Centro Cultural recebe Exposição arqueológica
Fósseis estão expostos para o público
Ossos de animais que viveram há milhares de anos
Coordenadora da exposição, Railda Nascimento
Ossadas humanas dos ancestrais sergipanos
Exposição é do Museu de Aequeologia de Xingó.
Fotos Edinah Mary.
Publicado originalmente no site da PMA, em 11/10/2017
Centro Cultural de Aracaju recebe exposição arqueológica
O Centro Cultural de Aracaju (antiga Alfândega), unidade da
Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), ganhou ainda mais história e
cultura com a instalação da ‘Exposição Itinerante Xingó: 9.000 anos de ocupação
humana e paleontologia sergipana’, do Museu de Arqueologia de Xingó da cidade
de Canindé do São Francisco. Aberta na manhã desta quarta-feira, 11, a
exposição itinerante segue até o dia 13 de novembro.
A mostra possui peças que se destacam por suas
características estéticas e históricas, fazendo uma verdadeira viagem há
milhares de anos antes da ocupação dos portugueses no Brasil. É possível
encontrar na exposição fósseis de animais gigantes, a exemplo do tigre de dente
de sabre, preguiças e elefantes que viveram em Sergipe há cerca de 18 mil anos
atrás, e também equipamentos de sobrevivência e esqueletos de povos indígenas
que habitavam terras sergipanas antes dos europeus.
De acordo com a coordenadora de exposições, Railda
Nascimento Silva, a mostra tem como objetivo fazer com que as pessoas se
conheçam a partir da história de colonização do lugar onde vivem, no caso aqui
em Sergipe. “A proposta dessa exposição é justamente mostrar as características
dos primeiros povos das terras sergipanas e também de alguns animais já
extintos, mas que aqui viveram. É importante que as pessoas tenham uma
concepção maior sobre sua história e aqui, por exemplo, eles sairão
compreendendo que nunca foram encontrados fósseis de dinossauros em terras
sergipanas, mas de gigantes animas que habitavam na região do São Francisco e
também do litoral”, explicou.
A exposição itinerante também trabalha com o contexto
sensorial onde as pessoas tem a oportunidade de tocar nas peças, onde poderão
sentir a diferença entre ossos de animais similares atuais e dos encontrados há
milhares de anos. “Alguns museus isolam as pessoas dos objetos. Aqui, nós
fazemos o contrário, queremos que as pessoas toquem, sintam os objetos expostos
porque eles poderão perceber a diferença entre um fóssil e um osso, por
exemplo”, complementou Railda.
Quem tiver interesse em conhecer a exposição é só fazer uma
visita ao Centro Cultural de Aracaju, localizado na praça General Valadão, no
Centro de Aracaju, que funciona de terça a sexta-feira, das 9h às 18h, e aos
sábados, das 8h30 às 13h. Mais informações pelo tel. (79) 3214-5387.
Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br
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