aspectos:
literatura, música e folclore. Além disso, a secretária enfatizou que
valorização do que é da terra é uma das diretrizes do governo Marcelo Déda.
“O sentimento de sergipanidade é algo inerente ao governo
Marcelo Déda. Por isso, desde sua primeira gestão como governador do Estado,
estamos sempre em busca da valorização do que é nosso. Prova disso é o trabalho
que a Secretaria de Estado da Cultura (Secult) vem desenvolvendo, sempre
optando por uma programação genuinamente sergipana em seus eventos”, disse
Eloísa.
A gestora cita ainda o título de Patrimônio Cultural da
Humanidade conquistado pela praça São Francisco, a restauração e modernização
do Palácio-Museu Olímpio Campos, a promoção do 1º Festival de Teatro Sergipano,
a interiorização das apresentações da Orquestra Sinfônica de Sergipe (Orsse) e
construção do Museu da Gente Sergipana (antigo Atheneuzinho) como outras ações
do governo Déda que contribuíram na valorização da sergipanidade.
De acordo com Luiz Antônio Barreto, o 24 de outubro tem a
cara, o sentimento, a coragem dos sergipanos, na afirmação dos seus interesses
e projetos. “Todas as vezes que for preciso recorrer à história, para construir
o futuro de liberdade, prosperidade e paz, o 24 de outubro estará inabalado em
sua importância, como uma referência que pertence a todos os sergipanos, de
todos os tempos”, destaca o ex-secretário de Cultura.
Emenda Constitucional.
No ano 2000, a Mesa Diretora da Assembléia Legislativa (AL)
alterou o artigo 47 da Constituição Estadual em que era estabelecido que a
Emancipação Política do Estado fosse comemorada duas vezes ao ano: 8 de julho e
24 de outubro. Através da Emenda Constitucional, apenas o 8 de julho ficou como
data oficial de celebração. A decisão vigorou, pois a AL concluiu que a data
que deveria permanecer seria o dia em que D. João VI assinou o decreto de
emancipação.
Texto reproduzido do site: aquiacontece.com.br
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