Adauto Machado, Antônio Cruz e Ismael Pereira.
Ambos artistas sergipanos (Foto: Portal Infonet)
Publicado originalmente no site do Portal INFONET, em 9 de abril de 2019
Artistas sergipanos dão aula a estudantes sobre suas obras
Alunos do colégio Jackson de Figueiredo usaram as
dependências do Museu-Palácio Olímpio Campos como sala de aula. Os estudantes
foram convidados pela Fundação Cultura e Arte Aperipê (Funcap) a ter uma aula
especial com grandes nomes da cultura sergipana, como Adauto Machado, Antônio
Cruz e Ismael Pereira. O encontro aconteceu na manhã desta terça-feira, 09.
O encontro aconteceu na manhã desta terça-feira, 09
Foto: Portal Infonet
Segundo Eliana Borges, que faz parte da Gerência de Edição e
Memória (Gema), setor ligado a Funcap, a ideia é aproximar os artistas dos
estudantes. “É importante que eles conheçam os talentosos artistas que estão
por trás das lindas obras que nós estamos expondo aqui no Palácio”, afirma.
Eliana conta que o desejo dessa roda de conversa surgiu quando era muito
questionada pela curiosa de alguns adolescentes. “Alguns jovens olhavam as
obras de arte e perguntavam se o artista ainda estava vivo”, lembra. “Eu dizia
que sim. Foi a partir de interesse pelos artistas que eu fiz questão de
trazê-los aqui, para perto desses jovens”, destaca.
Durante a roda de conversa, os artistas ressaltaram que a
linguagem da comunicação tem que se adaptar para cada meio. “Como nós estamos
entre estudantes muito jovens, temos que buscar uma comunicação bem
descontraída”, diz Antônio. Já Ismael conta que pretende levar a todos muito
conhecimento. “Vou provocá-los instigando-os a pensar sobre muitas coisas que o
rodeiam”, brinca.
Professora Ana Júlia Souto, coordenadora
pedagógica dos
alunos (Foto: Portal Infonet)
Para a coordenadora pedagógica dos alunos, Ana Júlia Souto,
ao aproximar os estudantes da arte, o conceito que eles passarão a ter dela
será amplificado. “Eles terão contato não só com as obras de arte, mas também
com os artistas”, diz. Ainda de acordo com ela, ao estreitar essa relação
“público-arte”, os alunos que têm uma afinidade com esse mundo poderá se sentir
motivado a potencializar seu talento. “Como eles são jovens, esse contato
íntimo pode gerar um conhecimento de si mesmo. E com isso talentos podem
seguir”, avalia.
por João Paulo Schneider e Raquel Almeida
Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br
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